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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

O terrorismo é repugnante e deve ser combatido - mas, no país em que é proibido o porte de um canivete, um único homem mata 1/3 do número de vítimas de Istambul

Estado Islâmico reivindica massacre em boate de Istambul

Ataque deixou 39 pessoas mortas e 65 feridas; autor continua foragido 

O Estado Islâmico (EI) reivindicou nesta segunda-feira o ataque contra uma boate de Istambul na madrugada de domingo, na passagem do Ano Novo, no qual 39 pessoas morreram e 65 ficaram feridas. 

Flores são colocadas em frente a uma barreira policial na entrada da boate Reina, alvo de ataque, em Istambul - UMIT BEKTAS / REUTERS

Em um comunicado divulgado nas redes sociais, o grupo extremista afirmou que um dos "soldados do califado" cometeu o massacre na boate Reina, uma exclusiva casa noturna situada às margens do Bósforo.

O autor do massacre, que segue foragido, utilizou granadas e uma arma de fogo para atirar contra os clientes da boate, disse o texto. Dos 39 mortos, mais de 20 eram estrangeiros.  O comunicado acusa a Turquia, um país de maioria muçulmana, de ter se aliado aos cristãos, em alusão à incursão do Exército turco há quatro meses no Norte da Síria para combater o EI e as milícias curdas.

A emissora NTV noticiou que o atirador havia disparado entre 120 e 180 vezes durante sete minutos semeando pânico, fazendo com que algumas pessoas se jogassem nas geladas águas do Estreito de Bósforo para escapar do massacre.  O primeiro-ministro turco, Binali Yildrim, qualificou como "infundadas" as informações da imprensa de que o autor do massacre estaria fantasiado de Papai Noel. Ele explicou que o atirador havia deixado a arma no local e que havia se aproveitado do caos na boate para fugir.


Entre as vítimas fatais estrangeiras haveria, segundo as autoridades de cada país, pelo menos um cidadão belga-turco, uma israelense, três jordanianos, três libaneses, vários sauditas, um líbio, dois indianos, dois marroquinos, uma franco-tunisiana e um tunisiano. Entre os feridos estariam pelo menos quatro franceses e outros quatro marroquinos.

Em decorrência de uma série de atentados nos últimos meses, cerca de 17 mil policiais estavam de prontidão em Istambul durante o ano novo para prevenir atentados. 

Chacina durante festa de fim de ano deixa 13 mortos em Campinas

Homem invade casa, mata ex-mulher, filho e parentes e se mata em SP

Crime ocorreu na Rua Pompílio Morandi, na Vila Prost de Souza, próximo ao Shopping Unimart - Reprodução EPTV

[o famigerado 'estatuto do desarmamento' possibilita que apenas os assassinos portem armas - excluindo policiais, militares e agentes de segurança;
fosse o porte de armas livre, certamente o louco Sidnei não tentaria o massacre em massa, por saber que não seria o único armado e encontraria reação.]
 
O técnico de laboratório Sidnei Ramis de Araújo, de 46 anos, aproveitou a queima de fogos durante a virada do ano, pulou o muro de uma casa em Campinas (interior de SP) e matou 12 pessoas, entre elas sua ex-mulher Isamara Filier, de 41 anos, e o filho. Ele invadiu a casa disparando uma pistola 9 mm pouco antes da meia-noite, depois atirou contra a própria cabeça. O motivo do crime seria a separação do casal e uma disputa pela guarda do filho, João Victor Filier de Araújo, de 8 anos. 
 Poucos antes de ser morta, Isamara desejou um ano de felicidade. "Para 2017...saúde paz prosperidade e muitas alegrias", postou ela em uma rede social ontem à noite, horas antes do crime.  Com os disparos feitos por Sidnei, uma das vítimas, que festejavam a passagem do ano em família, chegou a pensar que estava ouvindo o barulho de fogos. Ela percebeu o que estava acontecendo ao ver uma das vítimas caindo ao chão. Só sobreviveu porque correu e se escondeu em um banheiro da casa, segundo a polícia.
 Isamara Filier e o filho, João Victor Filier de Araújo - Reprodução do Facebook
 
Sidnei planejou o crime e chegou a gravar um áudio, cujo conteúdo ainda não foi divulgado, pouco antes da chacina. A gravação foi encontrada em seu carro, estacionado perto da casa invadida, no Jardim Aurélia, bairro de classe média de Campinas. Além da pistola usada na chacina, o técnico estava com dois carregadores, munições, um canivete e dez artefatos, aparentemente explosivos, segundo a polícia. O material passará por análise.

Das vítimas, 11 morreram na casa. Uma outra pessoa morreu a caminho do hospital e três estão internadas, segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. De acordo com o boletim de ocorrência, quatro pessoas que estavam na festa não foram atingidas pelos disparos.  As investigações iniciais apontam que pelo menos 30 tiros foram disparados, que vizinhos também chegaram a confundir com fogos de artifício em comemoração ao Ano Novo. A polícia foi chamada após uma das vítimas, baleada na perna, conseguir pedir ajuda a vizinhos.

De acordo com informação dada pela família de Sidnei à Polícia Militar, o atirador sofria problemas psicológicos desde a separação da mulher. Segundo dados de processos judiciais, eles travavam uma disputa sobre as visitas do técnico ao filho pelo menos desde 2013. Sidnei trabalhava desde 1991 no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, em Campinas. Ele tinha em seu histórico profissional vários trabalhos publicados, além de participação em congressos e cursos feitos nos Estados Unidos, Holanda e Inglaterra.

Veja a lista de vítimas fatais da tragédia:


Isamara Filier, 41 anos, ex-mulher
João Victor Filier de Araújo, 8 anos,
Liliane Ferreira Donato, 44 anos;
Antonia Dalva Ferreira de Freitas, 62 anos;

Ana Luiza Ferreira, 52 anos;
Rafael Filier, 33 anos;
Abadia das Graças Ferreira, 56 anos;
Paulo de Almeida, 61 anos;

Larissa Ferreira de Almeida, 24 anos;
Carolina de Oliveira Batista, 26 anos;
Alessandra Ferreira de Freitas, 40 anos;
Luzia Maia Ferreira, 85 anos.

Fonte: O Globo



Reforma da Previdência

Tóxico ideológico

Não se pode perder o foco, no debate, em que o sistema não reflete a realidade demográfica e econômica 

Concentra-se no debate sobre a imprescindível reforma da Previdência, forçada por motivos aritméticos, uma série de equívocos derivados da intoxicação ideológica da defesa de um modelo de Estado tutor da sociedade, responsável único pelo combate à pobreza e desníveis sociais. É esta visão que plasmou a Constituição de 1988. Mas, hoje, já em 2017, com uma população de 220 milhões de habitantes, e numa crise fiscal ironicamente plasmada por uma política econômica assentada naquele tipo de visão míope de mundo, o Estado quebrou e o governo precisa fazer, entre outras reformas, a previdenciária. Só assim, poderá reequilibrar as contas públicas, base de qualquer processo de crescimento sustentável.

É tamanha a resistência a entender que o sonho de um “estado de bem-estar”, responsável por benevolências sem sustentação na realidade, virou pesadelo, que se torturam estatísticas, fazem-se piruetas intelectuais para esconder os fatos. Um exemplo, é defender que a previdência seria, ao contrário, superavitária. Mera pirueta estatística. Ora, não se pode segmentar o sistema previdenciário em urbano e rural, por exemplo, tampouco se considerar receitas que só existiriam com o aumento de uma já assombrosa carga tributária (36% do PIB), a mais elevada entre as economias emergentes e no nível da de alguns países desenvolvidos.

A dinâmica demográfica, não só no Brasil, é inexorável: as pessoas, ainda bem, vivem cada vez mais e, por isso, precisam contribuir mais tempo para os sistemas previdenciários. Nem mesmo economias fortes como a alemã resistem a esta fatalidade: há cerca de dez anos, o governo foi obrigado a mudar, nesta direção, a Previdência no país, flexibilizar leis trabalhistas etc. O chanceler social-democrata Gerhard Schröder enfrentou o mesmo tipo de resistência que se vê hoje no Brasil, mas conseguiu aprovar as reformas. Perdeu as eleições seguintes, porém a Alemanha voltou a crescer em bases saudáveis e resistiu à crise mundial deflagrada em 2008/2009 com baixas taxas de desemprego.

Não se pode perder o foco no debate brasileiro. Em primeiro lugar, deve-se ter consciência do enorme desequilíbrio das contas públicas como um todo: déficit nominal ainda próximo dos 10% do PIB (três vezes superior ao limite máximo permitido, por exemplo, pela União Europeia); saldo negativo primário (sem a conta de juros) de 3% do PIB; dívida pública escalando para mais de 70% do PIB, quando era 50% há pouco tempo. A insolvência fiscal já existe em termos potenciais.

E o principal motor do desequilíbrio estrutural é o déficit previdenciário. Não vale argumentar com o peso dos juros, também elevado, mas estes oscilam (e estão em queda), enquanto o custo da previdência só aumenta. Roga-se que se perceba que um gasto total com aposentadorias (INSS e servidores públicos) acima de 10% do PIB, mesmo nível de países desenvolvidos com população mais velha que a brasileira, não é sustentável. Tudo porque, por fé ideológica, se resolveu distribuir uma renda inexistente.

Fonte: Editorial -  o Globo
 

domingo, 1 de janeiro de 2017




FELIZ ANO NOVO, FELIZ 2017


Desejamos um FELIZ ANO NOVO, um FELIZ 2017, sem petralhas, sem o PT, sem Lula, sem corrupção, sem a incompetência e a desonestidade da corja petista, sem a inflação, desemprego e recessão que o lulopetismo estabeleceu em nosso Brasil

REPLETO 
de PAZ, SAÚDE, FELICIDADE, PROSPERIDADE E SUCESSO.

Que a VIDA volte a ser valorizada, a FAMÍLIA honrada, respeitada e dignificada, os VALORES CRISTÃOS, ÉTICOS e MORAIS prevaleçam.

São os SINCEROS VOTOS dos editores do Blog PRONTIDÃO TOTAL

O fim do desemprego: O pedido do papa Francisco para 2017

Pontífice argentino afirmou que líderes mundiais precisam auxiliar os jovens a encontrar melhores oportunidades

O Papa Francisco discursou na noite deste sábado na Praça de São Pedro, no Vaticano, e se despediu do ano com um pedido especial para 2017: o fim do desemprego de jovens ao redor do mundo. Durante as orações, o pontífice argentino pediu que os líderes mundiais ajudem os jovens a encontrar o seu “propósito no mundo”, destacando o paradoxo de “uma cultura que idolatra a juventude”, mas não abriu lugar para os jovens.  “Nós condenamos nossos jovens a não ter lugar na sociedade, porque os empurramos lentamente para as margens da vida pública, obrigando-os a migrar ou a implorar por empregos que já não existem ou que não lhes prometem um futuro”, disse Francisco.
 Papa Francisco celebra a última missa do ano em ação de graças ao ano que termina na Basílica de São Pedro no Vaticano (Alessandro Bianchi/Reuters)

O papa afirmou ainda que o mundo tem uma “dívida” com os jovens, pois eles foram privados de “trabalho digno e genuíno” que lhes permita participar da sociedade, sendo obrigados “a bater em portas que na maior parte permanecem fechadas”.

O desemprego juvenil está na casa dos 36% na Itália, e chega a 18% entre os 28 estados da União Europeia. No norte da África, o continente com a população mais jovem do mundo, o desemprego juvenil  é de 30%, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho.

A pobreza e a falta de oportunidades na África impulsionam a imigração, especialmente para a Europa. Quase 5.000 homens, mulheres e crianças morreram tentando chegar à Europa via norte da África em 2016.

Ao final da homilia, Francisco atravessou a Praça de São Pedro, parando para apertar as mãos e posar para fotos, enquanto fazia uma breve visita ao presépio em tamanho natural que há no Vaticano. 

No dia 1º de janeiro, o papa vai realizar uma missa para marcar o Dia Mundial da Paz.

Fonte: O Estado de S. Paulo e Reuters 

 


 

Ano envolto em temores, mas que pode ser de superação

 2017, a volta do crescimento


Virou lugar-comum a referência ao livro de Zuenir Ventura sobre 1968 (“O ano que não acabou”) em análises sobre o que poderá ser 2017. E com fundadas razões, porque, em vários aspectos, o ano começa com um certo perfil carregado de 2016. 

Este, cópia de 2015, quando o embuste eleitoral da campanha da petista Dilma Rousseff já visível para os mais atentos desde 2013explodiu à frente de todos na forma de inflação de dois dígitos, desemprego em ascensão veloz, causado por um ciclo recessivo que se aprofundava. Na verdade, a crise em si não surpreendeu quem acompanhou a crônica da debacle fiscal do país já sinalizada em fins de 2005, quando a nova ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, descartou, por “rudimentar”, proposta dos colegas Antonio Palocci (Fazenda) e Paulo Bernardo (Planejamento) para limitar os gastos à evolução do PIB. 

O conceito antecipava a demonizada PEC do teto 11 anos antes de ela ser aprovada pelo Congresso, no governo do vice de Dilma — defenestrada por impeachment devido àquela mesma fé tosca no desequilíbrio das contas públicas como propulsor do crescimento. 

Maquiou a contabilidade da União, atropelou, assim, princípios da Lei de Responsabilidade Fiscal, e entrou para a História pela porta dos fundos: simboliza a primeira punição de alta autoridade por fazer pouco caso da necessidade de zelar pelo Orçamento, algo nunca levado muito a sério no Brasil. Daí a gangorra de euforias e recessões que ponteiam a República. Mas, desta vez, o mergulho do PIB, com suas consequências negativas, extravasou os limites históricos. Sequer na Grande Depressão (1929/30) houve algo semelhante: um ano de virtual estagnação (2014) e dois períodos consecutivos de quedas do PIB acima de 3% anuais.

Menos 3,5% em 2016, segundo a última estimativa de analistas do mercado ouvidos semanalmente pelo Banco Central, para produzir o Boletim Focus. O Brasil se aproximará de uma perda de PIB na fronteira dos 10%, algo inédito.

As projeções compiladas em 23 de dezembro pelo BC, para este ano, não desenham uma recessão, tampouco um revigorante crescimento (ver gráficos). As estimativas semanais, porém, já foram melhores que a virtual estagnação de uma expansão irrisória de 0,5%.

Foi quando o otimismo proporcionado pelo impeachment de Dilma Rousseff, em maio, e a consequente saída do lulopetismo do Planalto e da máquina pública, chegou a gerar um ou outro número positivo, principalmente em balcões do varejo.  Nada de maior fôlego, porque a desestabilização fiscal da União e da Federação — mesmo quem consegue equilibrar as contas pode não se livrar de problemas mais à frente — foi obra bem-feita. Por isso, para a recuperação da confiança dos agentes econômicos e consumidores, a fim de que possam fazer as engrenagens do crescimento voltar a funcionar, ficou evidente que era preciso muito mais do que o apeamento do PT.

Neste sentido, a agenda de reformas do governo Temer atende às melhores expectativas: criação do teto para conter o crescimento dos gastos acima da inflação — aprovada, na primeira vitória importante do Planalto sob o comando de Michel Temer — e, como segunda etapa, também crucial, as bases de um novo sistema previdenciário, mais uniforme, centrado na exigência de idade mínima para a habilitação à aposentadoria. Além de outras mudanças também sensatas nas pensões e benefícios sociais.

Há indícios do surgimento de condições para a retomada. Por exemplo, a redução do nível de inadimplência e alguma procura por crédito. Neste pacote de otimismo há, ainda, uma inflação em queda, rumo à meta de 4,5%, e, por isso, o consenso em torno de cortes mais generosos nos juros, fator de impulsão de consumo e investimento, combustíveis para a decolagem do PIB.

Existe, porém, o imponderável da agenda política, em que se encontram a Lava-Jato e o julgamento no TSE do financiamento da campanha da chapa Dilma-Temer. Se 2017 estivesse subordinado apenas ao signo da economia, as incertezas seriam menores.

Os pontos-chave

1

Devido aos erros toscos da política econômica personificada em Dilma, a queda do PIB é abissal
2
O impedimento da presidente gerou uma onda de otimismo, mas era pouco para reativar a economia
3
A agenda de reformas do governo Temer atende às expectativas de reequilíbrio da economia
4
A aprovação da PEC do teto foi grande vitória, mas é vital dar o passo da reforma da Previdência
5
A perspectiva do ano vista pela economia parece menos preocupante do que pelo ângulo da política

Fonte: Editorial - O Globo