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sábado, 18 de fevereiro de 2017

FARC: Nova farsa para controlar a vida das crianças libertas

As FARC querem perpetuar o controle das crianças recrutadas e dos meninos sequestrados que consigam sair de suas fileiras nos próximos meses. Querem controlá-los de perto para que não contem à imprensa que vida desgraçada tiveram dentro dessa organização criminosa e para que não passem, com o tempo e a reflexão, ao campo político contrário.

Para isso inventaram um astuto programa. Chamam-no “Caminho diferencial de vida”. Dizem que esse grupo se encarregará de “consolidar” os “projetos de vida” dos menores que deixem as armas. Prometem que através desse programa eles poderão “reintegrar esses menores à sociedade”. Porém, não haverá a tal “reintegração”: esses meninos passarão diretamente das tendas guerrilheiras, ou das zonas de “normalização” a esse organismo, para continuar sendo doutrinados pelas FARC. Para que? Para enviá-los em seguida para engrossar as fileiras da organização política que as FARC querem lançar sob a cobertura do falso “processo de paz”.

Não basta, pois, pedir ao narco-terrorismo que devolva as crianças, pois uma vez “libertadas”, os menores cairão em uma nova estrutura do controle que os “educará” de maneira questionável para depois utilizá-los em outras atividades. A Colômbia deve abrir os olhos ante os organismos que as FARC estão criando para anular o esforço da sociedade para pôr em liberdade as crianças-soldados e os meninos seqüestrados.

Foi Timochenko, cognome de Rodrigo Londoño, chefe das FARC, quem deu a chave dessa nova manobra contra os menores ao dizer, nesse 8 de fevereiro, que as crianças serão “transladadas pela Cruz Vermelha Internacional e pelos delegados de organizações sociais” (leia-se FARC) a lugares desconhecidos, “uma vez que todos os guerrilheiros cheguem às zonas veredais transitórias de normalização”. Nessas paragens misteriosas, e sem testemunhas da sociedade, os menores “atravessarão as fases de restabelecimento de direitos, reparação e re-incorporação e inclusão social por parte do Estado colombiano”. Já se pode imaginar o que se esconde por trás dessas palavras escolhidas, como “fases de restabelecimento”, “inclusão social”, etc.

Esse projeto infame, que reduzirá a pó as esperanças da sociedade acerca do reencontro normal dessas crianças-vítimas com suas famílias e com o país, terá cinco pilotos, ideologicamente homogêneos: Sergio Jaramillo, comissionado para a paz Clara López, ministra do Trabalho Joshua Mitrotti, diretor da Agência para a Reintegração, e dois chefes das FARC: Pastor Alape e Jairo Quintero.

Podemos esperar que esse programa tratará essas crianças com dignidade e respeito? Que não voltarão a lhes inculcar os valores de ódio das FARC? Que lhes ensinarão os valores democráticos, os únicos que lhes permitirão se reinserir realmente em uma sociedade liberal? Permitam-me duvidar. O programa foi idealizado para que funcione sem controle algum, longe das vistas da sociedade, pois o objetivo é que os menores trabalhem dentro de uma cúpula fechada.

Paula Gaviria, Conselheira Presidencial para os Direitos Humanos e neta do ex-presidente Belisario Betancur, dirigirá o programa “Caminho diferencial de vida”. Ela se deu conta de que esse organismo tem um objetivo oculto e que o respeito aos direitos humanos das crianças será só uma frase sobre o papel? No momento ela não pôde sequer estabelecer a lista das crianças em poder das FARC pois Timochenko freia toda informação a respeito. De fato, as FARC semearam a mais completa confusão para que ninguém tenha uma idéia precisa de quantas crianças estão nessas fileiras e nem onde estão. Não dão dados exatos de seus cativos e negam toda possibilidade de que os organismos aceitos por eles façam inspeções físicas para estabelecer um balanço realista sobre o tema. Há cifras não confirmadas sobre meninas guerrilheiras que estariam grávidas e poderiam dar a luz nas semanas e meses que vêm a 300 bebês nos novos acampamentos, segundo os cálculos do Major-General do Exército (r) Carlos Fernando Quiroga, que estima, além disso, que há nas FARC 2.500 menores de idade.

No Velho Continente, os diários informam que a reintegração das crianças em poder das FARC é “a prioridade” de Eamon Gilmore, um ex-sindicalista e ex-ministro do Trabalho da Irlanda, que agora está na Colômbia na qualidade de enviado especial da União Européia (UE) para que observe o processo de paz. Entretanto, Gilmore também anda nas nuvens. Parece não se dar conta do que está acontecendo com as crianças que as FARC têm. Não denunciou a atitude negativa das FARC ante esse expediente, pois toda sua energia é direcionada a repetir as palavras de ordem e explicações que a equipe do presidente Santos lança. O objetivo de Gilmore, que esteve ligado ao Official Sinn Féin, o braço político do IRA, é dar ao mundo, através das agências de imprensa, uma imagem positiva do “processo de paz”.

Gilmore, por exemplo, não assinalou que há coisas pouco claras no tema do “Caminho diferencial de vida”, nem quis criticar sequer a cifra risível que as FARC dão das crianças que admitem ter, só 50, quando são, na realidade, mais de 3.600 segundo o jornalista Herbin Hoyos. Gilmore tampouco quer investigar as informações de Caracol Radio no sentido de que inúmeras crianças recrutadas foram entregues diretamente às suas famílias para que saiam das estatísticas e não falem com a imprensa. Nem uma palavra sobre outras crianças que foram foram deixadas soltos no monte sem orientação e proteção alguma.

O enviado especial da UE não reagiu contra o que as FARC fizeram dias atrás em um colégio de Ibagué, quando a diretora do órgão educacional, sem permissão dos pais de família, jogou um grupo de estudantes (entre 9 e 12 anos) em uma rodovia nacional para que fizessem ali a comédia de receber com alvoroço uma coluna armada das FARC que passava de ônibus por esse lugar. Jaime Romero, o professor que denunciou essa arbitrariedade, foi expulso do colégio sem que o ministério da Educação Nacional tenha feito nada para recolocá-lo em seu cargo. A diretora admitiu que ela está levando a cabo um programa conhecido como “Plantão pela paz” em favor das FARC, o qual inclui, além do descrito, aulas de ateísmo e outros temas sulfurosos. O professor Romero diz que ninguém sabe de onde saiu esse programa nem quem o financia.

Esse episódio permite pensar que as FARC, além dos programas já conhecidos para tratar as crianças que sairiam de suas fileiras, têm outros planos clandestinos para os menores que estão nos colégios e escolas, os quais já estão sendo manipulados, como deixa ver o ocorrido no colégio de Ibagué. Tudo isso permite ver até que ponto pode haver milicianos ou simpatizantes infiltrados em alguns colégios e escolas de municípios decididos a utilizar os menores em atos de propaganda e até de recrutamento das FARC. Entretanto, todo o mundo dorme tranqüilo. Nem a grande imprensa nem os organismos públicos se interessaram em investigar o que está acontecendo em Ibagué. As crianças da Colômbia continuam na maior desproteção. 

Nem o ICBF, nem a ONU, nem a UE, nem o governo Santos, parecem querer abrir os olhos sobre o processo das crianças em poder das FARC, e sobre os perigos que se encerram sobre os escolares em geral. Todos esses atores parecem hipnotizados pela propaganda oficial elaborada desde Bogotá. Depois de que várias personalidades levantaram a voz sobre o tema, a UNICEF se contentou com uma declaração em janeiro onde pede às FARC “acelerar” a saída de menores. A UNICEF só recebeu 13 crianças desde setembro passado, quando Santos e as FARC anunciaram que haviam pactuado a saída das crianças das FARC.

Em todo caso, ninguém se interroga acerca do programa “Caminho diferencial de vida”, o qual deveria ser examinado de perto pelos verdadeiros defensores de direitos humanos na Colômbia. Sua forma atual é inadmissível. Os pactos dizem que as crianças serão entregues às suas famílias, e não como querem as FARC, a um programa obscuro que funcionará não se sabe onde. O Ministério Público, a Procuradoria e até uma comissão de parlamentares estariam na hora de entrar e agir a respeito. Não podemos permitir que as crianças-vítimas saiam da guerrilha narco-comunista para cair em estruturas sinistras que escapam à visão dos poderes públicos.

Fonte: Mídia sem Máscara - Tradução: Graça Salgueiro




sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Guerra do tráfico no Rio

Guerra do tráfico no Rio: relato de um PM sobre a aliança entre PCC e ADA contra o Comando Vermelho

"A ordem do Marcola é aproveitar a falência do estado, a desmotivação da tropa, a falta de recursos, de armementos e munição. 
O PCC quer tomar o máximo de comunidades das mãos do Comando Vermelho. 
le vai finaciar essa operação, juntamente com a arrecadação da Rocinha.

Os últimos 35 anos de governos esquerdistas no Rio de Janeiro causaram a falência total do Estado e a ocupação das favelas da cidade por organizações narcoterroristas, todas elas ligadas ao Foro de São Paulo. O caos está oficialmente instaurado.

É o Foro de São Paulo no poder através dos seus grupos de guerrilha urbana.

Juiz Odilon de Oliveira fala do PCC, das FARC e do Foro de São Paulo
 
Entrevista ao jornal CORREIO DO ESTADO, do Mato Grosso do Sul


 Juiz Odilon de Oliveira
 

1) CORREIO: O PCC ainda está em atividade no Brasil?
ODILON: Fundado em 31/08/1993, no interior de São Paulo, essa facção criminosa não se encontra presente apenas no Brasil. Está em franca e crescente atividade também em outros países da América do Sul, como Bolívia e, principalmente, Paraguai. O grupo mantém fortes contatos também com as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Está cada vez mais bem estruturado com pessoal, armamento, recursos financeiros e disciplina. 

Estima-se que de cada cinco dos 440 mil presos do Brasil um seja membro do PCC. A maior incidência está no Estado de São Paulo, assumindo Mato Grosso do Sul, por conta do Paraguai e da Bolívia, a segunda posição. A facção teria um exército de mais ou menos 84 mil integrantes. As FARC, grupo terrorista colombiano fundado em maio de 1964, possuem apenas 10 mil integrantes. Outro perfil do PCC, além de sua finalidade econômica, é de natureza terrorista.

2) CORREIO: O Senhor acredita que o PCC tenha participado do assalto à residência do prefeito de Campo Grande?
ODILON: Tenho quase certeza. Campo Grande, Dourados e a fronteira com o Paraguai possuem grande concentração de integrantes dessa facção, presos e também em liberdade. Anderson, nominado pela imprensa, realmente consta da lista de integrantes do PCC, ocupando, nesta capital, função de destaque. 
O assalto certamente teve duas finalidades: uma de natureza financeira e outra de cunho auto-afirmativo. Essa organização, a exemplo de outras, como o Comando Vermelho, para manter-se e ampliar seus domínios, precisa de recursos e seus membros subalternos guardam a obrigação normativa e moral de provar suas audácias contra autoridades. Isto serve de recado para o Poder Público.

3) CORREIO: O PCC tem condições para repetir os ataques de 2006?
ODILON: Tem potencial e disposição. Naquele ano, foram 1.032 ataques violentos, com um saldo de centenas de mortos, dos quais 119 policiais e agentes penitenciários. No mesmo ano, o terrorismo, no mundo todo, produziu 14 mil ataques e 20 mil mortes. Em 2008, havia um plano de ataques semelhantes, a ser executado nos dias anteriores às eleições, com conotações visivelmente políticas como fora em 2006. Não se concretizou porque, descoberto o plano, as autoridades adotaram providências preventivas, nulificando os atos preparatórios. O PCC vai continuar desafiando o Estado repressor.

4) CORREIO: Isto significa que o PCC está competindo com o Estado?
ODILON: Significa que a facção, por conta da generosidade das leis e da permissividade dos encarregados de aplicá-las, está afrontando a todos. Até o Exército, com todo o seu poderio e o respeito que impõe, foi recentemente vítima da ousadia dessa organização (roubo de armas de um quartel de Caçapava/SP e assalto a uma agência bancária situada no Quartel General do Exército, em Brasília-DF). 

De 2001 para cá, os ataques a fóruns estaduais, no Estado de São Paulo, inclusive com explosivos, foram muitos. O PCC desenvolve dois tipos de criminalidade
 a) institucional ou concentrada, onde se agrupam os delitos cujo controle está centralizado em sua cúpula, como os grandes assaltos, ataques a repartições, assassinatos de certas pessoas, rebeliões, certos seqüestros; 
b) esparsa ou incidental, onde se colocam todos os crimes para cuja execução não é necessário “salve” ou autorização da cúpula. O controle não é concentrado, dando-se por iniciativa e responsabilidade individuais ou de um grupo do partido. O produto se destina ao custeio de mensalidades devidas à facção e à subsistência dos próprios autores.

5) CORREIO: O que leva o PCC a se expandir pela América do Sul?
ODILON: A facção objetiva subir os degraus da criminalidade, preferencialmente adquirindo feições terroristas. Para isto, é necessário expandir seus domínios sobre uma base territorial cada vez maior. O grande atrativo do PCC no Paraguai, Bolívia e Colômbia são as drogas, notadamente a cocaína. Suas fontes de rendas são drogas, seqüestros, mensalidades, assaltos a bancos, a carros-fortes, cargas, investimentos etc. 

Com relação ao Paraguai, há outros atrativos: esconderijo, compra de armas, pistolagem e lavagem de dinheiro. Muitos cometem crimes no Brasil e fogem para aquele país, dificultando a ação da justiça brasileira. A aquisição de armamento para estruturação e para revenda é uma constante. Crimes de pistolagem rendem dinheiro para o pagamento de mensalidades ao grupo. Há inúmeras casas de câmbio, no Paraguai, sem controle rígido, para lavagem.

6) CORREIO: O PCC tem praticado seqüestros no Paraguai?
ODILON: Vários. Em 2001, o PCC e o Partido Pátria Livre, do Paraguai, sob a liderança das FARC, sequestraram Maria Edith, esposa de um empresário da construção civil. O resgate foi de 1 milhão de dólares. O Brasil deu asilo a três dos sequestradores: Juan Arron, Anuncio Martí e Victor Colmán. 

Uma vergonha! Em 2004, a vítima foi Cecília Cubas, filha do ex-presidente Raul Cubas. Foi pago resgate de 800 mil dólares, mas a vítima foi assassinada no cativeiro. Em maio de 2007, sob a liderança do brasileiro Valdecir Pinheiro, do PCC, a vítima foi o japonês Hirokazu Ota, chefe da Seita Moon, naquele país. Valdecir, morto pela polícia paraguaia em 2008, era acusado de mais nove seqüestros no Paraguai. Somente em 2007, o Paraguai registrou mais de sete seqüestros com suspeita de participação de brasileiros.

7) CORREIO: Que interesse tem as FARC em relação ao PCC?
ODILON: As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia possuem uma ideologia marxista, à falsa pregação de buscar uma sociedade igualitária, sem classes, gerenciada por um poder proletariado. A materialização dessa ideologia depende de um programa e a implantação deste necessita de receitas. Quarenta e cinco por cento da receita das FARC provêm de cocaína, vendida para o mundo todo. 

O Brasil, nesse cenário, é um grande cliente da Colômbia. O PCC negocia cocaína diretamente com as FARC e até lhe fornece armas saídas do Paraguai. Aquele grupo terrorista, buscando sua expansão nos demais países da América do Sul, difunde sua ideologia e procura reconhecimento político. Os laços mantidos com outras organizações, como o PCC e o PPL (Partido Pátria Livre) do Paraguai, fazem parte das relações internacionais cultivadas pelas FARC. Um dos benefícios obtidos está no fato de o Brasil haver concedido mais de 400 asilos políticos, desde o primeiro Governo Lula, a guerrilheiros colombianos.

8) CORREIO: Por que o senhor classifica o PCC como grupo terrorista?
ODILON: Terrorismo não é somente aquele ato de fundo religioso. Divide-se em duas grandes vertentes:  
- o terrorismo islâmico, existente apenas nos países seguidores do islã, embora ataque fora também, e o não islâmico. O primeiro é motivado por um conflito ideológico e normativo entre os costumes orientais e os ocidentais.

Sua ala fundamentalista, de que faz parte a  Al-Qaeda, de Bin Laden, pretende criar uma república mundial islâmica ou, pelo menos, não permitir que os costumes ocidentais influenciem a ideologia islâmica. Uma utopia. O terrorismo não islâmico também se subdivide em nacionalista (separatista ou político), político administrativo, étnico e moral. Diferente do islâmico fundamentalista, o nacionalista tem uma atuação territorial delimitada. O ramo separatista busca uma pátria, independência territorial, política e administrativa. 

O Hamas quer um Estado palestino em relação a Israel. O ETA, o IRA e os Tigres Tâmeis do Sri Lanka também são exemplos. Já o nacionalista político deseja apenas mudar a forma (república/monarquia) ou o sistema (presidencialismo/parlamentarismo) de governo, a forma de Estado (unitário/federativo) ou ainda o regime político (democrático/autoritário).

As FARC não querem dividir o território colombiano nem o Sendero Luminoso deseja isto no Peru, mas apenas a implantação de um regime marxista-leninista (comunismo). O Brasil viveu vários exemplos desse tipo de terrorismo, em torno de oito organizações, como a VPR (Vanguarda Popular Revolucionária – capitão Lamarca, Dilma Roussef), ALN (Aliança Libertadora Nacional – Carlos Marighella) e o MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de Outubro – Fernando Gabeira, Franklin Martins)

O político administrativo, normalmente com finalidade econômica, volta-se apenas contra o Estado repressor, atacando o Judiciário, o Ministério Público, o sistema penitenciário, pessoas, repartições. Sempre o faz com o intuito de remover de seu caminho o que compreenda como obstáculos a seus objetivos. Quando mata uma autoridade ou ataca um fórum, o objetivo não se esgota com esse resultado. Na verdade, esse é um meio para remover de sua frente o Estado repressor. Qualquer pessoa (João, José ou Pedro) exercente daquele cargo morreria. O fim não é matar a pessoa física, mas atingir o Estado. É diferente de um assassinato comum, onde a vontade do criminoso se esgota com a morte do desafeto. O PCC se enquadra nesta modalidade.

9) CORREIO: O que se deve fazer para combater o PCC?
ODILON: Primeiro, não pensar que o PCC está morto ou brincando. Segundo, é preciso conhecer, a fundo, o DNA dessa organização, edificando-se um mosaico completo a seu respeito. Por fim, reprimi-lo sem piedade. O Estado não deve se ajoelhar diante de bandidos. A liberdade das ruas e praças deve ficar reservada às pessoas de bem. Lugar de vagabundos é na cadeia. Só isto.

Odilon de Oliveira – Juiz Federal, Campo Grande-MS

www.radiovox.org




 

 

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Sem negligência - Suspeito preso no Rio Grande do Sul criava e vendia galinhas de raça

Mesmo que sejam aparentemente amadores, os presos ontem acusados de ações preparatórias de possíveis atos terroristas durante a Olimpíada não poderiam ser deixados livres, sob pena de as autoridades encarregadas da Segurança serem acusadas de negligência mais adiante, caso algum atentado real fosse praticado.  Temos inúmeros exemplos no mundo de pessoas que estavam sendo monitoradas e, consideradas não prioritárias, vieram a praticar atos terroristas devastadores nos EUA ou na Europa. A negligência em Nice fez com que a Promenade des Anglais não tivesse barreiras severas para carros, o que permitiu que o terrorista jogasse o caminhão sobre a multidão.

As agências de Segurança internacionais alegam, com razão, que não podem vigiar todos os suspeitos ao mesmo tempo e para sempre, e se dedicam só aos que aparentam maior periculosidade. No Brasil ainda não temos, até onde sabemos, uma proliferação de seguidores do Estado Islâmico, e por isso ainda dá para monitorar os grupos amadores, ou porra-loucas como os definiu o ministro da Defesa, Raul Jungman, certamente lembrando-se de seus tempos de política estudantil.

A divulgação das prisões pode ter sido exagerada
, como disseram ministros do próprio governo, mas certamente o tom não foi por acaso. O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, e os setores de Segurança devem ter decidido que fazer alarde da atuação tranquilizaria a população e os governos de países que virão com suas delegações para a Olimpíada. [alardear a prisão de amadores com o intuito de tranquilizar a população e governos de países que terão atletas participando das Olimpíadas, induzindo a um relaxamento com a segurança - devido uma sensação de segurança que pode ser ilusória -  é mais amadorístico do que a conduta dos amadores presos.]  O ato de ter tentado comprar um fuzil AK 47 pela internet mostra o amadorismo dos supostos guerrilheiros, mas também que não se pode deixar que um terrorista virtual se transforme em real por negligência.

É sabido que até mesmo se aluga armamento pesado nos morros do Rio ou na periferia de SP, das mãos dos integrantes das muitas facções criminosas. O mercado negro de armas, aliás, está com muita oferta na nossa região devido ao fim das ações guerrilheiras das Farc na Colômbia e à crise econômica na Venezuela.  Assim como aconteceu no fim da União Soviética, quando os próprios militares vendiam armamentos das Forças Armadas no mercado negro, também agora o preço dos fuzis e armamentos de maneira geral está até caindo devido à liquidação feita.

A ação dos órgãos foi eficiente neste caso, mas a coordenação dos trabalhos após a divulgação pareceu confusa, com várias autoridades falando, às vezes se desdizendo em detalhes, o que pode ser sintoma de coisa pior.  O coronel José Vicente da Silva Filho, ex-secretário nacional de Segurança Pública, tinha críticas antes mesmo do caso de ontem. Segundo ele, é impossível se pensar num sistema de inteligência com representantes de 106 países, como anunciei em coluna sobre as medidas que estão sendo tomadas. “Essa torre de Babel não é funcional”, analisa. Sintoma de fragilidade operacional é o sistema de radiocomunicação, “outra torre de Babel com tipos diferentes de sistemas e frequências que simplesmente não se conversam”. [e toda essa Babel tendo entre seus coordenadores a França, que se revelou, pelo menos até agora, incapaz de oferecer segurança dentro do seu território.]

Vicente cita relatório da Segurança francesa sobre os ataques que causaram 120 mortes, no qual é enfatizada “absurda disputa de autoridades e vaidades institucionais que melaram a reação coordenada de três forças”. Ele teme que, no nosso caso, com tantas forças e ministérios, a vaidade seja “ingrediente que escorrerá em cascata e pode comprometer a coordenação. Quem manda, quem vai aparecer, que vai dar ‘chave de galão’ para ingressar indevidamente nas praças de jogos?”.
Ele diz que ninguém conhece os focos críticos da Segurança como o secretário José Beltrame, “mas ele está sob uma montanha de autoridades federais que comandam, mas não conhecem as sutilezas do panorama carioca”. Vicente acha que, se tivéssemos acumulado adequadamente a experiência do Pan e da Copa, “poderíamos estar numa patamar diferente do de hoje. Essa estrutura colegiada deveria estar dando suporte à declinante condição da Segurança do Rio. Perdemos a chance de nos prepararmos melhor para o inesperado”.



Fonte: Merval Pereira - O Globo

Acredito que ele errou pela ignorância dele", afirma pai de detido acusado de premeditação de ato terrorista na Olimpíada e alinhamento com o EI

O suspeito preso pela Polícia Federal (PF) no Rio Grande do Sul sob a acusação de planejamento de ato terrorista na Olimpíada e alinhamento com o grupo Estado Islâmico é um criador e vendedor de galinhas de raça no município de Morro Redondo, no sul do Estado. A PF cumpriu o mandado de prisão às 5h,

 

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

A chapa está esquentando



No artigo anterior eu havia comentado que o ano de 2015 havia fechado com reveses para o Foro de São Paulo e agora parece que o cerco está se fechando, embora isso não signifique, de maneira alguma, que o fim dessa organização criminosa esteja chegando.

Aqui no Brasil as operações de incontáveis nomes e etapas realizadas pela Polícia Federal, estão chegando perto do chefão mas ainda é cedo para cantar vitória. Entretanto, embora tenha sido divulgado no Brasil mas sem qualquer repercussão (oxalá, fizeram uma “operação abafa”), o delegado que assina o relatório da “Operação Acarajé” cita com firme convicção que a empresa Odebrecht pagou propina ao ex-secretário de Transportes do governo Cristina Kirchner, Ricardo Jaime - que hoje (25.02) foi processado por “malversação de dinheiro público” em irregularidades no reparo de vagões de trem da empresa Belgrano Norte -, e Ollanta Humala, ninguém menos que o presidente do Peru, apadrinhado e eleito pelo Foro de São Paulo.

Não há confirmação em nenhum dos dois casos ainda, porém o delegado afirma que através da análise de e-mails encontraram “provas robustas” do “pagamento de vantagem indevida”, ou seja: propina. Humala mandou seu embaixador no Brasil emitir uma nota de repúdio mas até o momento isso foi tudo o que fez para se defender da acusação. Não é segredo para ninguém que, quando o FSP apadrinha um candidato, malas de dinheiro passeiam até chegar aos apadrinhados, como foi o caso da primeira eleição de Cristina Kirchner que recebeu petro-dólares de Chavez e o mesmo Lula, que na primeira eleição em 2002 recebeu das FARC alguns milhares de dólares para sua campanha. 

Antes o que era encoberto, agora está vindo à tona. Na Bolívia o índio cocalero Evo Morales perdeu um referendo que pedia a autorização para sua re-eleição indefinida. O povo está farto de tanto comunismo, corrupção e de ver seu suado dinheiro não ser revertido em seu favor, mas nas eleições passadas em que Morales saía vencedor, havia por trás um Chávez que comprava consciências e fraudes (embora lá a votação ainda seja no papel) com os petro-dólares que hoje não existem mais. Não foi o povo que “acordou” mas o dinheiro que acabou: a Venezuela está falida e Chávez morto, mas Morales culpou as “redes sociais” e o “império” por sua derrota.

A situação da Venezuela é desesperadora, pois o desabastecimento já atinge os hospitais, onde não há sequer material descartável e medicamentos. Anos atrás eu vinha alertando em artigos e na Rádio Vox, que o Brasil chegaria aos patamares da Venezuela como esta chegou aos de Cuba. O que se vê em relação à saúde no Rio de Janeiro não faz inveja à Venezuela, infelizmente.

A gasolina, que deveria ser abundante no país do petróleo, há anos vem sendo importada da Rússia e agora está vindo também do “império”. As horas de Maduro estão começando a ser contadas, pois segundo o presidente da Assembleia Nacional, Ramos Allup, o Parlamento tem autonomia para destituí-lo, mesmo com maioria simples de votos, por “abandono de cargo”, figura contemplada na Constituição quando o mandatário não cumpre suas funções, ou não exerce muitas das suas faculdades por inação. E, nesse caso, não há necessidade de intervenção do Tribunal Supremo de Justiça, pois esse caso é o único onde expressamente a Constituição não assinala intervenção da Sala Constitucional.

E há rumores de que Maduro conversou com Ernesto Samper, atual presidente da UNASUR, para requerer asilo político na Colômbia e assim escapar de um julgamento por seus incontáveis crimes, inclusive eleitorais.

A situação da Colômbia é a mais crítica uma vez que Juan Manuel Santos, que só tem olhos para o Prêmio Nobel da Paz, tem dado asas demais às FARC com esse conto de “negociações de paz”. No dia 18 de fevereiro este bando narco-terrorista esteve no município El Conejo, com aval de Santos e levado pela Cruz Vermelha Internacional, fazendo, segundo eles, “pedagogia”. Armaram um enorme palanque onde puseram música e fizeram discursos, enquanto 300 guerrilheiros armados até os dentes distribuíam panfletos, inclusive em escolas, falando das maravilhas que farão quando o acordo for assinado e pedindo apoio à população que as rechaça veementemente.

Isto não é permitido e todos os promotores desse circo macabro sabem, mas como as críticas choveram de todos os lados, inclusive da Promotoria Geral da Nação que denunciou ao TPI (Tribunal Penal Internacional de Haya), os militares que esvaziaram a área para os que terroristas fizessem seu proselitismo afirmaram que “não sabiam” que o evento iria ser daquele porte nem com guerrilheiros armados assustando e pressionando a população.
Santos tem dito que o “acordo” será assinado no dia 23 de março mas as FARC negam, porque ainda não conseguiram tudo o que desejam. Eles já conseguiram não entregar as armas, não indenizar suas vítimas, não devolver o patrimônio robado de tantos agricultores, não prestar contas de sua situação financeira nem entregar suas vítimas sequestradas

Mas as FARC só vão assinar o “acordo” quando for para a rendição total do país aos seus pés. Quando eles possam se candidatar aos mais altos cargos políticos e quando puderem aniquilar totalmente as Forças Militares da Colômbia. Enquanto isso não chega, vão continuar assassinando militares e civis, se unindo com o ELN para praticar atos de terrorismo, seqüestrando pessoas inocentes e traficando drogas e armas. E o Brasil, através do Foro de São Paulo, aplaudindo e apoiando incondicionalmente.

Fonte: Graça Salgueiro -  http://notalatina.blogspot.com


quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Negociar com terroristas



As forças dirigentes da política externa brasileira jamais expressaram às nações democráticas qualquer sentimento de proximidade e parceria semelhante ao que cultivam com as ditaduras comunistas e com os tiranetes da Ibero-América.

Deve estar bem presente na lembrança de todos a espantosa declaração da presidente Dilma na Assembleia da ONU, em 23 de setembro do ano passado, recomendando "diálogo, acordo e intermediação" para resolver o terrorismo do EI. Na véspera, os Estados Unidos haviam bombardeado posições dos terroristas e nossa mandatária lamentou "enormemente" a conduta. Perguntei então: como negociar com aqueles degenerados? Quem iria levar um papo com eles? A própria presidente? O Marco Aurélio TOP TOP Garcia? Nesse tipo de encontro, o negociador entra com o pescoço e o EI com a faca. O negociador com a mulher e o EI com o estuprador.

Percebeu-se, então, a coerência entre aquelas declarações e os seguintes fatos: a) a criação do Foro de São Paulo, por Lula e Fidel, com a presença das FARC e as estreitas relações entre o PT e a narcoguerrilha colombiana, conforme insistentemente denunciado por Olavo de Carvalho; b) a acusação feita por Lula ao presidente Álvaro Uribe, em 2002, de praticar "terrorismo de estado" contra as FARC; c) a posterior recusa de Lula, já presidente, ao pedido colombiano, para que o Brasil reconhecesse as FARC como organização terrorista; d) as posições do governo petista, sempre alinhadas com as posições do grupo terrorista Hamas; e) o apoio às pretensões atômicas do iraniano Ahmadinejad, malgrado sua declarada intenção de destruir Israel.

Lembremos, também, que vários de nossos atuais governantes participaram de ações terroristas durante a luta armada nos anos 60 e 70. Sequestravam personalidades e aeronaves, explodiam bombas, rugiam ameaças. Não estaria aí a causa principal da indulgência do nosso governo para com esse tipo de ação política? Além disso, as forças dirigentes da política externa brasileira jamais expressaram às nações democráticas qualquer sentimento de proximidade e parceria semelhante ao que cultivam com as ditaduras comunistas e com os tiranetes da Ibero-América.

Enfim, ninguém se ofereceu, em 2014, para um tête-a-tête com o "califa" Abu Bakr Al-Baghdadi. Agora, diante dos atentados de Paris, com os estragos produzidos pelo EI e outros grupos jihadistas jogando milhões de refugiados sobre a Europa, pergunto: a presidente mudou o tom? Muito pouco. Dilma ficou "consternada", expressou "solidariedade ao povo e ao governo francês", chamou os terroristas de "covardes" e disse, textualmente que - "os atos cometidos em Paris devem ser combatidos sem trégua". Isso é combate ao terrorismo? Não. Isso é combate a alguns terroristas na França.

Fonte: http://www.puggina.org
 negociador, pescoço e a faca, Israel, Paris,