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terça-feira, 20 de abril de 2021

DESABAFO = nojo, repugnância, vergonha

Aos nossos dois estimados e honrados leitores: 'nínguém' e 'todo mundo'

Admitimos que foi dificil pensar, começar a considerar a ideia de por fim nossas atividades de uma batalha sem compromisso com a esquerda, com a mentira, com a canalhice. 

Aqui temos que citar o discurso magistral do grande Ruy Barbosa - pronunciamento que divide a liderança com uma outra que se tornou voz corrente.  

Discurso das nulidades:  

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Rui Barbosa - texto completo de famoso discurso

Este é o texto completo das famosas considerações de Rui Barbosa sobre a crise moral, que, infelizmente, não é apresentado ao público. Pelas palavras de Rui Barbosa, fica bem claro que a ruína moral do Brasil começou com a proclamação da república. É só ler o texto para conferir.

“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto...”.

Essa foi a obra da República nos últimos anos.

No outro regime (monarquia) o homem que tinha certa nódoa em sua vida era um homem perdido para todo o sempre - as carreiras políticas lhe estavam fechadas.

Havia uma sentinela vigilante, de cuja severidade todos se temiam a que, acesa no alto, guardava a redondeza, como um farol que não se apaga, em proveito da honra, da justiça e da moralidade gerais.

Na República os tarados são os taludos. 
Na República todos os grupos se alhearam do movimento dos partidos, da ação dos Governos, da prática das instituições. Contentamo-nos, hoje, com as fórmulas e aparência, porque estas mesmo vão se dissipando pouco a pouco, delas quase nada nos restando.

Apenas temos os nomes, apenas temos a reminiscência, apenas temos a fantasmagoria de uma coisa que existiu, de uma coisa que se deseja ver reerguida, mas que, na realidade, se foi inteiramente.

E nessa destruição geral de nossas instituições, a maior de todas as ruínas, Senhores, é a ruína da justiça, colaborada pela ação dos homens públicos, pelo interesse dos nossos partidos, pela influência constante dos nossos Governos. 
E nesse esboroamento da justiça, a mais grave de todas as ruínas é a falta de penalidade aos criminosos confessos, é a falta de punição quando se aponta um crime que envolve um nome poderoso, apontado, indicado, que todos conhecem..."
 
 

Prezados leitores, poderíamos ter expressado nosso protesto, gastando milhões de 'byte', reproduzindo manchetes do tipo:

´'Renan Calheiros, comandará investigações sobre mau uso do dinheiro público durante a  pandemias da covid-19;

- Barroso informa antes de sessão virtual do STF, que consultou seus pares no 'olimpo dos deuses'; 

- Partideco quer que Supremo exija explicações do presidente Bolsonaro por alterações ocorridas no quarto escalão do 'meio ambiente'; 

- Zé Guimarães, aquele petista que  criou o hábito de transportar dólares no entrepernas, cuidará na CPI da covid-19, sobre o transporte de dólares por meios não convencionais. 

Teríamos milhares de manchetes desse tipo a transcrever. Para que? 
nos enojar? nos causar asco?

O discurso do Rui diz tudo com a classe, a fineza, a correção que sempre norteou suas manifestações.

Entristece-nos que por razões outras, o nosso presidente não está conseguindo governar e cumprir a missão por nós conferida.

Fechando: todos, sem exceções, que em algum momento da vida pública confundiram o adjetivo 'imortal' com o substantivo 'imortal', fracassaram.

A primeira condição para pleitear alcançar eventual imortalidade é exatamente a de aceitar que é mortal.

Aos que expressaram seu repúdio ao nosso sumiço,nossa gratidão.

Editores do Blog Prontidão Total


quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Dólares na cueca tornam Zé Guimarães - deputado PT-CE, irmão do sentenciada Zé Genoíno, réu no STF

Janot denuncia ao STF José Guimarães, líder da minoria na Câmara

Procurador acusa petista de receber R$ 97,7 mil em propina

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o deputado José Guimarães (PT-CE), líder da minoria na Câmara e que foi líder do governo da ex-presidente Dilma Rousseff, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em investigação decorrente da Operação Lava-Jato. O deputado é acusado de ser beneficiário de esquema que desviou dinheiro do Banco do Nordeste.

[a propina que agora deve render alguns anos de cadeia para o Zé Guimarães, foi também a primeira prova pública de que os petistas usavam cueca para transportar dinheiro sujo - um assessor do Zé Guimarães foi flagrado no aeroporto com quase US$ 100.000 dentro da cueca e declarou que a grana pertencia ao petista.
Nada aconteceu na época, exceto que o 'aspone' do petista foi demitido pelo deputado.]
 
O ex-vereador petista de Americana (SP) Alexandre Romano, delator na Lava-Jato, também foi denunciado pelos mesmos crimes. A denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirma que José Guimarães recebeu R$ 97,7 mil em propina vinda de financiamento concedido pelo Banco do Nordeste a empreendimento na área de energia proposto pela empresa Engevix. O dinheiro teria sido pago para quitar dívidas de Guimarães com uma gráfica e uma escritório de advocacia.

Segundo a PGR, Guimarães intermediou, em 2011, contato entre o ex-vereador Alexandre Romano e sócios da empresa Engevix com o presidente do BNB à época, Roberto Smith. Guimarães ainda teria viabilizado a celebração do contrato de financiamento de cerca de R$ 260 milhões da Engevix para a construção de usinas eólicas na Bahia. 

A denúncia narra que, por sua atuação no auxílio da liberação dos valores, Romano recebeu, por volta de agosto de 2011, R$ 1 milhão a título de "comissão", de forma disfarçada, mediante contratos fictícios de prestação de serviços de advocacia a empresas vinculadas ao grupo Engevix. Deste montante, segundo a PGR, ele repassou para o deputado aproximadamente 10% pela ajuda no contato com Roberto Smith, que possibilitou a liberação do financiamento.


Fonte: Manoel Ventura - O Globo

 

terça-feira, 12 de abril de 2016

Nem só de mortadela vive a “militância” contra o impeachment

Militante sem-terra é preso entre manifestantes favoráveis a Dilma com quase R$ 20 mil em dinheiro vivo. O que ele fazia com a grana? Adivinhem

Esquerdistas adoram dinheiro vivo. Vai ver é porque não confiam em bancos.

Trata-se de José Carlos dos Santos. Ele foi preso nesta segunda em frente ao Congresso Nacional com quase R$ 20 mil em dinheiro vivo. Trata-se de um militante do MST. Está acampado, com seus pares, nas imediações do Teatro Nacional, em Brasília. Ele está lá porque é contra o impeachment da Dilma, que os “companheiros” chamam “golpe”.

Segundo disse à polícia, chegou a Brasília oriundo de São Paulo, e o dinheiro seria fruto de um processo que ele ganhou. Então tá bom. E o que fazia com a dinheirama, circulando entre manifestantes? Disse conservar o dinheiro na mochila “por segurança”.
Faz ou não faz sentido?

Em 2005, ano do mensalão, José Adalberto Vieira,  assessor de um deputado estadual do PT que era irmão de José Genoino, então presidente do PT, foi preso no aeroporto com US$ 100 mil escondidos na cueca mais R$ 209 mil numa maleta. Não soube explicar a origem do dinheiro.

Quem era o chefe dele? José Guimarães (PT-CE), atual líder do governo na Câmara. Assim são as coisas. Assim são eles. [desde então Zé Guimarães, passou a ser conhecido no mundo do crime do Ceará pelo vulgo 'capitão cueca'.]
Obviamente não passa de maldade qualquer ilação de que o tal militante sem-terra estava ali para pagar, em moeda sonante, militantes a soldo.
Sabem como é… Nem só de lanche de mortadela se vive.

Fonte: Revista VEJA - Reinaldo Azevedo

 


 

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Pressão do setor produtivo pode enterrar CPMF - na volta do recesso não deve sequer ser discutido o 'ajuste fiscal'; antes de qualquer discussão a Dilma deve ser expulsa, escarrada

Líderes avaliam que pressão do setor produtivo pode enterrar CPMF

Entidades divulgaram manifesto que questiona a legitimidade da proposta de Dilma

A mobilização do setor produtivo, que nesta terça-feira divulgou um manifesto questionando a legitimidade política da presidente Dilma Rousseff para propor a recriação da CPMF ou aumento de tributos já existentes, pode ser a pá de cal na pretensão do governo em aprovar o imposto do cheque para tapar um buraco de R$ 10,3 bilhões no orçamento de 2016. Líderes da base e oposição avaliam que a classe produtiva acordou para a gravidade da situação econômica e a pressão das entidades mais representativas do PIB brasileiro coincidem com o sentimento dos parlamentares na volta de seus estados. Sem dúvida essa manifestação reforça a legitimidade da oposição para rejeitar o novo tributo, constrange a base governista e atesta algo que só Dilma não vê: a inviabilidade política da CPMF — avalia o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).
  Na carta assinada pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), CNI (Confederação Nacional da Indústria), CNT (Confederação Nacional do Transporte), CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas) e CNS (Confederação Nacional da Saúde), as entidades dizem que Dilma não disse na campanha que iria aumentar esses impostos e que é preciso foco na geração de empregos. Um dos maiores empresários do país, o senador Blairo Maggi (PR-MT) diz que , muitos como ele acham que o governo não fez a lição de casa e, aumento de imposto só depois que a presidente Dilma cortar gastos — não investimentos — e arrumar a casa.  — Não adianta dar CPMF este ano, ano que vem teremos problemas novamente. O sentimento no meio empresarial é desolador. Inacreditável o que se escuta. Ninguém mais dá um voto de confiança. Acho que os colegas voltaram com outra noção do que está acontecendo em seus estados. O Brasil está derretendo, vai tudo para o buraco. De 100 conversas, 100 querem saber se Dilma vai cair, e quando — conta Blairo Maggi.

— É impressionante! Não teve outro assunto que não seja esse nas reuniões que fiz no recesso em meu estado: doutor a Dilma vai cair? Mas quando doutor? Que dia? E classe política e o governo só tem um assunto: Lava-jato. Petrônio Portela dizia que o homem faz o cargo. Dilma não tem estatura para o cargo. É como colocar um carroceiro para pilotar um submarino. A economia está ao Deus dará . Enquanto isso, depois da carta de Michel Temer, agora vivemos o momento da reconciliação, virou novela completa o líder do Democratas, senador Ronaldo Caiado (GO).

O líder do Democratas acha que o peso do manifesto será muito forte porque se trata de entidades que sempre foram muito cautelosas na relação com a política. E para se chegar a esse patamar, com uma mensagem de tamanha contundência, é sinal de que se chegou a um nível de total descrédito. — Se antes o Congresso já se posicionava contrário a aumento de impostos, agora com mais essa manifestação fica quase impossível Dilma convencer sua base a aprovar a CPMF — diz Caiado.


O presidente do Democratas, senador José Agripino Maia (RN) diz que as entidades que subscrevem a carta, que falam por alguns milhões de postos de trabalho, estão dando o recado: nós que representamos os empregadores estamos avisando que com CPMF vai ter mais demissão e a culpa será integralmente do governo.  — Claro que este argumento vai ser usado e vai pesar na hora do voto. Se passar, vai ter placar na rua mostrando os que foram responsáveis pelo aumento do desemprego — diz Agripino.

Reunida neste final de semana, em Brasília, o partido Rede Sustentabilidade aprovou o voto contra a recriação da CPMF e , segundo o líder Randolfe Rodrigues (AP), o manifesto das entidades produtivas representam o sentimento da maioria dos parlamentares nessa volta do recesso. — O governo tem que ter criatividade para fazer o ajuste fiscal sem pensar só na criação de mais impostos num quadro de recessão e desemprego galopante. Não vai colar o argumento de que o imposto do cheque pega os ricos. É um imposto em cascata. Quando atinge a classe produtiva, a dona de casa vai sentir no bolso quando for no mercado comprar farinha. Eu recebo de muito bom grado o manifesto do setor produtivo contra a CPMF — diz Randolfe.

Entre os líderes dos partidos da base , há discordância sobre a falta de legitimidade da presidente Dilma para propor a recriação da CPMF. Mas concordam que a pressão dos representantes do setor produtivo irá dificultar ainda mais a aprovação da recriação do imposto do cheque. — Lógico que essas entidades tem sua força no Congresso. Acho difícil nessa conjuntura o governo aprovar algo no Congresso — diz o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI).

Legitimidade politica a presidente Dilma tem para propor. Mas aprovar depende do Congresso e isso não será tarefa fácil. Além da pressão do setor produtivo, haverá pressão contra de toda a sociedade — diz o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE).

Líder em exercício do PT no Senado, Paulo Rocha (PA) defende a legitimidade da presidente Dilma em propor as medidas de ajusta fiscal, argumentando que , em última instância, quem será responsável pela recriação ou não da CPMF será o Congresso Nacional. Mas reconhece que não será fácil diante da pressão de setores de peso do PIB nacional.


— Nem toda base da presidente Dilma concorda com a recriação da CPMF. A correlação de forças vai provocar um duro debate no Congresso. Mas acho que no final aprova. Fernando Henrique aprovou mesmo com essa resistência — avalia o líder petista.

O deputado José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, disse que o governo tem legitimidade, derivada do voto popular para tomar as medidas econômicas e que o Executivo tem compromisso com a retomada do crescimento da economia brasileira: [esse Zé Guimarães, líder de fancaria, só entende de transportar dólares de propina na cueca; por isso, na região que mais concentra bolsistas, ele é conhecido pelo vulgo 'capitão cueca'.]  — A CPMF, ora, se pôde no passado porque não pode agora? Nós vamos sim propor uma nova CPMF. Quando a eleição aconteceu nem mesmo os adversários previam que a China entraria numa derrocada dessa, por exemplo. Na disputa eleitoral, não se previa, nem a oposição nem nós, que o Brasil pudesse ser atingido por essa crise. Tem legitimidade sim, derivada do poder do voto popular e o governo tomará sim todas as medidas para a retomada do crescimento da economia brasileira. A CPMF é decisiva para os estados, municípios e a União. Sem ela, os municípios quebram. 
[esse deputado cuequeiro é tão mentiroso que todos sabem ser público e notório, já durante a campanha 2014 que o Brasil estava indo para a bancarrota, estava se acabando;
ele mesmo, que no passado transportava dólares obtido com propinas na cueca  - até mesmo  dinheiro desviado da saúde - já foi flagrado e agora adaptou o modo de transporte
No passado, a petralhada roubava e fica impune. Agora tem vários presos, inclusive, o traidor irmão dele, o Zé Genoíno, que para não voltar para a cadeia está em casa se fingindo de morto.] 

Fonte: O Globo
 
 

terça-feira, 9 de junho de 2015

Capitão ‘cueca’, nome de guerra do Zé Guimarães, lider do PT, irmão do mensaleiro Genoíno e o direito de falar besteira



'Só tem Lula em 2018 se tiver Dilma em 2016 e 2017', diz líder do PT na Câmara
José Guimarães, também vice nacional do partido, disse a jornal que petistas devem apoiar ajustes da presidente para ter força 

"Só tem Lula em 2018 se tiver Dilma em 2016, 2017, se o governo der certo. E vai dar. O pior já passou". A frase é de José Guimarães (CE), vice-presidente nacional do PT e líder do partido na Câmara, ao jornal O Estado de S. Paulo desta terça-feira (9). A lógica, em defesa da presidente Dilma Rousseff, desgastada entre petistas por causa das medidas de ajuste fiscal que tiraram benefícios de trabalhadores, é que ela precisa ser amparada para que haja alguma chance nas eleições presidenciais de 2018, nas quais o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderia voltar a ser candidato. 

Guimarães acredita que a recuperação da economia é fundamental para que o PT se mantenha no poder em 2018, e por isso ele crê que a estratégia de Dilma, executada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, será apoiada por todos os petistas. "Se a Dilma for ao Congresso, ela será aplaudida de pé. Conheço o PT. Quando Lula fez a reforma da previdência, vi o pessoal quebrando tudo aqui dentro, xingando a bancada. Quando chegava aos congressos do PT era ovacionado", afirmou. "Ela vai ser aplaudida de pé. Vai ter gente que pode até botar uma faixinha lá canto 'Fora Levy', é um direito. Mas, quando ela chegar, vai ser aplaudida de pé. Anotem e me cobrem."

O deputado também cogitou alguns outros nomes que poderiam ser lançados pelo partido nas eleições de 2018: Aloizio Mercadante (Casa Civil), Jaques Wagner (Defesa), Fernando Haddad (prefeito de São Paulo). Até ceder a cabeça da chapa para outro partido passou pela cabeça do petista. "Nem se cogita e provavelmente vão dizer que estou fazendo loucura. Mas por que não?".

Fonte: Revista Época

sábado, 4 de abril de 2015

Lula, o mentiroso compulsivo

Lula não se preocupa com a verdade e os paradoxos que ele provoca. 

Nega hoje o que pregou ontem. E vice-versa 


Em suas arengas para tentar ajudar Dilmandona Ruimssef a limpar a sujeira que está produzindo em série, Lula tem sofrido surtos de megalomania.  Ele e os mensaleiros e petrolões do PT acabam de descobrir mais uma categoria social: a elite branca e rica que tem ódio dos pobres que entraram nas universidades (privadas) e viajam  de avião.

O Brasil é o país dos paradoxos: Lula acaba de inventar os capitalistas que odeiam os pobres e também o lucro. Quando milhões de pobres ingressam na classe média passam a consumir e a gastar. Isso numa sociedade capitalista, representa mais lucro e dinheiro para investimento.  Marx e Engels devem estar morrendo de rir em suas tumbas... Lula não se preocupa com a verdade e os paradoxos que ele provoca. Nega hoje o que pregou ontem. E vice-versa.

Nos 8 anos do governo FHC, o PT pregou o golpe que denuncia hoje. Quando se aboletou no Planalto, Lula abraçou, imediamente, a reforma da Previdência que o PT  havia combatido no governo FHC.  Para se reeleger, Lula adotou, gostosamente, teses dos tucanos, como a da estabilidade da moeda e a defesa das “concessões de estatais e serviços públicos”.

A hipocrisia do PT diante das privatizações ficou clara numa denúncia do jornalista Merval Pereira. Depois de se opor  à privatização da Vale do Rio Doce, (até com socos e pontapés), o PT teve a oportunidade de reestatizá-la em 2007. Mas o relator do projeto, o deputado José Guimarães (PT-CE) se opôs, [atual líder do governo na Câmara e mais conhecido como 'capitão cueca'.] alegando que a empresa tinha proporcionado, entre outras coisas, um brutal aumento da arrecadação federal.

Em tempo: Guimarães tinha como assessor parlamentar um elemento que costumava transportar dólares dentro da cueca. [não esqueçam que os dólares transportados na cueca do tal assessor, eram fruto de propinas recebidas pelo Zé Guimarães.] Daí deve ter surgido a expressão “dinheiro sujo”.

A sorte de Lula é que a oposição é pusilânime, comandada por reacionários, oportunistas e aventureiros. Pouco resta do PSDB de FHC, Mário Covas e Franco Montoro.
Lula e PT só foram sinceros quando gritaram, em 1999, diante do Planalto: “Fernando 1, Fernando 2, que merda vem depois?”  Estavam sendo proféticos ao anunciar o que viria depois das eleições de 2002.

Fonte:  Tadeu Afonso - Blog do Noblat

segunda-feira, 23 de março de 2015

Zé Guimarães = irmão do Genoíno = mais conhecido como 'capitão cueca'

Líder do governo minimiza queda da popularidade de Dilma: 'massacre midiático'

Deputado José Guimarães diz que popularidade baixa é conjuntural[esse Zé Guimarães, ou capitão cueca, só pode ser líder de um DESgoverno.  O ilustre irmão do mensaleiro condenado Zé Genoíno, é tão aloprado, que inventou, e fracassou, o transporte de propina na cueca.

Ao minimizar a queda brusca de popularidade do governo da presidente Dilma Rousseff em pesquisas recentes, como a divulgada nesta segunda-feira, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) afirmou que a presidente tem sido vítima de um “massacre midiático” diário de notícias negativas. [notícias produzidas pela própria presidente e por aloprados do quilate do 'líder' do desgoverno, o capitão cueca.] Para ele, as notícias são amplificadas pela mídia que promove uma verdadeira “lavagem cerebral” na população. Guimarães afirmou que a queda nas pesquisas é conjuntural e assim que as medidas do ajuste forem dando resultado, a popularidade irá voltar a crescer.
 
O cidadão vive com esse massacre todo dia. Você acha que isso não repercute na opinião pública? Ás vezes, até o que é a favor, fica torto. É porque é uma verdadeira lavagem cerebral. Acho que esse processo todo está em consonância com clima do país, com a super valorização das manifestações que a mídia fez, o processo em curso, isso tudo repercute — reclamou Guimarães. 

Indagado sobre quem fazia a lavagem cerebral, Guimarães respondeu: — É feita por um processo midiático sem precedência. Se avaliar as manifestações de sexta e de domingo (...), só dá visibilidade ao que é contra o governo. Mas temos que conviver com isso. Cabeça fria, coração quente para enfrentar as turbulências, as dificuldade e botar o Brasil para funcionar.

Continuar lendo......................O  Globo

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Eduardo Cunha desfere mais uma estocada em Dilma e planeja convidar os 39 ministros para dar explicações à Câmara

Presidente da Casa diz que eles serão convidados, mas não descarta convocação, se necessário

[quando estourou mensalão - PT, a Oposição ouviu FHC e decidiu deixar Lula sangrar lentamente, morrendo aos poucos. Só que Lula sendo uma serpente conseguiu sobreviver.
Com Cunha é diferente, deixa Dilma sangrar lentamente mas cuida para que a cada dia ela tenha mais uma ferida a sangrar. 
O cerco do 'impeachment' se fecha sobre a presidente de forma inflexível.]
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) anunciou nesta terça-feira, aos líderes partidários, a disposição de convidar os 39 ministros do governo Dilma Rousseff para comparecerem e falarem de assuntos de suas pastas no plenário da Casa. 


A ideia, explicou o presidente, é aprovar um convite geral de todos os ministros e cada um vir em uma semana, para dar explicações e debater com os deputados sobre suas pastas, em comissões gerais. Cunha, no entanto, não descartou a possibilidade de convocar os ministros, se necessário.  Vamos estabelecer uma rotina: convidar ministros de estado, às quintas-feiras,durante o ano inteiro. A presença de pelo menos um ministro por semana em comissão geral para falar sobre suas pastas. Para começar a partir de março. Vamos aprovar um convite global, fazer um calendário para o ano inteiro, acertar os convites — disse Cunha, acrescentando em seguida:  — Se eventualmente alguém que foi convidado, sem uma motivação de força maior, se recusar a comparecer, pode ser que o plenário entenda em fazer a convocação. Mas o objetivo é o debate.

Comissões gerais são realizadas no plenário da Câmara para debates de temas específicos. Os convidados fazem uma exposição e os deputados também têm direito a se posicionar. Quando a comissão geral está em andamento, as demais comissões e também as votações são interrompidas. Quando se trata de um convite, o ministro não precisa necessariamente estar presente. Se for uma convocação, o ministro é obrigado a comparecer.

Cunha anunciou a nova rotina durante reunião de líderes partidários nesta terça-feira. Desde que ganhou a eleição para a presidência da Casa, derrotando o petista Arlindo Chinaglia (SP), Cunha vem tentando estabelecer um ritmo próprio na presidência, para demonstrar que está agindo com independência em relação ao Executivo, uma das principais bandeiras de campanha. Na primeira semana, colocou em votação a admissibilidade da PEC da reforma política criticada pelo PT, aprovando a criação da comissão especial; viabilizou a criação da CPI da Petrobras na Casa e anunciou a finalização da votação da PEC do Orçamento Impositivo.

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) [Zé Guimarães, irmão do condenado Zé Genoíno, e que se tornou conhecido por mandar um assessor carregar o dinheiro da propina na cueca e por isso passou a ser chamado de 'capitão cueca'.] minimizou a decisão de trazer os ministros para debates em comissões gerais e afirmou que o governo já adota o orçamento impositivo das emendas parlamentares prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Para o líder do governo, o momento é de recompor a base e não interpretar tudo como uma afronta. — Acertamos que as solenidades de comissão geral serão segundas ou quintas. Terças e quartas é votação. Sempre o debate servirá de base para as articulações, vamos trazer ministros para debater os temas relevantes. Essa questão do impositivo foi acordada lá atrás, já está na LDO. Afronta? Menos, não vamos exagerar. A pauta está leve, os entendimentos estão se processando. Minha função é recompor a base — disse Guimarães.

Segundo Guimarães, dentro da política de reaproximação do governo com sua base aliada, o ministro da Educação, Cid Gomes, estará amanhã na liderança do governo. O líder disse que os deputados pedem para falar com os ministros sobre temas de seus interesses. Nos dias 23 ou 24 de fevereiro, disse Guimarães, os ministros virão à Casa para discutir o pacote de medidas do ajuste fiscal que reduziu direitos trabalhistas.

Na semana passada, Eduardo Cunha tinha anunciado a disposição de fazer sessões de votação terças, quartas e quintas-feiras à tarde. Para garantir a presença dos deputados nas sessões, avisou que não aceitaria abonar as faltas com justificativas de líderes. Nesta terça-feira ele negou que a decisão de chamar os ministros para falarem às quintas-feiras seja uma forma de garantir presença neste dia e uma reação aos que reclamaram da medida nos bastidores. Não é reação não. O Parlamento tem que fazer o debate, que os ministros possam vir e debater os assuntos de suas pastas com o Parlamento. Houve um pedido ( de líderes) para que, em vez de quinta-feira, possamos fazer as sessões deliberativas segundas à noite. Ontem foi um sucesso, 430 deputados na semana antes do Carnaval — disse Cunha.

O presidente da Câmara afirmou que fará testes, depois do Carnaval, para saber o que será melhor: — De qualquer maneira a Casa vai deliberar três dias. Seja de segunda, terça, quarta, quinta de manhã ou terça quarta e quinta à tarde. Vai deliberar plenamente.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Deputado petista dos dólares na cueca - irmão do condenado Zé Genoíno - é o novo líder do governo Dilma

Deputado que teve assessor preso com dinheiro na cueca é o novo líder do governo Dilma

Henrique Fontana cai por causa da eleição de Eduardo Cunha; José Guimarães quer "recompor pontes" com todos os partidos da base

Dois dias depois da eleição do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para a presidência da Câmara, o líder do governo na Casa, deputado Henrique Fontana (PT-RS) admitiu, nesta terça-feira, que perdeu as condições políticas para continuar nessa função. Ele foi substituído pelo deputado José Guimarães (PT-SP), que teve um assessor preso com dinheiro na cueca, em 2005.  — Eu atuei muito pela eleição do Arlindo (Chinaglia). Eu entendi que a função de líder do governo demanda conversas diárias, às vezes duas, três vezes por dia, com o presidente da Casa. E eu entendi que a circunstância política atual indica que o meu não é o melhor nome para esse momento, a partir da vitória do presidente Eduardo Cunha. Eu sei que fiz uma escolha, eu fui para o centro do esforço para eleger o Arlindo — afirmou Fontana, em entrevista coletiva. Fontana mergulhou na campanha derrotada do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) para a presidência da Câmara e se indispôs com Cunha, que acabou eleito com folga. 

Com a indicação de José Guimarães, Dilma pretende compensar a corrente majoritária do PT, a ‘Construindo um Novo Brasil’, que perdeu espaço no ministério. Henrique Fontana faz parte da corrente ‘Mensagem ao Partido’. José Guimarães disse que fará esforços para "recompor as pontes" procurando todos os partidos originalmente da base aliada. Segundo ele, a eleição da Câmara é "página virada" que tem como missão recompor a base, com respeito e diálogo entre os partidos que apoiam a presidente Dilma Rousseff.  — Minha disposição é estender a mão. Trabalhar com humildade, espírito público e diálogo. Teremos uma ano duro, difícil, temos que ter muita solidariedade dos partidos da base. O tamanho da base será determinado pelas condições políticas. Quanto maior, melhor — disse Guimarães.

Segundo o novo líder, Eduardo Cunha já deu sinais de abertura ao diálogo com o governo e minimizou a votação da PEC do Orçamento Impositivo. — O orçamento impositivo já estava dado. Vamos conviver com isso — acrescentou Guimarães.

O novo líder do governo disse que não ouviu petistas defendendo a saída do ministro Pepe Vargas (Relações Institucionais) e que não pretende "liderar o governo olhando pelo retrovisor". Irmão do ex-presidente nacional do PT José Genoino, José Guimarães ganhou notoriedade com a prisão do seu assessor José Adalberto Vieira da Silva com US$100 mil encontrados na cueca, no aeroporto de São Paulo. Ele também foi acusado de quebra de decoro por ter recebido R$250 mil do mensalão, Mas foi absolvido do processo de cassação por 23 votos contra 16 pelo plenário da Assembléia Legislativa.

O Ministério Público Federal apontou o deputado como o beneficiário do dinheiro apreendido. Além do dinheiro na cueca, o assessor do deputado carregava R$209 mil numa mala. Na ocasião o MPF concluiu que o dinheiro era propina paga pelo consórcio Sistema de Transmissão do Nordeste (STN) para obter facilidades no recebimento de um empréstimo de R$300 milhões do Banco do Nordeste do Brasil, para a construção de uma linha de transmissão de energia elétrica ligando as cidades de Teresina (PI) a capital cearense.

Fonte: O Globo