O
principal argumento de Dilma Rousseff e do PT para repudiar o “golpe”
que afastou provisoriamente do cargo a chefe de governo mais impopular
da história é a legitimidade de um mandato conquistado com o voto de 54
milhões de brasileiros.
Legitimidade que, para os petistas, não se
estende ao vice-presidente eleito na mesma chapa, com o mesmo número de
votos. Legitimidade que os petistas negam ao Supremo Tribunal Federal
para estabelecer o rito a ser seguido pelo processo de impeachment no
Legislativo. Legitimidade que o PT nega igualmente ao Congresso Nacional
para deliberar, por ampla maioria de votos, sobre a admissibilidade do
processo de impeachment e, em consequência, transferir provisoriamente
ao sucessor constitucional de Dilma o comando do governo.
Legítimo,
no Brasil, só o PT. E isso explica o fato de os petistas terem
anunciado que não reconhecerão a investidura de Michel Temer na
Presidência interina, farão oposição radical a seu governo “ilegítimo” e
recusar-se-ão até mesmo a examinar, no Congresso, toda e qualquer
medida proposta pelo “usurpador”. [os petistas, o idiota do Lula à frente, se negaram a assinar a Constituição de 1988 - mesmo assim, ela entrou em vigor e mantém o Brasil nos trilhos da democracia. As vezes ocorre excesso de democracia o que não é necessariamente bom para o Brasil e os brasileiros.]
A disposição de radicalizar ao
extremo a oposição ao governo cuja legitimidade não reconhecem foi
anunciada por parlamentares petistas logo após a decisão do Senado de
dar sequência ao processo de impeachment. Enquanto os senadores debatiam
a questão, na madrugada de quinta-feira, deputados petistas e seus
aliados do PC do B se reuniam na Câmara para discutir a melhor maneira
de reagir à derrota considerada inevitável. O deputado Paulo Teixeira
(PT-SP) foi um dos primeiros a anunciar o lançamento do movimento
intitulado “Temer jamais será presidente, será sempre golpista” ou,
opcionalmente, apenas “Temer, o golpista”: “Nenhum documento
assinado por Michel Temer tem qualquer valor, são todos nulos”. E por
isso, explicou, a bancada petista não levará em consideração nenhuma
proposta enviada pelo novo governo.
A petista gaúcha Maria do
Rosário [a inestuprável; apesar de ser estuprada ser algo pavoroso, hediondo, ser mulher e não merecer ser estuprada é tão pior quanto o próprio estupro.
Diz um ditado popular que toda mulher merece uma ...... - tão horrível quando alguém dizer que determinada mulher não merece uma ........ é dizer que ela é inestuprável.
Repudiamos o estupro e defendemos para o autor a pena mínima de castração química.
Mas, ao mesmo tempo, não podemos ser hipócritas, e desprezar o quando é humilhante para uma mulher não despertar desejos nem em um famigerado estuprador.] negou legitimidade às decisões do Congresso sobre o impeachment:
“Nem sempre a maioria tem razão. A maioria desse Parlamento é
golpista”. Ou seja, quem legitima a atuação de senadores e deputados não
é o voto popular: é o discernimento dos petistas. Linha auxiliar do
lulopetismo, a deputada Luciana Santos (PC do B-PE) compartilha do
peculiar entendimento do PT a respeito de quem tem ou não tem direito de
falar em nome do povo: “Vamos ter dois presidentes, uma eleita com 54
milhões de votos e outro, ilegítimo, sem voto nenhum”. Raciocínio – ou
absoluta falta dele – que escamoteia o fato de que, em eleição para
chefe de Executivo, o voto é dado não apenas a quem encabeça a chapa,
mas também a seu parceiro.
Essas manifestações de indisfarçável
rancor de petistas e aliados diante da adversidade dão a exata medida da
mentalidade autoritária, antidemocrática, do grupo político que se
julga dono da verdade e durante mais de 13 anos manipulou a opinião
pública, particularmente os segmentos menos informados da população.
Apresentam-se como monopolistas da defesa do bem comum, protetores dos
fracos e oprimidos contra a sanha segregadora das elites impiedosas.
Derrotados, fazem-se de vítimas e não têm a dignidade de assumir erros,
cuja responsabilidade transferem a inimigos – alguns imaginários –, como
fez Dilma Rousseff em todas as oportunidades que teve desde o início da
tramitação do processo do impeachment.
Diante disso, pode-se
prever que o lulopetismo não terá o menor escrúpulo de sabotar o governo
Temer em tudo que estiver a seu alcance, agora mais restrito. No
Congresso, está praticamente isolado, sem votos suficientes para se opor
à maioria parlamentar que está sendo construída em torno do novo
governo. Nas ruas, certamente continuará contando com a militância das
entidades e movimentos como CUT, UNE, MTST, que gravitam em seu entorno e
dos cofres públicos que certamente lhes serão fechados. O que indica
que o País provavelmente terá que se habituar às “manifestações
legítimas” de grupelhos de vândalos que infernizarão a vida dos
brasileiros nas ruas e estradas. [no governo Temer, sob o lema - Governo Federal: Ordem e Progresso", baderneiros é assunto de polícia.]
Fonte: O Estadão
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