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quarta-feira, 17 de março de 2021

"A virulência política atinge vidas e emprego"

Alexandre Garcia

"Governadores de esquerda querem formar uma frente contra o coronavírus, embora se perceba que, nesse caso, coronavírus é pseudônimo para Bolsonaro"

Temos novo ministro da Saúde, mas vai longe a esperança de despolitizar um tema que é da medicina, não da política. As eleições do ano que vem, para presidente e governador, agravam a fusão letal do coronavírus com a política. A mistura já tem mais de ano e, à medida que se aproxima outubro de 2022, alguns se exaltam, outros se desesperam. Governadores de esquerda querem formar uma frente contra o coronavírus, embora se perceba que, nesse caso, coronavírus é pseudônimo para Bolsonaro. A disputa político-eleitoral não combate o vírus porque o alvo é outro. E a virulência política atinge, como dano colateral, vidas e emprego.

A questão não é apenas brasileira. A prevalência de decisões com viés político prejudica a maioria dos países no combate à pandemia. Até a OMS, que tem excelentes técnicos, também tem dirigentes que são políticos. O diretor-geral, Tedros Adhanom, é um biólogo que foi ministro da Saúde e, depois, ministro de Relações Exteriores da Etiópia.[e ex-guerrilheiro, detalhe que deve ser sempre destacado. O péssimo desempenho daquela autoridade no combate à pandemia, deixa a impressão que Tedros conduz o combate à covid-19, como político e ex-guerrilheiro, sem usar,  ainda que minimamente,  eventuais conhecimentos  porventura  adquiridos nos tempos em que estudava biologia.A Corte de Justiça de Weimar sede da primeira república alemã —, ao declarar o lockdown inconstitucional, afirma que ele é uma decisão política, sem base na ciência.

Por aqui, volta e meia se pede CPI da Covid. Com fins político-eleitorais.[lembrando que  o autor do requerimento da CPI da covid é aquele senador do Amapá, que nunca teve um projeto útil aprovado - seu único objetivo é, foi e sempre será (enquanto o pessoal daquele estado o eleger  - o político em questão não nasceu  no Amapá) o de atrapalhar qualquer governo, a qualquer pretexto, sempre tentando impedir a governabilidade. 
Aí, pergunto: se o Congresso representa o povo brasileiro, tem 43 médicos deputados e senadores, porque eles não tomam a iniciativa de buscar soluções médicas? 
Por que não tomam a iniciativa de convidar seus colegas médicos que não tenham militância política, como eles, para um debate nacional sem preconceitos, em busca de uma recomendação geral que se converta em lei para combater o vírus? [aí acaba o pseudônimo que preferem para Bolsonaro e de quebra perdem palanques e holofotes.]
Convidem, meio a meio, os do "fique em casa" com dipirona e os da prevenção e tratamento inicial com coquetel de medicamentos conhecidos e baratos
Que discutam e busquem luzes, imunizados da política e das eleições. 
A crise é sanitária, para ser tratada com a ciência e a arte dos resultados e da experiência. 
E quando se chegar a uma conclusão, que o país a acate como política nacional, respeitando a liberdade de médicos e pacientes, porque a solução não está na política, mas na medicina.  
Na política está só o problema.

Alexandre Garcia, jornalista - Coluna no Correio Braziliense


sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Justiça à sombra de Lula - Blog do Noblat

Veja

Capa de processo não tem nome, mas esse tem


Diz-se da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal que ela errou ao anular a sentença do então juiz Sérgio Moro que condenou Aldemir Bendine, ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. A Segunda Turma endossou o argumento da defesa de Bendine de que réus delatores devem ser ouvidos antes de réus delatados. Do contrário, a defesa dos delatados seria prejudicada. Para os críticos da decisão, não haveria prejuízo. O que chamam de “tecnicalidade” ou “filigrana jurídica” será examinada pelo plenário do Tribunal formado por 11 ministros – e, ali, ao que tudo indica, no momento 5 ministros votariam contra e 5 a favor. O voto do desempate seria do presidente.

Como é possível que uma “tecnicalidade” ou uma simples “filigrana jurídica” seja capaz de dividir a mais alta Corte de Justiça? A não ser que se trate de uma questão de fundo jamais examinada pelo Tribunal. É o que parece.  Quando o Tribunal julgá-la, em data a ser marcada, levará em conta a situação do ex-presidente Lula, seja para beneficiá-lo ou deixá-lo a mofar na cadeia. A questão interessa a Lula pela mesma razão que interessou a Bendine. Mas com uma diferença.

A defesa de Bendine reclamou à época que seria prejudicada, a de Lula não. Só agora reclama. Essa poderá ser a saída do Tribunal para deixar Bendine livre e Lula preso.  A lei vale para todos, mas nem todos são iguais. Taokey?


Blog do Noblat  - Ricardo Noblat - Veja