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sábado, 30 de outubro de 2021

Alcolumbre é denunciado ao STF, em notícia-crime, devido prática de 'rachadinha'

Alcolumbre refuta acusação de esquema de rachadinha

Presidente da CCJ do Senado nega suposto esquema de rachadinha no seu gabinete e diz ser vítima de "campanha difamatória sem precedentes"

Senador apresenta notícia-crime ao STF sobre "rachadinha" de Alcolumbre

Alessandro Vieira é o autor do documento na Suprema Corte que pede investigação do gabinete do presidente da CCJ do Senado

No papel, as servidoras recebiam entre R$ 4 mil e R$ 14 mil, mas ficavam com pouco mais de R$ 1.300. O restante era repassado ao parlamentar, conforme a reportagem.

O modus operandi, segundo a revista, consistia em contratar mulheres desempregadas. Admitidas, as funcionárias fantasmas criavam conta em um banco e entregavam o cartão com a senha para uma pessoa da confiança de Alcolumbre. Em troca, elas recebiam uma quantia em dinheiro muito menor do que o assinalado em seus contratos. O esquema teria começado em 2016, um ano após Alcolumbre assumir a cadeira de senador, e teria continuado até o início deste ano.

De acordo com a apuração, uma das contratadas no esquema foi a diarista Marina Ramos Brito dos Santos, de 33 anos. Ela afirma que a única contrapartida pedida pelo senador é de que ela não poderia contar a ninguém que trabalhava no Senado. “O senador me disse assim: ‘Eu te ajudo, e você me ajuda’. Estava desempregada. Meu salário era mais de R$ 14 mil, mas topei receber apenas R$ 1.350”, informou à reportagem da revista.

Outra mulher que teria participado da fraude foi Erica Castro. Ela revelou que na época em que integrou a rachadinha precisava de dinheiro. “Meu salário era acima dos R$ 14 mil, mas eu só recebia R$ 900. Eles ficavam até com a gratificação natalina. Na época, eu precisava muito desse dinheiro. Hoje, tenho vergonha disso”, contou. Todas as mulheres afirmaram à revista que nunca precisaram ir ao Senado ou trabalhar de fato para Alcolumbre.

Em nota, o senador disse ser alvo de “uma campanha difamatória sem precedentes” e que a denúncia de suposta irregularidade é uma “orquestração política” por causa do seu trabalho na CCJ.  [senador, a frase correta é: por causa do seu não trabalho - o senhor não trabalha nem deixa a CCJ trabalhar. 
Quanto ao senhor dizer 'Continuarei exercendo meu mandato' é uma afirmação que contraria a verdade.Sugestão: renuncie  à  presidência da CCJ e se recolha ao seu gabinete = assim o senhor deixa de atrapalhar.] “Nunca, em hipótese alguma, em tempo algum, tratei, procurei, sugeri ou me envolvi nos fatos mencionados, que somente tomei conhecimento agora, por ocasião dessa reportagem”, enfatizou, em nota. “Tenho recebido todo tipo de ‘aviso’, enviado por pessoas desconhecidas, que dizem ter informações sobre uma orquestração de denúncias mentirosas contra mim.”

 Alcolumbre disse que tomará “as providências necessárias para que as autoridades competentes investiguem os fatos”. “Continuarei exercendo meu mandato sem temor e sem me curvar a ameaças, intimidações, chantagens ou tentativas espúrias de associar meu nome a qualquer irregularidade”, frisou. “É nítido e evidente que se trata de uma orquestração por uma questão política e institucional da CCJ e do Senado.”

Política - Correio Braziliense


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