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sábado, 31 de agosto de 2019

Maníaco do DF é 'frio' e não tem arrependimento, diz delegada - Yahoo! Notícias


RESUMO DA NOTÍCIA

  • Delegada que ouviu o Maníaco do DF na audiência descreve o suspeito e seus métodos ao Yahoo! Notícias
  • Ao todo, o cozinheiro Marinésio Olinto já confessou 2 homicídios e é apontado como autor de outros 10 abusos
Autor de dois homicídios e apontado como suspeito de outros 10 casos de abusos sexuais em diferentes regiões do Distrito Federal, o cozinheiro Marinésio dos Santos Olinto, de 41 anos, é ‘frio, não esboça arrependimento e não possui um comportamento padrão’.

Marinésio confessou, até agora, o assassinato de duas mulheres. (Foto: Divulgação/PF)

A avaliação é de Jane Klébia do Nascimento Silva, delegada-chefe da 6ª DP de Paranoá, responsável pela investigação da morte de Genir Pereira de Sousa, de 47 anos, uma das vítimas assumidas por Marinésio. O cozinheiro está preso preventivamente desde o dia 24 deste mês após abusar e matar a advogada Letícia Sousa Curado de Melo, de 26 anos. “Ele tem muita frieza quando faz seus relatos. Também não esboça nenhum arrependimento do que fez e não tem comportamento padrão, o que dificulta um pouco as investigações”, conta a delegada, que conduziu as audiências do cozinheiro.

A respeito da falta de comportamento padrão de Marinésio, Jane cita que não há um ‘ritual’ prático ou uma sequência de ações que ele toma após cometer os crimes, sejam os abusos ou os homicídios.
“Ele matou Genir e na mesma noite foi para churrasco, isso em junho deste ano. Depois, em agosto, ele abusou e matou a Letícia na sexta. No dia seguinte, no sábado, ele pegou as duas jovens e tentou abusar delas. Só não conseguiu porque elas resistiram e ameaçaram quebrar o carro dele. Ele não possui um padrão, e atuou meio sem controle”, descreve a delegada.

A falta de um padrão de comportamento dificulta o trabalho da Polícia Civil na tentativa de ligar Marinésio a outras denúncias de abusos ou desaparecimentos relatados no DF.  “Quando surge a cara dele, começam outras vitimas. (...) Vem gente com crime de 12 anos atrás, de 10 anos. Temos alguns crimes que envolvem mulheres que desaparecerem e ainda não há autoria. A CH (Coordenação de Homicídios e DRS (Divisão de Repressão ao Sequestro) já têm alguns casos sendo analisados”, adiantou a delegada.

PERFIL E FAMÍLIA
Cozinheiro que vivia de ‘bicos’, Marinésio era casado há 19 anos e tem uma filha de 16 anos. A família, segundo a delegada, custou a acreditar nos crimes que ele confessou uma vez que ele levava uma vida dita regular.  “A mulher ficou apavorada. Ela já se mudou, precisou de escolta policial para sair de casa. Foi para o Nordeste, na casa de parentes, para fugir disso aqui. Já a filha diz que ama o pai e que vai visitá-lo quando ele for para a cadeia”
Até o momento, Marinésio já confessou duas mortes (Genir e Letícia), mas foi apontado por outras 10 mulheres como autor de abusos e tentativas de estupro contra elas. “Ao todo, já são 12 pessoas que atribuíram a ele ataques. Esses relatos ainda carecem de formalização do inquérito e por isso essas pessoas foram orientadas a procurar as delegacias de onde moram”, completou a delegada.

Até o momento, Marinésio já confessou duas mortes (Genir e Letícia), mas foi apontado por outras 10 mulheres como autor de abusos e tentativas de estupro contra elas. “Ao todo, já são 12 pessoas que atribuíram a ele ataques. Esses relatos ainda carecem de formalização do inquérito e por isso essas pessoas foram orientadas a procurar as delegacias de onde moram”, completou a delegada.

 A partir da próxima semana, a polícia se dedicará à identificação de possíveis vítimas do cozinheiro Marinésio dos Santos Olinto, 41 anos. O assassino confesso de Letícia dos Santos Curado de Melo, 26, e Genir Pereira de Sousa, 47, deixará o Departamento de Controle e Custódia de Presos (DCCP), no Complexo da Polícia Civil, onde está preso, para ser reconhecido por duas mulheres que podem ter sido atacadas por ele. O acusado será levado à 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), onde também prestará mais esclarecimentos. Depois disso, Marinésio seguirá para o Complexo Penitenciário da Papuda.

Segundo informações de fontes policiais ao Correio, a análise dos crimes das mulheres assassinadas por Marinésio indicam detalhes que podem ser importantes na investigação nos casos de estupro, abuso e tentativa de homicídio atribuídos ao cozinheiro. Quando os corpos foram encontrados, na segunda-feira passada e em 12 de junho, respectivamente, ambas estavam vestidas, mas sem calçados.
Yahoo! - Correio Braziliense 


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