Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador esquerdistas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador esquerdistas. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

O vandalismo e suas misteriosas prevaricações - Percival Puggina

O estresse político brasileiro é um corruptor de consciências. Multidões perdem noções básicas de certo e errado que introduzem o senso moral e que toda criança sob cuidados familiares ouviu dos adultos: “Não faças aos outros o que não gostarias que fizessem contigo”; “Tua liberdade vai até onde começa a liberdade do outro”; “Evita as más companhias”, etc.

Não obstante a obviedade destes marcos morais, milhões de pessoas aceitam o abuso do poder exercido contra quem pensa diferente, aplaudem personagens que não seriam convidados para jantar com a família de quem aplaude. E por aí vai a razão cedendo lugar à paixão.

Álvaro Moreyra, poeta porto-alegrense que foi membro da Academia Brasileira de Letras, escreveu em “Lembranças... as amargas não” que no fim somos “biblioteca de nós mesmos, nosso próprio repertório”. Haveria menos imbecis e menos canalhas se todos estivéssemos atentos a isso.

Como escrevi enquanto os fatos aconteciam, na tarde do domingo dia 8, aquelas aberrações que feriram toda consciência bem formada beneficiavam exclusivamente o governo. 
Agora é possível explicitá-lo claramente pela conduta dos diversos atores. A ingenuidade da imensa maioria dos manifestantes, o desatino de alguns e a infiltração de outros deram suporte ao discurso do golpismo, reforçaram o palavrório de Lula no exterior, criaram a organização que faltava à sanha punitiva do ministro Alexandre de Moraes, fortaleceram a candidatura do omisso senador Rodrigo Pacheco à presidência do Senado e reduziram as bancadas de oposição nas duas casas do Congresso Nacional. Impossível apresentar à nação, ao vivo e a cores, algo com tamanho poder de beneficiar o adversário e causar tanto dano a quem são atribuídas as ações.

É inevitável que essa constatação nos remeta à conhecida frase de Napoleão: “Jamais interrompa seu inimigo quando ele estiver cometendo um erro”.

No calor dos acontecimentos, a base do governo no Senado tratou de pedir uma CPI. Ela foi proposta pela senadora Soraya Thronicke e contou com a habitual dedicação do senador Randolfe Rodrigues, líder do governo no Congresso, que logo garantiu já ter asseguradas as 27 assinaturas necessárias. Horas mais tarde, ainda no dia 9, já eram 31 os senadores signatários do requerimento da recém-batizada CPI do Terrorismo. No dia seguinte, a Revista Exame passou a régua e totalizou 41 apoiadores (mais da metade do plenário da Casa). O número deve ter continuado crescendo porque também os senadores da oposição concordavam com ser um dever do parlamento investigar atos criminosos cometidos contra o Legislativo.

Quando a poeira das investigações começou a baixar, soube-se que o governo não estava entusiasmado com a ideia da CPI. Interrogado sobre esse recuo na entrevista que concedeu à Globo News, Lula falou do que já estava sendo feito pelo governo e foi ajudado pela própria apresentadora (coisas do jornalismo independente) que completou por ele: “Porque a gente sabe como as CPIs começam, mas nunca sabe como terminam”. Isso significa que no pluralismo de uma CPI, a luz pode entrar, também, por outras portas e janelas.[tanto a luz quanto nomes, com provas, de esquerdistas infiltrados.]

O objetivo principal da CPI, além de identificar os responsáveis e os mandantes das condutas criminosas, é saber quais as forças que se conjugaram para que a omissão permitisse os atos de barbárie que horrorizaram o mundo. 
Por que, raios, quando tantos, com tanto poder, estavam sabendo que “algo” grave estava por acontecer, ninguém se mobilizou para impedir? Quantos prevaricaram? Hoje, passadas duas semanas, a oposição quer a CPI e o governo se desinteressou dela. Por quê?

Para essa pergunta, a jornalista da Globo News teve uma resposta que emprestou ao Lula.

Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

 

terça-feira, 8 de outubro de 2019

Máquina de guerra - Eliane Cantanhêde

O Estado de S.Paulo

Após estrago no meio ambiente, metralhadora ideológica mira a cultura

Quando surgiu a notícia de que o Ministério da Cidadania havia demitido 19 funcionários do Centro de Artes Cênicas da Funarte, a primeira reação foi de aplauso. Afinal, o governo afastava o diretor Roberto Alvim, que, entre outras barbaridades, ofendeu Fernanda Montenegro como “mentirosa” e “sórdida”. Ledo engano. Era bom demais para ser verdade. Logo ficou claro o contrário: foram demitidos os coordenadores, gerentes e subgerentes, menos... o chefe Alvim! Ou seja, o governo “limpou a área” para Alvim fazer o que bem entender. [está certa a afirmação de que o governo limpou a área, visto que os demitidos compunham um parte da corja lulopetista, da esquerda, que tenta manter a política petista da Ancine prestigiar a contracultura,aquela que valoriza a pornografia, [o que inclui, sem limitar, artistas voltado a produções 'culturais' que atentam contra valores básicos da FAMÍLIA.]

Esse é apenas mais um capítulo da nova guerra ideológica do governo Jair Bolsonaro, com o mundo todo já espantado com sua visão e suas declarações sobre meio ambiente – aliás, o tema central do Sínodo que ocorre neste momento no Vaticano, sob a liderança do papa Francisco. É enorme o estrago à imagem do Brasil no exterior, por desmatamento, queimadas e, agora, a gravíssima mancha de óleo [até os animais que estão morrendo sabem que a mancha de óleo não surgiu por acaso e nem é fruto da irresponsabilidade do comandante de algum navio e sim um ato de sabotagem, na tentativa, felizmente inútil, de comprometer o governo Bolsonaro com política de agressão a vida marinha.] nas praias de todo o Nordeste, mas principalmente pela nova política para o setor. Ainda enfrentando essa frente, o governo já aprofunda os ataques, investidas e ingerências na área da cultura, onde habitam velhos fantasmas do bolsonarismo, embolados no tal “marxismo cultural”.

A expressão, sempre presente nos escritos e nas falas do chanceler Ernesto Araújo, é também frequente no mundo e nas fantasias do diretor Roberto Alvim, que também vê inimigos esquerdistas e perigosos por toda a parte, prontos a implodir a “cultura judaico-cristã do Ocidente”. Alvim, que quer transformar o Teatro Glauce Rocha em “teatro evangélico”, seja lá o que isso seja, também já vinha conclamando “profissionais conservadores” a integrarem uma “máquina de guerra cultural” na Funarte. Ai, que medo! Imaginem só o que vai virar o Centro de Artes Cênicas. Um amontoado de críticos à nossa produção cultural, nossos diretores, nossos atores.

A Funarte, porém, é só mais um dos alvos do Planalto e do Ministério da Cidadania, que engoliu o da Cultura já na posse. A artilharia contra a cultura se expande por todas as áreas do governo, até a financeira. No mesmo dia do anúncio das demissões na Funarte, veio a notícia de que a produção cultural da Caixa Econômica Federal agora é sujeita ao crivo ideológico da presidência do órgão e da Secom do Planalto. Isso remete ao veto de Bolsonaro a uma peça publicitária do Banco do Brasil dedicada ao público jovem, porque incluía a diversidade racial e sexual. Ou ao ataque que ele fez à Ancine, condenando seus “filmes pornográficos” e defendendo que deveriam enfocar os “heróis nacionais” – leia-se, os heróis do próprio Bolsonaro, como o coronel Brilhante Ustra, fartamente apontado como torturador?[sugestão anotada - está entre os dez primeiros heróis nacionais.]

Do outro lado, Chico Buarque, excelente escritor e ícone da música de várias gerações, além de não ser “herói”, é tratado como inimigo: a embaixada brasileira em Montevidéu acaba de suspender um documentário sobre o Chico. O Chico! É inacreditável, mas pode acreditar. A reação já começa, com manifestações de apoio e a devida reverência à diva Fernanda Montenegro e com decisões judiciais como a de ontem, da juíza Laura Bastos de Carvalho, da 11.ª Vara do Rio, que suspendeu por liminar uma portaria do Ministério da Cidadania sobre projetos da Ancine para TVs públicas. [trata-se de liminar que pode ser cassada;
caso a decisão judicial seja mantida, nada impede que outras medidas sejam tomadas para impedir o uso de dinheiro público para promover obras inadequadas - mantendo sempre o devido respeito ao Poder Judiciário, sem abrir mão do direito de contestar legalmente suas decisões.]

A juíza atendeu a um pedido do Ministério Público, que apontou na portaria, além de prejuízo ao erário, “inequívoca discriminação por orientação sexual e identidade de gênero”. O STF, diga-se, acaba de criminalizar a homofobia. Demissões, perseguições e censura, além de asfixia financeira da cultura... Isso, sim, é muito “sórdido”.
 
Eliane Cantanhêde, jornalista - O Estado de S. Paulo 
 
 

terça-feira, 23 de julho de 2019

PRONTIDÃO TOTAL - São TRÊS CONSERVADORES: Bolsonaro, Johnson e Trump = o mundo vai continuar melhor a cada dia

Os esquerdistas, progressistas  e outros istas que se cuidem.

O mundo começa a ficar pequeno para eles, faz tempo que começou a ser reduzido, a quase hegemonia que alcançaram na América Latina e em outros continentes, começou a minguar, processo que continua.

Trump consolidado nos Estados Unidos - tem os que o criticam, mas, a economia vai bem e isto é o que importa na hora de votar;

Bolsonaro, é questão de tempo para corrigir alguns defeitos natos e tomar rumo - e a supersafra de grãos vai ajudar e muito;

Boris Johnson, um pouco atabalhoado mas levará a Inglaterra a porto seguro e talvez até reverta o Brexit.

Aos que não gostam de Bolsonaro, aceitem que não tem terceiro turno no Brasil e o nosso presidente precisa apenas ser menos loquaz, evitar pronunciamentos imprevistos e os ventos já começam a soprar a favor de melhoras na economia e demais pontos.


Editores do Blog PRONTIDÃO TOTAL

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Caos total - Caos Caótico

Complicou tudo.

Pelo farto e bem fundamentado, provado e comprovado noticiário deste mês e de dezembro passado, ficava a impressão que JAIR BOLSONARO perderia, provavelmente por impedimento a presidência do Brasil - cargo para o qual foi eleito com quase 60.000.000 de votos.

Havia notícias e que um ex-assessor de Flávio Bolsonaro, havia realizado movimentações bancárias atípicas e o Coaf havia expedido comunicado para os órgãos competentes  e para a imprensa;

O risco era que Queiroz envolvesse Flávio (óbvio que apresentando provas) e sendo Flávio filho do presidente Bolsonaro contaminasse o presidente da República Federativa do Brasil.

 

Só que foi constatado que Queiroz é portador de um câncer no intestino, em fase adiantada, necessitando ser operado com urgência - diante do fato incontestável, parte da mídia (felizmente a maioria) entendeu que a solução seria aguardar a recuperação de Queiroz, para que comparecesse perante as autoridades competentes e provando nada haver de ilegal nas movimentações atípicas - atipicidade e ilegalidade não são sinônimos - o assunto fosse para o arquivo. (caberia que as autoridades do Coaf investigassem a autoria dos 'vazamentos' dos relatórios para a imprensa e punisse o 'vaso sanitário'.]

Caso, sendo provada a culpa, o dolo, do Queiroz,  a adoção das medidas legais cabíveis seria o caminho correto. Comprovado o envolvimento do ex-assessorado por Queiroz, fosse também o mesmo objeto das punições legais.

Caso se estendesse a culpa para o presidente da República, para qualquer dos irmãos dele, para o primo da Marcela Temer outros irmãos de Flávio  e quem mais estivesse envolvido, a lei se aplicasse a todos. 

 

Só  que o câncer de Queiroz, apesar de estar evoluindo para provável cura, não está  evoluindo com a rapidez necessária e conveniente aos interesses dos que não querem Bolsonaro na presidência.

Com isso surgiram várias investigações paralelas.

"Descobriram' que Bolsonaro e filhos - e certamente milhões de brasileiros - apoiam as milícias, mas, se tratando de alguém da família Bolsonaro o assunto passa a ser para a mídia antibolsonarista crime grave; 

nunca foi segredo para ninguém que Bolsonaro seus familiares, eleitores, admiradores e seguidores apoiam as milícias;  

 

arranjaram um tal comitê da ONU para cobrar providências do governo entrante sobre a morte de uma vereadora do Psol e do seu motorista  - esqueceram que priorizar a investigação de duas mortes em um país em que em apenas um ano foram assassinados mais de 60.000, não é justo - especialmente, quando o atual presidente da República, quando candidato,  foi vítima de um atentado e até agora não foram concluídas as investigações;  

 

- para manter o caso Bolsonaro (até que o Queiroz tenha permissão médica para ser interrogado) em fogo brando, visível, ocorreu uma operação contra milícias em Rio das Pedras e já  foi descoberto participação do primo do ex-cunhado da ex-namorada do Carlos, que tem parente do Queiroz envolvido com transporte clandestino, etc, etc.

 

PESSOAL! vamos falar sério, vamos colaborar cada um com o pouco que for possível, para que o Brasil se torne um país sério:

- para que se um ex-assessor de um parlamentar cometa um ilícito, seja tudo investigado e ele, se culpado, pague por seu crime;

para que se no decorrer das investigações apurarem que o parlamentar está envolvido, seja investigado, processado, julgado e condenado;

Se provar que tem algum parente do ex-assessor envolvido em ato ilícito, que seja de imediato impedido de continuar a prática da ilegalidade e punido na forma da lei.

 

Usar fatos totalmente estranhos à pessoa do presidente da República - cidadão independente, com CPF próprio, totalmente livre em seus atos e ações (sujeito apenas ao império da Constituição Federal e das leis) isso é covardia, é baixaria, é traição, é prejudicar milhões e milhões de brasileiros, apenas para satisfazer um projeto de poder de uma corja de imbecis, idiotas, estúpidos, desonestos, esquerdistas e traidores da PÁTRIA AMADA, que de tanto roubarem os cofres públicos quase acabam com o nosso Brasil.

Tais pessoas merecem ser sepultadas sob os excrementos imundos que seus pensamentos e atos produziram e produzem.

Cada BRASILEIRO DO BEM conta com o apoio da IMPRENSA PATRIOTA, do jornalista honesto e profissional voltado para o BEM. 

Se o editor exige novidades sobre fatos que não andam com a velocidade desejada, não aceite requentar fatos com manchetes mentirosas, com duplo sentido.

Que os CRIMINOSOS sejam punidos, independente de estarem no Governo, tentando salvar o Brasil ou roubarem o Brasil, ou de estarem na Imprensa tentando semear o CAOS.

DEUS, PÁTRIA,  FAMÍLIA e  LIBERDADE. 

 

BRASIL ACIMA DE TODOS! DEUS ACIMA DE TUDO!

 

Editores do Blog Prontidão Total


quinta-feira, 24 de maio de 2018

Embora a direita xucra aplauda a greve, resta claro que esse e o caminho que pavimenta, ou que incendeia, a volta das esquerdas ao poder

Um passeio rápido pelas redes sociais e fui bem rápido mesmo porque não tenho a dose necessária de psico-sociopatia para suportar muito tempo dá conta da era do desatino em que vivemos. A greve dos caminhoneiros está sendo vista, muito especialmente pelos idiotas, como mais um recado da sociedade aos políticos — aqueles, vocês sabem, que parte considerável dos brasileiros aprendeu a detestar, sem matizes, com o advento da Lava-Jato. Da extrema-esquerda à extrema-direita, há uma espécie de gozo perverso com a greve. A síntese poderia ser esta: “É isso mesmo! Tem mais e de ir por pau!”. E há nesse gozo perverso doses distintas de cálculo. A esquerda faz o seu jogo. E a direita também faz o jogo da… esquerda.
 
Ora, os esquerdistas aproveitaram para fazer o óbvio — do colunismo às línguas negras das redes sociais: a situação que ai esta seria consequência da, como é mesmo?, política “neoliberal” que teria sido aplicada na Petrobras por Pedro Parente. A que se chama “neoliberalismo”? A decisão tecnicamente correta do presidente da empresa de fazer o preço dos combustíveis flutuar de acordo com a cotação internacional do barril de petróleo. Sim, Dilma agia de modo diferente, não é mesmo? E provocou um rombo na empresa de R$ 70 bilhões. Quando a sua popularidade rondava a casa dos 70%, o buraco estava ali pelos R$ 50 bilhões.

A Petrobras foi retirada dos escombros por Temer-Parente. E isso, obviamente, é imperdoável a um governo que, afinal de contas, e impopular — impopularidade essa de que a imprensa, no mais das vezes, se faz mera cronista, sem reconhecer ao presidente da República um miserável mérito. Leiam os jornais de hoje. Leiam os portais. Prestem atenção ao noticiário.

Os setores à direita e de extrema-direita, ora vejam!, também aplaudem os métodos adotados pelos ditos grevistas, que nada mais fazem do que repetir, numa escala muitas vezes ampliada, a prática de extremistas de esquerda como MST e MTST, a saber: “Ah, o governo não quer atender à nossa reivindicação? Então a gente fecha estradas, mete fogo em pneus, impede o direito de ir e vir. Continuam imbecilizados pela repulsa à política, cegados pelo pega-pra-capar da Lava Jato, que tem sido uma fonte geradora de ódios. E isso nada tem a ver com o necessário trabalho de combate à corrupção.
  [mesmo quando a direita erra, a esquerda cuida de continuar fazendo o que sabe fazer: m ... e dar tiro no próprio pé.
Blog Prontidão Total]
Estamos a pouco mais de quatro meses da eleição. Essa soma de maus espíritos está indo para as urnas. Sim, há cretinos de direita que acreditam que esse clima vai lhes fazer bem. Não! Como tenho advertido desde o fim de 2016, esse é o caminho que pavimenta — ou que incendeia — a volta das esquerdas ao poder.

Não por acaso, Ciro Gomes, o pré-candidato do PDT e real candidato do PT à Presidência, já direcionou seu canhão contra o governo Temer e contra a Petrobras.  É isso aí. Quem dorme com o excomungado, com farrapeiro, com o fioto, fiquem certos, [é petista e se votar em Ciro Gomes vai] acordar ao lado do capiroto, do porco-sujo, do satanás.

Blog do Reinaldo Azevedo


terça-feira, 13 de junho de 2017

Lula e seu partido dividido

O Grande Líder se esforça para manter a unidade do PT

O PT encerrou seu 6.° Congresso Nacional sem oferecer praticamente nenhuma grande novidade ao distinto público de convertidos à fé inabalável nos superpoderes de Lula da Silva, que, pessoalmente, parece ser a única unanimidade ou quase – dentro do partido. Como de hábito, foi eleito para presidir a legenda o nome imposto pelo Grande Líder: a senadora Gleisi Hoffmann. Mas a corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), liderada por Lula e antes amplamente majoritária no Diretório Nacional, só conseguiu ocupar metade das 90 cadeiras em disputa, assim mesmo porque fez uma composição com a corrente O Trabalho. Já em matéria de “conteúdos”, nada mudou no Congresso. 

Repetiram-se as mesmas ideias de sempre – que resultaram na atual crise econômica, política, social e moral do País – embaladas nas também habituais frases feitas da demagogia populista em que Lula é insuperável, como demonstrou no discurso de abertura do encontro: “Essa elite não sabe resolver os problemas do País. Nós provamos que sabemos. Já fizemos e vamos fazer outra vez. A gente vai voltar a governar este país a partir de 2018”.

É óbvio que Lula se valeu do congresso para tentar, com as frases feitas em que é especialista, levantar o moral e recuperar a autoestima da companheirada, relembrando o passado de lutas “em defesa dos pobres” – expressão que repetiu insistentemente em seus discursos – e as “grandes conquistas” dos governos petistas, todas elas grandiosas e inéditas “como nunca antes na história deste país”. A preocupação de Lula em manter a unidade do PT ficou demonstrada, ao longo dos três dias de encontro, pela clara manifestação de alguns sintomas.

O mais evidente deles foi a insistência com que, em seu discurso na abertura do congresso, Lula recomendou mais de uma vez que o debate de teses e propostas se desenvolvesse no sentido de unir e não de dividir a militância, uma vez que “lá fora são inimigos de classe que querem nos destruir e nós precisamos estar preparados para derrotá-los”. Mas as divergências internas se manifestaram, de forma mais contundente do que nunca, com a reviravolta que acabou com a ampla hegemonia interna da Construindo um Novo Brasil. Embora Lula ainda seja o maior líder do partido, seu prestígio pessoal não se transfere na mesma medida para a CNB.

A disputa interna por cargos de direção foi tão acirrada que para acomodar todas as tendências foi necessário aumentar o número de vagas tanto do Diretório, de 82 para 90, como da Executiva Nacional, de 18 para 26. Até mesmo a eleição de Gleisi Hoffmann, em substituição a Rui Falcão, que ficou seis anos na presidência nacional do partido, se deu com uma votação consideravelmente menor do que fazia prever o fato de Lula tê-la escolhido para o cargo e conchavado sua candidatura com os líderes de todas as demais correntes partidárias. Gleisi teve 62% dos votos, contra 38%, mais do que um terço do total, atribuídos a Lindbergh Farias, apoiado pelas correntes de esquerda.

Lula está claramente preocupado em manter sob controle os esquerdistas de um partido com raízes fortemente plantadas no pragmatismo do movimento sindical. Está convencido de que suas pretensões eleitorais terão que estar escoradas no discurso de esquerda, para obter o apoio dos estratos menos favorecidos da população. Não por acaso, discursando no congresso petista, defendeu enfaticamente a política externa de seu governo, definindo-a como “anticapitalista” e defensora da “solidariedade humana”.

Lula teve ainda uma palavra para “tranquilizar” seus correligionários quanto aos “problemas” que está tendo com a Lava Jato. Garantiu que ao depor perante o juiz Sérgio Moro comprovou sua “inocência” e agora espera que os promotores “apresentem provas” das acusações que fazem. E sentenciou: “Está na hora de acabar com essa palhaçada neste país”. É o que os brasileiros esperam.

Fonte: Editorial - O Estado de S. Paulo

 

 

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Como esquerdistas brancos aumentam o crime nas comunidades negras

As pessoas negras comuns não podem se dar ao luxo de apoiar a agenda esquerdista que manda minar a autoridade policial. Essa agenda aumenta o número de negros assassinados.  Vejamos o que funciona e o que não funciona.

Em 1990, a cidade de Nova York adotou a prática na qual seus policiais podiam parar e questionar um pedestre. Se houvesse suspeita, eles revistariam a pessoa para armas e contrabandos. Esta prática, bem dentro da lei, é conhecida como um "Terry stop". Depois de duas décadas desse programa proativo da polícia, os homicídios de Nova York caíram de mais de 2.200 por ano para cerca de 300. Os negros foram os principais beneficiários do policiamento pró-ativo.

De acordo com a estudiosa do Instituto Manhattan, Heather Mac Donald, autora de "The War on Cops", homens negros eram a maioria das vítimas de homicídios na cidade de Nova York, portanto, mais de 10 mil negros não estariam vivos hoje se não fosse esse policiamento pró-ativo. A American Civil Liberties Union e outros grupos esquerdistas interpuseram ação contra o policiamento pró-ativo. Um juiz da corte federal distrital decidiu que o uso do “Terry stop" na cidade de Nova York violava a 14ª Emenda de proteção igualitária, porque negros e hispânicos estavam sujeitos a paradas e revistas numa uma taxa maior do que os brancos.


Mas a maior taxa foi justificada. Mac Donald ressalta que enquanto os negros são 23% da população da cidade de Nova York, eles são responsáveis por 75% dos tiroteios e 70% dos roubos. Os brancos são 34% da população de Nova York. Eles são responsáveis por menos de 2 por cento dos tiroteios e 4 por cento dos roubos.  Se você estiver tentando evitar tiroteios e roubos, em quem você vai concentrar a maior atenção, negros ou brancos?  Em 2015, 986 pessoas foram baleadas e mortas pela polícia. Desse número, 495 eram brancos (50%) e 258 eram negros (26%).

Os esquerdistas consideram os tiroteios por parte da polícia como ataques racistas contra negros. Para resolver este problema, eles querem que departamentos de polícia contratem mais policiais negros.  Acontece que o Departamento de Justiça dos EUA descobriu que os policiais negros em São Francisco e Filadélfia têm estatisticamente maior probabilidade que os brancos para atirar e usar a força contra os suspeitos negros.

Esse achado é consistente com um estudo de 2.699 mortes fatais da polícia entre 2013 e 2015, conduzido por John R. Lott Jr. e Carlisle E. Moody, do Crime Prevention Research Center, mostrando que as chances de um suspeito negro ser morto por um policial negro eram muito maiores do que as probabilidades de um suspeito negro ser morto por um oficial branco. E pouco se diz sobre policiais mortos. Mac Donald relata que em 2013, 42% dos assassinos de policiais eram negros. 

Acadêmicos de esquerda e porta-vozes de direitos civis afirmam que o número desproporcional de negros na prisão é resultado do racismo. Eles ignoram o fato de que a atividade criminosa negra é muito maior do que a de outros grupos raciais. Eles argumentam que a prisão diferencial dos negros é resultado da guerra racista contra as drogas.

Mac Donald diz que as prisões estaduais contêm 88% da população prisional do país. Apenas 4% dos prisioneiros estaduais estão encarcerados por posse de drogas. Ela argumenta que se os criminosos de drogas fossem removidos das prisões da nação, a taxa de encarceramento negro iria cair de cerca de 37,6% para apenas 37,4%.  A grande maioria dos negros está na prisão por causa de crimes violentos - e principalmente contra negros.

Isso nos leva ao aspecto mais trágico do crime negro. As vítimas primárias são pessoas negras que cumprem as leis e que devem conduzir suas vidas com medo. Alguns pais servem as refeições de seus filhos no chão e, às vezes, colocam-nos para dormir em banheiras, de modo a evitar balas perdidas. O americano médio não vive assim e não toleraria. E isso inclui os esquerdistas brancos que apoiam e dão desculpas para os criminosos.

A pura decência exige que socorramos milhões de pessoas cumpridoras da lei cercadas pelo crime. Por seu lado, os negros devem parar de ser peões para os esquerdistas brancos e apoiar a polícia que está tentando protegê-los.

Comentário do tradutor, Heitor De Paola:
Recebi o presente artigo do xerife David A. Clarke Jr. (foto).




Walter E. Williams é professor de economia na George Mason University.

Publicado no Daily Signal.

Tradução e divulgação: Papéis avulsos - www.heitordepaola.com



quarta-feira, 16 de novembro de 2016

CAOS - DESOBEDIÊNCIA CIVIL = Manifestantes invadem Plenário da Câmara e sessão é encerrada

O grupo, que seria de extrema direita, gritava: "Nossa bandeira jamais será vermelha" [os traidores lulopetistas e os esquerdistas precisam ser urgentemente  escarrados.]

Entre 60 e 80 manifestantes invadiram o Plenário da Câmara na tarde desta quarta-feira (16/11) pedindo participação do povo na política brasileira. O grupo é de extrema direita e pede por intervenção militar. Houve tumulto e confusão entre policiais legislativos e manifestantes, que afirmaram que só sairão do local se o Exército for retirá-los. 



[não pode ser relegado a segundo plano o fato que a sessão durante a qual ocorreu a invasão era presidida pelo deputado Waldir Maranhão.
Não devemos acreditar no golpe aplicado pelos baderneiros: dizem ser da extrema direita mas certamente são esquerdistas buscando estabelecer o CAOS.
Lembrem-se de 68, o caso do estudante Edson Luis.] 

Entre os gritos do grupo estão: "Nossa bandeira jamais será vermelha!" e "Viva Sérgio Moro! General Já!". Um dos manifestantes, Jeferson Alves, empresário da Construção Civil, defendeu o fechamento do Congresso Nacional. "Isso aqui deve ser fechado e todos os políticos envolvidos em roubalheira devem ser presos imediatamente", afirmou. Jeferson negou ainda que o movimento tenha por trás de si um partido político: "Está na Constituição: todo poder emana do povo.  E é povo qie está aqui querendo acabar com essa bandalheira".

Enquanto os manifestantes permaneciam no Plenário, Jeferson e outro homem, identificado como Antônio Francisco, davam entrevistas no Salão Verde da Câmara afirmando que faziam parte do protesto de terça (15/11) em frente ao Congresso e que "espontaneamente" decidiram invadir hoje o Legislativo.   No local, um grupo de representantes do Sindicato dos Vigilantes, que aguardava a votação de um projeto que estabelecia o piso nacional da categoria, xingou os dois chamando-os de "fascistas, golpistas e racistas".


O primeiro secretário geral da Câmara, Beto Mansur (PRP-SP), e o deputado Lincoln Portela (PRB-MG), negociam com os manifestantes. O vice-líder do governo na Casa, Darcísio Perondi (PMDB-RS), comentou sobre a pauta do grupo e afirmou que talvez "seja necessário usar a força". "Eles leram uma pauta extensa que vai desde o fim das aposentadorias milionárias de juízes e parlamentares, o fim da corrupção e uma intervenção militar já. É um grupo radical de direita, o que é lamentável, pois eu já vivi a ditadura militar e defendo o valor da democracia".

O deputado Marcos Rogério (Dem-RO) afirmou há pouco que o Plenário será desocupado, mas não se sabe quando. "O processo de evacuação terá de ser muito bem planejado. Não posso garantir se haverá ou não violência, mas por se tratar de um grupo radical, possivelmente algum tipo de força deverá ser utilizado". Ele diz que, neste momento, há cerca de 40 a 50 manifestantes que permanecem no local. Outros negociavam a liberação de alguns colegas que teriam sido detidos pela polícia legislativa. "Não sei precisar quantos, mas acho que uns quatro ou cinco".

Rogério confirmou que existem pessoa armadas no Plenário e que os gritos delas são todos favoráveis a uma intervenção militar. "Eles não têm nenhuma manifestação contra deputados de esquerda ou de direita, mas  contra a democracia e o Congresso Nacional", disse,.

O protesto ocorreu na fase de pronunciamento dos parlamentares durante sessão presidida pelo deputado Waldir Maranhão (PP). O grupo entrou no Plenário pelo Salão Verde da Câmara e foi direto para a parte superior onde fica a mesa diretora dos trabalhos. A porta de vidro do local foi quebrada. O presidente decidiu suspender a sessão, que havia começado às 14h. 

Fonte: Correio Braziliense


quinta-feira, 23 de junho de 2016

Fascistas!



A esquerda, quando confrontada com os fatos, com a lógica ou com a verdade, costuma recorrer a uma arma na qual é mestra, a invectiva e o insulto pessoal que, nos últimos tempos, no Brasil, ganhou uma nova forma: a cusparada!

Entre esses insultos freqüentes, esvaziado de significado mas prenhe de rancor, está o de "fascista". Sim, se alguém tem convicções que não alinham com a cartilha do "politicamente correto" ou da militância engajada, será facilmente tachado de "fascista".
Insulto gratuito e desonesto
O insulto é gratuito, desonesto e visa tolher pela ofensa o debate que não se vence pela ideia.  "Os fascistas do futuro se qualificarão a si mesmos de antifascistas!", teria dito o grande Churchill.

Afinal, o fascismo é mesmo tão oposto ao marxismo, o qual, nas suas diversas formas e mutações, povoa mentes e corações de esquerdistas, que usam o termo "fascista" como insulto fácil contra seus adversários?

Polêmica
Recentemente eclodiu em Portugal uma interessante polêmica nos meios jornalísticos a esse respeito.

José Rodrigues dos Santos, um destacado jornalista, autor de romances com grande tiragem, escreveu e comprovou em suas obras que o fascismo tem origens marxistas, o que, por contradizer ideias feitas, "parece ter incomodado algumas almas, incluindo políticos que, à falta de melhores argumentos, recorreram ao insulto baixo", nas palavras do próprio autor.

No jornal Público (25.05.2016), de Lisboa, Paulo Pena (*), tentou refutar a relação entre fascismo e marxismo, com falta de rigor, com imprecisões e inconsistências toscas.

José Rodrigues dos Santos respondeu nas mesmas páginas do jornal Público (29.05.2016), com um artigo intitulado "O fascismo tem origem no marxismo", onde expôs as ideias essenciais da viagem do marxismo até ao fascismo e desafiou: "Se acham que o fascismo não tem origens marxistas, façam o favor de desmentir as provas que apresento nos meus romances".

Também o Prof. André Azevedo Alves, no Observador (28.05.2016), desfez as inconsistências do artigo de Paulo Pena, traçando as semelhanças práticas e as ligações no plano da genealogia das ideias do fascismo e do marxismo.
Escreveu ele: "A trajectória política de Mussolini não pode ser reduzida a um mero caso de “transição abrupta entre ideologias adversárias”. Mussolini, figura de proa do socialismo italiano, foi um marxista ortodoxo que admirava incondicionalmente Marx e o tinha como uma referência absoluta no campo doutrinal. (...) Não é por isso de estranhar que o fascismo partilhe vários traços ideológicos centrais com o marxismo: o colectivismo, a oposição ao liberalismo e – talvez mais importante no plano da acção política – a rejeição do pluralismo e a apologia da violência revolucionária"

Ler mais, clique aqui


segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Uma nova entrevista coletiva desastrada; para o governo, os que protestam são um grande nada! A saída de Dilma é a porta de saída



O ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, ladeado pelos líderes do governo na Câmara e no Congresso, José Guimarães (PT-CE) [Zé Guimarães, irmão do criminoso Zé Genoíno e mais conhecido como 'capitão cueca'.]  sendo que o  e o senador José Pimentel, ambos do PT do Ceará, concederam uma entrevista coletiva nesta segunda sobre as manifestações de protesto deste domingo. Não tem jeito, não, gente! Eles são arrogantes demais para aprender com a realidade, mesmo quando estão, como agora, na pindaíba.

Escrevi nesta manhã um texto em que afirmei o seguinte:
“[Os esquerdistas] têm a ambição de conhecer o futuro da história e o futuro da humanidade. E delegam necessariamente a partidos e a entes de razão a tarefa de conduzir a luta e a revolução. Quando são obrigados a se confrontar com homens reais, com mulheres reais, com famílias reais, com aquelas pessoas que sustentam a máquina do estado — incluindo a sua (dos esquerdistas) boa vida —, então eles se revoltam e pespegam nos verdadeiros pilares da sociedade a pecha de “reacionários”, de ‘coxinhas’, de ‘golpistas’.”

Afirmei ainda mais, referindo-me aos esquerdistas: Esses teóricos da desgraça só aceitam como legítimos movimentos que consideram “disruptivos”, que provocam fratura e trauma na sociedade. A suposição de que reformas possam tornar o mundo melhor e de que se possa avançar também conservando valores é dolorosa para a sua pequena inteligência.”

Pois é… A entrevista concedida pela trinca me dá razão. Oh, sim, eles disseram respeitar os protestos, que são coisa da democracia e tal. À diferença dos petistas que estavam reunidos no Instituto Lula  neste domingo, procuraram não minimizar o evento. Foi o combinado com Dilma em reunião prévia. Mas… Bem, o PT segue sendo o PT. Não é um partido socialista em sentido clássico, é evidente — a não ser pela socialização, entre eles, dos bens que são da população —, mas segue sendo autoritário.

Depois de atribuir as dificuldades a uma suposta crise internacional e a se negar a reconhecer erros, o ministro decidiu criticar o pessimismo, sempre reconhecendo, não me diga!, a importância das manifestações, mas deixou escapar esta pérola:  “O governo se preocupa, neste momento, muito mais com a construção de uma agenda para o país, de diálogo com o Congresso, com a sociedade, o empresariado e os movimentos sociais”.

Entenderam? Os mais de 600 mil que foram às ruas no domingo, números das PMs dos Estados, são “não pessoas”. Na categorização de Edinho Silva, não são o Congresso, não são empresariado, não são movimentos sociais, não são a sociedade. Os pagadores de impostos, que ocuparam pacificamente o país inteiro, sem um único incidente, estão fora do radar oficial. Não são nada!

Mesmo dizendo que respeita as manifestações — e ouso dizer que o ministro não está falando a verdade, ele procurou desqualificá-las, com a sua conversinha de cerca-Lourenço, buscando associá-las a grupos que pedem intervenção militar: “Parte dos movimentos assumiu uma conotação ideológica muito forte. Às vezes, fica até difícil a presidente conversar com as ruas, porque não tem uma pauta”.  

Bem, a pauta existe: é a saída de Dilma e o cumprimento da lei. Quanto à questão da intervenção militar, dizer o quê? Os que defendem essa proposta são uma minoria inexpressiva, irrelevante, sem importância no movimento de rua. [a intervenção militar, fatalmente, será solicitada por milhares e milhares de manifestantes, será o clamor das ruas, se a classe política continuar enrolando, mantendo Dilma e a corja de ladrões, em uma troca de apoio nefasta ao Brasil.
Quando o povo entender que Dilma não quer sair e os políticos não a querem fora, pedirá, mediante o clamor das ruas, intervenção militar e será atendido.]  Grave, isto sim, foi Vagner Freitas, companheiro de Edinho, ter pregado luta armada dentro do Palácio do Planalto.

Então ficamos assim, segundo o governo:                                                     -
- a: a crise por que passa o país veio de fora;
- b: os milhares que foram às ruas são excrescências que não interessam ao poder de turno;
- c: a pauta das ruas está ligada ao golpe.
Calma! Não acabou. Indagaram a Edinho se o governo pensava em pedir desculpas. 
Sabem o que ele respondeu?
 Isto:
“Eu penso que, se trabalhar para a manutenção dos empregos no Brasil, trabalhar pela renda da população, principalmente a mais marginalizada historicamente desse país, se trabalhar pela manutenção de programas sociais é um equívoco, então que se constate o equívoco”.

Viram?
Para Edinho Silva, na prática, os mais de 600 mil que foram às ruas estavam se manifestando contra a elevação de renda, contra o apoio aos marginalizados e contra os programas sociais.

Voltemos, então, ao ponto daquele texto desta manhã. Como é que se pode dialogar com alguém que tem a certeza de que o adversário é necessariamente movido a má-fé? Ou se está com eles, ou se está contra o povo. Ocorre que o governo, em nome do qual fala Edinho Silva, é aprovado hoje por apenas 7% dos brasileiros. Nada menos de dois terços da população querem o impeachment de Dilma. Ninguém representa o povo à força, não é mesmo?

A fala de Edinho, no entanto, revela uma das razões do desespero do PT. O partido nunca teve de lidar com a sociedade civil do outro lado, com o povo do outro lado. A sua experiência histórica é herdeira do bolchevismoum bolchevismo de fancaria, mas é… Os petistas só reconhecem quadros partidários; só reconhecem militantes; só reconhecem companheiros. Só reconhecem os tais movimentos sociais.

Ora, peguem esse tal Guilherme Boulos, esse megacoxinha mimado pelas tias que acha que coxinhas são os outros. Ele apoia e ataca o governo na medida exata do interesse do seu movimento. O MTST vai ter algum benefício? Ele puxa o saco de Dilma. Não vai ter o que espera? Ele ataca. É a fisiologia de esquerda. Ele não é diferente de um deputado que vende o seu apoio em troca de uma emenda.

O povo que estava na rua neste domingo é gente autônoma. Não depende do governo pra nada — este, na verdade, só o atrapalha com a sua incompetência e com a roubalheira que acaba, direta ou indiretamente, patrocinando. Os que protestaram neste domingo não querem nada de Dilma, não esperam nada de Dilma, não se ajoelham para Dilma.
São indivíduos LIVRES. E o PT não reconhece o valor supremo da liberdade.

Precisamente por isso, Dilma não tem saída a não ser a porta de saída.

FONTE: VEJA - Blog Reinaldo Azevedo