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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

A folia petista - Revista Oeste

Rodrigo Constantino

Pode inundar São Paulo inteiro que as lideranças do PT estarão alegres e saltitantes, fazendo o L de tanto se lambuzar com os recursos públicos

Flávio Dino, Janja, Randolfe Rodrigues, Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias celebrando o Carnaval | Foto: Montagem Revista Oeste/Reprodução 

 Flávio Dino, Janja, Randolfe Rodrigues, Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias celebrando o Carnaval | Foto: Montagem Revista Oeste/Reprodução 

O Carnaval terminou. Mas não a hipocrisia do PT e da nossa velha imprensa. Esta tende mesmo ao infinito, com seu duplo padrão escancarado. Enquanto os paulistas afundavam na lama das intensas chuvas que castigaram o Estado, a turma do PT caía no samba. 
Janja, que acompanha seu marido, Lula, em quase tudo que é evento, nem sequer largou o Carnaval da Bahia para visitar os locais da tragédia. Flávio Dino, depois de se “fantasiar” de guerrilheiro comunista, pulou numa resistente marquise fazendo o L, sem constrangimento algum com o caos paulista. 
O senador Randolfe Rodrigues idem, apareceu saltitante e sorridente.

Então quer dizer que as pessoas não podem se divertir durante uma catástrofe? Claro que não. Sendo o Carnaval uma festa de fuga da dura realidade que enfrentamos todos os dias, uma válvula de escape para as agruras da vida, um convite hedonista para glorificar a carne e o prazer, claro que todos têm o direito de desligar um pouco suas preocupações e pular o Carnaval. Mas o que chama a atenção é o critério seletivo da própria esquerda e da imprensa, hoje sinônimos. Ah, se fossem os bolsonaristas…

Não precisamos especular. Vimos como os petistas e os jornalistas trataram Bolsonaro durante enchentes ou mesmo a pandemia. Se o presidente fosse visto num jet ski ou dando algum sorriso, isso era sinal de que ele não passa de um psicopata, um genocida, um insensível que não dá a mínima para os outros. 
Por que não podemos usar a mesma régua agora, com Lula no poder? 
O que mudou? Pau que bate em Francisco também não dá em Chico?

A esquerda precisa se vender como a única força política preocupada com as minorias e os mais pobres, sem ter de debater os instrumentos para efetivamente melhorar suas vidas, trazer prosperidade às classes mais baixas

No começo do desastre paulista, o governo Lula autorizou somente R$ 2 milhões para auxílio. O governo Bolsonaro chegou a mandar R$ 700 milhões para ajudar as regiões afetadas pelas enchentes durante sua gestão
Se fosse o contrário, isso seria utilizado pela mídia como “prova” da sensibilidade social de um e da falta de empatia do outro. 
Mas como nosso “jornalismo” faz de tudo para proteger Lula e demonizar Bolsonaro, a gritante diferença passou despercebida.  
Novamente, o duplo padrão é gritante demais para ser ignorado.
Matéria no site da CNN, no dia 9/5/2020 | Foto: Reprodução
A “consciência social” da esquerda sempre foi um slogan, uma jogada de marketing, uma estratégia fria e calculista de conquista de votos para seu único projeto real, o poder.  
Ficar pregando caridade com o chapéu alheio é fácil; difícil é criar mecanismos de incentivos que realmente melhorem a vida dos mais pobres. Estes estão aguardando até agora as tais picanhas prometidas por Lula na campanha. É pura demagogia!

Sem o monopólio das virtudes a esquerda não consegue avançar. Ela precisa se vender como a única força política preocupada com as minorias e os mais pobres, sem ter de debater os instrumentos para efetivamente melhorar suas vidas, trazer prosperidade às classes mais baixas. Na prática, o esquerdismo costuma produzir apenas mais miséria, mostra-se incapaz de entregar os resultados prometidos. Mas os esquerdistas enriquecem no processo, normalmente por meio de muita corrupção.

Quando Lula foi declarado vitorioso no pleito questionado por muito eleitor, houve festa nas favelas. Mas não do povo, e sim daqueles que comandam esses territórios paralelos, os traficantes que receberam o candidato petista sem necessidade de qualquer escolta policial. 
Os presídios também comemoraram. E os artistas de olho nos milhões da Lei Rouanet, claro. 
A folia dessa turma pendurada em esquemas estatais ou dependente da leniência com o crime foi inversamente proporcional ao desespero do brasileiro médio trabalhador e honesto, ciente de que terá de pagar essa fatura e conviver com maiores taxas de criminalidade.
Artistas que apoiaram Lula na campanha de 2022  - 
 Foto: Divulgação/Ricardo Stuckert
O clima no Brasil trabalhador é de apreensão, de ressaca, de medo. Os patriotas sabem que a turma de Dirceu está de volta para conquistar e não mais largar todo o poder, inspirados nos projetos totalitários do Foro de SP e mirando nos exemplos de seus companheiros da Venezuela. 
Os alienados acham que isso tudo é teoria da conspiração, pois se recusam a admitir qual a essência do petismo. 
 Não vai ser nada fácil derrotar essa gente. [eles próprio perderão a credibilidade e as possibilidades de voltarem a vencer.] E eles contam com o velho “pão e circo” para distrair os adversários e suas vítimas.
Teremos anos de muita ressaca à frente para o povo brasileiro. Já os petistas não enxergam razão para qualquer tristeza. 
 Pode inundar São Paulo inteiro, o Estado pode ficar imerso na lama, que as lideranças petistas estarão alegres e saltitantes, fazendo o L de tanto se lambuzar com os recursos públicos. 
Quem ousar reclamar vai ouvir apenas um “perdeu, mané”. A folia não pode parar…

Leia também “A esquerda destrói e fica perplexa”

Rodrigo Constantino, colunista - Revista Oeste


terça-feira, 12 de maio de 2020

Constrangimento dos generais - Míriam Leitão

O Globo

Hoje, três generais vão prestar depoimento: três ministros do governo Bolsonaro, um deles, o general Luiz Eduardo Ramos, é da ativa e até junho do ano passado comandava o II Exército. São apenas testemunhas e puderam usar as prerrogativas do artigo 221 do Código de Processo Penal, como a de participar da escolha de hora e local dos depoimentos. Falarão ao mesmo tempo em salas diferentes, para não combinarem versão. Houve reação à expressão “debaixo de vara”, do ministro Celso de Mello, mas ela não tem no mundo jurídico o mesmo peso. A questão é que esse é o momento em que o Exército começa a ver, de forma transparente, o impacto negativo da simbiose com o governo Bolsonaro. [será que pensam que humilhando oficiais generais, usando termos arcaicos e com intuito claramente ofensivo,vão tornar negativo o que não é e que sequer existe?]

[PARABÉNS ao presidente Bolsonaro por ontem, em declaração pública, ter declarado pesar pela morte de mais de 10.000 brasileiros vítimas da covid-19.
Com o gesto nobre e humano de ontem, transmite os  nobres sentimentos humanitários mantidos pelo  nosso presidente, que fazem com que mesmo discordando das ações de alguns que tomam medidas que considera inadequadas, sofra por  milhares de vítimas da peste.] 

Os três generais, Augusto Heleno, Braga Netto e Eduardo Ramos, têm, evidentemente, avaliações positivas do governo no qual trabalham, mas eles sabem que já pesa sobre a farda toda a evolução de uma administração que vive em conflito com a maior parte da sociedade brasileira, com as autoridades regionais e com as instituições democráticas. Podem negar o teor da conversa que tiveram com Moro, mas suas palavras estarão sob escrutínio da opinião pública, dado que o processo é público. [outro aspecto interessante: grande parte dos processos judiciais correm em Segredo de Justiça e o sob comento transcorre publicidade geral e irrestrita.] Independentemente do que aconteça com esse inquérito, este é um momento de constrangimento para os militares.


Era previsível que haveria situações assim. Em meados do ano passado, tive uma conversa muito franca com dois generais, um deles grande defensor da administração Bolsonaro. O que ficou claro para mim naquela conversa é que eles sabiam que estavam correndo riscos ao sair da posição discreta que mantiveram durante 30 anos de governos civis. Um deles admitiu:
Em nenhum outro governo, desde a redemocratização, tivemos o protagonismo que tivemos neste. Isso pode ser um ônus se o governo der errado.

O governo deu errado. Nada se pode falar em favor de uma administração cujo presidente faz o que ele fez no sábado. Quando o país atravessava a triste marca dos 10 mil mortos em uma pandemia, o presidente passeava de jet ski, e o Congresso e o Supremo decretavam luto oficial de três dias. Neste momento, o que será que pensaram os generais que fizeram movimento tão arriscado de se instalar em um governo como se deles fosse? Um presidente insensível, que trata o sofrimento dos brasileiros com escárnio, que relação tem com os valores que as Forças Armadas dizem representar? [a frase acima  perdeu todo o sentido com o gesto nobre de ontem do presidente da República,citado no inicio do post.]

As lideranças militares levaram 30 anos para tentar recuperar a credibilidade, e a emprestaram a uma administração que enquanto alguns governadores estão decretando lockdowne o mundo nos olha como o pior exemplo na condução de uma resposta à crise sanitária – o presidente está preocupado em liberar academia, cabeleireiro e barbearias como atividades essenciais. E detalhe, não avisou ao ministro da Saúde. Ministro, aliás, que aceita qualquer coisa, aceita ser figura decorativa em seu próprio Ministério, onde os militares se espalham ocupando cargos antes exercidos por funcionários de carreira. [com pesar, lembramos que lamentavelmente algumas das medidas de isolamento/distanciamento social não estão se revelando tão efetivas - nos parece extremamente sem noção a decisão do município de São Paulo de voltar com o rodizio.
Por óbvio, que retirando mais de 4.000.000 de veículos de circulação reduziu o número de carros nas ruas e os engarrafamentos. Mas, a impensada medida tão sem lógica quanto a de criar 'ilhas' de engarramento e da qual já desistiram - tem  um efeito colateral gravíssimo: aumenta o número de pessoas no transporte público, aumentando os riscos de contágio e, na sequência, o número de infectados. 
Convenhamos que a chance de pessoas dentro dos carros se infectarem durante o trajeto, é praticamente nulo, já o de pessoas  no espaço exíguo de um ônibus ou vagão de metrô e trem, sujeitas ao contágio é bem maior.]

A semana começou tensa – aliás, todas as semanas no Brasil são tensas neste governo – com toda a expectativa em torno do vídeo da reunião ministerial que será assistido tanto pelo procurador-geral da República, o advogado-geral da União, quanto por Sergio Moro. Juntos. Claro que o governo tenderá, tanto no depoimento dos generais quanto na linha de defesa da AGU, minimizar o que houve na reunião como sendo o “estilo” do presidente. “Esse é o jeitão dele”, é a frase que eu mais ouço de ministros quando querem desculpá-lo do indesculpável.
Ontem, o ex-diretor da Polícia Federal Maurício Valeixo narrou que recebeu telefonema do presidente dizendo que ia demiti-lo e que preferia que fosse “a pedido” de Valeixo. Um comportamento estarrecedor do presidente. Primeiro, passa por cima do então ministro, segundo, liga para o diretor da Polícia Federal e ainda quer combinar que seja publicada uma mentira no Diário Oficial. [este parágrafo da matéria apresenta o máximo que acusadores do Presidente da República Federativa do Brasil, JAIR BOLSONARO, obtiveram, 'espremendo', o que julgam ter contra o presidente. CONCLUSÃO: VAI DAR EM NADA, absolutamente nada, por não existir nada, já que o presidente não cometeu nenhum crime ou ato ilícito. 
Aliás, fato reconhecido pelo próprio ex-juiz.
Propor o uso da expressão 'a pedido', uso que é de praxe,  generalizado, nas demissões acordadas - não 'queima' o exonerado;
- 'Passar por cima' de um subordinado para atingir outro, acontece em todos os 3 Poderes da República - se alguém chia,vale o argumento: quem pode o mais, pode o menos.
De tudo se conclui: o presidente Bolsonaro não cometeu crime algum. 
Politicamente, o comportamento do presidente pode ter sido incorreto - o que aliás não é nenhuma novidade e muitos apoiadores sabem e aprovam - mas não constitui crime. 
Muitas vezes o crime existe no 'politicamente correto'.
Oportuno lembrar que o depoimento de Valeixo foi tudo o que os apoiadores do ex-ministro - lealdade não é o seu ponto forte - não desejavam. Agora é ver se de 'santo' ele passa a ser o 'diabo', na opinião dos fãs de Moro.] 

Quanto mais os militares defenderem o governo neste momento, mais eles se misturarão a ele. Isso é do interesse de Jair Bolsonaro, a quem sempre foi benéfico esconder-se atrás dos militares. Mas e as Forças Armadas? O que ganharão negando diariamente, na prática, os valores que dizem defender?

Míriam Leitão, jornalista - O Globo - Alvaro Gribel, de São Paulo.

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Estraga prazer - Ranier Bragon

Folha de S. Paulo

Presidente deveria ter ido ao superlotado hospital do DF ver o Dia dos Pais daquela gente

[já que o negócio é culpar o presidente JAIR BOLSONARO, vamos além de responsabilizá-lo pelo  CAOS CAÓTICO na saúde PÚBLICA no DF, também   pela Insegurança PÚBLICA no DF, pelo péssimo serviço de transporte PÚBLICO no DF, pelo vergonhoso 'metrô' - DF - que todo dia quebra e a cada trimestre faz greve - a péssima Educação no DF (a promessa era 20 escolas militarizadas só no primeiro semestre - militarizaram 4), também pelas invasões que só aumentam.]
Jair Bolsonaro tirou o domingão ensolarado para singrar de jet ski as águas do lago Paranoá, visitar feira, tomar caldo de cana e desbravar de moto as ruas de Brasília.
Aqui e ali, teve que passar pelo inconveniente de ser molestado pelos urubus a aporrinhá-lo com perguntas as mais variadas possíveis, como se ele tivesse responsabilidades de um, sei lá, presidente da República. 
[digamos que Bolsonaro perde a calma por duas coisas:
- uma por culpa dele = aceitar dar entrevista em corredores, andando - deveria falar sempre através do porta-voz e,  em situações excepcionais,  entrevistas com hora marcada e perguntas apresentadas por escrito (só que o nosso presidente não resiste a um microfone);
- a maior parte dos ilustres repórteres sempre procuram destacar situações que muitas vezes não são da responsabilidade do presidente da República e as resposta são destacadas pelo lado negativo, especialmente quando o entrevista se empolga e responde com alguma inconveniência.]

Ao ser questionado sobre a idosa de 78 anos que havia ficado quase três dias em um maca improvisada no corredor de um hospital público superlotado, agiu com a bravura de sempre. Xingou o repórter, não respondeu patavina e proclamou: só a Folha mesmo para ter o mau gosto de querer estragar o Dia dos Pais. Moradora de uma favela a cerca de 40 km do palácio habitado pelo casal presidencial, a idosa em questão é avó da mulher de Bolsonaro. Nem o presidente nem o Planalto deram um pio sobre a situação. O cordão dos puxa-sacos possivelmente fará memes dando conta de que não é por ser da família que malandro será privilegiado —isso apesar de Eduardo, Flávio e do programa emprego-zero para parentes.


A questão aqui, porém, não é essa. São tantas, mas vamos falar apenas da mais absoluta falta de um pingo de vergonha na cara. Não só é um escândalo a avó da primeira-dama ficar ao deus-dará em um hospital superlotado. É um escândalo qualquer um ficar nessa situação. Bolsonaro magoou-se ao tentarem estragar o seu Dia dos Pais. Como ele acha que as pessoas naquele e em outros corredores de hospitais públicos brasileiros passaram o Dia dos Pais? O governo do DF, pelo menos, se dignou a prometer trabalhar para minimizar a vergonha. Da boca de Bolsonaro nem promessa saiu. Trepou na moto e seguiu o roteiro tiozão-endinheirado-em-dia-de-folga.
[vamos por partes:
- se Bolsonaro determinasse a transferência de Dª Maria Aparecida para o Hospital das Forças Armadas - HFA, cairiam de pau em cima dele, criticando que estava mandando dar preferência a idosa, por ser avó da primeira-dama;
- se a internasse em um hospital privado seria acusado de estar usando o 'cartão corporativo' para custear as despesas de parentes.
Quanto a dizer que "O governo do DF, pelo menos, se dignou a prometer trabalhar para minimizar a vergonha.", o CAOS na Saúde Pública do DF, vem de antes do Ibaneis tomar posse que ele transformou o que já era ruim em péssimo = CAOS CAÓTICO, quando a promessas em campanha ele dizia que recursos havia, só faltava gestão e tudo que ele tem feito de gestão é demitir diretor de hospital - no caso de Ceilândia quando soube do descaso com avó da primeira-dama ele já ia mandar demitir o diretor do hospital, só que um dos seus 'aspones' lembrou que não havia diretor para demitir - o diretor havia sido demitido no inicio da semana e não havia outro, visto que ninguém queria o cargo.]

Para o presidente, empresários, fazendeiros, turistas e outros do andar de cima sofrem muito nesse país. Quanto aos mais pobres, a preocupação que manifestou em relação à avó da mulher é um símbolo eloquente do apreço que nutre por eles.

Ranier Bragon - Folha de S. Paulo