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segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Juíza corta o Bolsa-Visita e Lula recorre à ONU




[o que está enlouquecendo o Lula é que ele demora a aceitar o inevitável;

especialmente, quando o inevitável é o ostracismo que passo a passo, lentamente, está transformando o 'grande líder', que virou uma 'ideia' e agora é um 'cocô de mosquito', em um NADA.]



Nos 13 anos em que o PT exerceu o poder federal, Lula nunca fez da humanização das cadeias uma prioridade. Continua dando de ombros para o cenário de século 19 que vigora nos calabouços nacionais. Mas inquieta-se com suas próprias condições carcerárias. Recolhido à única cela do país onde se respira um aroma de século 21, o preso mais ilustre da Lava Jato recorrerá à ONU para tentar restabelecer um privilégio que acaba de perder: o Bolsa-Visita. [Lula e ainda este semestre você perde o privilégio de cela especial - será transferido para um presídio comum, onde bandidos comuns, ladrões comuns iguais a você, cumprem pena.

E, respeite o Brasil e a própria ONU; você, com esses seus pedidos estúpidos, sem fundamento, desrespeita o Brasil, desrespeita do Poder Judiciário do Brasil e ainda apequena a ONU, quando expele o pensamento de que a Organização das Nações Unidas tem tempo para perder com uma coisa do teu tipo.

Lula: já dizia Lúcio Flavio - mais famoso que você, morreu no século passado, mas, ainda é um nome lembrado, era um ladrão, mas um ladrão assumido e não era covarde - "bandido ou morre na cadeia de velho ou assassinado, ou em casa desprezado pelos próprios parentes, ou mesmo em um asilo" (por isso, ele escolher morrer assassinado.]

Responsável pela execução da pena de Lula, a juíza Carolina Lebbos levou o pé à porta da cela especial. Restringiu o acesso do pupilo Fernando Haddad. Invocando a condição de advogado, Haddad visitava Lula quando bem entendesse, de segunda a sexta. Agora, terá de entrar na fila de visitantes convencionais, nas tardes de quinta-feira. No ano passado, a juíza já havia dispensado o mesmo tratamento à "advogada" Gleisi Hoffmann. A mesma juíza moralizou também a visitação de líderes religiosos. Lula os recebia todas as semanas, sempre às segundas-feiras. Agora, os prepostos do Todo-Poderoso só poderão visitar a divindade petista uma vez por mês.  

Devagarinho, os 15 m² que servem de abrigo para o grão-mestre do PT há quase dez meses vão perdendo a aparência de sucursal curitibana do Instituto Lula. Inconformado, o preso autorizou seus advogados a se queixarem novamente junto ao Comitê de Direitos Humanos da ONU.  Os doutores alegam que a decisão da juíza Carolina Lebbos "agride as regras mínimas para o tratamento de presos." Reiteram o lero-lero segundo o qual "a prisão de Lula é uma afronta". E declaram que o enxugamento da escala de visitas "agrava esse estado de exceção imposto a Lula". Conversa mole. A Lei de Execuções penais prevê que todo preso tem direito à visita do cônjuge, de parentes e amigos, em dias determinados. Não há vestígio de previsão legal para a visitação indiscriminada de companheiros fantasiados de advogados. [o que está entortando de vez a cabeça do presidiário petista é que a cada dia diminui o já escasso número de gatos pingados, militontos vagabundos e desocupados, que rodeiam a cadeia para desejar bom dia e boa noite ao criminoso petista;

- as visitas de pessoas que se julgavam  importantes, diminuem a cada semana;
- e o pior: os próprios filhos do presidiário estão alternando as visitas, 'tipo fui semana passada, esta vai você' - primeiro indicio de que terminar os dias em um asilo não será surpresa para Lula.]

Lula demora a perceber, mas também está sujeito às leis e à condição humana. No momento, o que o distingue da maioria dos brasileiros é uma condenação por corrupção e lavagem de dinheiro. Novas condenações estão no forno. A insistência da defesa em recorrer à ONU apenas potencializa a impressão de que Lula tornou-se mesmo um político indefeso. Num cenário assim, em vez de reivindicar o restabelecimento do Bolsa-Visita, o presidiário deveria considerar a hipótese de conceder um habeas-corpus ao PT, liberando a legenda para cuidar do que restou de sua logomarca.


 

Bolsonaro e as milícias

Coaf tem novas funções: BGP, PE, Polícia Ambiental = garantir a segurança do Planalto

Sem o trabalho do Coaf, já teríamos milicianos fazendo churrasco no Palácio

A esta altura, é difícil não concluir que Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, é enrolado com milícias. O jornal O Globo descobriu que, quando o escândalo dos depósitos suspeitos veio à luz, Queiroz se escondeu na comunidade do Rio das Pedras, berço das milícias cariocas, onde sua família operaria um negócio de transporte alternativo (atividade tipicamente controlada por milicianos). A jornalista Malu Gaspar, da revista Piauí, apurou que Queiroz foi colega de batalhão de Adriano da Nóbrega, foragido da polícia e acusado de liderar a milícia Escritório do Crime, sob o comando de um coronel envolvido com a máfia dos caça-niqueis (outra atividade típica de milícia).
[- um dos meus colegas de tropa, se tornou chefe de quadrilha de assaltantes de bancos, até ser abatido pela Polícia -  e eu continuo honesto;
- o cirurgião plástico Hosmany Ramos, ex-assistente de Ivo  Pitanguy, passou 36 anos preso por assaltos, sequestros e assassinatos - por óbvio foi cxolega de outros ciruegiões que continuam cumpridores das leis;
- vez ou outra sabemos de advogados cometendo crimes e foram colegas de outros advogados que permanecem honestos.
Isto ocorre em dezenas de profissões.

Na hora que for encontrada alguma prova contra Queiroz - até o presente momento se existe alguma está sob segredo de Justiça - vão querer condenar Flávio Bolsonaro por ter contratado Queiroz.

Chega de exageros - vamos aguardar as provas. Estas surgindo, que os culpados sejam presos, processados, julgados, condenados.]

A polícia e o Ministério Público cariocas suspeitam que o Escritório do Crime matou Marielle Franco, a da placa que os bolsonaristas volta e meia rasgam às gargalhadas [FATO: baderneiros que se dizem admiradores da vereadora arrancaram uma placa legalmente colocada em uma rua do centro do Rio (designação de nomes de ruas deve ser feita por lei municipal ou por  outra norma legal e fixação/remoção das mesmas é atribuição do Poder Executivo municipal) e colocaram uma placa ilegal, pirata, no local.
 
Pessoas cumpridoras da lei e da ordem indignadas com o desrespeito à memória e aos familiares do homenageado na placa anterior - ilegal e criminosamente removida - destruíram a pirata.]
E, antes que os bolsonaristas digam que não acreditam em polícia, Ministério Público ou imprensa que não entreviste Bolsonaro de joelhos, lembrem-se do que disse Flávio Bolsonaro, o zero-um: Fabrício Queiroz, segundo o filho do presidente da República, lhe indicou a mãe e a mulher de Adriano da Nóbrega para cargos de assessoria em seu gabinete. Repetindo: essa é a versão oficial, em que o único pecado da família presidencial foi amar demais o Queiroz.
 
(...) 
 

Flávio Bolsonaro foi mais longe: já homenageou o suposto líder do Escritório do Crime na Assembleia Legislativa duas vezes, nas duas ocasiões elogiando-o com entusiasmo. Concedeu-lhe a Medalha Tiradentes, maior honraria oferecida pelo legislativo estadual fluminense. Na ocasião, Nóbrega estava preso por assassinato. Recebeu a medalha na cadeia. [entre a proposição da medalha e sua entrega transcorre um certo tempo e, sendo verdade o acima narrado, o erro foi da presidência da Assembleia que deveria, de oficio, ter suspendido a entrega da comenda, até que fosse comprovada a inocência ou culpa do homenageado.
 
A destrambelhada da presidente do PT vai exigir uma CPI para investigar?]
Zé Dirceu e Zé Genoíno, bandidos condenados pela Justiça, por vários crimes, foram homenageados por autoridades federais com a mais alta comenda concedida em tempos de PAZ. 
Logo que foi comprovado que os homenageados eram bandidos, a comenda foi cassada.
A Câmara Legislativa do DF distribuiu condecorações para inúmeras  pessoas que hoje estão presas - inclusive, ex-parlamentares. 
Indicar, por engano, um bandido para receber uma comenda, não constitui crime.]
É como disse na última coluna antes das eleições: Bolsonaro é o herdeiro ideológico da facção das Forças Armadas ligada aos torturadores, que não aceitou a abertura democrática e partiu para o crime: esquadrão da morte, garimpo, jogo do bicho. É a mesma linhagem que nos deu as milícias .[irônico é que antes mesmo do governo militar os crimes citados já existiam - com certeza o ilustre colunista sabe que o 'jogo do bicho' foi criado em 1892.]
Essa herança agora ronda o Planalto.

Celso Rocha de Barros é doutor em sociologia pela Universidade de Oxford (Inglaterra).
 

Bolsonaro passa por cirurgia para retirar bolsa de colostomia

Presidente deve ficar dez dias internado; durante 48h, Mourão assumirá o governo


A cirurgia de Jair Bolsonaro para retirada da bolsa de colostomia e reconstrução do trânsito intestinal começou por volta das 7h desta segunda 28 e deve durar de três a quatro horas. Este será o terceiro procedimento operatório em quatro meses, desde que o presidente levou uma facada no abdômen durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG) há 144 dias.

A previsão inicial era que a cirurgia fosse realizada a partir das 6h. No domingo, em vídeo, o presidente citou que seria às 7 horas. O processo deve durar de três a quatro horas e será executado por três cirurgiões, dois anestesistas e uma instrumentadora irão executar o procedimento. Os gastroenterologistas Antonio Luiz de Vasconcellos Macedo, Julio Gozani e Rodolfo Di Dario são os cirurgiões responsáveis pela cirurgia. O presidente deverá ficar no Hospital Albert Einstein, onde está internado desde a manhã de domingo 27, por cerca de 10 dias. Um boletim médico será divulgado somente após a cirurgia.

Neste domingo 27, os exames laboratoriais e de imagem pré-operatórios indicaram normalidade, segundo boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein, na capital paulista. A estimativa é que após as primeiras 48 horas da cirurgia, o presidente volte ao trabalho no próprio hospital.

Governo
Por 48 horas, a partir desta segunda-feira (28), o vice-presidente, Hamilton Mourão, assumirá o exercício da Presidência da República, durante a recuperação do presidente. Mourão deverá conduzir amanhã (29) a reunião ministerial, que Bolsonaro passou a realizar uma vez por semana no Palácio do Planalto.  A informação foi confirmada pelo porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros.

Segundo ele, Mourão exercerá a Presidência no período da cirurgia e por 48 horas após o procedimento cirúrgico.  Rêgo Barros disse que deverá haver briefings diários no hospital para detalhar o estado de saúde do presidente e as atividades previstas para o dia seguinte. Os boletins médicos de Bolsonaro serão emitidos pelo Albert Einstein, porém a divulgação ficará sob “tutela” do porta-voz.
Após 48h, o presidente pretende trabalhar no hospital, onde foi organizada uma espécie de gabinete para ele: com equipamentos, dispositivos técnicos e local adequado para despachos com autoridades.

Agência Brasil e Estadão Conteúdo


Recuperar os investimentos

Governo precisa mostrar que conseguirá fazer as reformas indispensáveis para assegurar o equilíbrio financeiro do setor público e a retomada do crescimento econômico

O esforço da equipe do presidente Jair Bolsonaro para mostrar a dirigentes de corporações internacionais reunidos no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, que o governo está preparando o País para oferecer condições ainda melhores para o ingresso de investimentos estrangeiros pode contribuir para o Brasil recuperar posições no ranking dos grandes receptores de capital externo. No ano passado, o fluxo de investimentos diretos estrangeiros para o Brasil caiu 12% em relação a 2017, razão pela qual o País perdeu duas posições (caiu do 7.º para o 9.º lugar) na classificação dos principais destinos desses investimentos. O motivo apontado para a queda é o quadro político e econômico do País que prevaleceu no ano passado, marcado pelas incertezas geradas pelo processo eleitoral. Agora, o governo precisa, de fato, mostrar que tudo isso foi superado e que conseguirá fazer as reformas indispensáveis para assegurar o equilíbrio financeiro do setor público e a retomada do crescimento econômico.

A perda de posições pelo Brasil poderia ter sido mais acentuada se outros países também não tivessem registrado queda expressiva no fluxo de investimentos estrangeiros. O Monitor das Tendências Globais de Investimentos divulgado em Davos pela Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), na véspera da abertura do Fórum Econômico Mundial, mostrou que, no ano passado, os investimentos globais encolheram 19%, caindo para o total de US$ 1,18 trilhão. Esse nível é o mais baixo desde a eclosão da crise financeira mundial em 2008.  É notável a queda dos investimentos nos países ricos. No ano passado, esses investimentos foram 40% menores do que os de 2017 e seu volume foi o menor desde 2004. Os recursos destinados à Europa registraram queda sem precedentes de 73% de um ano para outro, do que resultou na entrada líquida de apenas US$ 100 bilhões, o menor volume desde os anos 1990. Mesmo mantendo a posição de principal receptor mundial de investimentos diretos estrangeiros, os Estados Unidos receberam no ano passado 18% menos desses recursos do que haviam recebido em 2017. Países como Suíça e Irlanda tiveram saída líquida de novos investimentos.

São vários os fatores que os responsáveis pelo estudo da Unctad apontam para queda tão expressiva no fluxo de investimentos estrangeiros para os países desenvolvidos. Um deles é a política antiglobalizante do governo do presidente americano, Donald Trump, que, por meio de incentivos fiscais, provocou o repatriamento de bilhões de dólares. Estima-se que essa política tenha estimulado o retorno de US$ 367 bilhões para os EUA.Esse fato é descrito de maneira discreta no relatório da Unctad, que cita, entre os fatores políticos que afetaram o fluxo de investimentos estrangeiros no ano passado, o retorno de tendências protecionistas ao cenário internacional, bem como as incertezas que passaram a cobrir o futuro dos sistemas internacionais de comércio e de investimentos.

Fatores de natureza estritamente econômica também foram apontados pela Unctad, como o desempenho da economia global e a redução das taxas médias de retorno dos investimentos estrangeiros diretos, de 8,1% em 2012 para 6,7% em 2017. As quedas foram mais acentuadas nas aplicações feitas nos países industrializados, daí, provavelmente, a redução mais acentuada do fluxo para esses países. Também as mudanças nos modelos de negócios, cada vez mais dependentes do uso de tecnologias digitais, podem ter afetado esse fluxo.

No caso brasileiro, “a situação econômica desafiadora e as incertezas antes da eleição podem ter freado os investidores estrangeiros”, observou o comunicado da Unctad. Mas o cenário pode ser diferente em 2019. O fluxo para o País continua elevado, mas o potencial brasileiro para receber investimentos é “enorme”, diz o diretor da divisão de investimentos da Unctad, James Zhan, e, segundo ele, o governo está determinado a atrair investidores. É preciso que essa determinação seja confirmada por iniciativas consistentes.

Opinião - O Estado de S. Paulo 


 

Reestatização (de verdade) da Vale?

O desastre ambiental em Brumadinho, três anos depois da tragédia ainda impune de Mariana, coloca em xeque-mate a Vale S/A. Nos bastidores do Governo Bolsonaro, em que Paulo Guedes vende mundialmente a grife de um Brasil mais liberal e menos estatal, já se cogita uma reestatização da Vale. O mercado não deve descartar tal hipótese – que ainda não foi pronunciada, publicamente, por nenhuma autoridade.

No entanto, vale destacar que o caso Vale é uma das aberrações do que chamamos de modelo Capimunista tupiniquim. Na privataria tucanalha da Era FHC, a Vale foi tirada do controle da União Federal, passando para a iniciativa privada. Certo? Mais ou menos... No começo, ali reinou o Bradesco (braço visível de outros tentáculos ocultos). Depois do estranho “acidente fatal” do executivo Roger Agnelli, na Era Lula, a Vale teve seu controle acionário “subjugado” por uma aliança de fundos de pensão dos empregados “estatais de economia mista” – manipulados pela petralhada.
Na prática, desde 2009, a Vale é controlada pela Litel – uma holding criada para reunir os fundos Previ (Banco do Brasil), Petros (Petróleo) e Funcef (Caixa) para assumir o controle da Valepar. O BNDESpar teria mais 11,% da holding da Vale. Atualmente, a Litel, sozinha, teria 52,5% das ações da vela com direito a voto (ordinárias). Juntando com a participação do BNDES, a esfera “paraestatal” (chamemos assim) é quem dita as regras na empresa. 
O assunto merece uma análise cuidadosa dos analistas de mercado e dos militares que recentemente conquistaram o poder em uma “intervenção pelo voto direto” (e, supostamente, democrático, apesar da desconfiança da maioria da população no processo eletrônico de totalização no Brasil). Na prática, a Vale segue dominada, indiretamente, pela União Federal, acionista majoritárias das “estatais” que patrocinam os fundos de pensão que “investem” na Vale. Isto é Capimunismo – um Capitalismo de Estado carnavalesco ditado pela tecnocracia que detém a hegemonia sobre os “tesouros” das estatais: seus fundos de pensão.
Piada econômica mais sem graça que essa? Claro que temos... No dia 13 de novembro de 2015, a genial Presidanta Dilma Rousseff baixou o Decreto 8.572, alterando o Decreto 5.113, de 22 de junho de 2014. Com a mudança o parágrafo único do artigo 1º ganhou a criativa redação: “Para fins do disposto no inciso XVI do caput do artigo 20 da Lei 8.036, de 11 de maio de 1990, considera-se também como natural o desastre decorrente do rompimento ou colapso de barragens que ocasione movimento de massa, com danos a unidades residenciais”.
Tal texto só confirma que foi a Dilma, na Presidência, um verdadeiro desastre político e ambiental para o Brasil e os brasileiros... Aliás, talvez não devamos ser tão severos com a incompetenta que teve seus direitos políticos preservados por manobra do supremo magistrado Ricardo Lewandowski, na sessão em que presidiu o julgamento do impeachment. O “trabalho” de Dilma teve continuidade na breve Era Michel Temer, e já se reza forte para que Bolsonaro interrompa o cliclo de incompetência combinado com roubalheira.
“Acidentes naturais (?)” como os de Mariana e Brumadinho (ambos em Minas Gerais) podem ocorrer a qualquer momento. Um relatório de 2018 da Agência Nacional de Águas (ANA) indica que existem 723 estruturas classificadas como de risco e dano potencial altos. A ANA adverte que apenas 3% das barragens do País foram vistoriadas pelos órgãos de fiscalização e segurança. Temos 24.092 barragens no Brasil... Já passou da hora de os órgãos de fiscalização pararem de brincadeiras e sacanagens, cuidando seriamente dos problemas reais.
A ANA admite que o Brasil tem 45 barragens (de diferentes tipos) com risco de rompimento. Pelo menos nove barragens de rejeitos de mineração oferecem alto potencial para tragédias anunciadas, gerando perdas humanas e ambientais. Cinco delas ficam em Minas Gerais: 4 em Rio Acima e uma em Ouro Preto. Um dique de contenção em Itabirito também apresenta alto risco. As outras são Poconé (Mato Grosso), Pedra Branca do Amapari (Amapá) e Lauro Muller (Santa Catarina).  
Na Vale, o passivo moral e ambiental ficou altíssimo. Ações judiciais bloquearam R$ 11 bilhões da Vale. A empresa levou uma multa de R$ 250 milhões do Ibama. Tudo deve ser pago à prestação, em 52 vezes... Ou nem vai ser pago... Fatalmente, a partir de segunda-feira, haverá grandes quedas na cotação das ações da mineradora. Os prejuízos de acionistas nem podem ser comparados ao custo humano impagável de centenas de mortos. Tirar pessoas debaixo de rejeito de minério é complicadíssimo. Dificilmente, alguém sobrevive...
Alguém será efetivamente punido pela “tragédia”, além dos familiares das vítimas?
Alguém vai preso? Em Mariana, tudo está impune até agora. Brumadinho será um replay?      
A Vale está de luto e desmoralizada. O que acontecerá com a empresa que tem função estratégica para a economia do Brasil? Reestatizar (de verdade) resolve?
E a pergunta que nunca quer calar: Quando teremos mais um desastre (nada natural) no Brasil da incompetência e da roubalheira?

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil