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quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Dólar sobe, bolsa recua e risco do Brasil ultrapassa o da Rússia, após rebaixamento, que é culpa do governo Dilma



É a crônica de um rebaixamento anunciado. O governo brincou com os números fiscais do país, com pedaladas, truques, isenções de impostos distribuídos de forma desigual na cadeia produtiva, e gastos excessivos principalmente no ano passado, que foi de campanha eleitoral.  Isso por si só já começou a nos colocar na rota do rebaixamento. Mas houve também a dificuldade política. Ela decorre da incapacidade de gerenciamento da crise e de condução da coalizão demonstrada pela presidente Dilma.

As agências começaram a somar um e outro. Crise econômica e impasse político. Sem a coesão necessária para tomar medidas que resgatassem as contas públicas brasileiras do caminho em que entraram, e com números cada vez piores, o Brasil perdeu, pela mais influente das agências de risco, o que nos levou anos para conseguir.

O país chegou ao grau de investimento no governo Lula, mas quem pavimentou esse caminho foi o governo Fernando Henrique. Parte fundamental desta caminhada foi a Lei de Responsabilidade Fiscal, a mesma que tem sido contornada pelo governo Dilma.
Dólar sobe, bolsa recua e risco do Brasil ultrapassa o da Rússia, após rebaixamento
Os efeitos da perda do grau de investimento foram sentidos já nesta quinta-feira. Às 11h04, o dólar valia R$ 3,87, alta de 2,44% no dia. Na mesma hora, o Ibovespa caía 1,74%. Durante a manhã, o risco do Brasil voltou a ultrapassar o da Rússia, na pontuação do CDS (quanto maior, mais arriscado).

Com o rebaixamento, um dos próximos passos da S&P será revisar a nota de crédito de empresas brasileiras. No Ibovespa, elas já estão sentindo. Controlada pelo governo, a Petrobras recuava 5,24%, com a ação preferencial valendo R$ 7,94. O Banco do Brasil registrava queda de 4,72%. Durante a manhã, o CDS — espécie de seguro contra o risco — do Brasil chegou a 391 pontos e ultrapassou o da Rússia, que marcava 379 pontos. Está mais caro se proteger dos riscos da economia brasileira.

Fonte: Míriam Leitão – O Globo


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