Segundo o general Eduardo
Villas Bôas, políticos de esquerda fizeram a consulta nos dias que
antecederam o impeachment de Dilma Rousseff
Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, comandante do Exército (Cristiano Mariz/VEJA)
O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas,
revela em entrevista a VEJA que a instituição foi sondada e rechaçou a
hipótese de apoiar a decretação de estado de defesa nos dias tensos que
antecederam o impeachment de Dilma. Villas Bôas não diz quais foram os
políticos que fizeram a consulta, mas reconhece que as Forças
Armadas ficaram “alarmadas” com a perspectiva de serem empregadas para
“conter as manifestações que ocorriam contra o governo”. “Nós temos uma
assessoria parlamentar no Congresso que defende nossos interesses,
nossos projetos. Esse nosso pessoal foi sondado por políticos de
esquerda sobre como nós receberíamos uma decretação do estado de
defesa”, afirmou Villas Bôas.
Na entrevista a VEJA, o
comandante do Exército também manifesta também preocupação com o
“perigo” de surgir no país líderes populistas com discursos
“politicamente incorretíssimos, mas que correspondem ao inconformismo
das pessoas”.
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