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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

O capitão voltou!

Em grande estilo - elogios aos governos militares e a Stroessner: o capitão voltou

[Capitão, seja BEM-VINDO de novo; seus quase 58.000.000 de eleitores estavam sentindo a falta do capitão em quem votaram.

todo o conteúdo do discurso do nosso presidente, na solenidade, expressou a mais pura verdade.]



E 14 dias depois de livrar-se “em definitivo do risco de morte”, como disse ao r
eceber alta no hospital Albert Einstein, o presidente Jair Bolsonaro fez sua primeira reaparição pública longe de Brasília – mais exatamente em Foz de Iguaçu, no Paraná, para empossar o general Joaquim Silva e Luna como novo diretor da Usina de Itaipu. [à frase aspeada, deve ser acrescida de, no minimo: decorrente da facada.]

Foi uma reaparição em grande estilo. Recusou-se a responder a uma pergunta sobre o escândalo das falsas candidaturas lançadas no ano passado pelo seu partido, o PSL. E ao discursar, foi pródigo em elogios a governos do período da ditadura militar de 64 que se envolveram diretamente na construção da usina.
O ponto alto de sua fala foi a referência feita ao general paraguaio Alfredo Stroessner, a quem chamou de “estadista”. Stroessner era o presidente do Paraguai quando Itaipu foi inaugurada. Não faltou uma menção à “esquerda nunca mais”. Devotos de Bolsonaro, cheios de entusiasmo, saudaram nas redes sociais a volta do capitão.

Stroessner governou o Paraguai durante 35 anos. No período, houve 59 execuções extrajudiciais, 336 desaparecidos, 18.772 torturados e 3.470 exilados. Admirador do nazismo, ele deu abrigo ao médico Josef Mengele, responsável pela morte de milhares de judeus no campo de concentração de Auschwitz durante a 2ª Guerra Mundial. [Josef Mengele também morou no Brasil, falecendo em Bertioga, SP, em 1979.]
Deposto em 1989, Stroessner fugiu para o Brasil e aqui morreu em 2006. Ele se junta, portanto, à galeria das pessoas reverenciadas por Bolsonaro da qual faz parte o coronel Carlos Alberto Ustra, o primeiro militar brasileiro condenado pela prática de tortura de presos políticos. [atualizando: o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, foi acusado da prática de tortura diversas vezes e a única sentença condenatória não foi confirmada em segunda instância.]




terça-feira, 4 de setembro de 2018

Vovó Nazi

"Quando o discurso de ódio atinge uma dimensão em que a vida das pessoas está em perigo, a gente tem de tomar uma atitude"

Não foram poucas as vezes em que Ursula Haverbech, de 89 anos, apresentou publicamente sua versão para a história do nazismo alemão: o genocídio dos judeus não existiu, nem sequer havia câmaras de gás no campo de concentração de Auschwitz. Chamada graciosamente de Vovó Nazi pela imprensa e mais notória representante do "revisionismo histórico", foi condenada à prisão pelo crime de negar o Holocausto, gesto proibido na Alemanha e punível com até cinco anos de detenção.

Vovó Nazi recorreu ao Tribunal Constitucional de seu país, argumentando que suas declarações deveriam estar protegidas pelo seu direito de dizer o que pensa. Agora, em agosto, o tribunal decidiu: a propagação, com conhecimento de causa, de alegações cuja falsidade está estabelecida "ultrapassa os limites da serenidade dos debates públicos e constitui uma perturbação da paz pública" portanto não está coberta pela liberdade de expressão. Vovó Nazi vai continuar na prisão.

Ninguém gosta de se ver envolvido com o nazismo, com o Brasil não é diferente. A ideia de que sempre fomos uma democracia racial, quando comparados a germânicos, prevaleceu até o dia em que a pesquisadora Maria Luiza Tucci Carneiro revelou a existência de 27 circulares secretas do governo Vargas proibindo a entrada de judeus no país, seis delas formuladas já na reta final da Segunda Guerra Mundial. "Quando publiquei meu doutorado, caíram em cima de mim, foi um escândalo", conta, 31 anos depois. Era uma história que não estava nos livros, e ainda hoje vem sendo recuperada em entrevistas com sobreviventes que relatam a perda de pai, mãe e irmãos que não conseguiram aqui chegar por causa da nossa política de Estado.

A identidade brasileira racista e antissemita se atualiza, na visão de Tucci, por isso deve ser sempre lembrada, "até para que seja repudiada". Está refletida na relação de certos grupos com gays, negros, índios, nordestinos e imigrantes refugiados. Gente seduzida pela euforia de uma estética que invariavelmente desemboca em cenário sombrio. "Quando o discurso de ódio atinge uma dimensão em que a vida das pessoas está em perigo, a gente tem de tomar uma atitude", defende.

Na última terça-feira, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) disse no Jornal Nacional que os presidentes do período militar não tomaram o poder, foram eleitos. E tratou como natural o fato de seu parceiro de chapa, o general Hamilton Mourão, ter declarado recentemente que a caserna precisava "impor uma solução" à crise política brasileira, a despeito da Constituição Democrática. "As palavras dele estão em consonância com o que grande parte da sociedade fala", defendeu. [todos os presidentes do Governo Militar, foram eleitos pelo Congresso Nacional - composto por deputados e senadores TODOS eleitos democraticamente pelo povo e com plenos poderes de representação; 
é fato e qualquer pesquisa mostra que Bolsonaro falou a verdade.] 
 
O Brasil tinha uma eleição direta marcada para 3 de outubro de 1965, com Juscelino Kubitschek, Carlos Lacerda, Brizola e Jânio Quadros como pré-candidatos. Foi cancelada no ano anterior, depois de o presidente João Goulart ser deposto e uma junta militar autodenominada "Comando Supremo da Revolução" determinar que os próximos presidentes seriam escolhidos pelo Congresso. [a notória capacidade do povo brasileiro em sua maioria não saber votar - fato reconhecido e proclamado pelo genial cidadão Edson Arantes do Nascimento - Pelé, é que torna aconselhável que a concessão de 'titulo eleitoral' passe a seguir critérios mais rígidos, evitando que coisas como Lula e Dilma sejam eleitas.] 

 Uma das imagens mais conhecidas da repressão às manifestações na ditadura militar. Foto de Evandro Teixeira, em 1968 - Evandro Teixeira
[A manutenção da Ordem Pública na maior parte das vezes exige ação enérgica.]
 
Em duas das cinco votações que se seguiram, o candidato imposto pelas Forças Armadas "disputou" sozinho. Nas outras, companhias do Exército estavam de prontidão para fechar o Congresso caso alguém tentasse fazer alguma surpresa. Muitos dos que sonharam com o poder civil, emanado do povo, foram sequestrados e mortos. Um dos mais emblemáticos torturadores do período foi Carlos Brilhante Ustra, frequentemente elogiado e citado como herói por Bolsonaro. [o herói e coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra se destacou no cumprimento do DEVER pela coragem, dedicação e eficiência com que combateu os covardes porcos terroristas - categoria tão ruim que além de atentar  contra a SOBERANIA do Brasil, a SEGURANÇA NACIONAL, atacavam covardemente civis inocentes e muitos deles, mesmo após serem anistiados, aproveitaram a primeira oportunidade para roubar os cofres públicos.
Ustra os combateu com coragem e apesar de denunciado várias vezes nunca foi considerado culpado - as denúncias eram apresentadas, mas, sem provas.] foi um dos mais eficientes O que Ustra comprovadamente fez com quem ousou se opor ao regime deixaria até Vovó Nazi corada. [comprovadamente = dificil explicar o uso desse termo, visto que Ustra SEMPRE foi absolvido de todas as acusações.]

 Thiago Herdy - Época


quarta-feira, 29 de abril de 2015

Turma do politicamente correto e do revanchismo cego tenta obrigar testemunha a acusar réu


Sobrevivente de Auschwitz irrita judeus por dizer que ex-oficial nazista não deve ser processado
Autores de processo afirmam que não podem perdoar Groening ‘pela participação no assassinato de 299 mil pessoas’
A judia Eva Kor, que sobreviveu aos horrores do campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, vem sendo contestada por outros sobreviventes depois de aparecer num programa de TV dizendo que ex-oficiais nazistas não devem mais ser processados. Semana passada, a romena de 81 anos causou comoção ao perdoar publicamente o alemão Oskar Groening, ex-guarda de Auschwitz que vem sendo julgado pela cumplicidade na morte de 300 mil judeus durante o Holocausto. [neste breve comentário não vamos entrar na discussão sobre a existência ou não da matança de judeus e que passou a história como ‘holocausto’; pretendemos apenas expressar a nossa opinião totalmente contrária que alguém seja processado, julgado e condenado por situações havidas há mais de 70 anos, sendo o acusado um senhor com 93 anos de idade.
 Oskar Groening aguarda inicio do julgamento em tribunal alemão - Ronny Hartmann / AP
Além da inutilidade do processo de julgamento – alegar que desestimulará a repetição daquela situação é sem cabimento, tendo em conta que além do mundo atual ser diferente  do existente na época da Segunda Guerra Mundial,  sendo impossível a criação de condições iguais as existentes naquela década, o processo tem efeito didático ZERO (caso alguém tenha nos tempos atuais as ideias que propiciaram determinadas ocorrência nos já longínquos anos 40 e consiga os meios para realiza-las, não será o julgamento de um senhor de 93 anos de idade que levará a eventual desistência).

Além do mais, o acusado não cometeu nenhum crime. Prestou serviço em um ‘campo de concentração’ e era seu DEVER  cuidar dos pertences dos enviados àquele campo.
Não tinha o acusado nenhuma condição de influenciar, por qualquer meio, na rotina  de Auschwitz. Qualquer tentativa de interferir no processo teria um único final: sua morte.

Cabe encerrar, perguntando:
- que beneficio resultará do desgastante processo de julgamento de um velho de 93 anos?
O crime maior que pode ter cometido, foi o de  OMISSÃO e mesmo assim OMISSÃO COMPULSÓRIA, pois dispunha de  duas opções:
- se OMITIR, deixando as coisas seguirem seu curso;
-  ou REAGIR e ser morto, acrescentando apenas mais uma vítima as centenas de milhares.
É preciso se ter em conta que a pena máxima a ser cominada é de 15 anos – pena que jamais será cumprida e mesmo se cumprida não apresenta nenhuma capacidade dissuasória de conter os adeptos de um Estado Islâmico ou impedir que os comandantes militares israelenses continuem autorizando operações militares na Faixa de Gaza, matando civis palestinos desarmados, incluindo mulheres e crianças.] Eva conheceu o horror nazista em sua plenitude. Ela foi enviada ao pesadelo de Auschwitz quando tinha 10 anos, e só escapou da morte porque os nazistas a escolheram para servir de cobaia nos infames experimentos de Joseph Mengele.
A romena está acompanhando o julgamento de Groening, na Alemanha. Aos 93 anos, ele admitiu, logo no primeiro dia de seu julgamento, sua “culpa moral” por ter servido aos nazistas, mas negou envolvimento direto com as mortes de judeus. Diferentemente dos outros oficiais da SS que passaram pelo banco dos réus, o alemão vem falando abertamente sobre como funcionava o "processamento de judeus" em Auschwitz.


 
Justamente por conta disso, durante um programa de TV no domingo, Eva sugeriu que Groening e qualquer outro ex-oficial não deve ser processado criminalmente. Para ela, eles devem, sim, falar publicamente sobre o que viveram, com o objetivo de enfrentar os neonazistas alemães para quem o holocausto jamais existiu.  Mas os 49 colegas acusadores que participam do julgamento de Groening criticaram seus argumentos, e questionaram por que, então, ela havia decidido se tornar uma autora no caso.
O grupo disse em um comunicado divulgado por seu advogado, ao qual o jornal inglês “The Guardian” teve acesso: “Nossos clientes não iriam comentar sobre - quem melhor do que um sobrevivente de Auschwitz para saber que todo mundo precisa encontrar seu próprio caminho para superar o seu sofrimento - se a sra. Kor não tivesse repetidamente encenado seu ‘perdão’ ao público. Não podemos perdoar sr. Groening pela sua participação no assassinato de nossos parentes e outros 299 mil pessoas - especialmente porque ele se sente livre de qualquer culpa legal. Queremos justiça e congratulamo-nos com a resolução que este julgamento traz.”
 
Eva explicou que perdoou e apertou as mãos de Groening porque ela é "interessada no que acontece quando alguém do lado da vítima encontra-se com alguém do lado do agressor. Você não consegue prever.” Ela acrescentou: “Eu sei que muitas pessoas vão me criticar por esta foto, mas que assim seja. Eram dois seres humanos 70 anos depois do ocorrido.”