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quarta-feira, 28 de julho de 2021
POPULISMO E XENOFOBIA - O Globo
Bernardo Mello Franco
Bolsonaro e a extrema direita alemã
Em entrevista ao CQC, o então deputado Jair Bolsonaro classificou
Adolf Hitler como um “grande estrategista”.A gravação voltou a circular
nesta segunda, depois que ele posou para fotos com uma representante da
extrema direita alemã.
Beatrix von Storch é vice-líder da Alternativa para a Alemanha (AfD),
partido populista e xenófobo. Em março, a sigla passou a ser
investigada sob suspeita de abrigar neonazistas e conspirar contra a
democracia alemã. A deputada é neta de Schwerin von Krosigk, ministro das Finanças de
Hitler. Ele foi preso pelas tropas aliadas e condenado por crimes de
guerra no Tribunal de Nuremberg.
[está sendo dada uma importância exagerada - afinal a mídia militante = a mídia contra Bolsonaro = a mídia que defende os inimigos do Brasil - não dispensa oportunidade de apresentar 'narrativas' contrárias ao nosso presidente. Sem entrar na apreciação de outros conceitos dados ao fundador do III REICH, indubitavelmente, Hitler foi um dos maiores estrategistas de todos os tempos - errou, com consequências negativas aos seus planos - quando desconsiderou o 'general inverno'.
E qualquer ser humano tem o direito de ter opinião sobre qualquer assunto - Bolsonaro é um SER HUMANO.
Parentesco não é destino, mas Von Storch parece compartilhar parte do
ideário do avô. Ela se elegeu com falas contra imigrantes e já foi
suspensa de uma rede social por incitar o ódio contra muçulmanos. [em época de crise é perfeitamente compreensível que se adote uma política que favoreça mais a consecução de empregos aos nascidos em solo pátrio. Se há escassez de oferta de empregos e sobra mão de obra nacional, os nacionais precisam ser atendidos primeiro. Dúvidas? pergunte aos milhões e milhões de desempregados?
A hostilidade é inaceitável, mas perder uma vaga de emprego por uma prioridade dada a imigrante é dificil e doloroso para um nacional.]
Líderes de países democráticos evitam se encontrar com a turma da
AfD. Os extremistas só costumam ser recebidos por párias como o ditador
sírio Bashar al-Assad e o autocrata bielorruso Alexander Lukashenko.
Agora conseguiram montar seu palanque no Palácio do Planalto. A família Bolsonaro sonhava integrar um movimento global de extrema
direita. Com as derrotas do americano Donald Trump e do italiano Matteo
Salvini, sobrou a companhia de figuras periféricas como o premiê húngaro
Vikor Orbán e os aloprados da AfD. [em suma: os inimigos do Brasil querem um mundo dominado pela esquerda;
aquietem-se e se conformem: PERDERAM. A esquerda tem chance ZERO de voltar a ter as perspectivas que tem em um passado já distante e que perdeu por incompetência, crueldade e outras mazelas.
Duas perguntas que se impõem:
- que dizer das atrocidades praticadas pelo comunismo? qualquer líder comunista é recebido com honras pelos inimigos do Brasil - o que inclui, sem limitar, a midia militante;
- que dizer das ações israelenses contra civis palestinos na Faixa de Gaza? nas quais caças da poderosa Força Aérea de Israel são usados contra civis palestinos desarmados. Algo tipo aviões x estilingue.
IMPORTANTE:a DEMOCRACIA concede espaço para todos e o POVO, soberanamente, escolhe. Não é democracia que os governantes, os legisladores, escolham os que querem como adversários.]
O espectro do nazismo já havia rondado o governo quando o então
secretário de Cultura, Roberto Alvim, plagiou um discurso de Goebbels.
Ele caiu por pressão da embaixada de Israel, mas sua plataforma de
guerra cultural foi encampada pelo atual secretário Mario Frias. Em nota contra a visita de Von Storch, a Confederação Israelita do
Brasil (Conib) classificou a AfD como um “partido extremista, xenófobo,
cujos líderes minimizam as atrocidades nazistas e o Holocausto”.
Há três meses, o presidente da entidade, Claudio Lottenberg,
participou de um jantar em que Bolsonaro foi aplaudido por empresários
paulistas. Ao fim do repasto, ele elogiou o governo e disse que o
capitão foi “muito simpático”. A ver se a ficha cai depois das fotos com
a populista alemã.
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