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domingo, 8 de março de 2020

O boicote inconsequente ao governo bolsonaro - Sérgio Alves de Oliveira


Não sou nenhum Nostradamus. Nem “improvisado”. Tomara que não aconteça. Mas estou enxergando a possibilidade de  uma  tragédia política para  2022. A volta da esquerda ao poder. Em conluio com os patifes do tal “Centrão”.  Para  que melhor se interprete  o que quero dizer, e longe de ser um pessimista,trago à baila a genial  fábula popular, pelo qual  “QUEM AVISA AMIGO É !” , que atravessou  as fronteiras de todos os países ,desde há muitos séculos, e que serviu  de título, inclusive,  a uma   música de Rose do  Nascimento. Esse é o sentido que quero emprestar ao que escrevo. Não quero,mas estou prevendo  que pode acontecer!
      
Não se  pode equiparar o indesejável, aquilo que não se quer, com a realidade  que poderá surgir  no “amanhã”. Com a realidade porvindoura.  “Querer” é uma coisa. “Acontecer” é outra. E essa consciência desalentadora sem dúvida pode reforçar o empenho para que se evite o indesejado. Se evite um “amanhã” que não se quer.  Segundo  palavras  do Ministro Gilmar Mendes, do STF, “o PT tem dinheiro suficiente  para voltar e se manter no poder até 2038”. Essa afirmação   do “Supremo” Ministro não é de se desprezar, considerando a “poupança” de 10 trilhões de reais que os ladrões do erário fizeram  enquanto  governaram, de 2003 a 2018.

Nelson Rodrigues, por seu turno, escreveu uma grande verdade, lamentavelmente  pouco  difundida: ”a maior desgraça da democracia é que ela traz à tona a força numérica dos idiotas, que são a maioria da humanidade”. O pífio Produto Interno Bruto-PIB, do Brasil, em 2019, durante o primeiro ano do Governo Bolsonaro,que  segundo o IBGE,  equivale a  7,3 trilhões de reais, crescendo somente 1,1% em relação ao ano anterior, demonstra com clareza solar que  a economia brasileira não está crescendo como desejado pela área econômica  do Governo , ficando  nas últimas posições do “ranking” mundial.

Mas essa “atraso” no desenvolvimento econômico  brasileiro não pode ser atribuído à culpa, à AÇÃO do Governo, porém à  sua INAÇÃO, à sua OMISSÃO, frente à AÇÃO  dos Poderes Legislativo e Judiciário federais, os verdadeiros responsáveis por esse baixo crescimento, totalmente “aparelhados” que foram pela esquerda, e seus “comparsas”, nos moldes dos manuais do  comunista Antônio Gramsci, a partir de 1985, cujas pautas prioritárias consistem  mais em “atrapalhar”, ”boicotar”, ao máximo, tanto quanto possível, a governabilidade do país, com um único objetivo em mente:  a retomada do poder nas eleições de outubro de 2022. 
                                                                          
Com isso, Bolsonaro está pagando um alto preço político por não ter se submetido “a contento”(deles), de “corpo e alma “, ao “toma lá-dá-cá” tradicional, na dimensão do que era  praticado antes, pelos governos passados,  de  1985, até 2018, ou seja, por  ter reduzido esse  regime de “troca-troca” nojento de verbas, conchavos,  barganhas,, favores, cargos, e tolerância ilimitada  à corrupção.  O grande problema está na reduzida parcela da população e de  eleitores brasileiros  que têm consciência  exata dessa “armadilha” montada  contra  Bolsonaro. Uns até garantem que o percentual da população que teria essa capacidade de discernimento  não passaria muito de 5% (cinco por cento). E tenho a “ousadia” e a “coragem” de afirmar que concordo com essa avaliação ,  porque não me envolvo, jamais me envolvi  ou me envolverei  com  política, à “caça” de votos.

Será que o povo brasileiro “escaparia” do  quadro pintado  por Nelson Rodrigues,e  que se referia à “humanidade”, não ao “Brasil”? Vejo com certo pessimismo os resultados “eleitorais” pró- Bolsonaro na eleição de 2022,em decorrência  da campanha governamental de combate sem tréguas à corrupção no serviço público. Creio que a maioria do povo nem condena tanto a corrupção.  É bastante tolerante. Mas, paradoxalmente ,essa “fama” (de ladrão)  pode até  ajudar.  Já não disseram por aí que  “o ‘fulano-de-tal’  rouba , mas  faz”?                                                                                                                                              
Desde que tenha acesso a algum assistencialismo governamental  barato, a um miserável  prato de comida, diversão, lazer  e a alguns outros valores menores do ser humano, fica  “tudo bem”!!! Qual a parcela do povo que pensa assim? 
Será que ela é maioria? 
E se for maioria, como ter alguma esperança na “democracia” praticada por essa gente, capaz de eleger a pior escória da sociedade para governar e legislar? 
Nesse clima político, a quem, afinal, estaria servindo a “tal” democracia?

O que teria acontecido  com a eleição de Bolsonaro, em outubro de 2018, contrariando toda a tradição do eleitorado brasileiro, que normalmente sempre  foi  pela  “escolha do pior”, do que mais “enrola”, “mente”, e “rouba” ? O que fez os brasileiros  romperem  com as suas  tradições  políticas  de escolherem tipos  como os  “ Jânio Quadros”, ”Collor de Mello”,”José Sarney”, ”FHC”, Lula”, ”Dilma” e “Temer”?
Na verdade a eleição de Bolsonaro não passou de um “acidente de percurso” da (pseudo)democracia brasileira, quando , excepcionalmente, e “graças a Deus”,  foi rompida a tradição da escolha do “pior”.

A consequência foi a de que todos os que direta ou indiretamente tiveram alguma ligação, influência , ou foram “herança” política desses ex-Presidentes,” infiltrados” no Congresso Nacional, ou no Supremo Tribunal Federal, se reuniram e  acertaram  uma sólida  “frente” para boicotar o Governo Bolsonaro ,a fim de  retomarem o governo perdido em 2018, reimplantando o “toma lá-dá-cá”.  Por isso devemos “torcer” no sentido de que  a maioria do eleitorado brasileiro não tenha “memória curta” nas eleições de 2022, e lembre  quem boicotou o Governo Bolsonaro . E  expulse essa corja da vida política para sempre.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo







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