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sábado, 5 de março de 2016

Lula entenda: entre perder tempo enviando oficio para analfabeto o juiz Sérgio Moro preferiu usar a autoridade que possui e te obrigar a comparecer a PF



"Se Moro quisesse me ouvir era só me mandar um ofício", diz Lula
Nesta manhã, o ex-presidente prestou depoimento sobre acusações de recebimento de propina. As residências dele e o Instituto Lula foram alvos da Operação Aletheia
Após prestar depoimento na Polícia Federal, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu entrevista coletiva na sede do Diretório do Partido dos Trabalhadores (PT), em São Paulo. Ele se defendeu das acusações que pesam contra ele nas investigações da Operação Lava-Jato. “Se o [juiz Sérgio] Moro quisesse me ouvir, era só me mandar um ofício que eu ia prestar esclarecimento porque eu não devo e não temo”.

Lula comentou que chegou a desmarcar férias para prestar esclarecimentos à PF e ao Ministério Público. “Só existe uma intenção nesse comportamento da Justiça, que é muito grave. (...) Um processo em que a pirotecnia é maior qualquer coisa. É mais importante que a investigação que deve ser feita”.

Documentos do Instituto Lula foram destruídos, segundo PF e Receita

A Polícia Federal e a Receita têm motivos para acreditar no vazamento de parte da investigação envolvendo pagamentos e favorecimentos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo os investigadores e fontes do Correio, documentos e computadores do Instituto Lula foram levados para outro lugar ou até mesmo destruídos para evitar que a operação encontrasse provas.

A procuradoria investiga os pagamentos que as empreiteiras investigadas na Lava-Jato fizeram ao Instituto Lula, no valor de R$ 20,7 milhões, e à LILS, de R$ 10 milhões. Os valores representam 59% e 47%, respectivamente, dos recursos recebidos entre 2011 e 2014. Os clientes eram as empreiteiras Camargo Correa, OAS, Odebrecht, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e UTC.

Do instituto e da empresa, o dinheiro seguia para familiares do ex-presidente e para integrantes do partido.
A própria presidência do Instituto foi ocupada, em dado momento, por ex-tesoureiro de sua campanha que é apontado por colaboradores como recebedor de propinas que somaram aproximadamente R$ 3 milhões, decorrentes de contratos com a Petrobras, o que, mais uma vez, mostra o vínculo de pessoas muito próximas ao ex-Presidente com os crimes e indica possível ligação das próprias empresas ao esquema ilícito e partidário que vitimou a Petrobras.”

Há suspeitas da polícia federal e da Receita Federal de que funcionários do Instituto Lula retiraram uma série de documentos do local para dificultar a apuração de provas contra o ex-presidente Lula, que foi levado para depor hoje diante das suspeitas de que teria se beneficiado do esquema de corrupção que destruiu o caixa da Petrobras. Houve vazamentos sobre a 24ª fase da Operação Lava-Jato.

Segundo agentes encarregados de coletar documentos e computadores do Instituto Lula, pouca coisa foi encontrada no local. Há suspeitas de que tudo foi retirado e destruído para evitar provas contra o ex-presidente. Foram encontrados poucos dados digitais, que podem ser insuficientes para confirmar as denúncias de favorecimento do Instituto por empreiteiras que desviaram recursos da Petrobras.

Fiscais da Receita acreditam que tudo foi orquestrado para dificultar as investigações. Além de Lula, foi levado para prestar depoimentos um importante funcionários do Instituto Lula, Paulo Okamoto , uma das pessoas mais próximas de Lula. A polícia fez buscas e apreensões na casa de Clara Ant, assessora especial do ex-presidente.

A Receita levantou duas fontes principais de suspeita de irregularidades:
o fato de funcionários e pessoas ligadas ao Instituto Lula serem responsáveis pela contabilidade da LILS e a constatação de que as cinco principais empresas contratantes de palestras do ex-presidente são as mesmas que fizeram grandes doações ao instituto. “São as mesmas cinco que contrataram palestras da LILS e fizeram doações ao Instituto Lula entre 2011 e 2012. Se para algum ou outro pagamento dessas palestras for confirmada que a mesma não ocorreu efetivamente, esse fato é uma irregularidade”, disse Roberto Leonel.

A suspeita do Ministério Público Federal é de que pagamentos feitos ao ex-presidente Lula possam configurar enriquecimento ilícito, assim como pagamentos feitos pelo Instituto Lula a empresas dos filhos do ex-presidente possam ter resultado em vantagens indevidas.
 
Aproximadamente R$ 30 milhões de doações e pagamentos feitos por grandes empreiteiras são alvo de investigação, disse o delegado da PF Carlos Fernando dos Santos Lima.

Com informações da Agência Brasil

terça-feira, 1 de março de 2016

O PCC, o PT e as eleições: uma organização trafica drogas; a outra, as dificuldades e sonhos dos brasileiros



Executivos da Andrade Gutierrez afirmaram, em delação premiada, que a empreiteira pagou ilegalmente dívidas da campanha de Dilma Rousseff em 2010.
Segundo a confissão, celebrou-se um contrato fictício com a agência Pepper — que trabalhava para a candidatura —, e, por esse expediente, mais de R$ 5 milhões foram parar nos cofres da companheirada

A metáfora e a comparação são matéria prima essencial da literatura. Ou, mais amplamente, do texto narrativo. Se o autor quer deixar ainda claro ao leitor a natureza daquilo que diz ou revela, costuma recorrer a tais expedientes. Eles abrem a percepção de quem lê. Farei isso agora. Pensem no PCC, a mais famosa organização criminosa do Brasil, embora, eu desconfio, possa não ser a maior e esteja longe de ser a mais rica.

Imaginem agora que Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, o chefão da organização, decida que chegou a hora de participar ativamente da política. Todos conhecem as fontes de financiamento do PCC: tráfico de drogas, roubo de carga, transporte público alternativo etc.

Agora pegue-se esse dinheiro de origem criminosa para financiar candidaturas. Atenção: vou introduzir na narrativa o que chamarei de “chave para o dilema ético”. Não! Marcola não quer candidatos bandidos. Acredita que o PCC deva eleger apenas freiras dos pés descalços, beatos que defendem os direitos humanos, homens e mulheres acima de qualquer suspeita.
Pergunta-se: essa eleição está ou não está contaminada?

Agora voltemos ao dia. Executivos da Andrade Gutierrez confessaram, em delação premiada, que a empreiteira pagou ilegalmente dívidas da campanha de Dilma Rousseff em 2010. Segundo a confissão, celebrou-se um contrato fictício com a agência Pepper — que trabalhava para a candidatura —, e, por esse expediente, mais de R$ 5 milhões foram parar nos cofres da companheirada. Notem: mesmíssimo método do mensalão!

Notas para compor o quadro: 1) a Andrade Gutierrez é a principal acionista da Oi, aquela que pôs a antena perto do sítio que Lula diz ter ganhado “de presente” de um sindicalista. E a Oi é a sucedânea da Telemar, aquela que se tornou sócia de Lulinha na Gamecorp. 2) Em 2010, a campanha de Dilma foi comandada pelo trio Antonio Palocci, José Eduardo Dutra (já morto) e José Eduardo Cardozo, o novo Advogado-Geral da União. Sigamos na comparação que instrui moralmente.

Venham cá: faz assim tanta diferença se quem financia as campanhas eleitorais é o PCC ou um partido especializado em arrecadar dinheiro ilegal junto a empresas que operam serviços públicos? Digam-me: as freirinhas que fossem eleitas com dinheiro do PCC seriam diferentes de Dilma, que teve a campanha financiada por dinheiro ilegal amealhado pelo PT? Vocês acham o quê?

E, ora vejam, esse dinheiro de campanha é apenas expressão mínima de um método, não? A Andrade Gutierrez fez um acordo de delação premida com multa de R$ 1 bilhão. Os executivos delatores relataram irregularidades nas obras da Hidrelétrica de Belo Monte, na usina nuclear de Angra 3, na Petrobras e em três estádios da Copa do Mundo: Arena Amazonas, Maracanã e Mané Garrincha, em Brasília.

Do ponto de vista eleitoral, nada mais pode ser feito no que diz respeito àqueles R$ 5 milhões. Não é possível cassar um mandato de Dilma que já expirou. No caso das demais obras, o sobrepreço e o pagamento de propina se deram também no curso do primeiro e do segundo mandatos de Dilma.

A interpretação obtusa do Parágrafo 4º do Artigo 86 da Constituição tem permitido que o dispositivo constitucional se torne um valhacouto. Lá está escrito:
“§ 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.”

O texto integra a Constituição de 1988. A reeleição foi aprovada no país em 1997. É evidente que o que vai acima não dá ao governante de turno o direito de delinquir à vontade, bastando, para que fique impune por pelo menos mais quatro anos, que consiga se reeleger. Essa interpretação é uma piada grotesca. Até porque o indivíduo pode, como fez Dilma, cometer crimes com o intuito de se reeleger mesmo. Ou a pedalada fiscal não foi precisamente isso?

Mas voltemos
Mas volto ao ponto, caras e caros! Trata-se de saber se um país pode ou não pode ser governado por uma organização criminosa, que se move nas sombras para arrecadar dinheiro, usando para isso os instrumentos da ameaça e da chantagem.

Se pode, fiquemos à espera das freirinhas de Marcola. Já que, segundo este particular ponto de vista, não há mesmo diferença entre PCC e PT. Um trafica drogas. O outro trafica as dificuldades e os sonhos do povo brasileiro.

Fonte:  Blog do Reinaldo Azevedo

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Estão em pânico Dilma, Lula, Lulinha e o PMDB do Rio

DELAÇÃO DA ANDRADE GUTIERREZ – Estão em pânico Dilma, Lula, Lulinha e o PMDB do Rio

Consta também que Marques de Azevedo vai contar que a antiga Telemar, hoje Oi, comprou 30% da Gamecorp, a empresa criada por Lulinha, a pedido de Lula. A operação custou R$ 5 milhões. 

Três anos depois, o então presidente mudou a lei de telecomunicações com o fito exclusivo de permitir que a Telemar comprasse a Brasil Telecom, de Daniel Dantas

O pânico atinge o pico nas hostes petistas, especialmente na ala dilmista, com a delação premiada fechada por Otavio Marques de Azevedo e Elton Negrão, diretores da Andrade Gutierrez. Ali pode estar o caminho mais curto entre Dilma e o fim antecipado do seu mandato. O PMDB do Rio, ou parte dele, parece que não terá, também, motivos para festejar.

A ser verdade o que vaza aqui e ali, a dupla teria informações a oferecer sobre o financiamento da campanha de Dilma em 2014 — e o intermediário da negociação pouco republicana teria sido Edinho Silva, atual ministro da Comunicação Social —, sobre o setor elétrico, sobre a construção dos estádios da Copa do Mundo e sobre obras da Olimpíada no Rio.

Sempre Edinho O que se ventila sobre Edinho é muito semelhante ao que denunciou Ricardo Pessoa, dono da UTC. Ele diz ter sido procurado pelo então tesoureiro da campanha de Dilma para lembrar os muitos negócios que a empreiteira mantinha com a Petrobras. Pessoa entendeu o recado e resolveu doar R$ 10 milhões. Foram entregues R$ 7,5 milhões. Os outros R$ 2,5 milhões se frustraram porque Pessoa foi preso.

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Com a Andrade Gutierrez, ter-se-ia dado o mesmo, mas de forma mais agressiva. O comando da empresa teria sido lembrado de que, embora tivesse grandes negócios com o estado, apoiava a candidatura do tucano Aécio Neves. Se foi assim, a pressão deu resultado: de agosto a outubro de 2014, a empresa doou R$ 20 milhões à campanha de Dilma. Quando Edinho foi falar com Marques de Azevedo, a empreiteira já teria doado R$ 5 milhões à campanha de Aécio e nada para a petista.

Consta também que Marques de Azevedo vai contar que a antiga Telemar, hoje Oi, comprou 30% da Gamecorp, a empresa criada por Lulinha, a pedido de Lula. A operação custou R$ 5 milhões. Três anos depois, o então presidente mudou a lei de telecomunicações com o fito exclusivo de permitir que a Telemar comprasse a Brasil Telecom, de Daniel Dantas.

Vamos ver. Parece que vem coisa pesada por aí. Por isso, convém que aqueles que acham que Dilma conclui o mandato só em 2018 coloquem as barbas de molho. Por causa do impeachment? Também, mas não só.  Uma das ações que tramitam no TSE pedindo a cassação da chapa Dilma-Temer acusa o PT justamente de uso de dinheiro irregular na campanha. Se foi como se diz por aí, tem-se uma prova testemunhal importante, que deve e vai ser levada em conta no TSE.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo