Greve dos professores da rede pública chega ao fim
Docentes seguiram a posição do comando de greve do Sinpro-DF e vão retomar as aulas na próxima segunda-feira (22)
Seguindo a posição do comando de greve do Sindicato dos Professores
do DF (Sinpro-DF) de encerrar a paralisação da categoria que já dura 27
dias, a classe decidiu interromper o movimento e retomar as aulas na
segunda-feira (22/4). A categoria também votou por uma greve geral a
partir de 28 de abril. A assembleia, no entanto, foi marcada por
impasses por dois grupos.
Com
gritos de ordem, bandeiras, tambores e cantos organizados, um grupo
preferia manter as aulas interrompidas. O outro, no entanto, preferiu
acabar com a paralisação. O movimento, que começou em 15 de março,
deixou 450 mil alunos da rede pública sem aula.
[mais uma vez o Governo e a Justiça do DF fazem 'acordo' com os professores.
Eles falam em acordo mas na realidade foi uma imposição dos professores da rede pública ao Governo e à Justiça do DF e que desmoralizou o governo Rollemberg (se é que um governo sem moral pode ser desmoralizado mais ainda) debochou da Justiça e prejudicou os alunos.
VEJAM:
- o governo Rollemberg aceitou a exigência dos 'mestres' e vai devolver os dias que descontou - a punição, descontar os dias parados, vai na realidade se transformar em BÔNUS, já que os professores vão receber o dinheiro de volta e com essa 'poupança forçada' que fizeram se tornou possível aos impositores viajarem durante as férias;
- a Justiça decretou a ilegalidade da greve, mandou que os professores voltassem ao trabalho e estabeleceu uma multa ao 'sindicato dos professores' no valor de CEM MIL REAIS por cada dia de atraso - os professores não voltaram ao trabalho, a decretação da ilegalidade da greve foi ignorada e a multa não será cobrada. O JUSTO, o CORRETO seria a multa ser executada judicialmente, inclusive com penhora de bens da entidade classista e prisão, por desobediência, da diretoria do SINPRO;
- os motoristas que perderam dezenas de horas e triplicaram os gastos com combustível durante os engarrafamentos no Eixo Monumental (centro de Brasília) causados pelas passeatas feitas pelos professores, protegidos pela PM, ficarão no prejuízo;
- e os alunos se FERRARAM - algumas escolas tiveram aulas, outras não, vai haver uma 'reposição' das aulas - reposição de araque já que durante as aulas de REPOSIÇÃO os professores enrolam e os alunos seguindo o exemplo dos 'mestres' também enrolam e ano que vem - ou talvez ainda este ano, ficou acertada greve geral a partir de 28 de abril - nova greve e tudo se repete.
E tudo por OMISSÃO CRIMINOSA e COVARDE do GDF, já que os professores estavam voltando, a greve se esvaziando, para colocar os grevistas de joelhos por mais alguns dias bastava manter a postura de descontar os dias parados e cobrar a multa diária do SINPRO-DF.]
Antes do início da assembleia, uma das diretoras do sindicato, Rosilene Corrêa, destacou que 80% do comando tinha optado por encaminhar a proposta de término da paralisação em razão da intransigência do governo. "A categoria se sacrifica e o governo mantém a intransigência. Entendemos que teremos muitos outros momentos de enfrentamento, que não significa recuo ou resistência, apenas uma estratégia do movimento", ressaltou.
Entre as propostas apresentadas pelo governo, estão o não encaminhamento da reforma da Previdência no DF sem o debate com a categoria e a sociedade, além da não implementação da terceirização no magistério. O Executivo local se comprometeu a procurar mecanismos judiciais para evitar o corte do ponto dos dias parados dos professores e ofereceu R$ 100 milhões para pagamento de licenças prêmio transformadas em pecúnia para todos os servidores. No entanto, segundo o Sinpro, seriam suficientes R$ 207 milhões. Os professores representam cerca de um terço dos beneficiados.
"O governo só está
se comprometendo a pagar um salário que é nosso. Essas respostas são
inexistentes, porque não correspondem a absolutamente nada da demanda da
categoria. O que está em discussão é o momento de se manter ou não a
greve e de tentar, talvez, outras estratégicas para evitar o desgaste
junto ao aluno", defendeu Rosilene, antes do resultado da assembleia.
Entre
as reivindicações dos professores estão a exigência do pagamento da
última parcela do reajuste salarial, pendente desde outubro de 2015; o
questionamento do atraso no pagamento de licenças-prêmio de professores
aposentados em 2016 e 2017; a cobrança dos salários atrasados dos
professores temporários e a postura contra a Reforma da Previdência enviada
pelo governo federal ao Congresso Nacional. Os
professores também defendem o cumprimento da Meta 17 do Plano Distrital
de Educação (PDE), que prevê a valorização de profissionais da
educação, “de forma a equiparar seu vencimento básico, no mínimo, à
média da remuneração das demais carreiras de servidores públicos do
Distrito Federal, com nível de escolaridade equivalente".
Fonte: Correio Braziliense
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