Talvez supondo que o eleitorado do “encantador de jumentos”,e “deus’ do PT, chamado Lula da Silva, seja o grande atrativo dos ladrões, que já o teriam escolhido por dois mandatos consecutivos (de 2003 a 2010),a presidente ”a” do PT acaba de lançar a nova bandeira eleitoral de Lula, no sentido de que roubar do erário não é ”pecado”.
Na verdade não impressiona que no passado já tivesse político “famoso” em todo o país, principalmente na Região Nordeste (os “coroné”...), e no Estado de São Paulo, onde eram mais salientes, que além de não esconderem a própria qualidade de corruptos, ainda se orgulhavam dessa “qualidade”, alegando que esses “requisitos” eram os alicerces de todas as grandes obras públicas que faziam. Trocando em miúdos:”roubavam mas faziam”.
Se porventura procedente a afirmação do filósofo francês Joseph-Marie de Maistre, no sentido de que “o povo tem o governo que merece”, lamentavelmente a conclusão só poderá ser a de que não existe governo corrupto sem ter por trás um povo igualmente corrupto que lhe dê guarida, e que a “consumação” dessa virtual “potencialidade” (de corrupto) somente estaria condicionada a uma posição favorável na “hierarquia” da corrupção.
Nessas condições, não há como se admitir a existência de um governo corrupto emerso de um povo honesto e trabalhador, e também não seria admissível ver um governo honesto saído de um povo potencialmente corrupto.O “normal” sempre vai ser a “coerência” entre o povo e o governo. Ambos honestos ou corruptos.
Dou-lhes um exemplo de governo e povo igualmente corruptos.
Foi na Grécia Antiga,durante a “era sofista”. Hábeis manipuladores do
pensamento,os sofistas ascenderam ao poder político e estabeleceram uma sociedade onde reinou a total corrupção dos valores,com ao valores
meios tomando indevidamente o lugar dos
valores fins,e os valores fins o lugar dos valores meios, os valores negativos
roubando o lugar dos valores positivos,e vice-versa. Nessa sociedade pervertida
nos seus costumes estabeleceram um código penal onde o maior de todos os “crimes” era falar a
verdade, mais grave que matar, roubar e
estuprar.
O filósofo Sócrates,que surgiu para combater os sofistas,foi condenado à morte,bebendo o veneno “cicuta”,por recusar-se a abdicar das suas verdades.
São por esses motivos que as eleições presidenciais brasileiras de outubro de 2022 repercutirão para o mundo se por aqui existe um povo honesto e trabalhador, ou um povo corrupto, que elegeria um governo também “confessadamente” corrupto, sujeitando-se à “peste” política que contaminou e infelicitou a Grécia sofista.
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo
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