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sábado, 21 de março de 2020

A rotina na pandemia - IstoÉ

Hábitos cotidianos são alterados com o isolamento social necessário para prevenção ao coronavirus. A partir da quarentena, algumas mudanças no comportamento podem se tornar permanentes

Poucos estão podendo sair de casa. Quem sai, provavelmente ficará pouco tempo com tal privilégio. Inclusive, se o governo brasileiro determinar isolamento compulsório de pacientes, o que ainda não aconteceu, o cidadão pode ser responsabilizado criminalmente por tais atos, podendo até ser preso, dependendo do grau de infração, de acordo com portaria interministerial publicada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Shoppings centers e lojas de todo o País estão sendo fechados por determinação dos governos dos estados, podendo permanecer com as vendas online. O estado de calamidade pública foi aprovado no Congresso. Nesse contexto, não há outra saída. As pessoas devem continuar suas vidas dentro de casa. E a importância da internet vai aumentar, na mesma medida em que o home office e o ensino à distância se tornarão indispensáveis.

Carolina Ruiz, moradora em Niterói no Rio de Janeiro, é uma das muitas mães que precisam trabalhar em casa e cuidar dos filhos, um de dois e outro de três anos. Sua ocupação foi atingida duramente pela pandemia do coronavírus: ela faz a gestão do Avance Centro-Dia 60+, em Botafogo, uma entidade que oferece atividades para idosos ocuparem seus dias, visando justamente tirar pessoas dessa faixa etária do isolamento social — o que é necessário para prevenção da pandemia. Nesse modelo de centro de convivência, as pessoas retornam para suas casas ao final do dia, ou só passam a manhã nele, o que impede qualquer tipo de controle.

As oficinas diárias oferecidas aos idosos, que integram o principal grupo de risco para infecções com o coronavirus, precisaram ser suspensas a partir da segunda-feira 16. Mesmo dia em que a escola dos filhos de Carolina suspendeu as aulas. Os filhos não podem ficar com os pais dela, pois ambos têm mais de 70 anos. “É uma rede de apoios. As pessoas precisam entender e se conscientizar”, diz. Ela e o marido, George Albin, que também administra o Avance, se revezam entre trabalhar de casa e cuidar das crianças. O centro-dia ficará provisoriamente fechado até 1o de abril, mas dificilmente haverá condições apropriadas para reabrir após essa data.

Muita gente terá de trabalhar de casa. A rotina das empresas será drasticamente alterada, com muitas correndo atrás de equipamentos para home office, como computadores e notebooks, para que a rotina não pare. Nesse cenário, quem já trabalhava com alguma espécie de regime misto entre trabalho presencial e de casa está se saindo bem. Francisco Figueiredo, sócio-gestor da Pacífico Contabilidade e Consultoria Financeira, oferece aos funcionários home office optativo desde setembro de 2015 e a habitualidade com o trabalho à distância não parece ser um obstáculo. “Estou vendo empresas comprando laptops e monitores de última hora e adotando regras rígidas para verificar que o funcionário fique 100% do tempo online”, diz, encarando com naturalidade o processo de desconfiança para os gestores que nunca trabalharam dessa forma.

Nestes dias de pandemia, atividades cotidianas seguem acontecendo com o auxílio da tecnologia

Mudanças permanentes
A obrigatoriedade para o trabalho à distância pode ser algo que durará após a pandemia. Andreia Girardini, diretora de Pessoas e Cultura da plataforma GetNinjas, afirma que a empresa adotou o home office total durante o período de pandemia. Ela já considerava este hábito de trabalho antes da crise, oferecendo um dia semanal para cada funcionário, mas compreende que talvez seja um processo acelerado por causa da situação“Vai quebrar paradigmas que existem de que quem trabalha em home office não está trabalhando de verdade”, avalia. A empresa elaborou um manual de boas práticas, e Andreia entende que o isolamento do coronavírus vá acelerar a adoção deste tipo de trabalho nas empresas em geral.

Outro setor impactado pelo isolamento forçado e que não pode parar é o da educação. Os ensinos fundamentais e médio precisarão continuar ministrando aulas à distância, algo praticamente inédito no ensino em larga escala no País. Claudio Sassaki, CEO da plataforma de educação online Geekie, avalia que é um período em que certos cuidados devem ser tomados, tanto pelas escolas como pelos alunos e pais. É necessário um espaço na casa para que o estudante consiga se concentrar e que seja separado, enquanto os professores não devem confiar em aulas expositivas longas — intervalos com atividades individuais do aluno são necessárias para que haja desenvolvimento de habilidades.“Não sei se o ensino à distância vai ser mais procurado, mas vai ser mais usado”, afirma, projetando a educação após a pandemia.

Ele observa que a tecnologia pode permitir que um professor conheça melhor a turma de alunos, possibilitando tarefas mais direcionadas para o nível de proficiência de cada estudante através de dados e de plataformas digitais. Nestes dias de pandemia, o importante é a compreensão da situação e dos riscos de contágio. A comunidade só sairá dessa situação cooperando e entendendo que tocar a vida dentro de casa tem limitações. Mas, apesar de todos os problemas, a mudança de rotina pode trazer novos hábitos saudáveis para muitas pessoas e mostrar que as atividades remotas podem ser realizadas com a mesma eficiência das presenciais.

IstoÉ- OnLine



domingo, 21 de julho de 2019

Bolsonaro tem muito tambor e pouco violino - Elio Gaspari

Globo - Folha de S. Paulo

Mão invisível do atraso freia a economia e houve época em que era mais fácil comprar cocaína que importar computador

Capitão Bolsonaro é um mestre do ilusionismo. A cada semana agita o país com tolices, impropriedades ou mesmo irrelevâncias 

Em  julho de 2017 o procurador Deltan Dallagnol foi convidado para fazer uma palestra no Ceará, pediu cachê de uns R$ 30 mil, mais passagens para ele, a mulher, os filhos e estadia no Beach Park (“as crianças adoraram”). Em junho passado o ministro de Economia baixou a Portaria 309, que reduzia os impostos de importação de bens de capital, informática e tecnologia. Dezoito dias depois, suspendeu-a. Nada ver uma coisa com a outra? Elas mostram como a mão invisível do atraso leva o leão a miar.

Quem pagou a villeggiatura do doutor Dallagnol foi a Federação das Indústrias do Ceará, uma das estrelas do Sistema S, aquele em cuja caixa de R$ 20 bilhões arrecadados compulsoriamente nas veias das empresas o doutor Paulo Guedes prometeu “meter uma faca”. Passaram-se seis meses sem que Guedes voltasse a falar no Sistema S, mas quando ele assinou a portaria 309 cumpriu uma das maiores promessas de campanha do capitão Bolsonaro. Baixando os impostos de importação de bens de capital e de equipamentos de informática, baratearia os preços de computadores, celulares e produtos eletrônicos. A alegria durou pouco pois recolheu-a prometendo revê-la.
[o Sistema S não goza de bom conceito - muito dinheiro para bancar muita mordomia e produzir pouco; dinheiro público,  arrecadado  compulsoriamente sendo responsável pela arrecadação o próprio governo - e o ministro Paulo Guedes já deveria ter metido a faca, o problema é que o lobby no Congresso, pró Sistema S é enorme e poderoso;

Dallagnol fez as palestras, recebeu o que lhe era devido - o CNMP e o CNJ permitem; pior é aquele ex-guerrilheiro aloprado, Fernando Pimentel ex-governador de Minas - que usou uma Federal de Minas Gerais para esquentar dinheiro de corrupção - diz ter realizado as palestras, embolsou o dinheiro, só que ninguém viu nem ouviu as tais palestras - as federações também integram o sistema S.

O Sistema S é formado por Sesc, Sesi, Senai, Senar, CNC, CNI, CNA, IEL e outros mais. Os citados e os outros mais ainda oferecem alguns serviços aos trabalhadores nas empresas das áreas que atendem;
já as federações, que estão subordinadas as poderosas Confederações, estas existem apenas para o lobby político - com estruturas milionárias, tanto em termos de edificios quanto de funcionários.
A CNC e a CNI possuem sedes milionárias em Brasília, edificios imensos e de alto luxo, praticamente vazios.
Os Sesc', Sesi's, Senai'e e seus pares prestam algum tipo de serviço e estão vinculados às Conselhos e  Administração Regionais e estas são 'administradas' pelos Conselhos e Administrações Nacionais, que custam mais caro que os 'regionais' que são os que prestam serviços.]
 
A mão invisível de uma parte do patronato da indústria ganhou a parada mostrando ao governo que poderia bloquear seus projetos no Congresso. Ela já conseguira o arquivamento do projeto de abertura comercial deixado por Michel Temer. Esse jogo tem quase um século. Houve época em que era mais fácil comprar cocaína do que importar computador. Quando a economia nacional começou a se abrir, o agronegócio foi à luta, modernizou-se e hoje é internacionalmente competitivo. A indústria blindou-se atrás de federações (alimentadas pelo Sistema S), aliada a “piratas privados e criaturas do pântano político” (palavras de Guedes). Poderosa, preserva-se com leis protecionistas. Resultado: os piratas prosperaram, a indústria definhou e seus produtos custam caro. Já as federações nadam em dinheiro, custeando palestras que poucos empresários sérios custeiam.

O capitão Bolsonaro é um mestre do ilusionismo. A cada semana agita o país com tolices (“ golden shower ”), impropriedades (o conforto de um trabalho infantil que não conheceu) ou mesmo irrelevâncias (a nomeação do filho para a embaixada em Washington; ganha um almoço de lagosta no Supremo Tribunal quem souber os nomes dos três últimos embaixadores nos Estados Unidos). [gosto  de ler - além  de livros, sempre li e leio jornais, revistas, os antigos almanaques, as Seleções do Reader's Digest, etc - nos tempos do governo Médici, já era assinante de Veja, leitor diário do Globo, JB, etc, portanto aprecio e defendo o trabalho da imprensa.

Mas, quem está maximizando a opção feita pelo presidente da República de nomear seu filho embaixador - competência que a Constituição lhe confere e seu filho atende aos requisitos objetivos, cabendo ao Senado verificar os demais aspectos - é a imprensa que dá corda ao Bolsonaro e ele pega.
Se Bolsonaro estiver errado e seu filho não tiver a competência exigida, caberá ao Senado bloquear a nomeação - ou será que o Senado Federal, presidido pelo competente Alcolumbre não merece confiança?]

Quando um assunto relevante como a abertura da economia vai para o pano verde, o leão revoga a Portaria 309 no escurinho de Brasília, prometendo revisá-la em agosto. A ver, pois essa orquestra tem muitos tambores e poucos violinos.

A trava de Toffoli
A trava do ministro José Antonio Toffoli que congelou as investigações relacionadas com as contas do senador Flávio Bolsonaro mostra que a Justiça é cega e lenta para o andar de baixo. Para o de cima, a história é outra.  A ideia segundo a qual movimentações financeiras estranhas só podem ser compartilhadas depois de uma decisão judicial transforma o Coaf e a Receita Federal em sucursais do Arquivo Nacional. (Cadê o Queiroz?) Olhada de outro jeito, essas informações não deveriam ser usadas, sem ordem de um juiz, por procuradores voluntariosos, capazes de destruir reputações na busca de 15 minutos de fama.


Os advogados de Flávio Bolsonaro foram brilhantes ao engatar seu argumento a um litígio que nasceu em 2003 num posto de gasolina do interior de São Paulo. Os sócios do posto foram autuados pela Receita Federal, tiveram a conta bancária da empresa bloqueada pela Receita e passaram mover o dinheiro como pessoas físicas. A Receita voltou a autuá-los, e o Ministério Público enfiou-lhes uma ação penal. O advogado do posto de gasolina contestou a legalidade do compartilhamento de informações da Receita com o MP, perdeu na primeira instância e ganhou na segunda. O MP recorreu ao Supremo Tribunal, onde o processo entrou e ficou sonolento. [indiscutivelmente não pode haver essa troca de informações entre a Receita e o MP, bem como, é criminoso que o Coaf faça seus registros e o caso vaze para a imprensa - caso do Queiroz.
Importante destacar que o Coaf luta com movimentações atípicas - que na maior parte das vezes não são ilegais - assim, tem que haver limites para evitar que atipicidades sejam tratadas como ilegalidades - tanto é que a segunda instância deu ganho de causa ao posto.]

O caso foi para o gabinete do ministro Toffoli. Em abril do ano passado o STF entendeu que esse litígio deveria ter repercussão geral, [entendimento ocorrido bem antes do Fabricio virar manchete por prática de movimentações atípicas, que TALVEZ sejam ilegais.] ou seja, valeria para qualquer caso semelhante. O julgamento foi marcado para 21 de março deste ano e depois foi transferido para o próximo dia 21 de novembro.


Estavam assim as coisas, quando os advogados de Flávio Bolsonaro tinham um habeas corpus para ser apreciado no Rio de Janeiro e decidiram engatar seu caso ao do posto de gasolina de Americana, pedindo uma liminar. Como o Supremo está em férias e seu presidente torna-se plantonista, coube a Toffoli tomar a decisão, com repercussão geral, congelando a essência da investigação das contas de Flávio Bolsonaro. A briga do posto de gasolina de Americana com a Receita começou em 2003 e estava no STF há mais de um ano. A Justiça é lenta, mas às vezes não tarda.

(...)

O tesouro da UFRJ
O projeto “Viva UFRJ” sugere que a universidade pode arrecadar milhões vendendo seus terrenos na Praia Vermelha e na Ilha do Fundão. A área da Praia Vermelha pode valer bastante. No caso das terras do Fundão, a “vocação imobiliária” deixou de ser o sonho de um campus e foi noutra direção. Os interessados nos terrenos gostariam de construir galpões para apoiar a logística do aeroporto do Galeão.

(...)

Dificuldade
O pessoal do palácio do Planalto sabe que a reforma da Previdência chegou ao Congresso azeitada pela iniciativa tomada no governo de Temer e com relativo apoio na opinião pública. Um projeto de reforma tributária não terá uma coisa nem a outra.

Globo - Folha de S. Paulo 

Elio Gaspari, jornalista 

 

 


 

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Utilidade Pública = Internet pode sofrer falha mundial em maio; entenda causas e riscos



Temos uma má notícia para você: a internet mundial pode sofrer uma falha mundial ainda neste mês, como já ocorreu em outros anos. Mas aqui vai a boa notícia: a possibilidade de problemas é considerada mais remota agora e pode ser a última vez que a web tenha um problema do tipo. Não entendeu nada? Estamos falando do que é chamado por especialistas de "768k Day", um dia conhecido por pessoas da área e temido pelos problemas que pode gerar em conexões. Na prática, esse é o dia em que roteadores (o de empresas de transmissão de dados, não o da sua casa) mais antigos têm seu limite de tráfego de rotas ultrapassado e ficam malucos.

Esse problema pode gerar lentidão, dificuldades para se conectar e até um "mini apagão" na internet de usuários em toda a rede ou só em alguns sites, mas há uma dúvida se usuários vão sentir a falha ou não como em anos anteriores, já que muitas empresas trocaram equipamentos. Para entender as razões disso acontecer, é preciso manjar um pouquinho do funcionamento técnico da internet. Por trás das nossas conexões diárias com sites do mundo todo em que vários provedores e servidores se comunicam, existe um "mapa" que guia essa troca de dados chamado "tabela de rotas". É essa tabela que pode atingir um limite e ocasionar problemas, como ocorreu em agosto de 2014.

Em 2014, alguns equipamentos tinham um tamanho máximo para essa tabela que era limitado a 512 mil entradas. Muita gente teve lentidão, outros travaram. Daí configuraram um limite novo de 768 mil entradas nessa tabela e estamos chegando de novo a isso Antonio Moreiras, gerente de projetos e desenvolvimento do NIC.br, entidade que atua na coordenação da internet no Brasil

O " 768K Day" não tem um dia específico para acontecer, mas dá para saber que o número será ultrapassado nos próximos dias. Cada operadora vê um número de rotas diferente dentro da sua tabela, o que faz com que cada uma atinja o limite em um momento diferente.

Quem pode ser afetado
 A falha deve afetar principalmente equipamentos antigos e, segundo Moreiras, coloca em risco principalmente provedores menores que não atualizaram o sistema. "Todo equipamento de rede e roteadores têm uma tabela de roteamento, e essas tabelas têm limites. Equipamentos mais antigos têm menos memória e capacidade. Quando ultrapassa esse limite, param de funcionar", aponta o professor Rodrigo Filev, do departamento de ciência da computação da FEI, isso tem a ver com a memória disponibilizada em cada equipamento.

Por isso, pode acontecer algo parecido com o que ocorreu há cerca de uma década em São Paulo, quando parte do Estado ficou sem rede e com problemas na telefonia por causa de uma falha no roteamento. Em 2014, o problema afetou o Poupatempo. "Os roteadores estouram a tabela e ficam malucos, não sabem para onde direcionar o tráfego. Embora grandes fabricantes tenham atualizado uma parte, não dá para garantir. Tem muito equipamento que não foi atualizado e pode sim parar serviços essenciais e dar prejuízos em sites de e-commerce e sistemas de logística que dependem da localização pela internet. Isso pode gerar prejuízo mais para empresas do que para pessoas", opina João Carlos Lopes Fernandes, professor do curso de Engenharia de Computação do Instituto Mauá de Tecnologia. O gerente do Nic.br, no entanto, considera remota a possibilidade de problemas desta vez. Pode ter problema agora? Pode. Mas, se acontecer, vai ser muito menor. Nem esperamos que aconteça e essa questão mal tem sido levantada pelo pessoal técnico, mas é importante o alerta para quem não trocou o equipamento ou mudou as configurações Antonio Moreiras, gerente de projetos e desenvolvimento do NI.

Quem poderá nos defender?
Quem acompanha isso de perto são as operadoras, empresas e provedores para que os problemas sejam amenizados antes da fatídica data. Ao usuário, resta esperar que seu provedor ou o responsável pelo site tenha tomado as medidas cabíveis para evitar a falha. "A gente não pode fazer nada. Estamos na ponta da internet e são ajustes da área de engenharia de tráfego que sequer ficam próximos de nós", diz Filev. "Não tem nada a ver com roteador doméstico, então não precisa mexer em nada da sua casa", afirma Lopes Fernandes.

É a última vez?
 "Os roteadores hoje têm uma memória muito maior do que o tamanho dessa tabela. Eu diria que não tem mais um limite. Uma outra coisa é que está sendo feita uma transição para outro protocolo de internet que tem uma tabela mais separada e controlada, não precisa de tantos caminhos", conta Moreiras. 

Isso significa que nossa internet vai funcionar lindamente pelo resto dos tempos? 
Não, claro. Existem ainda outras questões que grupos como o Nic.br tentam melhorar na rede. Podem ter outros problemas, mas igual a esse deve ser a última vez 
Antonio Moreiras.