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terça-feira, 22 de novembro de 2022

Black Friday: Procon lista 41 sites para serem evitados

Neste ano, o evento será na sexta-feira, 25 

Considerada uma das datas mais importantes para o comércio, a Black Friday será na próxima sexta-feira, 25. As grandes ofertas em lojas físicas e virtuais devem movimentar o setor, após dois anos consecutivos impactados pela pandemia. Um levantamento do Mercado Livre mostrou que 78% dos brasileiros querem gastar mais nesta edição do evento — e já estão se preparando financeiramente para isso. No ano passado, a data proporcionou lucro de R$ 4 bilhões aos comerciantes, segundo estudo da Betway.

Para fugir dos golpes, o Procon de São Paulo elaborou uma lista de lojas virtuais que devem ser evitadas pelos consumidores. Segundo a instituição, essas empresas tiveram reclamações registradas, foram notificadas e não responderam nem foram encontradas. A lista também mostra sites criados exclusivamente para enganar o consumidor, que não realizam comércio eletrônico.

Criada em 2011, a lista conta atualmente com 41 sites e teve a sua última atualização em julho deste ano. Confira aqui todos os sites a serem evitados, segundo recomendação do Procon paulista.

O que comprar na Black Friday?
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) fez um levantamento neste ano para avaliar o potencial de descontos efetivos durante a Black Friday. Por 40 dias, a entidade coletou 180 preços dos itens mais buscados pela internet e descobriu que 39% deles revelaram tendência de redução.

Os principais destaques da pesquisa foram as quedas de 17% no valor de sapato masculino, 13% em lavadora de roupa, 10% em smartwatch e 8% em fones de ouvido.

Ainda, uma pesquisa feita pela consultoria Neotrust, empresa que fornece dados e inteligência sobre o e-commerce brasileiro, mostrou que os produtos mais consumidos em 2021 foram moda e acessórios, beleza e perfumaria e telefonia.

Redação - Revista Oeste

 

sexta-feira, 30 de julho de 2021

O telemarketing que inferniza a vida dos usuários de telefone - Sérgio Alves de Oliveira

A falta de respeito com as pessoas passou de todos os limites com o verdadeiro ~massacre~ permanente que sofrem com o recebimento de ligações telefônicas comerciais indesejadas,inoportunas,ou inconvenientes,na busca de mais uma “vítima” de qualquer produto ou serviço  que ofereçam. O  demagógico  e tão festejado “código do consumidor” (lei Nº 8.078/90) cuida das pulgas e deixa os elefantes soltos pisando em cima de todo o mundo. Deixa à margem os grandes vícios atinentes à qualidade dos produtos,e dá um pretenso “direito” aos consumidores de reclamarem e serem ressarcidos ou compensados,tudo calculado como se fosse  um sobrepreço sobre o produto,ou seja,uma espécie de “seguro”.                                                          

É um código “faz-de-conta”. Só sabe enganar. Como ferramenta  do “mecanismo”,do “establishment”,do “sistema”, faz com que os consumidores  fiquem permanentemente reféns das coisas  produzidas e comercializadas,jamais dedicando a mínima atenção  para a baixa qualidade dos produtos que poderiam ter vida útil muito mais longa,durar bem  mais,sem qualquer acréscimo no custo de produção, em face da “ganância ” de reposição do produto no menor tempo possível. Não são poucas as denúncias,principalmente em relação aos grandes cartéis,que os seus dirigentes  chegam a planejar,propositalmente,a redução da durabilidade dos produtos que fabricam e vendem,com o único objetivo de mais rápida reposição.

“Antigamente” havia muito mais respeito com os consumidores. E nem é preciso ir muito longe  para que se constate essa realidade.  Basta comparar,colocando uns ao lado dos outros, os produtos de ontem e de hoje. O exemplo mais visível reside  nos eletrodomésticos e na indústria automobilística. A antiga “frigidaire”,por exemplo, durava três ou quatro vezes mais que os refrigeradores modernos. Os carros ,igualmente. Gradativamente foram perdendo qualidade e segurança,embora a exacerbada preocupação com a potência,o conforto, a estética, e a aparência.

Mas o “laissez-faire” ilimitado,em prejuízo dos consumidores,tomou contornos dramáticos depois que inventaram o “telemarketing”,na esteira da invenção de Graham Bell, assumindo proporções gigantecas de agressão ao sossego,à tranqulidade, e à paz  das pessoas. O  código do “consumidor” não dedica uma só linha a esse “transtorno”.

Com o advento da telefonia celular, nos anos 90, o mercado de consumo se abriu enormemente para a perturbação do sossego das pessoas,que a todo  momento estão sujeitas ao inconveniente assédio de fornecedores e das próprias  operadoras de telefonia, oferecendo alguma “novidade”. E por incrível que possa parecer tudo leva a crer que são exatamente as operadoras de telefonia celular as que mais praticam esse assédio contra os consumidores,quando deveriam dar o exempl o exatamente em sentido contrário,de respeito aos consumidores dos seus produtos. Quero  ver no que  vai dar a implantação do “5-G”.

Teoricamente,o consumidor de serviço telefônico,fixo ou móvel, está sujeito a ficar à disposição das ofertas indesejadas e inconvenientes de TODOS  os fornecedores do “mundo”, durante as 24 horas do dia. E a simples “chamada” jamais  identifica o “inconveniente” que se esconde no ponto de partida da ligação.Com isso,e como o consumidor de serviço telefônico não consegue identificar se a dita ligação seria,ou não,do seu interesse,ele acaba  atendendo a ligação, desviando a sua atenção de  tudo que possa lhe interessar, ou seja, perturbando-lhe  o  sossego e a  vida privada.

Mas não é somente a Lei Nª 8.078/90 que não passa de um “faz-de-conta” com os “direitos”do  consumidor. De direitos do consumidor para “inglês ver”. A própria constituição tem um impactante título que à primeira vista  estaria protegendo os direitos do consumidor,e de todas as pessoas,no que tange à  INTIMIDADE e à VIDA PRIVADA  de cada um. FUNDAMENTAIS”, onde no artigo 5º, X, fica estabelecido  que “são invioláveis a intimidade e a vida privada” das pessoas.

Ora,esse assédio “comercial” ilimitado  do telemarketing sobre os consumidores não estaria ferindo mortalmente os seus  direitos à intimidade e à vida privada? 
Ou seja, entrando na intimidade  e na vida  privada de todos os consumidores, “gratuitamente”, sem antes terem sido “convidados”,ou pedido licença?

Modernamente, o uso do telefone, para chamar ou receber chamadas, tornou-se quase uma extensão do domicílio das pessoas,merecendo,por isso, a mesma proteção legal que todos têm de não verem invadidos os seus domicílios sem justo motivo.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

 

segunda-feira, 30 de março de 2020

Projetos na Câmara Legislativa visam diminuir impacto do coronavírus no DF - CB

Projetos de lei contemplam desde ações que têm como objetivo diminuir os efeitos negativos da Covid-19 sobre a economia do Distrito Federal até redução de salário dos parlamentares e benefícios para famílias em situação de vulnerabilidade social

[FATO:
Conforme a matéria, sabiamente,é iniciado são PROJETOS.
As únicas produções da Câmara Legislativa do DF - CLDF - são:
- Despesas;
- Escândalos;
- Leis inconstitucionais - quando uma não é derrubada pela Justiça, por inconstitucionalidade, é inútil;
- E deputados recordistas em consumo de combustível(tem caso de parlamentar que consome combustível  suficiente para dar a volta a terra.)]

Mesmo distantes das atividades presenciais na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) desde a semana passada, os deputados distritais continuam as votações e proposições com objetivo de mitigar os impactos provocados pela pandemia do novo coronavírus no DF. Desde a publicação do primeiro decreto do governador Ibaneis Rocha (MDB), em 12 de março, que suspendeu as aulas em instituições públicas e privadas da capital, os parlamentares protocolaram 41 pautas que citavam a Covid-19, termo técnico dado à doença. Foram 15 projetos de lei, 15 indicações e 11 requerimentos.

A economia está entre as principais preocupações da CLDF. O deputado Leandro Grass (Rede) apresentou um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) para diminuir a remuneração dos distritais. O texto sugere que o salário dos parlamentares seja reduzido em 30% do que é pago atualmente, fixando o valor a 52,5% do subsídio definido para deputados federais. Com isso, a verba economizada no primeiro ano seria destinada às medidas de combate à pandemia do coronavírus. [alguém acredita que esse projeto será aprovado?]

A proposta do deputado José Gomes (PSB), que ainda aguarda votação, é para isentar multas de contas atrasadas de consumidores que não tiverem condições de honrar com os pagamentos, seja porque perderam o emprego ou seja por sua capacidade econômica. Assim como o colega, o deputado Valdelino Barcelos (PP) propôs a proibição do aumento de preços de produtos e serviços, a ampliação do prazo para pagamento de tributos, e a suspensão de multas e juros pelo atraso das parcelas dos imóveis da Terracap ocupados por instituições religiosas e por empresas do programa Desenvolve DF.  [o deputado José Gomes é dono de várias empresas fornecedoras de mão de obra terceirizada - se ele determinar redução das demissões nas suas empresas já reduzirá bastante o aumento do desemprego.
Perguntamos: o ainda distrital José Gomes já resolveu aquele imbroglio no qual é acusado de coagir funcionários de suas empresas a votarem nele?
Quanto ao projeto do deputado Chico Vigilante e do deputado Reginaldo Veras, são projetos desnecessários, que tratam de matéria que já foi aprovada - os prazos para corte de energia elétrica, água e esgoto, telefonia já foram estendidos.
A interferência do nobre parlamentar Chico Vigilante deve-se a sua especialidade em reduzir valores de contas de  energia elétrica, tanto que tem o vulgo de "Chico Gambiarra".] 

Se aprovado, o projeto vai acrescentar 90 dias para o contribuinte quitar o débito referente às parcelas a vencer dos tributos Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Pública (IPTU) e Taxa de Limpeza Urbana (TLP) junto à Secretaria de Economia do Distrito Federal, sendo proibido qualquer reajuste ou acréscimo de juros. A medida deve ser votada na próxima semana.

Garantia de serviços
Ainda para auxiliar o consumidor durante esse período de calamidade, o deputado Chico Vigilante (PT) apresentou o Projeto de Lei que proíbe o corte de fornecimento dos serviços públicos de energia elétrica, telefonia e de água e esgoto, durante o período de pandemia aprovado pela Câmara. Na mesma linha, também foi aprovado o PL de autoria do deputado Reginaldo Veras (PDT) que proíbe o corte de serviços, incluindo o fornecimento de internet e gás canalizado.

Correio Braziliense, leia matéria completa



segunda-feira, 6 de maio de 2019

Utilidade Pública = Internet pode sofrer falha mundial em maio; entenda causas e riscos



Temos uma má notícia para você: a internet mundial pode sofrer uma falha mundial ainda neste mês, como já ocorreu em outros anos. Mas aqui vai a boa notícia: a possibilidade de problemas é considerada mais remota agora e pode ser a última vez que a web tenha um problema do tipo. Não entendeu nada? Estamos falando do que é chamado por especialistas de "768k Day", um dia conhecido por pessoas da área e temido pelos problemas que pode gerar em conexões. Na prática, esse é o dia em que roteadores (o de empresas de transmissão de dados, não o da sua casa) mais antigos têm seu limite de tráfego de rotas ultrapassado e ficam malucos.

Esse problema pode gerar lentidão, dificuldades para se conectar e até um "mini apagão" na internet de usuários em toda a rede ou só em alguns sites, mas há uma dúvida se usuários vão sentir a falha ou não como em anos anteriores, já que muitas empresas trocaram equipamentos. Para entender as razões disso acontecer, é preciso manjar um pouquinho do funcionamento técnico da internet. Por trás das nossas conexões diárias com sites do mundo todo em que vários provedores e servidores se comunicam, existe um "mapa" que guia essa troca de dados chamado "tabela de rotas". É essa tabela que pode atingir um limite e ocasionar problemas, como ocorreu em agosto de 2014.

Em 2014, alguns equipamentos tinham um tamanho máximo para essa tabela que era limitado a 512 mil entradas. Muita gente teve lentidão, outros travaram. Daí configuraram um limite novo de 768 mil entradas nessa tabela e estamos chegando de novo a isso Antonio Moreiras, gerente de projetos e desenvolvimento do NIC.br, entidade que atua na coordenação da internet no Brasil

O " 768K Day" não tem um dia específico para acontecer, mas dá para saber que o número será ultrapassado nos próximos dias. Cada operadora vê um número de rotas diferente dentro da sua tabela, o que faz com que cada uma atinja o limite em um momento diferente.

Quem pode ser afetado
 A falha deve afetar principalmente equipamentos antigos e, segundo Moreiras, coloca em risco principalmente provedores menores que não atualizaram o sistema. "Todo equipamento de rede e roteadores têm uma tabela de roteamento, e essas tabelas têm limites. Equipamentos mais antigos têm menos memória e capacidade. Quando ultrapassa esse limite, param de funcionar", aponta o professor Rodrigo Filev, do departamento de ciência da computação da FEI, isso tem a ver com a memória disponibilizada em cada equipamento.

Por isso, pode acontecer algo parecido com o que ocorreu há cerca de uma década em São Paulo, quando parte do Estado ficou sem rede e com problemas na telefonia por causa de uma falha no roteamento. Em 2014, o problema afetou o Poupatempo. "Os roteadores estouram a tabela e ficam malucos, não sabem para onde direcionar o tráfego. Embora grandes fabricantes tenham atualizado uma parte, não dá para garantir. Tem muito equipamento que não foi atualizado e pode sim parar serviços essenciais e dar prejuízos em sites de e-commerce e sistemas de logística que dependem da localização pela internet. Isso pode gerar prejuízo mais para empresas do que para pessoas", opina João Carlos Lopes Fernandes, professor do curso de Engenharia de Computação do Instituto Mauá de Tecnologia. O gerente do Nic.br, no entanto, considera remota a possibilidade de problemas desta vez. Pode ter problema agora? Pode. Mas, se acontecer, vai ser muito menor. Nem esperamos que aconteça e essa questão mal tem sido levantada pelo pessoal técnico, mas é importante o alerta para quem não trocou o equipamento ou mudou as configurações Antonio Moreiras, gerente de projetos e desenvolvimento do NI.

Quem poderá nos defender?
Quem acompanha isso de perto são as operadoras, empresas e provedores para que os problemas sejam amenizados antes da fatídica data. Ao usuário, resta esperar que seu provedor ou o responsável pelo site tenha tomado as medidas cabíveis para evitar a falha. "A gente não pode fazer nada. Estamos na ponta da internet e são ajustes da área de engenharia de tráfego que sequer ficam próximos de nós", diz Filev. "Não tem nada a ver com roteador doméstico, então não precisa mexer em nada da sua casa", afirma Lopes Fernandes.

É a última vez?
 "Os roteadores hoje têm uma memória muito maior do que o tamanho dessa tabela. Eu diria que não tem mais um limite. Uma outra coisa é que está sendo feita uma transição para outro protocolo de internet que tem uma tabela mais separada e controlada, não precisa de tantos caminhos", conta Moreiras. 

Isso significa que nossa internet vai funcionar lindamente pelo resto dos tempos? 
Não, claro. Existem ainda outras questões que grupos como o Nic.br tentam melhorar na rede. Podem ter outros problemas, mas igual a esse deve ser a última vez 
Antonio Moreiras.