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segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Rede vai ao STF para afastar do cargo secretário do Ministério da Saúde que condenou vacina e aprovou cloroquina - Lauro Jardim

O Globo

A Rede entra ainda hoje no STF com uma ação para tentar suspender a nota técnica do Ministério da Saúde que continha duas fake news. Nela, se afirmava que não existem comprovações científicas de eficácia e segurança das vacinas contra a Covid-19 e  bancava que havia esses predicados na cloroquina quando usada contra o coronavírus. [mais uma vez um partideco SEM votos, SEM representatividade que honre o adjetivo, SEM noção, SEM programa de Governo, tenta que o STF exerça atribuições de demitir ou nomear titulares de cargos de confiança do Poder Executivo.
O que revolta em tudo isso é que muitos cidadãos brasileiros, contribuintes, entenderem que  tais partidecos não sejam eliminados pela "cláusula de barreira" e continuem sustentados pelos contribuintes para que exerçam a única coisa que tentam fazer e mesmo assim, por absoluta incapacidade, fracassam = atrapalhar o governo Bolsonaro. 
Vale ressaltar que, ontem, talvez por um ato falho, a ilustre substituta do colunista Lauro Jardim/O Globo,  publicou matéria com uma chamada que deixava a impressão que o Brasil era a Coreia do Norte e a futura presidente do STF, na realidade seria empossada para substituir Kim Jong-Un ministra Weber. Felizmente, foi apenas um exagero.]
O documento, publicado na sexta-feira, foi assinado pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos da pasta, Helio Angotti, um conhecido negacionista e olavista nomeado ainda na gestão de Eduardo Pazuello. [onde estão as fake news? 
a NOTA TÉCNICA contestada apresenta as razões para a tomada de uma decisão técnica. 
FAKE NEWS = notícia falsa e o conteúdo da NOTA TÉCNICA não é falso, não é mentiroso. 
Talvez, apenas talvez, a fundamentação da decisão possa ser contestada por erro técnico, o que não torna mentira o conteúdo da NOTA TÉCNICA
A pretensão do partideco e dos seus iguais,  que padecem dos mesmos SEM,  é governar via STF? 
Extirpar da Constituição Federal os trechos que cuidam da competência do Poder Executivo?] 

Mais: a petição vai requerer também o afastamento de Angotti. A Rede vai tomar como base para a ação uma decisão do próprio STF tomada em  maio de 2020, portanto nos primeiros meses da pandemia. Na ocasião, o Supremo decidiu que agentes públicos podem ser punidos cível e administrativamente se adotarem medidas que firam critérios científicos de autoridades reconhecidas, como a OMS, por exemplo. Em março de 2021, a OMS divulgou um comunicado alertando que o uso da cloroquina não dá resultado no tratamento contra a Covid e pode causar efeitos colaterais. [um comunicado da OMS, campeã em 'chutes' sobre a covid-19, tem força de lei?]

Lauro Jardim, colunista - O Globo


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