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terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Polícia Civil intima secretária de Segurança do DF

A Polícia Civil do DF intimou ontem (16/01) a secretária de Segurança Pública e Paz Social, psicóloga Márcia de Alencar, a prestar depoimento na Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Deco).

O assunto é tratado sob sigilo.


 Psicóloga Márcia de Alencar, atualmente secretária de Segurança Pública do DF - a cidade tem índices de homícidios, proporcionalmente,  mais elevados que os do  Rio e São Paulo

Por ser secretária de Estado, Márcia tem a prerrogativa de marcar a data e o local da oitiva perante os delegados responsáveis pela apuração em curso.  Segundo a assessoria da secretária, o documento “encontra-se com a chefia de gabinete para despacho”.

Fonte: CB.Poder
 

domingo, 28 de agosto de 2016

A pergunta que Janaína Paschoal não fará a Dilma na segunda-feira



Ela diz que gostaria de saber por que R$ 50 bilhões foram mandados sob sigilo para outros países durante o governo do PT

jurista Janaína Paschoal (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

A jurista Janaína Paschoal (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Coautora do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, a advogada Janaína Paschoal acredita que não terá a chance de perguntar a Dilma na segunda-feira (29), no Senado, por qual motivo R$ 50 bilhões foram enviados a outros países, inclusive ditaduras, sob sigilo durante a gestão petista. Janaína admite que a pergunta não se enquadra no escopo do impeachment que está em discussão.

Para quem acha que Janaína vai bater boca com Dilma, ela afirma: “Vou fazer as perguntas que se mostrarem necessárias, se for necessário”.


Fonte: Época
 

 

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Carta fora do baralho

Além de anunciar medidas que possam dar um “choque de animação” na economia, se vier a assumir cargo de presidente para completar o mandato de Dilma Rousseff, Michel Temer deve comunicar ao público em geral e aos políticos em particular que encerra por aí sua carreira de candidato a quaisquer cargos eletivos.

Ele recebeu o conselho de abrir mão de pretensões futuras de Nelson Jobim. O ex-ministro da Justiça, da Defesa e do Supremo Tribunal Federal apresentou a Temer uma série de pré-requisitos para obter êxito no possível comando da transição entre o impeachment e uma nova eleição. Esse foi um deles e que tem sido examinado com seriedade, pois, segundo seus aliados, seria fundamental dar um sinal de desprendimento pessoal a fim de pacificar os ânimos na política e na sociedade. Nessa percepção, tal desistência facilitaria as articulações tanto para a composição da equipe de governo quanto para a articulação de uma base parlamentar ampla, forte e fiel. Além de firmar diante do País uma boa impressão: a de que não pretenderia fazer uso eleitoral da Presidência.

Outros pontos do receituário de Jobim que foram aceitos com entusiasmo e, por isso, incorporados pelo vice e seu grupo, foram os seguintes: montar um ministério irretocável, não perseguir politicamente ninguém (leia-se PT) – retirando do dicionário a palavra “vingança” – e não tentar influenciar as eleições municipais e escolhas da candidatura presidencial em São Paulo, seu Estado de origem. Neste ponto, o ex-ministro Eliseu Padilha – cotado para a chefia da Casa Civil – vai mais longe adiantando que Temer não pode nem vai interferir em lugar algum, seja município ou Estado, para tentar favorecer o PMDB.
Não por altruísmo, mas por cálculo político. Levando em conta que vai precisar do apoio do maior número possível de partidos (fala-se numa base de 17 ou 18 legendas) Michel Temer não pode criar atrito com ninguém. Inclusive porque nem precisa. No PMDB tem gente de sobra para organizar as disputas eleitorais de forma favorável ao partido. Ainda no tema candidaturas, os peemedebistas mantém a ideia (na verdade, mais forte do que nunca) de concorrer à Presidência em 2018, coisa que não fazem há cerca de 20 anos.

Quanto ao programa de governo propriamente dito, a prioridade obviamente é a economia. A retomada da produção e, com isso geração de empregos. No grupo de Temer a isso dá-se o nome de “animação econômica”. Todos os integrantes da turma sabem que viradas em prazo curto são impossíveis, mas acreditam conseguir pôr em prática ações para estancar a queda da atividade econômica, a fim de colocá-la em “viés de alta”, e reunir apoio do Congresso para aprovar medidas necessárias ao ajuste fiscal.

Reformas estruturais (política e trabalhista), à exceção de alguma coisa na Previdência, ficam para um segundo momento ou para o próximo governo. Já uma reformulação na distribuição de receitas hoje concentradas na União, entre Estados e municípios está entre os assuntos considerados urgentes. Em resumo, serão três os eixos a serem enfrentados: economia, políticas sociais e infraestrutura.

No tocante aos nomes de prováveis integrantes do primeiro escalão pode até haver definições, mas são mantidas em sigilo. De realidade, o que existe é que hoje Romero Jucá seria o ministro do Planejamento; Henrique Meirelles da Fazenda; Temer preferindo José Serra na área social e decidido a consultar os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica antes de escolher o ministro da Defesa. Na Justiça, alguém que tenha especial sensibilidade para o tema dos Direitos Humanos. Carlos Ayres Britto, ex-ministro do STF, se encaixa no perfil e, embora não seja o único cogitado, é o preferido de gente influente junto a Michel Temer.


Fonte: Dora Kramer - O Estado de São Paulo

 

domingo, 19 de abril de 2015

O futuro em sigilo

A relevância do tema corrupção, ainda mais acrescido de uma dimensão de guerra partidária, tem poder incomum de concentrar atenções. Mas não de justificar o quase segredo em que avançam no Congresso as discussões e negociações de importância fundamental para a vida dos brasileiros, a partir já de futuro próximo. 

São medidas com influência na vida de cada um, sejam quais forem religião, cor, etnia, profissão, ideologia e nível de instrução. Mas, pode-se dizer sem maior exagero, ninguém sabe que tais medidas estão em processo de elaboração. Ou seja, os interessados, mais do que alheios, estão excluídos da definição de opções em que têm direito pleno de participação, não importa por qual dos tantos meios possíveis. 


A eleição só dos mais votados, por exemplo, extinguindo-se a possibilidade de novos Enéas e Tiriricas puxarem candidatos que não receberam votos nem na família, mudaria muito a composição de Câmara e Senado. Logo, da representatividade hoje ausente dessas Casas. E influiria na feição dos partidos, no seu grau de individualidade política e mesmo no número deles. Diz respeito, portanto, às relações da população com o "seu" Congresso. 


E a eleição deve continuar como é, ou realizar-se por processos novos como o voto distrital, o distrital misto ou distrital regionalizado? Distritão ou distritinho, que os eleitores nem sabem como são? Com os candidatos financiados por dinheiro público, como quer o PT; por doações de empresas só para um partido e até um limite, na proposta do PMDB; por doações de empresas como hoje, como o PSDB prefere, ou só por doações pessoais, tese com adeptos em muitas áreas? 


Estas e outras opções, sob o título geral de reforma política, podem manter o país tal qual é, mudá-lo pouco ou dar-lhe a oportunidade de transformações profundas e extensas, cada uma delas influindo à sua maneira, inclusive, nas raízes políticas e negociais da grande corrupção. 


Tudo muito importante, vê-se, para estar só na mão dos que têm interesse material e financeiro nas escolhas. No Senado há vários projetos em curso, a Câmara de Eduardo Cunha já tem até uma "comissão especial da reforma política", cujo relator, o piauiense Marcelo Castro, do PMDB, quer uma pesquisa de opinião para orientar o relatório. Mas não, como suporia um democrata otimista, uma sondagem pública. Pesquisa, isto sim, das preferências dos deputados. Pois é isso mesmo que você pensou. 


Mas não é o caso de responsabilizar deputados e senadores pelo desconhecimento da população sobre o seu futuro como discutido e decidido ao gosto dos congressistas. A internet, em si mesma, também é inocente. As tais "redes" que dela fazem usos e não menos abusos, os demais meios de comunicação, os sindicatos e suas centrais sindicais, as modistas "organizações sociais", e os meios de comunicação convencionais são os alienados causadores da alienação involuntária dos cidadãos. São aqueles mesmos que atacam a inércia antirreformista do governo e do Congresso e clamam pela reforma política. 


Informação e ação pública andam a reboque. Agora mesmo, o PSDB, até há pouco notório defensor da terceirização contrária aos direitos celetistas dos assalariados, passou a ter posição moderada para não se confirmar, ante a reação pública à proposta, como antissocial. Indício claro de que o Congresso, repleto de divisões, não obtém da sua aparente força atual as condições para fechar os ouvidos aos eleitores. 


Nem sempre quem cala consente. Depende de estar ou não informado. 


Jânio de Freitas - Folha de São Paulo