Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
O empresário Luciano Hang e o senador Omar Aziz, durante sessão da CPI da Covid | Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
10 horas — Propaganda gratuita
Tão logo lhe foi dada a palavra para suas considerações iniciais, Luciano Hang sacou da manga uma cartada genial: pediu que fosse exibido um vídeo curto sobre a história de sua empresa, mas cujo conteúdo os senadores não imaginavam que se tratava de publicidade explícita da marca.
A CPI promoveu a Havan em rede nacional e o circo pegou fogo.
Houve alvoroço, e o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), só conseguiu falar meia hora depois. Diante dele, sentou-se Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), filho mais velho do presidente, seu desafeto declarado, que já o xingou de“vagabundo” ao vivo na TV Senado.
11 horas — Suas Excelências
Hang irritou os congressistas logo nas primeiras falas por chamá-los pelo nome,dispensando a soberba forma de tratamento que lhes enche os olhos: Vossa Excelência. Os petistas Rogério Carvalho (SE) e Humberto Costa (PE) não suportaram ver o empresário tratar o presidente da comissão de inquérito simplesmente por… Omar.
— Omar, não! É senador! — esbravejou Carvalho.
— Vossa Excelência! — gritou Humberto Costa.
Marcos Rogério (DEM-RO), de longe uma das poucas vozes sensatas naquele picadeiro, aplacou os ânimos em tom de ironia:
— É melhor chamá-los de Excelência. Isso incomoda muito…[o petista Costa prefere ser chamado de 'drácula', codinome que ganhou na 'operação sanguessuga', quando era especialista em bancos de sangue - que apesar da importância para a vida o sangue foi alvo da corrupção petista.]
12 horas — Dá-lhe campainha!
Foi por volta do meio-dia que a CPI mais uma vez quase terminou em cenas de pugilato. Muito exaltado, com as mãos trêmulas envergando o microfone, Rogério Carvalho cobrou a expulsão do advogado de Hang e reclamou que o depoente o provocava com gestos para manter a calma.
— O senador precisa de uma água — cutucou Flávio Bolsonaro.
🎪Senador Petista Rogério Carvalho confirmando ser mais um parlamentar descontrolado
Não é exagero afirmar que uma das coisas que tiraram Omar Aziz (PSD-AM) do sério foi o figurino do dono da Havan, contra quem fez questão de usar o rótulo da moda cunhado pela imprensa tradicional: “negacionista”.
— Esse patriotismo é da boca para fora; o senhor se vestia com outras roupas! Depois, como o senhor preencheu o seu ego, passou a se vestir de verde e amarelo — afirmou, enquanto exibia fotos antigas de Hang trajando uma tradicional camisa xadrez.
Mais uma vez, coube a Marcos Rogério perguntar o óbvio: “Afinal, o que a roupa do depoente tem a ver com a covid?”
— Com o ego inflado, ele passou a defender o tratamento precoce! — respondeu Aziz.
Ninguém entendeu nada.
Hang colocou um ponto final no assunto:
— Tem gente que gosta de vermelho, não? Eu não uso nem cueca vermelha. É uma opção.
Na falta do que acusar o Luciano Hang, questionam o uso do terno verde amarelo que virou marca registrada do empresário. O que mais falta querer controlar? É o fundo do poço da CPI. pic.twitter.com/kMxEa72x2v
Para levar o empresário à CPI, o chamado G7 chefiado por Renan, que tem a maioria dos votos, argumentou que investiga a suspeita de financiamento de fake news durante a pandemia.
Preparou uma verdadeira videoteca, exibida com intervalos para apontar supostos crimes cometidos em lives nas redes sociais.
Acusou o depoente de comprar medicamentos (cujos nomes passaram a ser proibidos pela patrulha da covid) para tratamento precoce.
No limite da ética, exibiu o atestado de óbito da mãe de Hang, alegando que teria sido propositalmente adulterado para camuflar o contágio pelo coronavírus — o que ele nega veementemente e afirma ter sido um erro (depois corrigido) do plantonista da Prevent Senior.
Como a rede de hospitais está na linha de tiro da comissão, até que esse poderia ter sido o foco dos principais questionamentos. Mas não.
A dupla Aziz e Renan teve tempo para usar suas picardias e tentar avançar sobre as finanças da Havan. O primeiro queria saber se a empresa, que tem mais de três décadas, fez operações de crédito com bancos públicos (BNDES, Banco do Brasil e Caixa), o que foi prontamente respondido pelo empresário.
Ele confirmou que tomou financiamentos e disse, inclusive, ser cliente dos bancos.
A Havan desembolsa R$ 100 milhões por mês só com o pagamento de salários dos 22 mil empregados.[aquela boiada do relator Calheiros, que em encrencas passadas era movimentada entrando e saindo das Alagoas, usou apenas três vaqueiros.]
CPI da Pandemia ou do BNDES? A oposição fez uma devassa na vida de Luciano Hang para saber se ele pegou empréstimos do BNDES, tentando criminaliza-lo por uma ação empresarial legitima. Numa clara perseguição política, por causa de manifestações feitas em apoio a Bolsonaro. pic.twitter.com/jDnCCWQHXK
Já Renan Calheiros estava interessado em negócios com um tipo de moeda que o tradutor de libras da TV Senado teve dificuldades para decifrar (veja se consegue entender no vídeo abaixo).
Em dia inspirado, o senador Rogério Carvalho interrompeu o questionário do relator para fazer um comunicado urgente à nação. Segundo ele, a Polícia Legislativa deveria ser acionada, porque sua conta no Twitter e a de outros integrantes da CPI estavam sendo bombardeadas em massa pelo “gabinete do ódio” bolsonarista.— Claramente, houve um ataque sistemático de robôs às nossas redes, xingando, ofendendo e agredindo senadores da República! Uma ação orquestrada!
Nem Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que substituía Aziz naquele momento, levou o colega a sério e determinou:
— Prossiga, Renan.
🚨 DENÚNCIA!!! O @SenadorRogerio acaba de afirmar que os parlamentares da CPI estão sob ataque do gabinete do ódio em suas redes no momento do depoimento de Luciano Hang.
Uma das estratégias mais manjadas em qualquer CPI é escalar um assessor para chegar o mais cedo possível à sala da sessão para garantir um lugar privilegiado na fila de inscritos. Quando a planilha é disponibilizada, o funcionário avisa o parlamentar pelo WhatsApp, que imediatamente segue até o local para registrar sua assinatura. Foi isso que o G7 fez na quarta-feira, numa jogada para que aliados do governo e até amigos de Hang, como o catarinense Jorginho Mello (PL), ficassem para o final. O cálculo é simples: dominar o “horário nobre” da sessão significa exposição intensa em emissoras de televisão e sites, e quem fica no rodapé da lista ainda corre o risco de não fazer suas perguntas por causa do início da Ordem do Dia — o regimento interno determina a suspensão das atividades para que os senadores votem no plenário.
Ao longo de sete horas, as notas taquigráficas da sessão registraram 15 vezes a expressão “tumulto no recinto”
A obsessão em seguir essa cartilha foi tamanha que Randolfe chegou a anunciar que não daria tempo para que todos fizessem suas perguntas duas horas antes do encerramento do depoimento, enquanto consultava o relógio insistentemente.
16 horas— Recreio e resenha
Como é praxe, depois da artilharia contra os convocados, o G7 tradicionalmente deixa a sessão mais cedo — Aziz e Randolfe se revezam para apagar a luz.
Na antessala da CPI são servidos sanduíches com frios, frutas, suco, café água, mas há também reuniões paralelas com quitutes regionais e almoço delivery.
Em ambiente privado, são feitas as avaliações de desempenho e combinados discursos para as entrevistas no apelidado “cercadinho” para as coletivas de imprensa — às vezes feitas em conjunto. No cerrar das cortinas, os senadores que não integram o grupo usam os minutos restantes sem holofotes nem manchetes à espreita.
17 horas — Extras
Ao longo de sete horas, as notas taquigráficas da sessão registraram 15 vezes a expressão “tumulto no recinto”, usada pelos datilógrafos não só para descrever o clima de balbúrdia, como por não conseguir captar todas as falas simultâneas. O termo “campainha”, uma espécie de alarme quando já não há controle, aparece dez vezes — e “interrupção do som”, 14.
Foi um show de horrores. Mais difícil é pensar que essa CPI pode permanecer em cartaz até novembro.
Fico até surpreso quando vejo algumas pessoas “torcendo” pela extinção do PT na Justiça
Eleitoral, conforme recente parecer do Vice-Procurador Geral Eleitoral,
Dr.Renato B. de Goés, porém preservando intactos, ”imexíveis”,os direitos políticos das
pessoas responsáveis pelas respectivas
infrações.
Para quem eventualmente não tenha ainda consciência desse”embuste” que estão “aprontando”,os direitos eleitorais dos atuais filiados e mandatários políticos do Partido dos
Trabalhadores, que cometeram as respectivas irregularidades ,e que deram margem à extinção
do partido, seriam totalmente
preservados, podendo votar e ser votados,livremente,em outro partido.
A primeira pergunta que se impõe: adiantaria alguma coisa extinguir o PT e deixar os seus integrantes
livres para continuaremfazendo política
e fundarem imediatamente nova sigla, ou talvez
ingressarem num desses “partidecos” quaisquer de “aluguel”, que andam “se
vendendo” por aí, porém devidamente habilitado na Justiça Eleitoral, e que
poderia ser “incorporado”, de fato,e não de direito, pelo “espólio” humano do
PT, que passaria a comandá-lo, podendo
inclusive em poucos diasdar-lhe novadenominação, talvez até com uma palavrinha a mais para “burlar” a
Justiça Eleitoral? Quem sabe, por exemplo: “Novo Partido dos Trabalhadores - NPT”
? Já nãofizeram esse tipo de coisacom o antigo MDB, que passou para PMDB. e
agora voltou a serMDB?
Esse tipo de manobra espúria, que teoricamenteteria passagem livre frente ao Direito Eleitoral Brasileiro,
desnudatoda a canalhice que cerca o ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO ,o
qual, trocando em miúdos, não passa de uma fantástico “FAZ-DE-CONTA” ,em
quasetudo.
Deveríamos nos surpreender com essa nefasta realidade se
considerarmos o perfil da patifaria política que contamina os políticos e
autoridades brasileiras nos Três Poderes Constitucionais? É claro que não !!!
Com efeito, a punição que as leis e a Justiça Eleitoral
impõem sobreos partidos políticos que
violarem as regras partidárias ou eleitorais, inclusive as suas “extinções”,
acabamcondenando quem não tem culpa de absolutamente nada, ou seja, o respectivo
partido político,o qual acaba “pagando-o-pato”, por somente ter servido de instrumento para osseus “caciques”, dirigentes ,políticos, ou detentores de mandatos
eletivos, infringirem as leis. Nesse sentido a Justiça Eleitoral “pune” quem é
inocente, o partido político, e indiretamente “absolve” os verdadeiros culpados
das irregularidades partidárias ou eleitorais, que poderãoem seguida “contaminar” outros partidos e
disputar eleições por eles.
Nesse exato sentido,o “camaleão” poderia ser o melhor
símbolo de grande parte dos políticos
brasileiros, que trocam de partidos a todo instante. Hoje a cor predileta do PT
é a vermelha. Mas a qualquer momento, dependendo das circunstâncias políticas,
poderá ser azul, amarela, rosa ou preta. [com a devida vênia o perda total = pt é um partido de esquerda, comunista e não abrirá mão do vermelho - o uso do vermelho pela maior parte da esquerda até estragou uma cor que é também a do nosso sangue.]
Mas não é só no Direito Eleitoral que essas “coisas” absurdas
acontecem. O próprio Direito Constitucional está impregnado desse tipo de “faz-de--conta”.
Dentre eles, se destacam a tal “soberania do povo”, prevista no parágrafo único
, do art. 1º da CF (“ todo o poder emana do povo...”). Mas na prática,de tantas e tão complicadas que são as exigências para o
exercício dessa “soberania do povo”, que
essa pretensa “soberania” sempre vai depender do “aval” do Poder Legislativo.
Que “m...”de soberania popular seria essa, então? [a limitação da soberania do povo é um dos poucos pontos valiosos da democracia representativa - a soberania do povo exercida de forma total e literal, resultará em uma 'república plebiscitária' [plebiscitos e referendos devem ser a exceção das exceções - no momento em que se tornam comuns se tornam coveiros da democracia.].
O que precisa é que os representantes do povo não exerçam a representação de forma tão soberana.]
Outra “atochada” constitucional reside no art. 5º, XXII, da
CF, peloqual “égarantido o direito de propriedade”. A
Constituição “só” esquece de avisar que sãopoucos os que podem ter acesso à
propriedade.Portanto, o que a CF está
garantindo são os direitos dos proprietários... contra os não-proprietários. [renovando o pedido de vênia, o direito da propriedade só pode ser exercido por quem é proprietário e se destina exatamente a impedir que os não proprietários se tornem, mediante o recurso espúrio e criminoso da invasão, da apropriação indevida, 'proprietários = o direito à propriedade impede que o crime compense.]
Mas a maior “piada” constitucional de todas está no
disposto no “caput” doseu artigo5º,que assegura a “igualdade de todos perante
a lei”. Ocorre que essa “igualdade de todos perante a lei” só se manifesta
HORIZONTALMENTE, nãoverticalmente, dentro
dasrespectivas “pirâmides”
SOCIAL,ECONÔMICA e POLÍTICA. Só são iguais uns aos outros...os “iguais”,não os
“outros”. [a nefasta, injusta, imoral e inconstitucional política de cotas- para tudo e violando direitos dos não cotistas, tripudiando sobre o mérito e outras virtudes, é o mais completo exemplo do absurdo de um artigo da CF estabelecer quase cem direitos sem impor a contrapartida dos deveres.]
[Fato: Bolsonaro é o presidente do Brasil - apesar do fato de uma minoria não gostar;
vão ter que aceitar, vão ter que engolir.]
Por enquanto tudo é divino maravilhoso. Mas, como Gil e Caetano
cantaram no endurecimento do regime militar, lá no final dos anos 60, é
preciso ter olhos firmes para este sol, para esta escuridão. Atenção!
Tudo é perigoso! É preciso estar atento e forte!
Só nesse primeiro parágrafo, 55% dos leitores e
eleitores já estão me tachando de comunista; não sou, mas se fosse está
aí Jair Bolsonaro para varrer do mapa os comunistas, graças a Deus! E é
verdade esse bilhete!)
Enquanto vivermos a exaltação ao presidente empossado, depois do “xô
PT” que marcou as eleições de 2018 e do “ch*** Lula” (censurado) que
estava entalado na garganta do brasileiro, parece que não há com o que
se preocupar. Começamos o ano com cenas explícitas de patriotismo. O
verde e amarelo voltou a reinar no Brasil. Viva!!!
Passagens em câmera lenta, sorrisos em close, o sentimento de orgulho
e a satisfação estampada na cara de cada brasileiro usado na edição dos
melhores momentos da posse para encerrar o Jornal Nacional festivo de
1º de janeiro dão o tom oficial do que vem por aí. Tudo é mesmo divino
maravilhoso. Arre!!! Tem o charme da primeira-dama, que “quebrou o protocolo” e foi a 1ª
primeira-dama(a repetição é proposital, não reparem) a discursar antes
do presidente, e ainda por cima em libras. Um encanto! Tem o tradutor
negro encenando o hino nacional, substituindo na posse o deputado negro
que fica sempre postado como peça do cenário nos discursos do
presidente. Viva a inclusão e a diversidade!
Tem entrevista da primeira-dama (de novo!), eleita pela mídia
chapa-branca para dourar a pílula truculenta do bolsonarismo, garantindo
que o marido não é machista coisa nenhuma. Tá ok? Tem cobertura
especial no canal do Silvio Santos, aquele que não gosta de se envolver
em nada de política a não ser que seja para afagar o poderoso de plantão
e garantir seus interesses. Tá certinho.
[Brasil, ame-o ou deixe-o!]
Tem urros do Major Olímpio, senador por São Paulo(Senhor!). Tem
selfie com o presidente e arminha com a mão. Tem Frota, tem Joice, tem
Bia Kicis, tem uma penca de filhos e novos deputados dessa nova ordem.
Tem falas contra os comunistas (sempre eles, esses canalhas!), contra os
direitos humanos, [nada contra os direitos humanos para os HUMANOS DIREITOS; tudo contra direitos humanos para os MANOS.]
Tem bandeira do Brasil que jamais será vermelha, a não ser pelo
sangue que, se preciso, será derramado em defesa da Nação, como alerta
Bolsonaro para deleite da claque e do fã-clube. Bravo!!! Tudo por amor à
Pátria, enfim resgatada das mãos do inimigo. Mito!!!!
Daqui Pra frente, nada de ideologia, essa invenção de esquerdista
para destruir a família brasileira e desviar os nossos filhos do caminho
de Deus!De agora em diante acaba toda essa baboseira. Escola é sem
partido! Gênero é como nos tempos de Adão e Eva. Homem é homem. Mulher é
mulher. O resto a gente cura, na bala ou no tapa! Novos tempos!
Acabou esse papinho de sustentabilidade, aquecimento global, direito
social, direito trabalhista. Chega de nhenhenhém! Vamos trabalhar, p***! (censurado)
Tem ambientalista predador do meio ambiente?
Tem Funai que
vai desmarcar terra indígena? [convenhamos que reserva indígena com 50.000 hectares, para 12 índios, é o absurdo dos absurdos.]
Tem ministra que vai dar bolsa-auxílio
para quem não abortar?
Tem xenófobo nas relações exteriores?
Tem militar
a dar com pau (ops!) para garantir a democracia?
Tem tudo isso, mas é a
vontade do povo brasileiro! Urra!!!
Enfim, tudo é divino maravilhoso. Problema vai ser quando o monstro
sair do armário. É como o Palmeiras de Bolsonaro, decacampeão
brasileiro. Era penta em 2016, virou deca em 2018. Estamos mais ou menos
nessa mesma situação. Entramos em 2019, mas podemos parar em 1964.
Assim, num vôo direto no túnel do tempo, sem escalas. Liberdade?
Democracia? Futuro? Foi bom enquanto durou. E leia esse texto antes que
acabe. ObrigXXX. [Parabéns!!! só o comentário sobre o absurdo 'salto' do Palmeiras, valeu transcrever o comentário.]
O grupo, que seria de extrema direita, gritava: "Nossa bandeira jamais será vermelha"[os traidores lulopetistas e os esquerdistas precisam ser urgentemente escarrados.]
Entre 60 e 80 manifestantes invadiram o Plenário da Câmara na tarde
desta quarta-feira (16/11) pedindo participação do povo na política
brasileira. O grupo é de extrema direita e pede por intervenção militar.
Houve tumulto e confusão entre policiais legislativos e manifestantes,
que afirmaram que só sairão do local se o Exército for retirá-los.
[não pode ser relegado a segundo plano o fato que a sessão durante a qual ocorreu a invasão era presidida pelo deputado Waldir Maranhão. Não devemos acreditar no golpe aplicado pelos baderneiros: dizem ser da extrema direita mas certamente são esquerdistas buscando estabelecer o CAOS. Lembrem-se de 68, o caso do estudante Edson Luis.]
Entre
os gritos do grupo estão: "Nossa bandeira jamais será vermelha!" e
"Viva Sérgio Moro! General Já!". Um dos manifestantes, Jeferson Alves,
empresário da Construção Civil, defendeu o fechamento do Congresso
Nacional. "Isso aqui deve ser fechado e todos os políticos envolvidos em roubalheira devem ser presos imediatamente", afirmou. Jeferson negou
ainda que o movimento tenha por trás de si um partido político: "Está na
Constituição: todo poder emana do povo. E é povo qie está aqui
querendo acabar com essa bandalheira".
Enquanto os manifestantes
permaneciam no Plenário, Jeferson e outro homem, identificado como
Antônio Francisco, davam entrevistas no Salão Verde da Câmara afirmando
que faziam parte do protesto de terça (15/11) em frente ao Congresso e
que "espontaneamente" decidiram invadir hoje o Legislativo. No
local, um grupo de representantes do Sindicato dos Vigilantes, que
aguardava a votação de um projeto que estabelecia o piso nacional da
categoria, xingou os dois chamando-os de "fascistas, golpistas e
racistas".
O primeiro secretário geral da Câmara, Beto Mansur
(PRP-SP), e o deputado Lincoln Portela (PRB-MG), negociam com os
manifestantes. O vice-líder do governo na Casa, Darcísio Perondi
(PMDB-RS), comentou sobre a pauta do grupo e afirmou que talvez "seja
necessário usar a força". "Eles leram uma pauta extensa que vai desde o
fim das aposentadorias milionárias de juízes e parlamentares, o fim da
corrupção e uma intervenção militar já. É um grupo radical de direita, o
que é lamentável, pois eu já vivi a ditadura militar e defendo o valor
da democracia".
O deputado Marcos Rogério (Dem-RO)
afirmou há pouco que o Plenário será desocupado, mas não se sabe quando.
"O processo de evacuação terá de ser muito bem planejado. Não posso
garantir se haverá ou não violência, mas por se tratar de um grupo
radical, possivelmente algum tipo de força deverá ser utilizado". Ele
diz que, neste momento, há cerca de 40 a 50 manifestantes que permanecem
no local. Outros negociavam a liberação de alguns colegas que teriam
sido detidos pela polícia legislativa. "Não sei precisar quantos, mas
acho que uns quatro ou cinco".
Rogério confirmou que
existem pessoa armadas no Plenário e que os gritos delas são todos
favoráveis a uma intervenção militar. "Eles não têm nenhuma manifestação
contra deputados de esquerda ou de direita, mas contra a democracia
e o Congresso Nacional", disse,.
O protesto ocorreu na
fase de pronunciamento dos parlamentares durante sessão presidida pelo
deputado Waldir Maranhão (PP). O grupo entrou no Plenário pelo Salão
Verde da Câmara e foi direto para a parte superior onde fica a mesa
diretora dos trabalhos. A porta de vidro do local foi quebrada. O
presidente decidiu suspender a sessão, que havia começado às 14h.