Seguindo a cartilha
ideológica da esquerda, Marina Silva e a Rede Sustentabilidade promovem a
destruição da família brasileira, através do fomento da Ideologia de Gênero.
Os
últimos meses têm sido de turbulência política no Brasil. Nestes momentos de
agitação e indefinições gerais é comum surgirem discursos e expoentes
políticos, antes adormecidos, mas agora como única e exclusiva alternativa para
o caos que se presencia. No cenário político da atualidade, onde os principais
partidos e seus mais importantes quadros com acesso ao poder tentam se evadir
dos noticiários policiais, antiga figura
política busca a aproximação dos holofotes. Seu nome: Marina
Silva. Embora considerada por alguns
cientistas políticos como a via alternativa (à esquerda) para pôr ordem ao caos, há
vários motivos para não depositarmos nossas minguadas esperanças nesta via, pois esta opção de saída engrossará o
caldo caótico conjuntural.
O Partido Rede, fundado
por Marina Silva, é umbilicalmente um partido de esquerda. Embora tentando se posicionar com
neutralidade política e se definindo como um partido de centro-esquerda, a Rede Sustentabilidade
é, na verdade, um partido de extrema esquerda [1]. O Partido Rede não pode ser enquadrado senão como esquerda, em uma de suas vertentes extremistas, que
é a esquerda ambientalista. Ser de esquerda, e da esquerda ambientalista, se coloca como o
primeiro motivo para a total rejeição popular desta via alternativa. A sociedade brasileira encontra-se exausta de tantos anos da
esquerda no poder, desde a era PSDB-PT.
De modo
incoerente, não obstante se declarando como ambientalista e guerreira do desenvolvimento
sustentável, Marina Silva praticamente
silenciou [2] ante uma das maiores tragédias ambientais ocorridas no Brasil.
Sob a alegação de “não se promover em
face da tragédia” ocorrida na cidade
de Mariana, em Minas Gerais, o que praticou Marina
foi a velha e carcomida politicagem esquerdista: fugir do confronto
direto. Não
se teve conhecimento de nenhuma ação, representação, reclamação, protesto ou
petição da Rede Sustentabilidade ou de Marina Silva em contraponto à tragédia
de Mariana. O Partido, intitulado defensor ambientalista de fauna e
flora indefesas, emitiu mísera Nota de Repúdio [3] em face da gigantesca
catástrofe ocorrida em Minas Gerais. Uma mera Nota de
Repúdio é atitude desconsiderável para um Partido que se denomina como defensor
ambiental.
O que o Partido Rede e Marina
Silva não esclarecem ao eleitor é que se nomear como ambientalista, principalmente quando se
origina das ideias esquerda, é vestir a camisa do ambientalismo contra o
agronegócio. Assim, para estes falsos
ambientalistas, o
que realmente importa não é defender a Fauna e a Flora brasileiras, mas
sim, enfraquecer o capitalismo
sustentado na agricultura de negócio, hoje um dos maiores geradores de riqueza
no Brasil [4]. As receitas com agricultura em larga
escala representaram quase 25% do PIB brasileiro em 2015 [4], sendo um
importante marco na geração de riqueza para o país. No entanto, para
Marina Silva e sua Rede Sustentabilidade, o agronegócio destrói as florestas
brasileiras, devendo ser combatido.
Enfraquecido o agronegócio,
diminuem-se as exportações de commodities, esvaziando-se ainda mais as riquezas
em nosso país.
Incoerentemente, é isto o que pretende a esquerda-ambientalista. Desse modo, empobrecer e fragilizar ainda mais nossas
receitas deve ser considerado como o segundo motivo para não assentar nossa
confiança em um Partido Político que enfraquecerá nossa economia ao combater a
agricultura geradora de receitas ao país, sob o falso manto da defesa de nossa
riqueza ambiental.
O terceiro motivo para não desperdiçarmos
nosso voto nessa insurgente esquerda ambientalista é a estreita relação entre Marina Silva e o
Partido dos Trabalhadores, por mais de 30 anos. Como influente e ativa militante do Partido dos
Trabalhadores, Marina Silva, se
eleita ao cargo máximo do Executivo, irá
aprofundar e ampliar as iniciativas encabeçadas pelo PT.
Situando-se
como ambientalista, a vertente
esquerdista da Rede Sustentabilidade é ainda mais vermelha que as bases
petistas. A Rede Sustentabilidade incorpora as ideologias da esquerda
tradicional, revolucionária, subversiva. Escolher a Rede Sustentabilidade como
sucessão do Partido dos Trabalhadores é escavar as raízes da esquerda,
encontrando seu mais notório extremismo.
Ao
encontrar com a base do projeto da esquerda-ambientalista, o brasileiro se
deparará com o aprofundamento vertiginoso do caos social, político, econômico,
ético e moral. Desse modo, o quarto
motivo para a não guinada à esquerda extremista é claro: evitar o mal maior. Se aceito for o entroncamento à esquerda ambientalista,
corre-se o risco de um avigoramento negativo da anarquia Bakuniana [6] que se
apresenta no país, atualmente padecendo de esquizofrenia social. Assim, deve-se rejeitar, incondicionalmente, qualquer possibilidade
de alçarmos ao poder mais um Partido de Esquerda, principalmente de
linha ideológica ainda mais radical.
Por último, mas não menos
importante, não podemos coadunar como opção salvadora um
Partido que, declaradamente, afronta a sociedade brasileira. Seguindo a cartilha ideológica da esquerda, Marina
Silva e a Rede Sustentabilidade promovem a destruição da família brasileira, através do fomento da Ideologia de Gênero. Em recente manifesto, ideologicamente com uso de gênero [7], o partido
político de Marina se fez adepta de ideologia que motiva a sexualização de
nossas indefesas crianças através da
educação sobre sexualidade nos primeiros anos escolares.
Este único motivo seria o
suficiente para se repensar qualquer possibilidade de voto em Marina e em
qualquer político filiado à Rede. Porém, juntando-se aos quatro motivos anteriores, este quinto motivo
é esclarecedor da veemente repulsa ao Partido Rede, a Marina e seus
partidários. Não
podemos permitir que tal político seja alçado ao cargo máximo do Executivo. Se assim o fizermos, teremos “saudades” da era petista.
Assim,
pelos critérios acima expostos, Marina Silva deve ser sumariamente rejeitada como sinal de expoente político assegurador da normalidade em nosso
país ou como renovadora de nossas esperanças. Tal qual na matemática, onde o expoente é sempre colocado à direita
do número, é à
direita conservadora ou liberal que a sociedade brasileira deve encontrar seu
expoente político.
Não há outra saída.
Referências:
[1] http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2015/09/partido-novo-assume-eleitorado-de-direita-e-rede-de-marina-e-o-34deg-partido-no-pais-7335.html
[2] http://jovempan.uol.com.br/programas/jornal-da-manha/marina-silva-diz-que-nao-vai-se-promover-acima-de-pessoas-soterradas-na-lama.html
[3] https://redesustentabilidade.org.br/rede-se-solidariza-com-as-vitimas-da-mineracao-na-regiao-de-mariana-mg/
[4] http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2015/12/pib-do-agronegocio-ganha-espaco-na-economia-brasileira-em-2015-diz-cna.html
[5] http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL1272525-5601,00-MARINA+SILVA+ANUNCIA+SAIDA+DO+PT+E+DEVE+SE+FILIAR+AO+PV.html
[6] http://www.livrariacultura.com.br/p/o-principio-do-estado-e-outros-ensaios-2483467
[7] http://epoca.globo.com/tempo/expresso/noticia/2016/04/rede-sustentabilidade-adota-em-comunicado-filiados-linguagem-de-genero-neutro.html
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