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sábado, 18 de novembro de 2017

A hora do antipetismo

Se há uma gangue de marginais no portão da sua casa, ameaçando invadi-la, pilhar seus bens e transformar sua família em escrava, o que você faz? Debate qual a melhor reforma para os cômodos da casa, como se tudo estivesse normal? Discute questões estéticas, como a decoração da sala?

Quando o momento é de lutar pela própria sobrevivência, está claro que os detalhes devem ficar para depois. E nossa democracia está sendo ameaçada por marginais, por bárbaros, por fascistas que desprezam completamente a própria democracia e nossas liberdades.

Os inimigos da democracia são os que insistem na velha e surrada utopia comunista. No centenário da revolução russa ficou claro como ainda temos diversas viúvas de Lenin e Stalin entre nós. Nos cinquenta anos da morte do assassino Che Guevara também vimos como são muitos os que ainda enaltecem essa ideologia. Inclusive entre os tucanos de “direita”.

O primeiro nas pesquisas para 2018 é um ícone dessa turma. Lula, após ter destruído a economia, produzido milhões de desempregados, roubado como nunca antes nesse País e quase ter afundado de vez nossa democracia, continua favorito de acordo com as pesquisas, sempre suspeitas.

O PT e Lula, não custa lembrar, defendem abertamente o regime venezuelano, ou seja, a ditadura de Maduro. A mesma que, segundo a Anistia Internacional, está invadindo residências de opositores do governo, como aconteceu na União Soviética ou em Cuba.

Não há mais sequer o verniz de democracia por lá, mas o PT e o PSOL continuam elogiando um regime que persegue, prende aleatoriamente, invade casas na calada da noite, e até mata seus opositores. Tampouco há razão para surpresa: o socialismo é, sempre foi e sempre será exatamente isso, no século XX ou no século XXI.

Ou seja, temos como favorito para 2018 o chefe de quadrilha que afundou o Brasil, e que, como todo socialista, só sabe transferir culpa. Foi a Marisa, foi a Dilma, foi o Dirceu, foi o Palocci, foi a “crise internacional”. Só não foi ele, o maior responsável pela desgraça que se abateu sobre nós.

Diante do risco de retorno dessa gangue, qual a reação geral, especialmente da imprensa? Mostrar horror diante da possibilidade de vitória de Bolsonaro. Não é preciso ser entusiasta do “mito” para perceber que as prioridades estão mal calibradas. No fundo, muitos são cúmplices do socialismo, e por isso falta a determinação para combater a verdadeira ameaça fascista.

Os “moderados” e “isentões”, os tipos “bacanas” como Luciano Huck, que faz selfie feliz da vida com o bandido Lula, desses o povo não quer saber. O motivo é simples: é hora de sobreviver, de barrar o risco venezuelano. É hora do antipetismo. Depois pensamos nas reformas da casa…

Rodrigo Constantino
 


A ameaça totalitária

O candidato que reverencia torturadores, chama os direitos humanos de “esterco da vagabundagem”, diz que só quem “fraqueja” gera filha mulher e que preferiria um filho morto a ser homossexual ostenta quase 20% nas pesquisas. [a maior parte dos brasileiros rejeita o tal 'direitos humanos' por ser sempre aplicado a favor dos bandidos - quando um policial é assassinado, raramente aparece alguém para prestar solidariedade aos familiares ou homenagear o morto; 


Quando morre um bandido, logo surgem as tais ONGs dos direitos humanos - as que nunca esquecem os direitos humanos dos bandidos mas sempre desprezam os direitos humanos dos HUMANOS DIREITOS  e,  essa opção por bandidos da parte dos que se apresentam como defensores dos direitos faz com que tenham, merecidamente,  o repúdio não só do presidente Bolsonaro, mas, também da maior parte da população - quem gosta de bandidos ou dos que os defendem?
- a maior parte dos pais considera não honroso ter um filho homossexual - é uma opinião que um pai tem direito a possuir e expressar e não constitui crime; 

 Bolsonaro tenta moderar o discurso, mas sua verve radical é indisfarçável (Crédito:©Diego Bresani)

Agora, finge ser liberal para encantar o mercado. Ele pode ser presidente. E o perigo é exatamente esse. [Bolsonaro é liberal, apenas não aceita posar de liberal quando se trata de defender a vida das pessoas de bem, a Família, a Moral, os Bons Costumes, o sagrado direito à propriedade  e outros valores que a esquerda tem como objetivo destruir.
Também sempre vai colocar os direitos dos brasileiros acima dos direitos dos nacionais de outros países.]

O deputado Jair Bolsonaro empreende um enorme esforço para suavizar seu perfil. Tenta vestir pele de cordeiro, mas não adianta. É um predador. Tornou-se conhecido exatamente pela truculência, pelos raivosos ataques às minorias, pelas ofensas às mulheres, aos homossexuais e pela defesa radical da tortura e dos regimes autoritários.[Bolsonaro reage com veemência a quando tentam tripudiar sobre sua pessoa e seus direitos, só que os que tentam tripudiar sobre ele o que ele defende, sempre quando sentem que vão perder, passam a usar a condição de mulher, de minoria, etc.
Ser mulher, ser parte de uma minoria ou razões parecidas não dão o direito de tripudiar sobre ninguém.]

Salta aos olhos sua verve flagrantemente totalitária – o parlamentar reage a críticas a coices de cavalo. Demonstra não admiti-las. A virulência com que contra-ataca qualquer reparo dispensado a ele é típica de quem não suporta ser fiscalizado. Imagine no poder? Como diria o filosofo espanhol Ortega & Gasset, parece faltar a Bolsonaro aquele fundo insubornável do ser. Ou seja, o mais íntimo pensamento na hora em que o indivíduo encara o seu reflexo no espelho e tenta reconhecer a própria face. Não raro, acusa os outros do que ele mesmo faz.

Até hoje, Bolsonaro conseguiu se eleger graças aos votos de pessoas aparentemente tão preconceituosas quanto ele. As que não o são, transmitem a impressão de estarem inebriadas pelo fenômeno eleitoral – os olhos vidrados e a postura quase catatônica de seu séquito, a entoar “mito, mito, mito” a cada aparição de Bolsonaro pelas capitais do País, falam por si. Nos últimos meses, o parlamentar aproveitou a crise de segurança e a escalada da corrupção para ampliar sua faixa de simpatizantes. Mais moderado, apresenta-se como o candidato ideal à Presidência para quem perdeu a confiança na política tradicional. Com isso, já aparece em segundo lugar nas pesquisas de opinião, atrás somente do ex-presidente Lula. Porém, que ninguém se engane. Bolsonaro significa um retrocesso para o Brasil. O pré-candidato leva Messias no nome, mas definitivamente não conduz o País para um bom caminho. Depois de um impeachment e de a Lava Jato arruinar a velha política e seus métodos condenáveis, as próximas eleições podem representar um momento de inflexão para o Brasil. Pelo menos é o que se espera. Sua candidatura, no entanto, é a antítese disso. [só Bolsonaro reúne todos os requisitos para fazer um bom Governo, agir de forma enérgica para combater os desmandos, colocar os interesses dos brasileiros em primeiro lugar e levar o Brasil a uma posição honrosa entre as nações.Um mando só não é suficiente, mas, os bons resultados do primeiro mandato presidencial, certamente lhe propiciarão outros mandatos - tem sido assim desde a primeira vez que foi eleito.]

Comete erro grosseiro quem não dá importância à ascensão do ex-capitão do Exército. O País pode estar diante do ovo da serpente. Embora sua candidatura seja legítima, e algumas de suas ideias passíveis de estarem em debate numa campanha, uma eventual eleição de Bolsonaro representa uma grave ameaça aos preceitos republicanos e democráticos. Do ponto de vista político, será como manter o País sob um Fla-Flu constante. E, pior, debaixo de um tacape manejado por um troglodita desprovido de freios. Ele sabe que grassa no eleitorado um sentimento de desolação e, para chegar lá, joga exatamente para essa platéia. Por isso, tornou-se um fenômeno nas redes sociais, com mais de cinco milhões de seguidores, além de admiradores fieis. Trata-se, no entanto, de um mito com pés de barros.

As declarações de Bolsonaro costumam ser contraditórias e inconsistentes, um espelho de seu repertório raso. Mostram seu total despreparo para exercer altas funções no Executivo. Seu conhecimento sobre a economia brasileira é de uma superficialidade chocante para um homem com tantos anos de vida pública. Ele próprio admite que não entende nada do riscado. [sempre vale lembrar Itamar Franco: não entendia nada de economia; mas, sou se cercar de pessoas competentes e acabou com a inflação no Brasil, valorizou nossa moeda.
E não roubou. E até o presente momento, em mais de 20 anos de vida pública, não há uma mancha que coloque em discussão a honestidade de Bolsonaro.] E diz que, se chegar à Presidência, bastará nomear um ministro da Fazenda que seja do ramo para ficar tudo certo. Quem conhece seu estilo centralizador, sabe que não é bem assim. Os próprios aliados reconhecem que delegar não é seu forte.

Em encontro com representantes do mercado financeiro, Bolsonaro deu demonstrações de sua ignorância a respeito de temas econômicos. Ao ser questionado sobre o que pretende fazer para reduzir a dívida pública, disse que chamaria todos os credores para conversar. Perpetrou um absurdo. Como se sabe, qualquer pessoa ou empresa pode comprar títulos da dívida pública. E o número de detentores de tais títulos é imenso. O deputado confundiu dívida pública com dívida externa, essa sim com número de credores palpável. Dias antes, em entrevista a Mariana Godoy, da RedeTV!, disse que os militares guindaram a economia brasileira à 8ª maior do mundo. “Dos cinco presidentes militares, nenhum era formado em economia, e ainda assim, elevaram o Brasil da 49ª para a 8ª economia mundial”. [Falou a verdade, estaria mentindo de dissesse o contrário;
 pior foi o governo do estrupício Lula que para fazer média com os incautos que votarem nele, pagou a dívida com o FMI - juro mais barato - divulgou aos quatro cantos o seu 'feito' e ferrou o Brasil mantendo dívidas mais elevadas e, mais grave, induzindo o coitado do brasileiro que nele acreditava a contrair dívidas e mais dívidas.] Convenientemente ou não, esqueceu-se que, na ditadura, a dívida externa explodiu e houve hiperinflação.

(...)

No Parlamento, Bolsonaro integra as bancadas da bala e evangélica, mas no tapete verde da Câmara não compõe exatamente um time: aparenta ser aquele jogador desagregador, sem espírito de grupo. Não por acaso, neste longo período como parlamentar, ele não conseguiu construir relações sólidas com nenhum partido. Já passou por PDC, PP, PPR, PPB, PTB, PFL e o atual PSC. Há chance, porém, de disputar a Presidência por outra legenda, o PEN, que tende a mudar seu nome para Patriotas. [Bolsonaro está entre aqueles parlamentares que não precisam dos partidos; quanto a uma base parlamentar ela se forma diante das ideias e êxitos do presidente.
Inútil é tentar comprar parlamentares, como o estrupício do condenado Lula fez no MENSALÃO - PT.
Muitos criticam a chamada BANCADA DA BALA e o motivo é único: os parlamentares que formam a chamada 'bancada da bala' tem entre seus principais objetivos o restabelecimento da Segurança Pública no Brasil - o que atualmente inexiste - e que o cidadão de bem volte a ter o sagrado direito de andar armado - direito que atualmente é concedido só aos bandidos.] Mais um ponto negativo de sua candidatura: sem uma base sólida no Congresso, será muito difícil governar o País.

Ultraconservador, Bolsonaro ataca até mesmo a defesa dos direitos humanos, uma garantia constitucional que remonta à Revolução Francesa. “Precisamos dar um cavalo de pau na política de direitos humanos”, afirmou no início do ano. Recentemente, o filho e vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) publicou nas redes sociais uma foto do pai segurando uma camisa com os seguintes dizeres: “Direitos Humanos, esterco da vagabundagem”. Em 2011, Bolsonaro admitiu, sem corar a face: “Sou preconceituoso com muito orgulho”. E é mesmo. As declarações do deputado incluem ataques a minorias, especialmente homossexuais. Ele coleciona frases polêmicas contra a comunidade LGBT. Eis algumas delas: “Se eu vir dois homens se beijando na rua, vou bater”; “O filho começa a ficar assim meio gayzinho, leva um coro, e já muda o comportamento”; “Seria incapaz de amar um filho homossexual. Prefiro que um filho meu morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí”. [Bolsonaro tem posições firmes, que, felizmente, não estão no maldito 'politicamente correto' mas, que são compartilhadas por  milhões de brasileiros.
Alguém já parou para imaginar a dificuldade  para explicar a uma criança adotada por um 'casal' gay, as razões do pai da criança usar saias e a mãe usar barba?] 
 
O incorrigível deputado também é autor de declarações eivadas de racismo e de claro desrespeito à mulher. Atacou a deputada Maria do Rosário (PT-RS), em 2014, ao afirmar que ela “não merecia ser estuprada porque ela é muito ruim, porque é muito feia”. E completou: “Não faz meu gênero. Jamais a estupraria”. Foi condenado pelo Superior Tribunal de Justiça. Em palestra no Rio, Bolsonaro fez um comentário machista sobre a própria filha: “Tenho 5 filhos. Foram 4 homens, a quinta eu dei uma fraquejada e veio uma mulher”. [As frases proferidas por Bolsonaro, todas destacadas neste parágrafo, mostram ser um homem extremamente sincero, que não se preocupa com o 'politicamente correto'  e a criticada 'fraquejada' foi uma simples brincadeira que não causou  nenhum dano as mulheres.
Nos dias atuais é também comum mulheres brincarem com algumas peculiaridades dos homens e vice-versa.]
Para completar, Bolsonaro não esconde sua admiração pela ditadura que assolou o País por mais de duas décadas. Afirma que “o erro da ditadura foi torturar e não matar”. Em maio de 1999, escancarou sua veia autoritária: num programa de TV, ao defender o fechamento do Congresso, ele afirmou: “deviam ter fuzilado corruptos, a começar pelo presidente Fernando Henrique”. [sem fixar/citar nomes, convenhamos que o Brasil seria bem melhor se alguns individuos que a ditadura permitiu que permanecessem no Brasil ou a ele voltassem, não tivessem voltado.
Quem conhece o sistema de operação adotado pelas organizações guerrilheiras sabe que ou o terrorista preso era convencido a prestar informações logo após sua prisão ou seus companheiros de 'aparelho' conseguiriam fugir.] 

(...)
 
ZERO EM ECONOMIA
As inconsistências no discurso econômico de Bolsonaro

Economia na ditadura militar: Em entrevista à jornalista Mariana Godoy, da RedeTV!, Bolsonaro disse que os militares elevaram a economia brasileira à oitava maior do mundo. “Dos cinco presidentes militares, nenhum era formado em economia, e ainda assim, eles elevaram o Brasil da 49ª para a 8ª economia mundial”. Foi imediatamente corrigido por Mariana, que lhe lembrou que, durante a ditadura, a dívida externa explodiu e também houve hiperinflação.

Dívida externa x dívida pública: Questionado sobre o que pensa da dívida pública em encontro com representantes do mercado financeiro, ele disse que chamaria todos os credores para conversar. Isso é impossível, já que qualquer pessoa ou empresa pode comprar títulos da dívida pública. O número de credores é imenso. Bolsonaro confundiu a dívida pública com a dívida externa, essa, sim, passível de negociação com os credores.

Independência do Banco Central: Assessorado por economistas pouco conhecidos, Bolsonaro defende a independência do Banco Central. “Com sua independência, tendo mandatos atrelados a metas/métricas bem definidas pelo Legislativo, profissionais terão autonomia para garantir à sociedade que nunca mais presidentes populistas ou demagogos colocarão a estabilidade do país em risco”, explicou. A ideia, porém, é rechaçada por economistas de peso. Maria da Conceição Tavares, por exemplo, afirma que “Banco Central independente é uma patetada”. [Maria da Conceição Tavares consegue, mesmo sendo economista, saber menos de economia que o Bolsonaro; 
o passado da 'economista' não deixa dúvidas sobre o quanto ela é competente!!!]
 
Discurso liberal contrário x atuação como parlamentar: Nos últimos meses, Bolsonaro tem adotado discurso liberal e antiestatizante. Em palestra nos EUA, defendeu a participação mínima do Estado na economia. A postura atual bate de frente com sua atuação na Câmara. No segundo mandato de FHC e nos oito anos de Lula no poder, Bolsonaro votou sistematicamente com o PT, o que inclui projetos de intervenção estatal. [os quatro parágrafos acima não confirmam que Bolsonaro por não ser economista não fará um bom Governo; agora citando o governo FHC como exemplo, que teve um excelente ministro da Saúde, que não era médico = JOSÉ SERRA.] 

O VERDADEIRO BOLSONARO 


HOMOFOBIA
[O que mais desagrada nos homossexuais é que eles desrespeitam a FAMÍLIA, as CRIANÇAS, a MORAL, os BONS COSTUMES todos os valores caros as PESSOAS DE BEM.

Para eles não basta apenas ter a liberdade de, entre quatro paredes, praticarem suas opções bizarras. Nada disso, querem praticá-las nas ruas, nas praças públicas, na frente de crianças; a quase totalidade dos gays - existe exceções - faz questão de impor sua presença, seu comportamento escandaloso, suas práticas imorais a todos, inclusive que sejam vistas por crianças.

Bolsonaro como presidente da República adotará, via Congresso Legislativo,  as medidas necessárias a que valores do BEM sejam respeitados.]

MATÉRIA COMPLETA em ISTOÉ


 

A proclamação da vadiagem




Senadores, deputados e vereadores costumam enforcar o orçamento e o cidadão comum 

Só no Brasil um feriado na quarta-feira, a Proclamação da República, enseja o enforcamento de dois dias úteis, quinta-feira e sexta-feira, numa vadiagem emendada com o feriado de segunda-feira, o Dia da Consciência Negra, e muito sol, calor, feijoada, churrasco e caipirinha, para só voltar a trabalhar na terça-feira, como se navegássemos numa economia abundante, com alta produtividade e pleno emprego.[saiba mais em SUPREMO FERIADO!].

Temos feriados para todo gosto, de nacionais a municipais, datas comemorativas, homenagens a minorias e categorias, carnavais oficiais e facultativos, revoluções, celebrações religiosas, tudo para endeusar o ócio. Neste ano, “emendamos” nove feriados. Em 2018, serão dez. A classe que mais folga é, claro, a classe política, que também desfruta os recessos. Quando não estão em férias, os senadores, deputados e vereadores costumam enforcar o orçamento, o contribuinte e o cidadão comum.

Esta última sexta-feira viu, no entanto, um movimento inédito e espontâneo de suspensão de lazer na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, a Alerj. Deputados decidiram sacrificar a folga para tentar se unir e livrar da prisão o presidente da Assembleia, Jorge Picciani, e os colegas Paulo Melo, ex-presidente da Alerj, e Edson Albertassi, todos do PMDB.  A enorme pressão popular para que a decisão da Justiça seja respeitada não sensibiliza, porém, quem já vive em águas turvas. São aliados e afilhados da turma que asfixiou o Rio sem pena nas últimas décadas. O governador Pezão é um exemplo dessa lealdade canina: fez tudo nos últimos dias para empossar Edson Albertassi no Tribunal de Contas do Estado, até demitiu seu procurador-geral, que era contra a nomeação. E agora, Pezão?

O “trio dos corruptos” foi preso na Operação Cadeia Velha. Os três também foram afastados de seus mandatos, por decisão unânime do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) no Rio. Picciani teria recebido R$ 77 milhões em propina só da Fetranspor – empresas de ônibus. Paulo Melo teria recebido R$ 54 milhões. E Edson Albertassi só uma “gorjeta” de até R$ 4 milhões.  Os valores variam e perdemos a noção da fronteira entre realidade e ficção. Por que motivo alguém faz tudo para ganhar ilegalmente, em propina, um dinheiro que jamais conseguirá gastar, nem nas próximas gerações? Eles não perdem o sono?

Sabemos que o que normalmente vem à tona deve ser apenas um pedaço da fortuna desviada dos cofres públicos e das obras públicas. Os juízes decidiram que era necessário “afastá-los do convívio da sociedade” para impedir que continuassem a praticar crimes de lavagem de dinheiro. Foram passar a noite com o capo Sérgio Cabral,  no presídio de Benfica, num verão precoce de 40 graus. Faz um ano exatamente que Cabral está preso. O ex-governador já foi condenado em três dos 16 processos contra ele. Ao todo, as penas contra Cabral somam 72 anos de prisão.

O dia 17 de novembro é uma data comemorativa na Lava Jato carioca. O juiz Marcelo Bretas, que comanda a operação no Rio, expressou, em entrevista ao jornal O Globo, o sentimento de estupor da sociedade: “O que me assustou foi a extensão e a capilaridade [no Rio de Janeiro]. Parece que tem mais gente envolvida do que não envolvida. É uma metástase”.

Jorge Picciani começou a mexer os pauzinhos da política do Rio pouco depois de ser eleito deputado estadual há 27 anos. Sua carreira foi meteórica. Foi secretário de Esporte de Leonel Brizola, sucessor de Cabral como presidente da Alerj no governo Rosinha Garotinho, não conseguiu tornar-se senador pelas mãos de Cabral, mas voltou à Alerj em 2014. Tornou-se presidente da Assembleia pela quinta vez, em 2015, com o voto de 65 dos 70 deputados. Com esse poder todo, enfiou no governo Temer seu filho Leonardo Picciani no Ministério do Esporte. Leonardo também foi denunciado agora pelo marqueteiro Renato Pereira por pedido de propina. Seu irmão, o empresário Felipe Picciani, foi preso, acusado de lavar dinheiro sujo. Formam apenas mais um clã familiar na política nacional.

Cadeia Velha é um nome adequado para velhos bandidos, velhas práticas, velha política, velha vadiagem. A Alerj foi obrigada a convocar sessão extraordinária, em um dia que deveria ser útil e ordinário. Com o objetivo claro de limpar a barra do “padrinho”, o maior amigo da insaciável Fetranspor, que o populacho apelidou (por que será?) de “máfia dos ônibus”. Que venham tempos novos, mais éticos, mais produtivos, não só no Rio, mas no resto do país, para voltarmos a crescer e a acreditar. E que o Supremo Tribunal Federal, alô Cármen Lúcia, se dê conta de que o Legislativo no Brasil não tem a menor condição de julgar seus pares e dar a última palavra. [uma observação boba, afinal o desrespeito à Constituição não é só por parte dos políticos:  
a ministra Cármen Lúcia, qualquer outro ministro do Supremo, ou todo o Supremo TEM obrigação de cumprir a Constituição Federal e nossa Lei Maior concede autonomia ao Poder Legislativo, seja o Federal ou os estaduais, autonomia para deliberar sobre a manutenção ou não de medidas que impeçam aos seus membros de exercerem seus mandatos na plenitude. Saiba os motivos, aqui.]

Ruth de Aquino - Revista Época

 

Fome no DF - governo Rollemberg patrocina fome nas Escolas Públicas do DF; cadê o dinheiro da merenda? gastou em publicidade?



Criança de 8 anos desmaia de fome em escola pública no Cruzeiro

Após atendimento por equipe da Samu, a escola acionou o Conselho Tutelar. Menino relatou que não comia desde domingo

Uma criança de 8 anos sofreu um desmaio enquanto estava na escola. O caso ocorreu Escola Classe 8 do Cruzeiro. Segundo o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), que prestou socorreu o aluno, o desmaio ocorreu por falta de alimento no organismo. O estudante relatou ter se alimentado mal desde o dia anterior. O Conselho Tutelar foi acionado pela escola após o atendimento médico. 

Em nota, a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) informou que, segundo a diretora da instituição, o menino já chegou na escola passando mal. A pasta ainda esclareceu que o estudante estava com o corpo mole quando a equipe hospitalar chegou ao local. Após exames, o técnico em enfermagem não identificou problema — o que corrobora a suspeita de falta de alimentação. Depois de a escola oferecer alimento à criança, ela se sentiu melhor e foi buscada pelo pai. 

"A barriga dói e chega até encolher", conta um estudante de 9 anos que também alega se sentir fraco em alguns dias da semana. Relatos como esse são comuns na sala de aula Ana Karolline. "Pelo menos quatro estudantes sempre reclamam de estar com fome. Eu pego umas frutas na cantina para tentar enganar o estômago", explica a professora. "Uma vez um aluno me disse que não tinha almoço em casa, mas ele não podia me contar isso porque se não ia apanhar dos pais. O que a gente faz? O Conselho Tutelar não responde nossos questionamentos", comenta.

O lanche para os alunos do período vespertino é servido às 15h30 e, na segunda-feira (13/11), dia em que o estudante passou mal, era de bolacha de água e sal e suco. [o suco não é natural; é aquele suco de pacote, água e açúcar - tudo racionado, não esqueçam que no DF, devido a incompetência do Rollemberg (ele quando assumiu o governo  já sabia que havia 99% de chances de ter que racionar água no DF) até água é racionada.] A mãe de uma das alunas da mesma sala do menino que passou mal defende os professores e afirma que a culpa é do Estado. "É revoltante e triste", classifica.

Os professores se organizam para conseguir suprir as necessidades dos alunos por meio de doações, mas nem sempre é o suficiente. Os estudantes do turno vespertino moram no Paranoá ou Itapuã, trajeto de 30km até a escola. Em nota, Secretaria de Educação do Distrito Federal informou que a construção de escolas no Paranoá Parque e no Itapoã constam no plano de obras 2015/2018, entretanto não há recurso financeiro disponível para as obras. [vejam o que a estupidez e a incompetência são capazes de produzir: qual a razão de crianças do Ensino Fundamental ter que frequentar uma escola a 30kg de casa? desde 2015 que escolas na região em que moram as crianças constam do plano de obras e dizem não ter dinheiro;
Fingem esquecer que os milhões gastos em publicidade - tentando levar os incautos a acreditar que existe governo no DF, que Rollemberg é competente e outros absurdos - seriam suficientes para construir mais de uma escola próxima do local onde as crianças moram.] 
Os terrenos adquiridos estão parados e aguardam verba para que as escolas sejam levantadas.[terrenos adquiridos? os terrenos no DF em áreas como o Itapuã são de propriedade da Terracap que é a 'imobiliária' estatal do GDF; 
não há o que adquirir, basta uma mera transferência entre entes estatais.]

A diretora do Sindicato dos professores (Sinpro-DF) Rosilene Corrêa afirma que a entidade luta há anos para a melhoria da qualidade da alimentação dos alunos. "A gente tem esse assunto em pauta pelo menos há 8 anos. Vai e vem governo e o problema persiste”, relata.
O Ministério da Educação determina que o cardápio escolar atenda a pelo menos 20% das necessidade nutricionais diárias para os alunos matriculados em período parcial. Também em nota, a Secretaria de Educação lamentou o ocorrido informou que encaminhou nutricionistas à escola para averiguar a possibilidade de disponibilizar almoço aos estudantes. A pasta também detalhou ainda que a família do garoto recebe benefícios dos programas Bolsa Família — no valor de R$ 520 — e do DF Sem Miséria — R$ 400. 


Leia a íntegra da nota da Secretaria de Educação

Em relação ao caso do aluno que passou mal na Escola Classe 8 do Cruzeiro, na última segunda-feira (13), segue a verdade dos fatos:

• A criança foi atendida por uma equipe do Samu formada por um técnico em enfermagem e o motorista. Segundo relato do técnico em enfermagem, a criança estava “molinha” quando a equipe chegou. Ao examiná-la, o técnico não verificou nenhum problema. A criança, no entanto, relatou durante o atendimento que não vinha comendo bem desde domingo. A escola ofertou, então, um alimento e, após comer, a criança sentiu-se melhor. Durante o atendimento no local, a criança não sofreu qualquer desmaio. Após o atendimento, o pai foi chamado e levou o menino para casa. Na sequência, a escola acionou o Conselho Tutelar para verificar a situação da família. [devido a miséria que os malditos governos Lula e Dilma deixaram o Brasil, a merenda escolar passou a ser para grande números de estudantes a principal refeição do dia (pão com suco) e muitas vezes a única.
É só analisar com isenção e todos vão comprovar que a criança saiu de casa após o meio dia sem ter almoçado, contando com o 'nutritivo' lanche da Escola, lanche que descumpre a determinação do MEC, já que não atende  nem 10% das necessidades nutricionais diárias das crianças, imagine 20%.]

• A diretora da escola afirmou à Regional de Ensino que o aluno já chegou à escola passando mal e, enquanto ela acompanhou a criança, ele não desmaiou. A diretora também relatou à Regional que o aluno saiu de casa após às 12h.

• Os ônibus que transportam os alunos do Paranoá ao Cruzeiro são contratados pela Secretaria de Educação. São duas linhas especiais que realizam este atendimento. A que atende a escola em questão sai do Paranoá às 12h20 e retorna do Cruzeiro às 18h.

• A família recebe o Bolsa Família (R$ 520) e o DF Sem Miséria (R$ 400), de acordo com relato do Conselho Tutelar.


Correio Braziliense - * Estagiários sob supervisão de Mariana Niederauer



Proibido proibir (mentir, pode)

Como você vai conversar a sério com alguém que quer ser vanguarda de museu? 

Dizem que o Brasil vive uma nova onda de censura e moralismo conservador. Já temos inclusive vigilantes guardiões da liberdade de expressão e dos bons costumes atuando vigorosamente. Eles denunciaram, por exemplo, a queima de uma boneca representando a feminista Judith Butler em frente ao Sesc Pompeia, em São Paulo, onde a filósofa americana palestrava. Os arautos da liberdade disseram que os reacionários usaram métodos medievais para reprimir a defesa dos direitos da mulher.

É isso aí. Cada um tem o direito de falar o que quiser, onde quiser, dentro das regras da democracia. Não é isso? Bem, mas então surge a pergunta: onde estavam esses mesmos ativistas libertários que não toleram a censura quando a blogueira cubana Yoani Sánchez foi impedida de falar, no grito, nessa mesma cidade de São Paulo? Diferentemente de Judith Butler, Yoani não conseguiu nem fazer a palestra para a qual fora convidada – onde, sintomaticamente, denunciaria o autoritarismo e a falta de liberdade na ditadura socialista da ilha. E ela estava dentro de uma livraria. Não teve conversa: aos berros, os manifestantes progressistas, libertários e adversários da sociedade moralista e conservadora calaram a palestrante. Impediram na marra que ela expressasse suas ideias. Reacionários são os outros.

Não houve nenhuma grita contra a censura por causa disso. Ao contrário, de lá para cá surgiu um movimento – organizado pelas mesmas figuras desse 342 contra as trevas – chamado Procure Saber, nascido basicamente para lutar pela censura prévia a biografias não autorizadas. Um primor de liberdade, estrelado por esses mesmos heróis da MPB que estão aí gemendo contra a onda conservadora. Reacionários, obscurantistas, autoritários e medievais são os outros. É proibido proibir – a não ser que estejam atrapalhando meus negócios, minha lenda, meu presépio de bondade tarja preta.

Não deixa de ser comovente todo esse esforço para a construção de um inimigo imaginário. Agora os arautos de laboratório estão gritando contra o tabu da nudez. Tabu de quê? No ano de 2017? Depois de tudo que a TV e a internet escancararam para todas as idades e em todos os lares, eles resolveram querer chocar a burguesia de novo ficando pelados...  Nostalgia é fogo. Melhor nem contrariar. Como você vai conversar a sério com alguém que quer ser vanguarda de museu? Outro dia no Rio de Janeiro havia um grupo de mulheres fazendo topless contra a onda conservadora. Uma graça, parecia foto de época. Daqui a pouco elas descobrem a pílula anticoncepcional.

Enfim, inventaram a luta pela liberdade de cativeiro. O sujeito quer de qualquer maneira ser herói da contracultura e se propõe obstinadamente a uma masturbação pornograficamente para fingir que o mundo vive dilemas de meio século atrás. É a mais completa definição do reacionário, coitado, mas ele ainda encontra plateias aplaudindo sua modernidade mórbida. Normal. Atrás dos muros altos também há vários Napoleões ganhando guerras entre um banho de sol e outro.

Os ativistas intrépidos das liberdades não se importaram com a ideologização vagabunda das provas do Enem. Não há problema transformar educação em panfleto. E ainda surgiu o requinte da ameaça de nota zero para o estudante que afrontasse os direitos humanos – e se você quiser imaginar quem, nesse caso, decidiria o que são direitos humanos, basta lembrar do bando que calou Yoani Sánchez no berro. É isso aí. Professores simpatizantes do PSOL, dos black blocs, do MST, do Maduro e grande elenco da fofura revolucionária avisando: quem desrespeitar os direitos humanos leva porrada.

Não tinha o general que ameaçava prender e arrebentar quem fosse contra a abertura política? Então por que os Napoleões de hospício da contracultura não podem barbarizar os subversivos que ousarem atrapalhar a lenda deles?  Os novos heróis da liberdade de cativeiro não gritam contra a campanha medieval para matar os aplicativos de transporte, não gritam contra a tentativa de censura da exposição sobre as vítimas de Stálin, não gritam contra a repressão sexual às mulheres e a escravização do povo nos regimes que seus amiguinhos do PT, PSOL e companhia apoiam. Censura é o que eles apoiam todas as noites nos seus travesseiros.

Guilherme Fiuza - Época

 
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