Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador PFL. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador PFL. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 11 de junho de 2021

Rodrigo Maia será expulso do DEM na segunda-feira - Lauro Jardim

DEMOROU!!! SEU REINADO ACABOU....

Na segunda-feira, Rodrigo Maia será expulso do DEMpartido ao qual se filiou em 2007, quando a legenda foi criada para suceder o antigo PFL, que  ele também integrava. 

Está marcada para o dia 14, uma reunião da Executiva Nacional do partido em que será apresentado pela deputada Professora Dorinha o relatório do processo a que Maia responde no partido. O relatório conclui pela expulsão do ex-presidente da Câmara.  

Lauro Jardim, colunista - O Globo

 

 

terça-feira, 10 de novembro de 2020

Biden antecipa 2022 - Nas Entrelinhas

“O encontro do apresentador Luciano Huck com o ex-ministro da Justiça Sergio Moro mexeu com o tabuleiro político. O apresentador  de tevê se fingia de morto

“Os homens fazem a sua própria história, mas não a fazem como querem: não a fazem sob circunstâncias de sua escolha e, sim, sob aquela com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado”. Quem já não leu ou ouviu essa frase na crônica política? É citada com frequência, literalmente ou não, mas com o mesmo sentido. Está no segundo parágrafo do O 18 Brumário de Luís Bonaparte, de Karl Marx (Martin Claret), escrito em Londres, sob encomenda, para um semanário que seria lançado em Nova York, em 1º de janeiro de 1852, cujo editor, Joseph Weydemeyer, morreu. O texto acabou publicado numa revista mensal intitulada Die Revolution e introduzido na Alemanha semiclandestinamente, antes de virar um livro-reportagem sobre o golpe de Estado de Napoleão III, em 1851. O título faz alusão ao golpe de 9 de novembro de 1799, esse, sim, dado por Napoleão Bonaparte. É um clássico da análise política, que cunhou os conceitos de “bonapartismo”, “transformismo político” e “cretinismo parlamentar”.

[o animador de auditório não se fingia de morto já que politicamente ele nunca pertenceu ao mundo dos vivos;
quanto ao ex-juiz, ex-ministro, a cada dia sua projeção política mais se apequena, o que se nota com facilidade pelos parceiros que o procuram.] 

O presidente Jair Bolsonaro não foge à regra dos grandes personagens da História que se repetem, citados por Marx naquele texto: depara-se com circunstâncias que não escolheu e são completamente diferentes daquelas nas quais se elegeu. É como se a roda da Fortuna tivesse girado a favor dos seus adversários, zerando a vantagem estratégica que a conjuntura de 2018 havia lhe proporcionado. Para piorar a situação, antecipou sua campanha à reeleição em todos os movimentos que fez desde quando assumiu a Presidência e, agora, com o gênio fora da garrafa, não tem como pô-lo de volta. Nem bem o primeiro turno das eleições municipais acabou, [acabou? sem começar?] o quadro eleitoral de 2022 começa a ser desenhado à sua revelia, agora impulsionado por um fator externo cujo impacto no Brasil não pode ser subestimado: a vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, inequívoca, embora o presidente Donald Trump se recuse a admiti-la e se movimente como quem deseja criar uma crise institucional para permanecer no poder. [sugerimos ler:
Procurador-geral autoriza investigações sobre eleição americana
  -  Correio Braziliense.]

Não é à toa que líderes mundiais como Vladimir Putin, da Rússia; Xi Jinping, na China; e López Obrador, no México, ainda não enviaram congratulações ao democrata e aguardem o resultado oficial da disputa, cuja divulgação Trump procura retardar ao máximo, com seus recursos judiciais. São líderes políticos que têm grandes contenciosos com os Estados Unidos e não desejam tornar a vitória de Biden ainda mais consagradora, fortalecendo-o nas negociações. Nenhum deles, porém, tem tanta identidade ideológica com Trump como Bolsonaro. Também não se manifestaram durante o pleito a favor do candidato republicano. O retardo em reconhecer a vitória de Biden, por lealdade a Trump, está aprofundando o mal-estar que já existia com o novo presidente dos Estados Unidos. Além das implicações da vitória dos democratas em relação à política externa e à questão ambiental no Brasil, já estão aparecendo suas consequências para a política nacional propriamente dita, inclusive do ponto de vista eleitoral.

O centro renasce
Por exemplo, o encontro do apresentador Luciano Huck com o ex-ministro da Justiça Sergio Moro mexeu com o tabuleiro das eleições presidenciais. O jovem comunicador se fingia de morto e sua candidatura somente existia no Twitter do ex-deputado Roberto Freire, presidente do Cidadania. A partir do momento em que se tornou público seu encontro com Moro e que ambos discutiram o cenário eleitoral de 2022, todos os possíveis candidatos e seus aliados se mobilizaram. É ingenuidade acreditar que o encontro em si alterou o cenário político — o prestígio de ambos estava em declínio nas pesquisas —, [com as devidas vênias ao articulista cabe uma correção temporal: está em declínio, em queda, com forte viés de aceleração.] o que mudou a correlação de forças foram as novas circunstâncias criadas pela vitória de Biden, com uma narrativa que não tem sintonia com Bolsonaro, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva(PT) nem mesmo com Ciro Gomes (PDT).

O encontro de Huck e Moro sinalizou que o campo liberal-democrático pode buscar uma convergência e ocupar, novamente, o centro político, mas isso passa, ainda, por João Doria (PSDB), governador de São Paulo; Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul; Rodrigo Maia, presidente da Câmara; Luiz Henrique Mandetta (DEM), ex-ministro da Saúde; e Marina Silva(Rede), ex-ministra. Unificar o centro democrático não é uma tarefa fácil, nunca foi. Ulysses Guimarães e Tancredo Neves, no MDB, disputaram a liderança da oposição até a derrota das Diretas Já. Fernando Henrique Cardoso teve de dobrar Mário Covas, no PSDB, para consolidar sua aliança com o PFL, de Antônio Carlos Magalhães e Marco Maciel.

De volta aos programas de tevê com forte cunho social, Huck se movimenta de forma dissimulada, mas sua permanência na TV Globo tem data marcada, precisa decidir até meados do próximo ano se é candidato ou não. Moro enfrenta o sereno na planície, é um candidato encabulado, mas tem um partido pronto para abrigá-lo, com forte bancada no Senado, o Podemos. Doria tem as dificuldades de todo político paulista para sair do Palácio dos Bandeirantes, podendo se reeleger, e arriscar a Presidência. Mandetta é candidato declarado, enquanto houver pandemia, terá pista para correr, mas precisa seduzir a cúpula partidária, que sonha com a candidatura de Huck pela legenda. Eduardo Leite pode ser a nova cara do PSDB, se Doria não concorrer. Marina Silva sonha em renascer como Fênix, para viabilizar a Rede. [merece pena o fracasso da tática da ex-ambientalista  de governar sem votos - via judicialização.

Marina em abundância de títulos de EX ganha com folga do ex-juiz, ex-ministro; Ela detém: ex-senadora, ex-ambientalista, ex-candidata, ex-evangélica (de uma corrente que defende o aborto)] Reunir todos numa candidatura é um projeto ambicioso. Além disso, não se deve subestimar a força da oposição de esquerda, que pode se reagrupar, a partir das conversas entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula (PT) da Silva e Ciro Gomes (PDT), para chegar ao segundo turno.

Nas Entrelinhas - Luiz Carlos Azedo, jornalista - Correio Braziliense 

 

 

domingo, 17 de fevereiro de 2019

Alegria, Alegria – por enquanto” e outras notas de Carlos Brickmann

O ideal é aproveitar o capital político e passar logo a reforma. Com o tempo, 001, 002 e 003 limarão o prestígio do pai até transformá-lo num Zero


Publicado na Coluna de Carlos Brickmann

As poucas informações de Bolsonaro sobre a reforma da Previdência já provocaram euforia no mercado: Bolsa em elevação, dólar em baixa. E, no fundo, Bolsonaro só disse de novo que a idade mínima para aposentadoria será de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens (aliás, nem isso era exatamente novidade: a novidade é ele ter sacramentado essas datas). Mas a expectativa do mercado é boa: a Bolsa espera romper a barreira dos 100 mil pontos, o ministro Paulo Guedes fala em economizar R$ 1,1 trilhão em dez anos. Ah, há outra novidade: o prazo de transição será de dez anos. 

Ou seja, aprovada agora como foi proposta, a reforma da Previdência fará com que, no final do mandato de Bolsonaro, homens se aposentem com 61 anos e seis meses, e as mulheres com 57 anos e seis meses; em 2029, os homens se aposentarão com os 65 anos. A transição das mulheres deve ir até 2031.
Fechado? Não é bem assim. O que se comenta é que há um colchão na reforma, pronto para absorver emendas mais suaves propostas pelo Senado e Câmara. De qualquer maneira, o alívio nas contas públicas será grande.

E agora? O ideal para o Governo é aproveitar seu capital político, a força da vitória, e passar logo a reforma. Com o tempo, a lembrança da vitória fica mais tênue, e 001, 002 e 003 limarão o prestígio do pai até transformá-lo num Zero. Quem já brigou com o vice, com o chefe da campanha e um trator como Joice Hasselmann não pode ser subestimado.

Quem tem a força
O Governo Bolsonaro, imagina-se, acaba de começar. O primeiro lance, diga-se, foi um êxito: os chefões do crime organizado paulista foram para prisões federais, conforme pedido do Ministério Público, e as medidas de segurança que o Governo tomou impediram até agora aquilo que se temia: a volta do clima de guerra civil no Estado, com bandidos atirando em todos os policiais que viam. Esta é a área de Sérgio Moro, um dos sustentáculos do atual Governo. Se a reforma da Previdência passar, se forem cumpridas as promessas de privatizações e da redução da máquina administrativa, será um sucesso da área de Paulo Guedes, de longe o mais importante ministro de Bolsonaro. Se a economia der certo, os Recrutas Zero, os ministros mais pitorescos, a turma do vai-vem podem fazer bobagem que o eleitor não vai dar bola. Se a economia der certo, será um grande Governo. Se a economia não der certo, será no máximo um Governo médio com acertos e erros.

A voz do povo
A Taboola, líder mundial na avaliação dos desejos dos consumidores, apurou que Paulo Guedes, da Economia, é o ministro mais lido nas redes sociais. A Taboola chegou a esta conclusão a partir do acesso que tem a 9 bilhões de page-views e 70 milhões de horas na Internet.  
Guedes é o mais lido; 
o segundo é Moro
Damares, com todas as declarações que provocam turbulência, é a terceira, com menos da metade das leituras de Guedes.
Seguem-se Onyx Lorenzoni, Ernesto Araújo, Tereza Cristina, Ricardo Salles, Marcos Pontes, general Fernando Azevedo, da Defesa, e Ricardo Vélez Rodríguez, da Educação. Os outros – bem, os outros estão atrás não só da Damares mas também do Rodríguez. Não se preocupe com eles.

(...)
 
A lei é para todos
A deputada federal Bia Kicis, do PFL brasiliense, quer revogar a PEC da Bengala – a emenda constitucional que passou a idade de aposentadoria de ministros do Supremo de 70 para 75 anos. Diz que a extensão do mandato dos ministros “impede a oxigenação da carreira”. Mas o objetivo é outro: é abrir vagas para que Bolsonaro nomeie ministros que considere mais próximos. 

É um erro: Lula acreditava nisso e descobriu que as promessas de um candidato nem sempre são cumpridas após a nomeação. Segundo, a lei deve visar casos futuros, e não mudar as regras no meio do jogo. 
Os EUA não forçam ministros da Suprema Corte a se afastar: aposentam-se quando não mais se sentem em condições de julgar (se um tiver problemas e não se afastar, os demais votam sua aposentadoria). Para que pagar aposentados a mais e perder a experiência dos mais velhos?

Coluna do Carlos Brickmann - Blog do Augusto Nunes - Veja

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

#SanatórioGeral: Amante fiel (2)


Gleisi lamenta a derrota de Renan na disputa da presidência da Casa do Espanto

As eleições para presidentes da Câmara e do Senado retratam fielmente o retrocesso a que estamos submetidos. Arena, PFL, DEM, voltam a dirigir os rumos do parlamento brasileiro. Liberais convictos facilitarão a pauta do mercado, financiador primeiro da campanha de Jair Bolsonaro”. 

(Gleisi Hoffmann, presidente do PT, conhecida pelos codinomes Amante ou Coxa no Departamento de Propinas da Odebrecht, garantindo que o Brasil ficaria muito melhor com Renan Calheiros no comando do Senado e José Dirceu na gerência da Câmara dos Deputados)

É só largar mão de ser burro

Nada vai mudar enquanto o gatilho de todas as armas não estiver nas mãos do povo

Fernão Lara Mesquita (publicado no Vespeiro)
É temporada de chororô. Sempre que colhemos o que plantamos abre-se mais uma temporada de chororô. Longos editoriais, comentaristas e autoridades com ar compungido entremeando lamúrias com arrancos de “indignação”…  É tudo falso, menos a dor! Não há surpresa alguma. Não há quem não estivesse esperando por mais essa. Nós somos o país das reprises. Pelo lado da responsabilidade do Estado a tragédia de Brumadinho é o de sempre: o poder político sem nenhum tipo de freio. Pelo da Vale, bis: o poder econômico sem nenhum tipo de freio.

O que é esse mar de misérias num país rico como o Brasil senão os governantes e “servidores públicos” escrevendo suas próprias leis sem nenhum controle ou sanção, a salvo dos mares de lama que põem para rolar e livres para empanturrar de benesses a sua ganância? Pagamos os maiores impostos do mundo e falta tudo. Nada mata mais que tsunami de privilégios…  E o que são essas barragens da morte anunciada numa empresa com os números da Vale senão os “governantes corporativos” escrevendo suas próprias leis sem nenhum controle ou sanção, a salvo dos mares de lama que põem para rolar, livres para empanturrar de “bônus” a sua cupidez?

“Barragens de alteamento a montante” são o pior método de contenção de rejeitos, proibido em toda parte porque é certo que uma hora estoura, como estourou Mariana. Quem não sabia? Mas é o que convém a quem colhe bônus “cortando custos” custe o que custar pros outros. E taí Brumadinho debaixo da lama.  Regimes de repartição na previdência combinados com privilégios ilimitados para as corporações estatais são o pior método de financiamento da previdência, proibido em toda parte porque é certo que uma hora estoura. Quem não sabia? Mas é o que convém a quem come como leão e contribui como passarinho. E taí o Brasil inteiro enterrado na lama.

(...)

Das violências impunes à roubalheira generalizada, nada vai mudar enquanto o gatilho de todas as armas ─ as institucionais, não as que matam só uma pessoa por vez ─ não estiver nas mãos do povo. Retomada de mandatos, leis de iniciativa popular, veto popular às leis dos legislativos, eleição de retenção de juízes. Ponha-se o povo mandando e veremos todo mundo jogar para o time.
Fora daí é a lama.

Coluna do Augusto Nunes - Veja