[Alterar o nome da ponte Costa e Silva para o nome da vereadora psolista não tem valor legal - ao contrário, infringe a legislação sob o assunto e representa um desrespeito ao ex-presidente. Cabe também ao GDF adotar as providências para obrigar as 'pichadoras' a retirar as pichações e ao pagamento de multa.
As pichadoras também desobedeceram decisão judicial o que é crime.
Quanto a Olga Benário além de ser ex-mulher de um comunista era, bem antes de Hitler assumir o governo da Alemanha, notória terrorista.
Duvidam? leiam o livro Olga, de Fernando de Moraes e saberão mais sobre a terrorista.]
Ativistas
feministas e o Movimento Olga Benário 'rebatizaram' a Ponte Costa e Siva
para lembrar um ano da execução da vereadora Marielle Franco e do
motorista Anderson Gomes. A Ponte Costa e Silva foi "rebatizada" com o nome de Marielle Franco na
madrugada desta quinta-feira (14/3), quando completa um ano da execução
da vereadora carioca e do motorista Anderson Gomes. Quem passou pela
ponte nas primeiras horas do dia pôde ver que a placa com o nome da
ponte estava alterada
A intervenção foi realizada pelo Movimento de Mulheres Olga Benário. "É
um protesto para cobrarmos, das devidas instituições, o esclarecimento
desse crime, porque a gente sabe que ele foi mandado e não pode ficar
impune", disse, ao Correio, Thais Oliveira, integrante do grupo.
Segundo Thais, o grupo programou, para a data, homenagens a Marielle Franco por todo o país. Na ação em Brasília, a Ponte Costa e Silva não foi escolhida por acaso. "Escolhemos justamente por ela ter sido renomeada e agora levar o nome de um ex-presidente que foi conivente com o assassinato e com a tortura de diversas pessoas, inclusive mulheres, no nosso país", afirmou. "A ponte já passou pelo nome Honestino Guimarães que, como Marielle, é um exemplo de luta para a gente", acrescentou.
Segundo Thais, o grupo programou, para a data, homenagens a Marielle Franco por todo o país. Na ação em Brasília, a Ponte Costa e Silva não foi escolhida por acaso. "Escolhemos justamente por ela ter sido renomeada e agora levar o nome de um ex-presidente que foi conivente com o assassinato e com a tortura de diversas pessoas, inclusive mulheres, no nosso país", afirmou. "A ponte já passou pelo nome Honestino Guimarães que, como Marielle, é um exemplo de luta para a gente", acrescentou.
O grupo também pendurou uma faixa na ponte com referências ao
presidente Jair Bolsonaro e à ação de milícias. "Por Marielle queremos
justiça, não aceitamos presidente da milícia", dizia a mensagem. O
movimento também se manifestou por meio de uma mensagem no Facebook. "No
dia em que se completam 365 dias do assassinato da vereadora Marielle
Franco, o povo ainda não conseguiu a resposta da pergunta: 'Quais foram
os mandantes do crime?'. Desde essa atrocidade, em que também foi morto
Anderson Gomes, Marielle se tornou um símbolo ainda maior de luta e
resistência de mulheres em todo o Brasil e no mundo."
O
nome da ponte provoca debates não é de hoje. Originalmente chamada de
Ponte Monumental, por Oscar Niemeyer, a estrutura teve o nome alterado
no governo de Ernesto Geisel, ditador militar que queria homenagear um
de seus antecessores no regime de exceção, Artur da Costa e Silva.
Em 2015, após aprovação de um projeto de lei do deputado distrital Ricardo Vale (PT), passou a se chamar Honestino Guimarães, em homenagem ao estudante da Universidade de Brasília assassinado pela ditadura. O retorno do nome para Costa e Silva foi decidido em novembro do ano passado, pelo Conselho Superior do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, após ação popular das procuradoras Bia Kicis, hoje deputada federal (PSL-DF) e Cláudia Castro.
Correio Braziliense
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