“Toda
noite me pergunto por que todos os países estão obrigados a fazer o seu
comércio lastreado no dólar. Por que não podemos fazer nosso comércio
lastreado na nossa moeda? Por que não temos o compromisso de inovar?
Quem é que decidiu que era o dólar a moeda, depois que desapareceu o
ouro como paridade”, questionou o presidente Lula na cerimônia de posse
de Dilma Rousseff para comandar o Novo Banco de Desenvolvimento, também
chamado de Banco dos Brics – sigla formada por Brasil, Rússia, Índia,
China e África do Sul.
Mais tarde, Lula ouviu que o
presidente da China Communications Construction Company (CCCC), Wang
Tog, estaria disposto a criar mecanismos de troca direta entre o yuan, a
moeda chinesa, e o real.
O acordo seria uma forma de facilitar
transações financeiras entre os dois países. No Brasil, a CCCC investe
em obras de infraestrutura, como a construção da ponte
Salvador-Itaparica.
Lula foi acompanhado na reunião por ministros,
incluindo o da Fazenda, Fernando Haddad, e cinco governadores, entre
eles o da Bahia, Jerônimo Rodrigues.
Que a China
tenta substituir o dólar como moeda básica do comércio mundial não é
novidade alguma.
Mas agora a ditadura comunista conta com o apoio aberto
do Brasil, graças a um presidente alinhado com o comunismo chinês.
A
esquerda radical brasileira sempre alimentou um antiamericanismo
patológico e infantil, e nessa Guerra Fria 2.0, nem pisca antes de
escolher o lado do regime tirânico oriental.
Vamos
responder a pergunta feita por Lula: quem escolheu o dólar como moeda
internacional depois do ouro? Simples: o mercado, ou seja, os próprios
indivíduos livremente.
Se o trabalhador brasileiro, argentino,
venezuelano ou indiano puder escolher se quer seu salário definido em
dólares, reais, bolívares ou yuans, ele muito provavelmente escolherá a
moeda americana. Se ele tiver algum conhecimento econômico, ele
certamente fará isso.
Lula
sempre coloca a carroça na frente dos bois, confunde causalidade, acha
que tudo é uma questão de "vontade política".
É a mesma mentalidade que
clama pela redução artificial na taxa de juros. Ele não compreende que
tais índices são consequência, são efeitos de medidas econômicas.
O
dólar é considerado mais seguro pois os Estados Unidos, apesar de seu
endividamento crescente e preocupante, ainda são o país mais livre e
sólido.
O mundo prefere uma moeda que tem lastro numa
sociedade próspera, com império das leis, propriedade privada
garantida, liberdade. Tais valores já foram mais robustos na América, é
verdade, mas não há a menor dúvida de que a China e o Brasil não são
substitutos decentes.
Uso meu exemplo para ilustrar
isso: no Brasil do arbítrio supremo, minhas contas bancárias foram
congeladas do nada.
Meus reais ganhos honestamente com meu trabalho
estão retidos nos bancos.
Se eu recebesse tudo nos bancos americanos em
dólares, certamente estaria mais tranquilo.
É por isso, Lula, que o
mundo todo prefere dólar a real lulista!
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