Deputada conservadora afirmou ser 'repugnante' que um deputado se sinta livre para encostar e intimidar uma mulher dessa forma
Foto: Reprodução | Júlia Zanatta sofre o que pode ser assédio por deputado comunista Márcio Jerry, do PCdoB de Maranhão, aliado de Flávio Dino
A deputada Júlia Zanatta (PL-SC) manifestou-se após ser “cheirada” por trás pelo deputado comunista Márcio Jerry (PCdoB-MA), aliado do ministro da Justiça, Flávio Dino.
Em declaração a Oeste, a deputada comentou o caso: “Repugnante um cara como esse se sentir livre dentro da Câmara dos Deputados para encostar em mim, me intimidando. Nojento e absurdo”.
Ela afirmou que “nem sabia qual o nome” de Márcio Jerry, que agiu fingindo intimidade que nem amigos possuem, ao colocar o rosto dentro do cabelo da deputada, por trás, em atitude intimidadora e que pode ser entendida como assédio.
Nunca dei liberdade para esse deputado e nem sabia qual era o nome dele, mas ele se sentiu LIVRE para chegar por trás de mim.
A sorte que alguém pegou a cena ABSURDA!
Deputado do Partido Comunista do Brasil do estado do Maranhão, Marcio Jerry.
Se fosse uma deputada de… pic.twitter.com/jyD16hSwM1
— Júlia Zanatta (@apropriajulia) April 12, 2023
Jerry é presidente estadual do PCdoB do Maranhão.
Em seu site, gaba-se de ser “referência na defesa da democracia, da
educação, do desenvolvimento, da ciência e tecnologia, dos direitos da
população brasileira e dos maranhenses” (sic). [é muita m... . para ser expelida por uma só boca.]
O caso não ganhou destaque na velha mídia. A esquerda e o movimento feminista ainda não fizeram declarações de apoio a Júlia Zanatta. Tampouco foi encontrado algum repúdio a Jerry pelo seu aliado mais direto, o ministro da Justiça, Flávio Dino, também comunista e também maranhense.
Zanatta é jornalista e advogada e uma das expoentes da bancada conservadora pelo PL de Santa Catarina.
A deputada ainda se sente “paralisada no momento” para comentar mais, mas declarou: “Providências serão tomadas.”
Para o deputado esquerdista, Júlia Zanatta teria dito uma “fake news“, porque ele pedia “respeito” à deputada Lídice da Mata, que seria “idosa”, com quem Júlia Zanatta discutia no momento.
A bancada do PL pretende levar o caso para o Conselho de Ética da Câmara. Outros políticos e mulheres lembraram que o caso pode ser considerado crime de importunação sexual, quando um homem comete atos físicos apenas para satisfazer a sua lascívia.
Redação - Revista Oeste
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