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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

CAOS - DESOBEDIÊNCIA CIVIL = Manifestantes invadem Plenário da Câmara e sessão é encerrada

O grupo, que seria de extrema direita, gritava: "Nossa bandeira jamais será vermelha" [os traidores lulopetistas e os esquerdistas precisam ser urgentemente  escarrados.]

Entre 60 e 80 manifestantes invadiram o Plenário da Câmara na tarde desta quarta-feira (16/11) pedindo participação do povo na política brasileira. O grupo é de extrema direita e pede por intervenção militar. Houve tumulto e confusão entre policiais legislativos e manifestantes, que afirmaram que só sairão do local se o Exército for retirá-los. 



[não pode ser relegado a segundo plano o fato que a sessão durante a qual ocorreu a invasão era presidida pelo deputado Waldir Maranhão.
Não devemos acreditar no golpe aplicado pelos baderneiros: dizem ser da extrema direita mas certamente são esquerdistas buscando estabelecer o CAOS.
Lembrem-se de 68, o caso do estudante Edson Luis.] 

Entre os gritos do grupo estão: "Nossa bandeira jamais será vermelha!" e "Viva Sérgio Moro! General Já!". Um dos manifestantes, Jeferson Alves, empresário da Construção Civil, defendeu o fechamento do Congresso Nacional. "Isso aqui deve ser fechado e todos os políticos envolvidos em roubalheira devem ser presos imediatamente", afirmou. Jeferson negou ainda que o movimento tenha por trás de si um partido político: "Está na Constituição: todo poder emana do povo.  E é povo qie está aqui querendo acabar com essa bandalheira".

Enquanto os manifestantes permaneciam no Plenário, Jeferson e outro homem, identificado como Antônio Francisco, davam entrevistas no Salão Verde da Câmara afirmando que faziam parte do protesto de terça (15/11) em frente ao Congresso e que "espontaneamente" decidiram invadir hoje o Legislativo.   No local, um grupo de representantes do Sindicato dos Vigilantes, que aguardava a votação de um projeto que estabelecia o piso nacional da categoria, xingou os dois chamando-os de "fascistas, golpistas e racistas".


O primeiro secretário geral da Câmara, Beto Mansur (PRP-SP), e o deputado Lincoln Portela (PRB-MG), negociam com os manifestantes. O vice-líder do governo na Casa, Darcísio Perondi (PMDB-RS), comentou sobre a pauta do grupo e afirmou que talvez "seja necessário usar a força". "Eles leram uma pauta extensa que vai desde o fim das aposentadorias milionárias de juízes e parlamentares, o fim da corrupção e uma intervenção militar já. É um grupo radical de direita, o que é lamentável, pois eu já vivi a ditadura militar e defendo o valor da democracia".

O deputado Marcos Rogério (Dem-RO) afirmou há pouco que o Plenário será desocupado, mas não se sabe quando. "O processo de evacuação terá de ser muito bem planejado. Não posso garantir se haverá ou não violência, mas por se tratar de um grupo radical, possivelmente algum tipo de força deverá ser utilizado". Ele diz que, neste momento, há cerca de 40 a 50 manifestantes que permanecem no local. Outros negociavam a liberação de alguns colegas que teriam sido detidos pela polícia legislativa. "Não sei precisar quantos, mas acho que uns quatro ou cinco".

Rogério confirmou que existem pessoa armadas no Plenário e que os gritos delas são todos favoráveis a uma intervenção militar. "Eles não têm nenhuma manifestação contra deputados de esquerda ou de direita, mas  contra a democracia e o Congresso Nacional", disse,.

O protesto ocorreu na fase de pronunciamento dos parlamentares durante sessão presidida pelo deputado Waldir Maranhão (PP). O grupo entrou no Plenário pelo Salão Verde da Câmara e foi direto para a parte superior onde fica a mesa diretora dos trabalhos. A porta de vidro do local foi quebrada. O presidente decidiu suspender a sessão, que havia começado às 14h. 

Fonte: Correio Braziliense


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