Serginho comemora a vitória sobre a Itália: ele é o maior ganhador do Brasil em esportes coletivos em Olimpíadas - YVES HERMAN / REUTERS
É a sétima medalha olímpica de Bernardinho, que tem sequência incrível de pódios desde 1996, nos tempos de jogador, com dois ouros, duas pratas e dois bronzes (com o feminino). O último título relevante havia sido o do Mundial de 2010, na Itália, quando a seleção ficou marcada pelo "jogo da vergonha" e entregou partida na fase de classificação para facilitar o caminho ao ouro.
Os italianos continuam sem o título desta competição, já que em Atenas-2004 também perderam para os brasileiros. O bronze ficou com os Estados Unidos, que venceram a Rússia de virada, por 3 a 2 (23/25, 21/25, 25/29, 25/29 e 15/13), com destaque para Anderson, que fez 21 pontos (terminou a competição com 128 pontos)
Serginho, ouro em Atenas-2004 e Rio-2016 e prata em 2008 e 2012, se
despediu da seleção como o jogador do Brasil com mais metais olímpicos
em esporte coletivo. Ele disse que agora só queria ficar ao lado dos
filhos e curtir seus cavalos, sua paixão. Wallace brilhou mais uma vez e terminou como o maior pontuador do jogo, com 20 pontos, e da competição, com 147 pontos.
'O CAMPEÃO VOLTOU'
O Maracanãzinho foi abaixo, gritou que "o campeão voltou!!". A torcida já estava de pé nos últimos pontos. Os jogadores se atiraram ao chão. A Itália havia pedido um desafio no último ponto, mas a torcida já comemorava. Lipe e Lucarelli, que ainda sentiam dores nas costas e coxa, respectivamente, foram titulares. E, mesmo assim, Lucarelli não aliviou no saque: fez, inclusive, ace no início e no final do set. Com contra-ataques de Wallace e Lipe, o Brasil chegou a 13 a 12. Os jogadores mostraram vibração desde o início, chamaram a torcida, e o ginásio correspondeu. A estratégia do Brasil era ganhar fôlego no decorrer do jogo. Isso porque a Itália estava forçando o saque e, em partidas anteriores, obtinha larga vantagem nesse fundamento, principalmente nos finais das parciais. Com 10 erros da Itália, o Brasil fechou em 25/22.
'O CAMPEÃO VOLTOU'
O Maracanãzinho foi abaixo, gritou que "o campeão voltou!!". A torcida já estava de pé nos últimos pontos. Os jogadores se atiraram ao chão. A Itália havia pedido um desafio no último ponto, mas a torcida já comemorava. Lipe e Lucarelli, que ainda sentiam dores nas costas e coxa, respectivamente, foram titulares. E, mesmo assim, Lucarelli não aliviou no saque: fez, inclusive, ace no início e no final do set. Com contra-ataques de Wallace e Lipe, o Brasil chegou a 13 a 12. Os jogadores mostraram vibração desde o início, chamaram a torcida, e o ginásio correspondeu. A estratégia do Brasil era ganhar fôlego no decorrer do jogo. Isso porque a Itália estava forçando o saque e, em partidas anteriores, obtinha larga vantagem nesse fundamento, principalmente nos finais das parciais. Com 10 erros da Itália, o Brasil fechou em 25/22.
Na parcial seguinte, o Brasil começou atrás no marcador (1 a 4). Os
italianos pontuavam com Juantorena e com Zaytsev. O Brasil passou a
errar mais, os italianos ganharam volume de jogo e passaram a pontuar
nos contra-ataques. Com um ace de Zaytsev, em bola que confundiu o
Brasil, o placar foi a 20-21. O final do set foi tenso. Num contragolpe
de Zaytsev para fora, sem toque no bloqueio, o Brasil voltou a empatar. A
torcida levantou, Wallace fez 23 a 22 e Maurício Souza fechou no saque
em 28/26.
A Itália, que tinha feito competição sem percalços e havia avançado à
fase de mata-mata em primeiro do grupo, não desistiu. Ambas equipes
mantiveram o saque forte. Bruninho e Lipe foram bem na defesa. Wallace
manteve o bom desempenho no ataque. Os italianos se atrapalharam na
metade do set, cometeram erros bobos, e o levantador Giannelli, que
completou 20 anos durante os Jogos, não brilhou como nas partidas
anteriores.
BERNARDINHO, COLECIONADOR DE TÍTULOS
Com Bernardinho, o Brasil ganhou ainda três Mundiais (2002, 2006 e 2010) e oito Ligas Mundiais (todas as edições entre 2001 a 2010, com exceção de 2002 - foi prata - e 2008 - fora do pódio). Mas não chegava ao lugar mais alto do pódio desde 2010. No comando da seleção desde 2001, o Brasil de Bernardinho nunca ficou fora do pódio em Mundiais e Olimpíadas.
Bernardinho jogou duas Olimpíadas como jogador, ficou em quinto em Moscou-1980 e foi prata em Los-Angeles-1984. Depois, comandou a seleção feminina nos Jogos de Atlanta-1996 e Sydney-2000 (com dois bronzes). Com a seleção masculina, Bernardinho foi campeão olímpico em Atenas-2004, prata em Pequim-2008 e Londres-2012.
Fonte: O Globo
BERNARDINHO, COLECIONADOR DE TÍTULOS
Com Bernardinho, o Brasil ganhou ainda três Mundiais (2002, 2006 e 2010) e oito Ligas Mundiais (todas as edições entre 2001 a 2010, com exceção de 2002 - foi prata - e 2008 - fora do pódio). Mas não chegava ao lugar mais alto do pódio desde 2010. No comando da seleção desde 2001, o Brasil de Bernardinho nunca ficou fora do pódio em Mundiais e Olimpíadas.
Bernardinho jogou duas Olimpíadas como jogador, ficou em quinto em Moscou-1980 e foi prata em Los-Angeles-1984. Depois, comandou a seleção feminina nos Jogos de Atlanta-1996 e Sydney-2000 (com dois bronzes). Com a seleção masculina, Bernardinho foi campeão olímpico em Atenas-2004, prata em Pequim-2008 e Londres-2012.
Fonte: O Globo
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