Filho do presidente afirmou nesta quarta-feira (20/10) que relator da CPI da Covid não sabe "nada de direito". E aproveitou para atacar também a imprensa e defender o kit covid
Em sua chegada à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19
antes da leitura do relatório, nesta quarta-feira (20/10), o senador
Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) direcionou fortes críticas ao relator da
comissão, Renan Calheiros (MDB-AL).
“O relator Renan Calheiros tem uma ejaculação precoce. Ele se antecipa até a classe médica. O senador Renan Calheiros já não entende de direito e está provando também que não sabe nada de medicina. A própria classe médica é dividida, por exemplo, no tratamento da doença em estágio inicial. Há médicos que defendem e médicos que não defendem. O problema é que parte da imprensa, de uma forma maldosa e politizando a pandemia, quer atrelar o tratamento inicial de uma doença. Qualquer doença o quanto antes começar a ser tratada melhor, só com a covid que entendem que não é assim", disse.
"A covid não é tratada só com cloroquina, ivermectina e hidroxicloroquina. Uma série de medicamentos são usados off label. Então por que a gente vai para o hospital? Se um médico quer tratar o paciente, isso é crime? Até hoje ninguém sabe (sobre a eficiência do tratamento precoce), por isso, jamais no relatório o senador Renan Calheiros deveria colocar algo de conclusivo no tocante a esse tema", concluiu
Apesar dos comentários em defesa do kit covid, autoridades de saúde de todo o mundo, como a própria Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), FDA (agência dos Estados Unidos) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), desaconselham o uso de medicamentos defendidos pelo governo no tratamento do coronavírus, como cloroquina, ivermectina e azitromicina. [desaconselhar não significa proibir; o CFM - Conselho Federal de Medicina, que tem a competência legal para fiscalização do exercício da medicina, a atividade médica, concede aos médicos o direito de escolher o tratamento adequado aos seus pacientes - se obrigando apenas a solicitar a concordância dos doentes que estão sob seus cuidados.]
Política - Correio Braziliense
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