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segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Bia Kicis faz 'piada' com Moro e Mandetta pintados de negros para trabalharem na Magazine Luiza

  André Borges, O Estado de S. Paulo

Acusada de racismo, deputada do PSL rebateu e atribui preconceito à empresa

 A deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) publicou, em suas redes sociais, uma montagem com os rostos dos ex-ministros Sérgio Moro (Justiça) e Luiz Henrique Mandetta (Saúde) pintados de negro, sugerindo que ambos poderão buscar vagas de emprego na rede Magazine Luiza, em referência ao programa de trainee apenas para negros anunciado pela empresa.

A montagem, de tom agressivo, mostra o rosto de Moro pintado, com uma peruca e a mensagem: “Desempregado, blogueiro Sérgio Moro faz mudança no visual para tentar emprego no Magazine Luiza”. Ao lado, traz o rosto de Mandetta, também com peruca e a mensagem: "Sem emprego e cansado de errar o pico, Mandetta mudou de cor e manda currículo para Magazine Luiza”.

Ao divulgar a mensagem que traz o título “Não tá fácil pra ninguém!”, Bia Kicis escreveu em sua publicação: “Não tá fácil mesmo!”. A reação nas redes sociais foi imediata, com milhares de acusações de preconceito. “Que ridículo isso. Parece mais coisa de criança. Total falta de respeito com as pessoas. Total falta de respeito com os negros”, escreveu uma internauta na página de Bia Kicis no Facebook. “Essa deputada racista desceu o nível”, afirmou outro.

Bia Kicis usou as redes para se defender e acusar a rede de varejo. O povo não consegue mais entender um meme. Sabe quem é racista? A Magazine Luiza e quem mais achar que os negros precisam de favor e ter vaga exclusiva para emprego porque não têm capacidade intelectual. Nem falem quem é falta de oportunidade porque pobre branco tem as mesmas dificuldades”, escreveu, em seu perfil no Twitter.

A deputada também disparou contra o Ministério Público do Trabalho. “O MPT inclusive vem falar de reparação histórica. Não entendem nada sobre mérito, dedicação e superação. Nem sobre o Brasil ser o povo da miscigenação. Meu único preconceito é com a má-fé esquerdista. Aliás, é pós conceito diante dos fatos”, afirmou. Em mensagens de voz enviadas a seus contatos por WhatsApp, Bia Kicis também tem afirmado que fez uma “piada”, que o País está em uma guerra, mas que, apesar disso, não perdeu o seu “bom humor”.

“Eu acredito que nós precisamos lutar nessa guerra, e unidos. E eu não sou uma pessoa que quer separar. Eu sou uma pessoa que quer unir. Mas eu não perdi o bom humor e acho que, de vez em quando, uma chargezinha (sic) cai bem, embora eu seja uma pessoa que fuja de treta nas redes. Mas eu acho que, de vez em quando, uma chargezinha cai bem.”

Bia Kicis é uma das investigadas no inquérito dos atos antidemocráticos aberto em abril, a pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, depois que manifestações defendendo a volta da ditadura militar, intervenção das Forças Armadas e atacando instituições democráticas marcaram as comemorações pelo Dia do Exército em diferentes cidades do País.

 André Borges, colunista - O Estado de S. Paulo - 27 set 2020



quinta-feira, 23 de julho de 2020

Bia Kicis: a ascensão e queda de uma das mais fervorosas bolsonaristas

João Pedroso de Campos 

Fiel aliada do presidente, deputada foi retirada de uma das vice-lideranças do governo no Congresso após votar contra o Fundeb na Câmara  

MISSÃO - Kicis, em frente ao STF: “Só falta babarem em cima dos processos” Cristiano Mariz/VEJA 

A retirada da deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) de uma das vice-lideranças do governo no Congresso, decretada por Jair Bolsonaro nesta quarta-feira, 22, é mais um chega pra lá do presidente em um de  seus aliados mais fiéis. De procuradora do Distrito Federal a blogueira de direita e terceira deputada federal mais votada do DF em 2018, na onda do bolsonarismo, Bia tinha proximidade com o capitão  desde a campanha eleitoral que fez dele presidente da República.

Eleita pelo PRP, que ela trocou pelo PSL ao tomar posse, Bia Kicis teve papel decisivo na escolha de Paulo Guedes como futuro ministro da Economia do governo Bolsonaro, posição que fez do “posto Ipiranga” o fiador de um candidato pouco familiarizado com o tema e acalmou o mercado diante do avanço do capitão nas pesquisas  eleitorais. Foi ela quem intermediou, ao lado do empresário Winston Ling, seu amigo, a sugestão do nome de Guedes a Bolsonaro. O primeiro encontro do namoro entre o futuro presidente e o futuro ministro, em novembro de 2017, em um hotel do Rio de Janeiro, teve as presenças de Bia, Ling, o filho Zero Três, Eduardo Bolsonaro, e o ex-ministro Gustavo Bebianno. 

Em VEJA - Leia MATÉRIA COMPLETA


quinta-feira, 28 de maio de 2020

Carla Zambelli a Moro: "Você não estava à venda porque já estava vendido"

Correio Braziliense

Carla Zambelli respondeu a tuíte em que Moro elogiava operação da PF que apura fake news e tem Zambelli como um dos alvos

A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) chamou o ex-ministro da Justiça Sergio Moro de "vendido", nesta quarta-feira (27/5). A parlamentar respondeu a um tuíte em que Moro mostrou mensagens de celular trocadas com o presidente Jair Bolsonaro e defendeu a autonomia da Polícia Federal.

"Prezado, vc acha justo o que estão fazendo com cidadãos comuns? Com jornalistas? Esse era você o tempo todo? Meu Deus, como pode alguém se esconder por tanto tempo e tão bem? Liberdade, democracia.... nada disso vale pra você? Você não estava à venda, pq JÁ ESTAVA VENDIDO", escreveu a deputada, que chamou Moro para ser padrinho de casamento quando os dois eram próximos.

Autonomia da PF
Nesta quarta-feira, após a deflagração da operação da Polícia Federal autorizada pelo ministro do Supremo Alexandre de Moraes e que investiga uma rede responsável por disseminar fake news — que incluiria empresários, políticos e apoiadores de Bolsonaro —, Moro fez a postagem que irritou Zambelli.
"A Polícia Federal tem que trabalhar com autonomia. Que sejam apurados os supostos crimes no RJ e também identificados os autores da rede de fake news e de ofensas em massa. Diante das denúncias de interferência na PF, o Min. Alexandre manteve os delegados que estavam na investigação", escreveu.

O tuíte vinha acompanhado do print de uma conversa de celular entre Moro e Bolsonaro. Na conversa, o presidente enviou uma reportagem cujo título dizia "PF na cola de 10 a 12 deputados bolsonaristas" e, em seguida escreveu "Mais um motivo para a troca (na direção-feral da PF)".  A conversa é uma das evidências apresentadas por Moro de que o presidente queria interferir politicamente na PF.

Depoimento de deputados
Nesta quarta-feira, Alexandre de Moraes determinou que seis deputados sejam ouvidos pela PF no inquérito que apura a produção de fake news e ameaças à Corte. Zambelli é uma delas.

             

quinta-feira, 14 de março de 2019

Ponte Costa e Silva é 'rebatizada' [ilegalmente] em homenagem a Marielle Franco

 [Alterar o nome da ponte Costa e Silva para o nome da vereadora psolista não tem valor legal - ao contrário, infringe a legislação sob o assunto e representa um desrespeito ao ex-presidente. Cabe também ao GDF adotar as providências para obrigar as 'pichadoras' a retirar as pichações e ao pagamento de multa.

As pichadoras também desobedeceram decisão judicial o que é crime.

Quanto a Olga Benário além de ser ex-mulher de um comunista era, bem antes de Hitler assumir o governo da Alemanha, notória terrorista.

Duvidam? leiam o livro Olga, de Fernando de Moraes e saberão mais sobre a terrorista.]

Ativistas feministas e o Movimento Olga Benário 'rebatizaram' a Ponte Costa e Siva para lembrar um ano da execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.  A Ponte Costa e Silva foi "rebatizada" com o nome de Marielle Franco na madrugada desta quinta-feira (14/3), quando completa um ano da execução da vereadora carioca e do motorista Anderson Gomes. Quem passou pela ponte nas primeiras horas do dia pôde ver que a placa com o nome da ponte estava alterada  

A intervenção foi realizada pelo Movimento de Mulheres Olga Benário. "É um protesto para cobrarmos, das devidas instituições, o esclarecimento desse crime, porque a gente sabe que ele foi mandado e não pode ficar impune", disse, ao Correio, Thais Oliveira, integrante do grupo.

Segundo Thais, o grupo programou, para a data, homenagens a Marielle Franco por todo o país. Na ação em Brasília, a Ponte Costa e Silva não foi escolhida por acaso. "Escolhemos justamente por ela ter sido renomeada e agora levar o nome de um ex-presidente que foi conivente com o assassinato e com a tortura de diversas pessoas, inclusive mulheres, no nosso país", afirmou. "A ponte já passou pelo nome Honestino Guimarães que, como Marielle, é um exemplo de luta para a gente", acrescentou. 

O grupo também pendurou uma faixa na ponte com referências ao presidente Jair Bolsonaro e à ação de milícias. "Por Marielle queremos justiça, não aceitamos presidente da milícia", dizia a mensagem. O movimento também se manifestou por meio de uma mensagem no Facebook. "No dia em que se completam 365 dias do assassinato da vereadora Marielle Franco, o povo ainda não conseguiu a resposta da pergunta: 'Quais foram os mandantes do crime?'. Desde essa atrocidade, em que também foi morto Anderson Gomes, Marielle se tornou um símbolo ainda maior de luta e resistência de mulheres em todo o Brasil e no mundo."

Troca de nomes
O nome da ponte provoca debates não é de hoje. Originalmente chamada de Ponte Monumental, por Oscar Niemeyer, a estrutura teve o nome alterado no governo de Ernesto Geisel, ditador militar que queria homenagear um de seus antecessores no regime de exceção, Artur da Costa e Silva.

Em 2015, após aprovação de um projeto de lei do deputado distrital Ricardo Vale (PT), passou a se chamar Honestino Guimarães, em homenagem ao estudante da Universidade de Brasília assassinado pela ditadura. retorno do nome para Costa e Silva foi decidido em novembro do ano passado, pelo Conselho Superior do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territóriosapós ação popular das procuradoras Bia Kicis, hoje deputada federal (PSL-DF) e Cláudia Castro. 

Correio Braziliense


 

domingo, 17 de fevereiro de 2019

Alegria, Alegria – por enquanto” e outras notas de Carlos Brickmann

O ideal é aproveitar o capital político e passar logo a reforma. Com o tempo, 001, 002 e 003 limarão o prestígio do pai até transformá-lo num Zero


Publicado na Coluna de Carlos Brickmann

As poucas informações de Bolsonaro sobre a reforma da Previdência já provocaram euforia no mercado: Bolsa em elevação, dólar em baixa. E, no fundo, Bolsonaro só disse de novo que a idade mínima para aposentadoria será de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens (aliás, nem isso era exatamente novidade: a novidade é ele ter sacramentado essas datas). Mas a expectativa do mercado é boa: a Bolsa espera romper a barreira dos 100 mil pontos, o ministro Paulo Guedes fala em economizar R$ 1,1 trilhão em dez anos. Ah, há outra novidade: o prazo de transição será de dez anos. 

Ou seja, aprovada agora como foi proposta, a reforma da Previdência fará com que, no final do mandato de Bolsonaro, homens se aposentem com 61 anos e seis meses, e as mulheres com 57 anos e seis meses; em 2029, os homens se aposentarão com os 65 anos. A transição das mulheres deve ir até 2031.
Fechado? Não é bem assim. O que se comenta é que há um colchão na reforma, pronto para absorver emendas mais suaves propostas pelo Senado e Câmara. De qualquer maneira, o alívio nas contas públicas será grande.

E agora? O ideal para o Governo é aproveitar seu capital político, a força da vitória, e passar logo a reforma. Com o tempo, a lembrança da vitória fica mais tênue, e 001, 002 e 003 limarão o prestígio do pai até transformá-lo num Zero. Quem já brigou com o vice, com o chefe da campanha e um trator como Joice Hasselmann não pode ser subestimado.

Quem tem a força
O Governo Bolsonaro, imagina-se, acaba de começar. O primeiro lance, diga-se, foi um êxito: os chefões do crime organizado paulista foram para prisões federais, conforme pedido do Ministério Público, e as medidas de segurança que o Governo tomou impediram até agora aquilo que se temia: a volta do clima de guerra civil no Estado, com bandidos atirando em todos os policiais que viam. Esta é a área de Sérgio Moro, um dos sustentáculos do atual Governo. Se a reforma da Previdência passar, se forem cumpridas as promessas de privatizações e da redução da máquina administrativa, será um sucesso da área de Paulo Guedes, de longe o mais importante ministro de Bolsonaro. Se a economia der certo, os Recrutas Zero, os ministros mais pitorescos, a turma do vai-vem podem fazer bobagem que o eleitor não vai dar bola. Se a economia der certo, será um grande Governo. Se a economia não der certo, será no máximo um Governo médio com acertos e erros.

A voz do povo
A Taboola, líder mundial na avaliação dos desejos dos consumidores, apurou que Paulo Guedes, da Economia, é o ministro mais lido nas redes sociais. A Taboola chegou a esta conclusão a partir do acesso que tem a 9 bilhões de page-views e 70 milhões de horas na Internet.  
Guedes é o mais lido; 
o segundo é Moro
Damares, com todas as declarações que provocam turbulência, é a terceira, com menos da metade das leituras de Guedes.
Seguem-se Onyx Lorenzoni, Ernesto Araújo, Tereza Cristina, Ricardo Salles, Marcos Pontes, general Fernando Azevedo, da Defesa, e Ricardo Vélez Rodríguez, da Educação. Os outros – bem, os outros estão atrás não só da Damares mas também do Rodríguez. Não se preocupe com eles.

(...)
 
A lei é para todos
A deputada federal Bia Kicis, do PFL brasiliense, quer revogar a PEC da Bengala – a emenda constitucional que passou a idade de aposentadoria de ministros do Supremo de 70 para 75 anos. Diz que a extensão do mandato dos ministros “impede a oxigenação da carreira”. Mas o objetivo é outro: é abrir vagas para que Bolsonaro nomeie ministros que considere mais próximos. 

É um erro: Lula acreditava nisso e descobriu que as promessas de um candidato nem sempre são cumpridas após a nomeação. Segundo, a lei deve visar casos futuros, e não mudar as regras no meio do jogo. 
Os EUA não forçam ministros da Suprema Corte a se afastar: aposentam-se quando não mais se sentem em condições de julgar (se um tiver problemas e não se afastar, os demais votam sua aposentadoria). Para que pagar aposentados a mais e perder a experiência dos mais velhos?

Coluna do Carlos Brickmann - Blog do Augusto Nunes - Veja

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Deputada que propõe revogar 'PEC da Bengala' quer Supremo mais 'liberal e conservador'

Para Bia Kicis, do PSL, o 'mais importante' é a Corte 'deixar de ter ativismo judicial'; revogação da medida ampliaria de dois para quatro o número de integrantes do STF indicados por Bolsonaro ao longo do mandato

A deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) está coletando assinaturas para revogar 'PEC da Bengala', proposta de emenda à Constituição que elevou de 70 para 75 anos a idade da aposentadoria compulsória de magistrados, em 2015. Um efeito prático da revogação da medida seria ampliar de dois para quatro o número de integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) que deixariam a Corte durante o mandato presidencial de Jair Bolsonaro. Além de Celso de Mello e Marco Aurélio Mello, que vão completar, respectivamente, 75 anos em novembro de 2020 e julho de 2021, se aposentariam também os ministros  Ricardo Lewandowski e Rosa Weber
[o termo adequado  não é 'revogar uma PEC' - de fato, o resultado pode ser a revogação de uma PEC, mas o que ocorre é que em função da PEC - cuja 'revogação' está sendo cogitada' - a CF passou a ter uma redação específica sobre a data de aposentadoria dos ministros;  

O que será feito é apresentação de uma PEC modificando a CF no texto alterado - modificação que pode voltar tudo a situação anterior à PEC da  Bengala ou qualquer outra situação.

A exemplo de qualquer PEC, ele deve ser aprovada por 3/5 dos deputados e 3/5 dos senadores, em duas sessões consecutivas em cada uma das casas do Congresso Nacional.]
 
Questionada pelo Estado se não seria um favorecimento à atual gestão, a deputada Bia Kicis respondeu que não houve nenhuma ingerência do Executivo e nem conversas com o presidente sobre o assunto. "É uma iniciativa minha", disse ela, que já foi procuradora no Distrito Federal. "É um pedido recorrente porque essa PEC gerou uma grande paralisação e falta de oxigenação dentro das carreiras jurídicas". A PEC deu origem à Emenda Constitucional 88/2015 e postergou a aposentadoria de ministros do Supremo Tribunal Federal, dos demais Tribunais Superiores e do Tribunal de Contas da União. 


No âmbito do Supremo, a parlamentar afirma que a revogação da PEC da Bengala poderia trazer um "começo de equilíbrio à Corte". Segundo ela, os ministros atuais são "alinhados a pautas adversas à maioria da vontade que o povo demonstrou nas urnas". "(Com as novas indicações) Teria um tribunal mais liberal em questões econômicas e mais conservador em questão de costumes. O mais importante é deixar de ter ativismo judicial. Não queremos juízes para julgar de acordo com suas consciências, mas sim juízes para julgar de acordo com a lei e a Constituição."  

Bia Kicis afirma, ainda, que a Corte sempre foi respeitada, mas nos últimos anos tem agido "de forma a perder sua credibilidade". "Se eles tiverem sua função precisa que é julgar e não legislar, vai perder a importância de qual presidente indicou. Mas, hoje, as pessoas que estão lá estão praticando ativismo".