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terça-feira, 20 de abril de 2021

DESABAFO = nojo, repugnância, vergonha

Aos nossos dois estimados e honrados leitores: 'nínguém' e 'todo mundo'

Admitimos que foi dificil pensar, começar a considerar a ideia de por fim nossas atividades de uma batalha sem compromisso com a esquerda, com a mentira, com a canalhice. 

Aqui temos que citar o discurso magistral do grande Ruy Barbosa - pronunciamento que divide a liderança com uma outra que se tornou voz corrente.  

Discurso das nulidades:  

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Rui Barbosa - texto completo de famoso discurso

Este é o texto completo das famosas considerações de Rui Barbosa sobre a crise moral, que, infelizmente, não é apresentado ao público. Pelas palavras de Rui Barbosa, fica bem claro que a ruína moral do Brasil começou com a proclamação da república. É só ler o texto para conferir.

“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto...”.

Essa foi a obra da República nos últimos anos.

No outro regime (monarquia) o homem que tinha certa nódoa em sua vida era um homem perdido para todo o sempre - as carreiras políticas lhe estavam fechadas.

Havia uma sentinela vigilante, de cuja severidade todos se temiam a que, acesa no alto, guardava a redondeza, como um farol que não se apaga, em proveito da honra, da justiça e da moralidade gerais.

Na República os tarados são os taludos. 
Na República todos os grupos se alhearam do movimento dos partidos, da ação dos Governos, da prática das instituições. Contentamo-nos, hoje, com as fórmulas e aparência, porque estas mesmo vão se dissipando pouco a pouco, delas quase nada nos restando.

Apenas temos os nomes, apenas temos a reminiscência, apenas temos a fantasmagoria de uma coisa que existiu, de uma coisa que se deseja ver reerguida, mas que, na realidade, se foi inteiramente.

E nessa destruição geral de nossas instituições, a maior de todas as ruínas, Senhores, é a ruína da justiça, colaborada pela ação dos homens públicos, pelo interesse dos nossos partidos, pela influência constante dos nossos Governos. 
E nesse esboroamento da justiça, a mais grave de todas as ruínas é a falta de penalidade aos criminosos confessos, é a falta de punição quando se aponta um crime que envolve um nome poderoso, apontado, indicado, que todos conhecem..."
 
 

Prezados leitores, poderíamos ter expressado nosso protesto, gastando milhões de 'byte', reproduzindo manchetes do tipo:

´'Renan Calheiros, comandará investigações sobre mau uso do dinheiro público durante a  pandemias da covid-19;

- Barroso informa antes de sessão virtual do STF, que consultou seus pares no 'olimpo dos deuses'; 

- Partideco quer que Supremo exija explicações do presidente Bolsonaro por alterações ocorridas no quarto escalão do 'meio ambiente'; 

- Zé Guimarães, aquele petista que  criou o hábito de transportar dólares no entrepernas, cuidará na CPI da covid-19, sobre o transporte de dólares por meios não convencionais. 

Teríamos milhares de manchetes desse tipo a transcrever. Para que? 
nos enojar? nos causar asco?

O discurso do Rui diz tudo com a classe, a fineza, a correção que sempre norteou suas manifestações.

Entristece-nos que por razões outras, o nosso presidente não está conseguindo governar e cumprir a missão por nós conferida.

Fechando: todos, sem exceções, que em algum momento da vida pública confundiram o adjetivo 'imortal' com o substantivo 'imortal', fracassaram.

A primeira condição para pleitear alcançar eventual imortalidade é exatamente a de aceitar que é mortal.

Aos que expressaram seu repúdio ao nosso sumiço,nossa gratidão.

Editores do Blog Prontidão Total


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