Folha de S. Paulo
Presidente deveria ter ido ao superlotado hospital do DF ver o Dia dos Pais daquela gente
[já que o negócio é culpar o presidente JAIR BOLSONARO, vamos além de responsabilizá-lo pelo CAOS CAÓTICO na saúde PÚBLICA no DF, também pela Insegurança PÚBLICA no DF, pelo péssimo serviço de transporte PÚBLICO no DF, pelo vergonhoso 'metrô' - DF - que todo dia quebra e a cada trimestre faz greve - a péssima Educação no DF (a promessa era 20 escolas militarizadas só no primeiro semestre - militarizaram 4), também pelas invasões que só aumentam.]
Jair Bolsonaro tirou o domingão ensolarado para singrar de jet ski as
águas do lago Paranoá, visitar feira, tomar caldo de cana e desbravar de
moto as ruas de Brasília.
Aqui e ali, teve que passar pelo inconveniente de ser molestado
pelos urubus a aporrinhá-lo com perguntas as mais variadas possíveis,
como se ele tivesse responsabilidades de um, sei lá, presidente da
República.
[digamos que Bolsonaro perde a calma por duas coisas:
- uma por culpa dele = aceitar dar entrevista em corredores, andando - deveria falar sempre através do porta-voz e, em situações excepcionais, entrevistas com hora marcada e perguntas apresentadas por escrito (só que o nosso presidente não resiste a um microfone);
- a maior parte dos ilustres repórteres sempre procuram destacar situações que muitas vezes não são da responsabilidade do presidente da República e as resposta são destacadas pelo lado negativo, especialmente quando o entrevista se empolga e responde com alguma inconveniência.]
[digamos que Bolsonaro perde a calma por duas coisas:
- uma por culpa dele = aceitar dar entrevista em corredores, andando - deveria falar sempre através do porta-voz e, em situações excepcionais, entrevistas com hora marcada e perguntas apresentadas por escrito (só que o nosso presidente não resiste a um microfone);
- a maior parte dos ilustres repórteres sempre procuram destacar situações que muitas vezes não são da responsabilidade do presidente da República e as resposta são destacadas pelo lado negativo, especialmente quando o entrevista se empolga e responde com alguma inconveniência.]
Ao ser questionado sobre a idosa de 78 anos que havia ficado quase três
dias em um maca improvisada no corredor de um hospital público
superlotado, agiu com a bravura de sempre. Xingou o repórter, não
respondeu patavina e proclamou: só a Folha mesmo para ter o mau gosto de
querer estragar o Dia dos Pais. Moradora de uma favela a cerca de 40 km do palácio habitado pelo casal
presidencial, a idosa em questão é avó da mulher de Bolsonaro. Nem o presidente nem o Planalto deram um pio sobre a situação. O cordão
dos puxa-sacos possivelmente fará memes dando conta de que não é por ser
da família que malandro será privilegiado —isso apesar de Eduardo,
Flávio e do programa emprego-zero para parentes.
A questão aqui, porém, não é essa. São tantas, mas vamos falar apenas da
mais absoluta falta de um pingo de vergonha na cara. Não só é um
escândalo a avó da primeira-dama ficar ao deus-dará em um hospital
superlotado. É um escândalo qualquer um ficar nessa situação. Bolsonaro
magoou-se ao tentarem estragar o seu Dia dos Pais. Como ele acha que as
pessoas naquele e em outros corredores de hospitais públicos brasileiros
passaram o Dia dos Pais? O governo do DF, pelo menos, se dignou a prometer trabalhar para
minimizar a vergonha. Da boca de Bolsonaro nem promessa saiu. Trepou na
moto e seguiu o roteiro tiozão-endinheirado-em-dia-de-folga.
[vamos por partes:
- se Bolsonaro determinasse a transferência de Dª Maria Aparecida para o Hospital das Forças Armadas - HFA, cairiam de pau em cima dele, criticando que estava mandando dar preferência a idosa, por ser avó da primeira-dama;
- se a internasse em um hospital privado seria acusado de estar usando o 'cartão corporativo' para custear as despesas de parentes.
Quanto a dizer que "O governo do DF, pelo menos, se dignou a prometer trabalhar para minimizar a vergonha.", o CAOS na Saúde Pública do DF, vem de antes do Ibaneis tomar posse que ele transformou o que já era ruim em péssimo = CAOS CAÓTICO, quando a promessas em campanha ele dizia que recursos havia, só faltava gestão e tudo que ele tem feito de gestão é demitir diretor de hospital - no caso de Ceilândia quando soube do descaso com avó da primeira-dama ele já ia mandar demitir o diretor do hospital, só que um dos seus 'aspones' lembrou que não havia diretor para demitir - o diretor havia sido demitido no inicio da semana e não havia outro, visto que ninguém queria o cargo.]
[vamos por partes:
- se Bolsonaro determinasse a transferência de Dª Maria Aparecida para o Hospital das Forças Armadas - HFA, cairiam de pau em cima dele, criticando que estava mandando dar preferência a idosa, por ser avó da primeira-dama;
- se a internasse em um hospital privado seria acusado de estar usando o 'cartão corporativo' para custear as despesas de parentes.
Quanto a dizer que "O governo do DF, pelo menos, se dignou a prometer trabalhar para minimizar a vergonha.", o CAOS na Saúde Pública do DF, vem de antes do Ibaneis tomar posse que ele transformou o que já era ruim em péssimo = CAOS CAÓTICO, quando a promessas em campanha ele dizia que recursos havia, só faltava gestão e tudo que ele tem feito de gestão é demitir diretor de hospital - no caso de Ceilândia quando soube do descaso com avó da primeira-dama ele já ia mandar demitir o diretor do hospital, só que um dos seus 'aspones' lembrou que não havia diretor para demitir - o diretor havia sido demitido no inicio da semana e não havia outro, visto que ninguém queria o cargo.]
Para o presidente, empresários, fazendeiros, turistas e outros do andar
de cima sofrem muito nesse país. Quanto aos mais pobres, a preocupação
que manifestou em relação à avó da mulher é um símbolo eloquente do
apreço que nutre por eles.
Ranier Bragon - Folha de S. Paulo
Ranier Bragon - Folha de S. Paulo
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