Bolsonaro vai encontrar Orbán, o líder ultradireitista da Hungria, numa viagem incomum
Jair Bolsonaro resolveu fazer uma dupla jornada no Leste Europeu em fevereiro. Depois da viagem a Moscou, onde irá a convite de Vladimir Putin, desembarca em Budapeste para um encontro de almas: se reunirá com o primeiro-ministro Viktor Orbán, líder da ultradireita húngara.
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Bolsonaro se encontrará com Orbán faltando dois meses para as eleições na Hungria. É um gesto incomum em política externa uma visita oficial como essa de um chefe de estado num momento tão perto de uma eleição num outro país.
O motivo é o óbvio: pode passar a mensagem de que o visitante está apoiando o candidato. No caso, é exatamente essa mensagem, nem tão subliminar assim, que Bolsonaro parece querer transmitir. Diplomatas avaliam que a visita a Orbán não ajuda em nada a relação de Bolsonaro com a Europa.
TCU
A possibilidade de reajuste dos salários dos policiais federais, como quer Jair Bolsonaro, está inflamando os espíritos dos servidores do TCU.
A presidente da Corte, Ana Arraes, marcou para quinta-feira uma reunião com o sindicato da categoria, o Sindilegis, para discutir o adicional de qualificação dos servidores do tribunal — pleito que ela apoia.
Só que Ana está de férias. E criou-se um vácuo, embora os três secretários-gerais do TCU tenham confirmado presença.
Como os ministros da Corte resistem em discutir esse aumento, ao menos até ficar claro se o reajuste dos policiais será mesmo dado, o vice do tribunal, Bruno Dantas decidiu não participar da reunião.
Lauro Jardim, colunista - O Globo
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