A nova Secretária de Direitos Humanos (DH), em entrevista
ontem à noite (19 de maio) na Globo News, elogiou o trabalho da Comissão da
(omissão) da Verdade (CoV) e disse ou deu a entender o seguinte:
- que deveria ser pensado como implementar as
recomendações feitas no Relatório daquele colegiado;
- que deveria ser acatada a
decisão da Corte Internacional de DH, que condenou o Brasil, em 2010, por violações
aos DH cometidas no combate ao foco de guerrilhas do Araguaia na década de
1970;
- que a revisão da
anistia para punir agentes do Estado que violaram DH no
combate à luta armada era viável, pois a configuração atual do STF é diferente da que manteve a
abrangência da Lei de Anistia em sessão plenária em 2010; [essa senhora que mesmo nomeada chefe da secretaria dos direitos
humanos é a favor da liberação do aborto = assassinato de seres humanos
inocentes e indefesos;
- que reconhece direitos humanos de bandidos, mas não reconhece
a um feto o mais elementar dos direitos humanos: DIREITO À VIDA;
- que promete combater os que em DEFESA DA FAMÍLIA são contra o
excesso de direitos dos gays – excesso
que contribui para extinguir à FAMILIA,
parece desconhecer que uma Lei promulgada em 1979, com sua
constitucionalidade julgada e convalidada pelo Supremo Tribunal Federal, só pode ser alvo de nova discussão naquela Corte diante do surgimento
de fato novo e relevante, o que não ocorreu em relação à Lei da Anistia;
também atenta contra a SOBERANIA DO BRASIL ao pretender que uma
Corte Internacional, que
só recebeu a adesão do Brasil em data posterior a da promulgação da Lei que
pretende contestar, interfira em assuntos internos do Brasil.]
e
- que condenava a declaração do Deputado Jair Bolsonaro, ao
homenagear o Coronel Ustra, na votação do processo de impeachment
da Presidente da República em 17 de abril, como sendo apologia a violações
aos DH. [uma condenação dessa senhora e nada são exatamente a
mesma coisa = NADA = ZERO A ESQUERDA.]
- o Relatório da CoV é
ilegítimo, pois
a própria Comissão se deslegitimou ao decidir, ao arrepio do que preconizava a
Lei que a criou, investigar apenas as violações cometidas por agentes do
Estado. É
surreal que uma Comissão criada para "resgatar
a verdade histórica" de um conflito possa a ela chegar investigando apenas um dos atores oponentes envolvidos. Isso foi
facciosismo, injustiça e revanchismo. O Relatório não tem a menor
credibilidade e é preocupante que a nova Secretária de DH o tenha em tão alta conta;
- após a promulgação da anistia em 1979, que serviu para pacificar o País e consolidar a redemocratização; depois de uma espécie de nova anistia concedida no Ato de Convocação da Assembleia Constituinte em 1985, portanto uma confirmação da anistia na própria Constituição Federal de 1988; e após os pareceres favoráveis à abrangência da Lei pela AGU e PGR e a decisão plenária do STF, todos em 2010, tentar voltar ao STF para revisar a Lei unilateralmente é uma irresponsabilidade política, que causará insegurança jurídica;
e
- acusar o Deputado Bolsonaro de ter feito incitação à tortura, do que eu discordo, sem fazer o mesmo a dois deputados, um do PT e outro do PSOL, que homenagearam Lamarca e Marighela, é injustificável manifestação de parcialidade, que poderá comprometer a atuação da Secretária em tão relevante cargo. Qual será a ideologia da Secretária? Se for a socialista, trata-se, então, de uma pessoa radical, podendo-se prever conflitos com cidadãos e instituições democráticas. [essa senhora vai ser apenas mera ocupante da chefia de uma secretaria inútil e esvaziada. É só aguardar e constatar o que ora afirmo.]
Não se trata de defender terrorismo, tortura, execuções, sequestros
e outras violações cometidas por qualquer um dos atores durante a luta armada, mas sim defender a anistia. Se esse instrumento político de pacificação
for desmoralizado, nunca mais poderá ser usado em situações de conflito
interno, daí ser essa tentativa uma
irresponsabilidade política.
Demonstra um injustificável desconhecimento da história pátria, onde o instrumento de
anistia possibilitou a manutenção da unidade nacional e a reconciliação entre
irmãos brasileiros em diversos conflitos desde a independência do Brasil.
“Estaremos sempre solidários com aqueles que, na hora da agressão e
da adversidade, cumpriram o duro dever de se opor a agitadores e terroristas de
armas na mão, para que a Nação não fosse levada à anarquia.”
Ministro do Exército General Walter Pires de Carvalho e
Albuquerque (1979/1985).
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