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segunda-feira, 12 de julho de 2021

Os militares impediriam o impeachment de Bolsonaro ou apoiariam a posse de Mourão? Sérgio Alves de Oliveira

Tenho convicção, e até certo ponto torço para que isso acontecesse ,que aquele bando de lacaios  do Senado vai  entrar numa tremenda “fria”, se porventura ousar o expurgo de Bolsonaro do Palácio do Planalto, através do competente “impeachment”,como aconteceu antes com Collor e Dilma Rousseff.

Na crise política e econômica vivida pelo Brasil de  hoje,  seria muito mais importante evitar a volta da esquerda ao poder, com toda aquela quadrilha de ladrões, do que insistir pela permanência do atual Presidente até o final do seu mandato, mesmo a sua reeleição. Com Mourão assumindo o lugar de Bolsonaro,  o golpe que está sendo preparado hoje com o impeachment de Bolsonaro teria  o mesmo efeito de um tiro que saiu pela culatra,atingindo em cheio a “cara” da esquerda, e seus comparsas do “centrão”. [a premissa desse parágrafo não tem como prosperar = NÃO HAVERÁ O IMPEACHMENT DO PRESIDENTE BOLSONARO. Ainda que o Lira ceda às  pressões e encaminhe um dos pedidos do 'impeachment' do presidente, são necessários 342 deputados presentes para que a sessão da Câmara dos Deputados destinada a apreciar a matéria seja aberta. 
Com 341 deputados presentes, a sessão não será aberta - não tem sentido  abrir a sessão com341 presentes, são necessários 342 votos  para aprovar a abertura o processo de impeachment.
Ainda que o pedido de abertura do processo de impeachment venha a 
ser aprovado na Câmara, o processo de impeachment terá que ser aprovado no Senado Federal.
As dificuldade
s acima são insuperáveis pela turma de inimigos do Brasil que desejam o impeachment do capitão. A CPI da Covidão NÃO TEM NENHUMA PROVA que Bolsonaro cometeu crime de
responsabilidade.
A hipótese que pode parecer convincente aos desavisados - que Bolsonaro prevaricou no caso da Covaxin - não sobrevive. Prevaricar para favorecer um crime que não ocorreu?
Além do mais, o Aziz foi devidamente enquadrado, será menos boquirroto, exemplo que muitos seguirão.
A inexistência do impeachment dispensa a intervenção dos militares para impedir, ou apoiar,   algo que não vai ocorrer.]

Mas a esquerda e a parte do centrão que a apoia  provavelmente vai desistir a tempo do impeachment de Bolsonaro, porque sabe que com Mourão será muito pior para ela. A oposição não teria coragem de “pintar e bordar” com o General Hamilton Mourão, como faz com Bolsonaro. É por esse motivo que Bolsonaro não teria nenhuma moral para considerar uma vitória sua a desistência do seu impeachment. [Bolsonaro tem moral para considerar mérito seu a não abertura de processo de impeachment, visto que é seu mérito o não cometimento de crime.]  A vitória do não-impeachment de Bolsonaro seria mais de Mourão, pelo maior respeito,  se não for pelo “medo”,que a sua pessoa causa na oposição.

Por outro lado tenho convicção  que Bolsonaro não acionou o comando do artigo 142 da Constituição (Intervenção Constitucional),porque sabe que não teria uma resposta satisfatória  no meio militar. E com Mourão,como seria,se fosse o caso?

Sinceramente, tenho certeza que Mourão imporia maior respeito ao Governo do Brasil, do que Bolsonaro, que não  tem o direito de reclamar falta de respeito em relação à Presidência, simplesmente porque na reciprocidade Sua Excelência procede igual, ou talvez pior. Bolsonaro não respeita ninguém, nem mesmo os seus mais graduados colaboradores. E que Sua Excelência não se iluda  que as tais “motociatas” que ele tanto adora teria força suficiente para mantê-lo ou reelegê-lo Presidente em outubro de 2022. Não é muita gente que tem poder aquisitivo para comprar as potentes “máquinas” que acompanham o Presidente nas tais “motociatas”.

São por essas razões que o Senado está mais ou menos naquela determinada  situação da música “Homem com H”, interpretada por Ney Matogrosso: ”Se ficar o bicho pega; se correr o bicho come”. Certamente  eles querem tirar Bolsonaro,mas o “troco”dessa atitude  poderia lhes custar muito caro.Teriam que enfrentar Mourão como novo Comandante Supremo das Forças Armadas. E daí?

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo


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