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sexta-feira, 17 de abril de 2015

De forma inexorável, inflação vai passo a passo rompendo todas as previsões



Prévia da inflação fica em 1,07%, maior taxa para abril desde 2003
Índice desacelerou em relação a março, quando ficou em 1,24%, mas preços continuam pressionados pelo reajuste de energia; em 12 meses, alta acumulada é de 8,22%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo­15 (IPCA­15), considerado a prévia da inflação oficial, subiu 1,07% em abril, a taxa mais elevada registrada nos meses de abril desde 2003, quando atingiu 1,14%. A alta foi menor do que a registrada em março, quando a taxa ficou em 1,24%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou dentro do intervalo de estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, serviço da Agência Estado, que esperavam inflação entre 0,72% e 1,28%, e acima da mediana, positiva em 1,02%. Com este resultado, o índice acumulado no ano ficou em 4,61%, acima da taxa de 2,91% registrada em igual período de 2014. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice foi para 8,22%, o maior desde janeiro de 2004 (8,46%). A energia elétrica ficou 13,02% mais cara em abril, figurando como o maior impacto individual sobre o Índice. O item respondeu por 0,45 ponto porcentual da taxa de 1,07% registrada na prévia da inflação oficial.

A forte elevação refletiu reajustes que passaram a vigorar a partir do dia 02 de março, tanto na bandeira tarifária vigente (vermelha) - que aumentou 83,33%, ao passar de R$ 3,00 para R$ 5,50 - quanto nas tarifas, com a ocorrência de reajustes extraordinários, explicou o IBGE. Em determinadas regiões, o avanço das tarifas superou a taxa média nacional, como em Curitiba (20,17%), Rio de Janeiro (16,81%), Goiânia (15,59%), Belo Horizonte (14,28%) e Brasília (14,03%).

O aumento da energia contribuiu para o grupo Habitação ganhar força no IPCA-15 de abril. A alta foi de 3,66%, contra avanço de 2,78% no mês passado. Diante do resultado, a Habitação adicionou 0,55 ponto porcentual ao índice geral.  Além da energia, outros itens pressionaram o grupo, com destaque para taxa de água e esgoto (1,05%), artigos de limpeza (0,93%), condomínio (0,87%), gás de botijão (0,82%), aluguel residencial (0,74%), mão de obra pequenos reparos ( 0,74%).

Alimentação e bebidas
O grupo Alimentação e Bebidas avançou 1,04% em abril, menos do que em março, quando a alta foi de 1,22% no âmbito do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15). Mesmo assim, o grupo teve o segundo maior impacto sobre a inflação, adicionando 0,26 ponto porcentual à elevação de 1,07% neste mês, anunciada nesta sexta-feira pelo Instituto IBGE.


Segundo o órgão, foram destaque os aumentos nos preços de cebola (6,72%), alho (6,61%), ovos (5,49%), leite (4,96%), tomate (4,28%) e óleo de soja (3,68%). Considerando as regiões pesquisadas, os preços de alimentos avançaram em maior ritmo em Curitiba (1,64%), enquanto a alta mais branda foi verificada em Goiânia (0,37%).

Fonte: Agência Estado

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