Além de teórico dos direitos da amante, Fachin,
candidato ao STF, também flerta com a poligamia e vê em quem discorda nada
mais do que “gosma”…
A presidente Dilma
Rousseff indicou o advogado e professor Luiz Edson Fachin para o Supremo
Tribunal Federal. Sou dedicado. Quando
a petista escolheu Roberto Barroso, por exemplo, decidi ler um livro
escrito pelo homem: “O Novo Direito
Constitucional Brasileiro”. Antes de ele ser aprovado pelo Senado, escrevi
uma série de artigos a respeito do seu pensamento. Previ problemas. Barroso integrou a nova maioria que absolveu a cúpula petista do crime
de formação de quadrilha no julgamento dos embargos infringentes. Mais: ele é o autor intelectual da Ação Direta
de Inconstitucionalidade que pretende proibir a doação de empresas a campanhas eleitorais, o que
jogaria o sistema político na clandestinidade. Eu estava certo. Agora, decidi ler o pensamento do professor. É
chocante.
Vejam esta foto. Volto a ela no fim do texto
Publiquei nesta segunda um post a respeito.
Demonstrei que o doutor está empenhado em teses que simplesmente destoam de qualquer
noção comezinha de família, como essencialmente a conhecemos nos países
ocidentais ao menos. É tal a quantidade
de barbaridades que trazem a sua chancela que não conseguirei resumir tudo
neste segundo post. Outros haverá a respeito.
Além de ser um
teórico dos direitos da amante, o
professor flerta abertamente com a poligamia. Sim, senhores! Vocês leram direito. O agora candidato ao Supremo prefaciou um
livro que faz a apologia da poligamia, intitulado “Da Monogamia – A sua superação como
princípio estruturante da família”, de Marcos Alves da Silva, ex-aluno do
dito jurista.
Mera especulação acadêmica? Não
mesmo! Quando nos damos conta das demais teses que Fachin patrocinou, é forçoso
reconhecer que estamos diante de um
inimigo declarado da família, segundo, ao menos, esta que conhecemos. Atenção! Eu nem me refiro à família dita
tradicional Nem aquele conceito revisto e
ampliado pelo STF por conta própria, sem participação do Congresso, serve
ao doutor. Na concepção do candidato ao Supremo, essa
história de núcleo familiar composto por homem
e mulher, dois homens ou duas
mulheres é coisa de mentes provincianas. Ele quer botar mais gente
nessa cama. No prefácio que faz da obra, como vocês verão, ele vai além de
elogiar a, digamos, coragem teórica de seu ex-pupilo.
(...)
Ah, sim: o advogado foi ao Senado no dia 15 pedir o apoio de Renan Calheiros. Levou a sua mulher a tiracolo, a desembargadora Rosana Fachin. Estavam juntos. De mãozinhas dadas. Eu sou terrivelmente lógico, professor. Caso o senhor tivesse uma amante (não estou perguntando nem é da minha conta), o certo seria que ela estivesse enlaçada à sua outra mão? Afinal, o senhor defende que até a pensão a viúva oficial divida com a viúva paralela. Não havia entendido a foto (de Ailton de Freitas/ Agência O Globo). Depois que li as enormidades escritas pelo candidato ao Supremo, tudo ficou mais claro. Sem entrar na economia doméstica dos afetos, diria que lá vai menos um casal feliz do que um álibi.
Que os senadores se
pronunciem!
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