"A CPI da Pandemia abriu a caixa de pandora", diz Randolfe após vídeo de Pazuello
Como ministro, general se comprometeu a assinar contrato para a
compra de 30 milhões de doses da vacina, oferecidas por intermediadores
por quase o triplo do valor apresentado pelo Butantan. Militar diz que
refutou aquisição porque proposta era inidônea
[senador Rodrigues não fosse Vossa Excelência obcecado por arranjar encrencas a qualquer custo, pensaria um pouco e deduziria (o senhor quando pensa, se é que pensa, procura sempre deduzir contra seus inimigos, por mais absurda que seja a dedução.
O mais estúpido dos corruptos não seria idiota para aceitar corrupção logo na compra da vacina CoronaVac, que esteve sempre no foco dos desentendimentos entre o governador paulista e o presidente Bolsonaro.
Qualquer autoridade corrupta fugiria da oferta de comprar vacinas por um preço três vezes superior ao praticado em compras por outros governos. Imagine o estardalhaço que o Doria faria se descobrisse que o ministro da Saúde do presidente Bolsonaro, estava comprando doses da sua (dele, Doria) vacina - lembre-se que a CoronaVac foi por muito tempo conhecida por vacina do Doria - por um preço três vezes superior.
Senador sugerimos que e senhor e seus amigos que se consideram 'donos' da CPI Covidão, fiquem mais atentos e evitem supervalorizar certas 'caixas de pandora' que quando abertas nada provam. Veja o que o irmão do deputado Miranda aprontou quando foi depor na PF. Deu para trás, recuou, e disse que não gravou nada da conversa que teve com o presidente Bolsonaro. Deu ruim..,
O general Pazuello, ou qualquer outra autoridade, deduziriam - dedução correta, inteligente - que ao efetuar a compra no valor que o senhor deduziu, três vezes superior ao praticado, o autor da compra estava chamando atenção de todos para o negócio e se entregando por burrice.
Convenhamos que se a compra tivesse ocorrido, - senador Rodrigues, o senhor consegue perceber que todas as conclusões de 'sua' CPI, são sobre coisas que não ocorreram? - causaria estranheza ao governo brasileiro.]
A negociação de Pazuello com os intermediadores foi revelada pela Folha de S. Paulo,
que divulgou um vídeo da reunião, ocorrida em 11 de março. A comitiva,
liderada por um empresário apresentado como John, ofertava o imunizante a
US$ 28 por dose, quase três vezes o valor da CoronaVac do Butantan (US$
10). Segundo a publicação, o intermediador representaria uma empresa
chamada World Brands, de Santa Catarina.
“Estamos aqui reunidos no Ministério da Saúde recebendo
uma comitiva enviada pelo John. Uma comitiva que veio tratar da
possibilidade de nós comprarmos 30 milhões de doses, numa compra direta
com o governo chinês, e já abre também uma nova possibilidade de termos
mais doses”, diz Pazuello no vídeo.
“Já saímos daqui, hoje, com o memorando de entendimento assinado e com o
compromisso do ministério de celebrar, no mais curto prazo, um contrato
para podermos receber essas (sic) 30 milhões de doses no mais curto
prazo possível.”
Correio Braziliense - MATÉRIA COMPLETA
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