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segunda-feira, 10 de julho de 2023

Incentivo governamental - Ajuda a montadoras é clientelismo fracassado - Gazeta do Povo

  Alexandre Garcia - Vozes


Ajuda a montadoras é clientelismo fracassado  [programa já encerrado, agora o ignorante que preside o Brasil promete o caminhão popular.]


Carros baratos
Nove montadoras aderiram ao programa do governo para vender carros mais baratos.| Foto: Marcelo Elias/Gazeta do Povo /arquivo

Neste fim de semana, o presidente Lula foi a Leticia, na Colômbia, logo ali na fronteira, depois de Tabatinga.  
Ele se encontrou com o presidente colombiano em uma reunião técnico-científica sobre a Amazônia e fez uma declaração muito estranha: disse que “meu governo vai zerar o desmatamento ilegal até 2030”. 
 E eu pensei que ele tinha sido eleito até 31 de dezembro de 2026. 
Mas ele já se considera presidente até 2030. [em nossa opinião o atual presidente espera um decreto supremo,  prorrogando sua vida até completar, no mínimo, 100 anos de nascido = poluindo o planeta; porém, o  que nos conforta é que DEUS pode até conceder aos que nos tiranizam poderes para nos eliminar, mas não concede aos tiranos poderes para acrescentarem um milionésimo de segundos ao tempo de vida que já marcou. 
Mas, sendo sonhar  um direito de todos, deixemos que o apedeuta sonhe o que sua ambição permitir.]
Interessante, porque neste domingo, 9 de julho, comemora-se o início da Revolução Constitucionalista de São Paulo, que brigou com Getúlio Vargas porque ele não queria dar Constituição nem sair do governogoverno que ele tomou por meio de uma revolução, não por eleição: ele perdeu a eleição e passou por cima dela.

A França em chamas
Falando em Amazônia, vejam só a ironia.
Emmanuel Macron, que está sempre criticando os incêndios na Amazônia, agora está vendo a França incendiada.  

Eles tiveram uma política de laissez-passer, deixar passar, o país se encheu de imigrantes. Mas o francês é muito xenófobo. 
Lembro que, no cinquentenário do Dia D, eu estava na Champs Elisées e a Banda Real do Marrocos abriu o desfile.  
Ouvi as francesas dizendo “cuidado, aí vem esses pieds noirs, ‘pés pretos’, essa noite vamos ter muitos assaltos aqui em Paris”
Isso foi em 1994; imaginem hoje como é para esses imigrantes que chegaram do norte da África, da África Central, do Oriente Médio, como eles são tratados
Aliás, um deles, norte-africano, foi morto pela polícia e isso desencadeou quase uma rebelião nacional, que continua, maior que o Maio de 1968 promovido por estudantes nas ruas de Paris. Que ironia para Macron.

Veja Também:

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    Risíveis planos de Lula: moeda única do Mercosul e o “caminhão popular”

Seguimos despejando dinheiro para montadoras nos entregarem carros ruins
A imprensa áulica, cortesã, está dizendo que este plano para desovar estoques das concessionárias e das montadoras de automóveis com descontos para carros chamados “populares” de até R$ 120 mil foi muito bom. 
Mas o governo parou, e não adiantou nada, basta vocês olharem os pátios das fábricas e concessionárias. 
Desde Juscelino as montadoras vêm sendo beneficiadas com o nosso dinheiro; em vez de recorrerem a soluções de mercado, queriam soluções de clientelismo com o governo brasileiro. E em troca nos empurravam porcarias.  
O Opala, por exemplo, soltava a traseira, perdia a roda, engolia gasolina, entrava água pelo parabrisa traseiro, enferrujava
O Fusca só tinha porta para quem estava na frente; quem sentava atrás não tinha porta – e comprávamos isso! 
Carro com câmbio manual deixou de ser um produto em série nos Estados Unidos em 1952, mas nos empurravam essas coisas velhas. 
A Kombi continuou a ser fabricada aqui, mas havia décadas já não era mais fabricada na Volkswagen da África do Sul, por exemplo. 
Melhorou um pouco, depois que Fernando Collor reclamou, chamou os carros nacionais de “carroças”. 
 Mas até hoje continuamos ajudando as montadoras, que dizem “senão eu vou embora”. Um negócio incrível, não? Pois que vão conquistar mercado e deixem de ficar penduradas no Estado brasileiro.

A verdade sobre a censura no caso da Covid está aparecendo
O prestigiado Wall Street Journal, talvez o jornal número um hoje nos Estados Unidos, publicou um texto dizendo que a censura e a mentira durante a Covid mataram muita gente.  
Eu digo que as mães dos jornalistas que disseram que não havia tratamento deviam se envergonhar de terem posto filho no mundo. 
Eu vi as pessoas serem tratadas e curadas de Covid em poucos dias, sem precisar ir para o hospital
Mas eles diziam que não tinha tratamento e as pessoas iam morrendo, iam sendo internadas, intubadas e enterradas. 
É nojento o que aconteceu, inclusive com os médicos que foram perseguidos porque salvavam vidas. 
Ainda bem que a verdade está chegando mais cedo do que imaginávamos.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


domingo, 12 de setembro de 2021

A NUDEZ DAS CORTES - Percival Puggina

Expostos a sucessivos choques de realidade, os opositores mais ferrenhos do presidente da República estão atarantados.  
Projetaram sobre ele seus fantasmas pessoais. Para todos os efeitos, o futuro do país resultaria das ações desse terrível personagem no ambiente a ser criado pelo projeto político oposicionista. Ora, quem conta estórias sobre o que vai acontecer na vida real acaba trombando contra o concreto duro dos fatos. É um processo autodestrutivo, que muitos estão descobrindo tarde demais. Os fatos são teimosos.

Mesmo antes da campanha eleitoral de 2018, a mídia militante brasileira cuidou de moldar em seu imaginário criativo um Bolsonaro homofóbico, xenófobo, racista, machista, misantropo.  Essas acusações, não encontrando fundamento em ações do presidente, ou em medidas do governo, foram deixadas de lado para que ele, no imaginário dos romancistas da mídia militante, virasse miliciano e genocida.

Como tampouco por aí os fatos corresponderam à conduta do personagem inventado, a criatividade dos novos autores da história passou a acusar o presidente de ser um rematado e histórico golpista. Veio o 7 de setembro. Milhões de brasileiros saíram às ruas em todo o país. Não houve um carro arranhado, um vidro quebrado. A ninguém antes, os cidadãos brasileiros concederam tão explícito e pacífico apoio. Que uso fez dele o presidente? O teimoso, turrão, brutamontes inventado pela mídia mostrou sua musculatura política e, no passo seguinte, desmascarando os verdadeiros golpistas, derrubou os historiadores do futuro. 

O descontentamento com que receberam a Carta à Nação mostrou o real interesse de seus adversários. É inevitável, agora, a exposição dos verdadeiros golpistas e a identificação dos construtores do conflito entre os poderes.

Está doendo e visível como fratura exposta a crise da democracia representativa no Brasil. Ela é permanentemente desacreditada pelas tramas, insensibilidade, incompetência e pelo desprezo da cúpula do Congresso Nacional à “incômoda” voz das ruas.  
Logo após as manifestações do dia 7 de setembro, o presidente do Senado suspendeu as sessões dos dias subsequentes e fechou as portas!

Quem é golpista? Quem estica a corda? Quem desarmoniza os poderes? Qual a instituição de Estado que não cumpre seu papel? Qual a que ultrapassa os limites impostos pela Constituição? Quem quer o insucesso do governo?

Não é o rei que está nu. São as inteiras cortes de Brasília, na hora da verdade.

Percival Puggina (76), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


quarta-feira, 28 de julho de 2021

POPULISMO E XENOFOBIA - O Globo

Bernardo Mello Franco

Bolsonaro e a extrema direita alemã

Jair Bolsonaro abraça a deputada alemã Beatrix von Storch e seu marido Sven von Storch
Em entrevista ao CQC, o então deputado Jair Bolsonaro classificou Adolf Hitler como um “grande estrategista”.  A gravação voltou a circular nesta segunda, depois que ele posou para fotos com uma representante da extrema direita alemã.
 
Beatrix von Storch é vice-líder da Alternativa para a Alemanha (AfD), partido populista e xenófobo. Em março, a sigla passou a ser investigada sob suspeita de abrigar neonazistas e conspirar contra a democracia alemã. A deputada é neta de Schwerin von Krosigk, ministro das Finanças de Hitler. Ele foi preso pelas tropas aliadas e condenado por crimes de guerra no Tribunal de Nuremberg.
 
 [está sendo dada uma importância exagerada - afinal a mídia militante = a mídia contra Bolsonaro = a mídia que defende os inimigos do Brasil - não dispensa oportunidade de apresentar 'narrativas' contrárias ao nosso presidente. Sem entrar na apreciação de outros conceitos dados ao fundador do III REICH, indubitavelmente,  Hitler foi um dos maiores estrategistas de todos os  tempos - errou, com consequências negativas aos seus planos -  quando desconsiderou o 'general inverno'.
E qualquer ser humano tem o direito de ter opinião sobre qualquer assunto - Bolsonaro é um SER HUMANO.
Quer saber mais? clique aqui.]
Parentesco não é destino, mas Von Storch parece compartilhar parte do ideário do avô. Ela se elegeu com falas contra imigrantes e já foi suspensa de uma rede social por incitar o ódio contra muçulmanos. [em época de crise é perfeitamente compreensível que se adote uma política que favoreça mais a consecução de empregos aos nascidos em solo pátrio. Se há escassez de oferta de empregos e sobra mão de obra nacional, os nacionais precisam ser atendidos primeiro. Dúvidas? pergunte aos milhões e milhões de desempregados?
A hostilidade é inaceitável, mas perder uma vaga de emprego por uma prioridade dada a imigrante é dificil e doloroso para um nacional.]
Líderes de países democráticos evitam se encontrar com a turma da AfD. Os extremistas só costumam ser recebidos por párias como o ditador sírio Bashar al-Assad e o autocrata bielorruso Alexander Lukashenko. Agora conseguiram montar seu palanque no Palácio do Planalto. A família Bolsonaro sonhava integrar um movimento global de extrema direita. Com as derrotas do americano Donald Trump e do italiano Matteo Salvini, sobrou a companhia de figuras periféricas como o premiê húngaro Vikor Orbán e os aloprados da AfD. [em suma: os inimigos do Brasil querem um mundo dominado pela esquerda;  
aquietem-se e se conformem: PERDERAM. A esquerda tem chance ZERO de voltar a ter as perspectivas que tem  em um passado já distante e que perdeu por incompetência, crueldade e outras mazelas.
Duas perguntas que se impõem: 
- que dizer das atrocidades praticadas pelo comunismo? qualquer líder comunista é recebido com honras pelos inimigos do Brasil -  o que inclui, sem limitar, a midia militante;
- que dizer das ações israelenses contra civis palestinos na Faixa de Gaza? nas quais caças da poderosa Força Aérea de Israel são usados contra civis palestinos desarmados. Algo tipo aviões x estilingue
IMPORTANTE: a DEMOCRACIA concede espaço para todos e o POVO, soberanamente, escolhe. Não é democracia que os governantes, os legisladores, escolham os que querem como adversários.]

O espectro do nazismo já havia rondado o governo quando o então secretário de Cultura, Roberto Alvim, plagiou um discurso de Goebbels. Ele caiu por pressão da embaixada de Israel, mas sua plataforma de guerra cultural foi encampada pelo atual secretário Mario Frias. Em nota contra a visita de Von Storch, a Confederação Israelita do Brasil (Conib) classificou a AfD como um “partido extremista, xenófobo, cujos líderes minimizam as atrocidades nazistas e o Holocausto”.

Há três meses, o presidente da entidade, Claudio Lottenberg, participou de um jantar em que Bolsonaro foi aplaudido por empresários paulistas. Ao fim do repasto, ele elogiou o governo e disse que o capitão foi “muito simpático”. A ver se a ficha cai depois das fotos com a populista alemã.

Bernardo Mello Franco, colunista - O Globo


sábado, 27 de julho de 2019

Sinceridade Impetuosa... Por que não?

Alerta Total

Impetuosidade, eu concordo com você. Aliás, nele vejo um pouco dos meus próprios defeitos. Mas, falta de cultura? Desculpe, não vi isso. Vejo, sim, conhecimento sem glacê. Vejo sinceridade que, é verdade, beira à franqueza. Mas prefiro assim. Os problemas do Brasil o Bolsonaro conhece. Purgou por trinta anos, testemunhando os conchavos, os malfeitos, as bandalheiras se amontoando. Mais: como não era parte da quadrilha, jogaram nele tudo que se pode imaginar em intrigas, apelidos, falsidades, distorções e mentiras. Aliás, inconformados com a derrota e, com o saldo do produto do roubo, continuam jogando.

Acho que, para alguém, como ele, que viu tudo isso, que sofreu toda sorte de indignidades (até o atentado não dizem que foi mentira, enquanto se desprezava as evidências escancaradas e o marginal é emudecido como louco?), que não se corrompeu e manteve princípios, consertar o Brasil é missão, sim.  Pare e avalie o que ele teve contra ele: o establishment, a burocranalhada (só no BNDES, 406 advogados acabaram de ganhar um pé no rabo), a "intelectualidade" que desfruta de privilégios e sinecuras às custas de quem trabalha, os tentáculos da mídia aparelhada, a rede de sites robôs financiada e tudo que se pode imaginar como agentes de agressão, inclusive urnas fraudadas!

Agora, some a isso o poderosíssimo o aparato doutrinário da esquerdalha, afiada pelo treinamento do Kominterm soviético desde a década de 1920. Hoje, ainda mais sofisticados, com o veneno escatológico do Gramsci, os comensais da propina e do Foro de São Paulo) dispunham de dinheiro a rodo para arrebanhar idiotas pelos 50 "real" e mortadela. Em oposição a tudo, Bolsonaro foi a personificação do Quixote, um Davi contra gigantes, essa é a verdade. E foi isso o que transpareceu, lentamente, aos olhos de quem sofreu por anos sem ter como mudar as coisas.  Por isso, exatamente por isso ele venceu. E quem elegeu o cara? Quem é que foi para a rua, gritando – "Eu vim de graça!", enquanto ele sofria três cirurgias, você lembra? 

O resto é o resto. Até o momento, não vi nada que pudesse diminuir minha admiração pelo que Bolsonaro está fazendo, palavras impetuosas ou não. Continua o Quixote, sim, lutando contra moinhos de trinta anos de mentiras, azeitada por propinas e interesses escusos e indefensáveis. lsonaro fala demais? É claro! Até porque tem muito o que falar, tem muito o que botar para fora. E se eu, que durante anos e anos me revoltei com essa inversão de valores, com essas agressões ao país e ao povo, tenho vontade de berrar, de externar a revolta que sinto, imagine o que está dentro dele, o parlamentar brasileiro, o peixe fora d'água, que sofreu por todo aquele tempo, apesar de certo em meio à coisa totalmente errada (há alguma dúvida quanto a isso?). 

Enfim, para mim ele tem crédito e apoio suficientes para continuar a dizer o que pensa. Se eu discordar, como com qualquer cidadão, direi a ele com todas as letras, porque sei – e ele demonstrou com seu comportamento rigorosamente correto até agora! – que ele vai ouvir e reconsiderar, como tem feito tantas vezes. Nunca o Brasil teve uma equipe tão competente, com tal sentido de missão.  Nem com tanto apoio do povo, agora consciente e decidido, em todas as camadas. Esse povo, vacinado pelo que sofreu, endossa o que estão eles fazendo.  E veja, conhece todos os ministros!  Quando isso aconteceu antes? Vão errar?  E daí?  Quem não erra?  Mas não veremos erro por dolo.  Nem nada enfiado abaixo do tapete. 

Sou brasileiro, sim, e tenho um profundo orgulho disso. Não sou xenófobo, porque não me considero, como brasileiro, superior nem interior a qualquer povo. Nem atribuo a ninguém a culpa que me cabe. Sou responsável pelos meus erros. Mudo de opinião se encontrar o erro.  Mas não pertenço a tribo alguma.
Continuo com minhas três frases prediletas: "Não acredito na sapiência coletiva das ignorâncias individuais." (Thomas Carlyle);." "Uma besteira dita por cinquenta milhões de pessoas continua uma besteira (Bertrand Russell); e "Em questões de consciência, não existe maioria." (Mahatma Gandhi).

E apoio o Bolsonaro e sua equipe, sim. Apoio de coração, eu, um cidadão brasileiro que não via como sair desse cipoal de leis inúteis e contraditórias, dos grilhões que trancam quem quer produzir, do peso imenso de três poderes caríssimos, mas inúteis até então. Sinto o cheiro dos esgotos que destampamos dessa herança maldita que a escória populista nos deixou. Mas também vejo gente a limpar e corrigir. Agradeço e sinto-me remoçar pelo ar fresco desse Admirável Brasil Novo!
 
Artigo no Alerta Total www.alertatotal.net
 
Por João Guilherme C. Ribeiro

sábado, 10 de janeiro de 2015

Partidos de extrema-direita ganham força na Europa

O risco está em a intolerância exposta por terroristas islâmicos em Paris ser respondida na mesma moeda em todo o continente

Do ataque terrorista à Redação do “Charlie Hedbo” restaram os assassinatos e fissuras no conceito da tolerância — básico para a convivência numa sociedade democrática —, além do abalo no exercício das liberdades essenciais de expressão e imprensa.

E na esteira da tragédia reforçam-se os grupos políticos de extrema-direita, xenófobos, portanto anti-imigração, já em longo processo de fortalecimento durante a crise econômica por que passa o continente desde 2009. A recessão e o consequente desemprego, males da crise, acirraram as tensões entre comunidades locais e de imigrantes e descendentes.

O fortalecimento do islamismo sectário, sua penetração entre jovens em áreas muçulmanas na Europa, criou condições para a tragédia do “Charlie Hebdo” e seus desdobramentos até ontem. O fato de os terroristas serem franceses de nascimento torna a atmosfera política na França e em outros países europeus ainda mais pesada diante da questão da imigração.

A francesa Marine Le Pen, líder da Frente Nacional (FN), radical de direita, já propõe um plebiscito para a volta da pena de morte, banida em 1981. Na Alemanha, o movimento Pegida (sigla que significa em alemão Europeus Patriotas Contra Islamização do Ocidente) declarou na quinta, enquanto organiza mais uma manifestação para segunda-feira, em Dresden, que “os islamistas mostraram em Paris que não estão prontos para a democracia, e buscam respostas na violência e na morte”.

Sugestivo que pesquisa da Fundação Bertelsmann, citada pelo jornal inglês “Financial Times”, haja constatado que, para 61% dos alemães, o Islã nada tem a ver com o Ocidente. Não é bom o sentido de repulsa subjacente à resposta. Outra reação preocupante foi a de Matteo Salvini, líder do partido xenófobo italiano Liga do Norte. Segundo ele, será “suicídio” se os europeus responderem aos fundamentalistas com tolerância. Salvini, numa atitude rara para um italiano, criticou até o Papa por defender o diálogo com o Islã. “Ele não está fazendo um bom trabalho.

Já na Holanda, Geert Wilders, do Partido da Liberdade, anti-Islã, criticou o primeiro-ministro Mark Rutter e outros líderes do Ocidente por seguirem a linha do Papa de aproximação com os islamistas. “Quando eles, afinal, entenderão a mensagem? É guerra.”  A direita radical já avançou nas eleições para o Parlamento europeu. No caso da França em particular, a Frente Nacional colheu bons resultados no último pleito regional e espera avançar ainda mais nas urnas de março, também departamentais.

Especialistas preveem que a FN poderá vencer no Norte e no Sudeste. E, se os ânimos xenófobos continuarem agitados, talvez o avanço vá além, contra o projeto de uma Europa unida e aberta ao mundo.

Fonte: Editorial - O Globo 

[não é correto que uma Nação sacrifique seus nacionais, seus interesses patrióticos e soberanos e seu próprio progresso em prol de imigrantes que quase sempre trazem miséria, terrorismo, violência e outras mazelas.]