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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Como funciona o comércio ilegal de dólar no fantástico mundo dos doleiros

O fantástico mundo dos doleiros

Como funciona a engrenagem do comércio ilegal de dólar que é dominado por meia dúzia de operadores e movimenta R$ 12 bilhões por ano no Brasil. 

São eles que enviam para o exterior o dinheiro das propinas e ganham verdadeiras fortunas

No final de 2013, quando a Polícia Federal desencadeou uma operação para prender os maiores doleiros do Brasil, os telefones de Carlos Habib Chater, de Brasília, eram monitorados. A PF sabia que ele era um dos grandes doleiros do País. Chater disfarçava suas operações. Sua casa de câmbio funcionava dentro de um posto de gasolina, onde havia um setor de lavagem rápida de carros. Por isso, virou Operação Lava Jato. Ele pagava propinas a políticos de Brasília, sempre a mando de um doleiro de São Paulo, com quem falava diariamente ao celular, mas não se identificava. Era chamado pelo apelido de “Primo”, o maior doleiro brasileiro. Mas quem seria “Primo”? As investigações se arrastavam. 

Até que um dia Chater chamou “Primo” de “Beto”. O delegado Márcio Anselmo, que comandava a Lava Jato em Curitiba, pediu para ouvir as escutas e reconheceu a voz de “Beto”. Era Alberto Youssef. Foi a senha para que o juiz Sergio Moro determinasse a prisão de Youssef e Chater, além de Nelma Kodama e Raul Srour que mantinham negócios com “Primo”. O uso de codinomes é apenas um aspecto do cotidiano dos doleiros, que se transformaram numa espécie de figuras ocultas de nove em cada dez escândalos da história recente do País. 

Um mergulho no mundo particular desses operadores revela que eles são pessoas meticulosas, obedecem a uma hierarquia militar, fazem parte de uma engrenagem capaz de movimentar R$ 32 milhões por dia e são regidos por um sistema nada muito complexo criado para atender desde políticos e empresários até cidadãos comuns. Mas os doleiros só progridem porque existem corruptos que, para fugir das raias da Justiça, precisam camuflar dinheiro.

Se um político recebe, por exemplo, propina de R$ 10 milhões de uma empreiteira por ter facilitado o negócio da empresa numa licitação, ele não tem como justificar esse ganho milionário. Ele não pode depositar o dinheiro em sua conta porque negócios acima de R$ 100 mil são rastreados pelo Banco Central e o cidadão responderia penalmente por não conseguir justificar a origem dos recursos. Não pode mandar legalmente esse dinheiro para o exterior porque o Banco Central também informaria à Receita. Guardar o dinheiro debaixo do colchão nem pensar. É aí que ele procura um doleiro estabelecido numa casa de câmbio ou mesmo numa corretora de valores.

O doleiro abre para o cidadão uma conta numerada em algum paraíso fiscal, em geral, Panamá ou Uruguai. Antes a operação era realizada na Suíça, nos Estados Unidos ou em Mônaco. Mas esses países agora exigem que o dinheiro lá depositado tenha origem justificada. Usualmente, essa conta é criada em nome de uma offshore (empresa para comércio internacional), sem que os proprietários sejam identificados. Ao final, o cidadão entrega os R$ 10 milhões ao doleiro e o valor é transformado em dólares. O dinheiro é depositado, então, na filial da corretora no exterior, que depois repassa os valores para a offshore ou para a conta numerada do corrupto. A corretora ou casa de câmbio sempre fica com uma parte do dinheiro. Normalmente, as corretoras cobram 2% do volume total, mas pode chegar a 10%.

Youssef, por exemplo, começou a lavar o dinheiro de caixa dois das empreiteiras dado aos políticos por volta de 2007, no governo Lula. E foi assim até 2014, ao ser preso. Ele pegava o dinheiro das construtoras e emitia notas fiscais de empresas de fachada que comandava. Os serviços para as empresas nunca foram prestados. Mas isso gerava fluxo de caixa. Ele mandava seus funcionários sacarem dinheiro vivo nos caixas dos bancos e pagava em reais aos que assim desejassem. Ou então os convertia em dólares em suas casas de câmbio. Malas e malas de dinheiro foram despachadas para vários políticos Brasil a fora. 

Para os que preferiam receber em dólares no Brasil ou no exterior, Youssef fazia o câmbio, usando notas frias de importações fraudulentas da Lobogen, uma empresa de medicamentos de sua propriedade. Ele fazia “compras” de milhares de dólares em produtos na China, por exemplo, com guias aprovadas no BC. Com as compras fajutas, ele mandava os dólares para offshores ou empresas de fachada no exterior. O doleiro fez inúmeros pagamentos a políticos fora do País, com depósitos em contas de offshores abertas no Uruguai e Panamá. Abastecia também contas de empreiteiras e de diretores da Petrobras na Suíça.

Ricos por receberem generosas comissões das empreiteiras corruptoras e políticos corrompidos, os doleiros desfrutam de uma vida confortável, freqüentam restaurantes e hotéis caros, haras, jóqueis clubes e possuem carros luxuosos. Youssef mora num apartamento na Vila Nova Conceição, a área mais cara de São Paulo, cujo prédio tem até uma raia olímpica para natação. Namorou modelos famosas. A última delas, Taiana Camargo, de 30 anos, foi inclusive capa da Playboy em setembro de 2015, quando ele já estava preso. Ela foi fotografada coberta por dólares.

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Angelina Jolie
Nas mensagens trocadas entre os doleiros, apelidos e gírias são usadas para que ninguém seja identificado. A doleira Nelma Kodama assinava mensagens como Angelina Jolie, Greta Garbo ou Cameron Diaz. Nelma foi presa na Lava Jato tentando sair do País com 200 mil euros escondidos na calcinha. Na busca e apreensão em sua casa, a PF apreendeu quadros caríssimos e jóias valiosas. Os doleiros que comandavam o crime, Youssef, Nelma, Raul Srour e Charter, já foram postos em liberdade recentemente.


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Ler  MATÉRIA COMPLETA, IstoÉ


 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

‘Je suis’ Sérgio Cabral

O detento de Bangu 8 ficará marcado pela corrupção, mas a essência de seus males estava na demofobia

O repórter Ruben Berta informou que em 2010 o então governador Sérgio Cabral mimou seu vice, Pezão, durante as festas de fim de ano hospedando-o no hotel Portobello, em Mangaratiba. As diárias saíram por R$ 5.600. O salário do anfitrião era de R$ 13,4 mil, mas isso não tinha importância.

Aquele réveillon poderia ter sido uma festa qualquer, mas durante o dia 31 de dezembro de 2009 uma chuva matou 46 pessoas na região de Angra dos Reis e outras 21 no estado.
Cabral estava na sua casa de Mangaratiba, a 60 quilômetros dos locais da tragédia. Seria uma viagem de poucos minutos em seu meio de transporte preferido, o helicóptero, mas só botou o pé na lama no dia 2, com uma frase emblemática: “Você jamais vai me ver fazendo demagogia”.

A demofobia foi a marca de sua passagem pelo Rio.  Em 2007 ele defendeu o aborto porque na sua opinião a favela da Rocinha era “uma fábrica de produzir marginal”. (Citou estatísticas erradas, mas deixa pra lá.)  Dois anos depois propôs que onze favelas do Rio fossem cercadas por muros de três metros de altura. (A voz solitária contra essa maluquice veio de um português, o Prêmio Nobel José Saramago.) Vendeu a ilusão de uma pacificação dos morros, quando sua única iniciativa foi a militarização do cotidiano nessas comunidades. (O fracasso do conjunto dessa obra foi reconhecido neste ano pelo seu marechal-de-campo, o secretário de segurança José Mariano Beltrame.)

No morro do Alemão, ocupado com uma coreografia digna da tomada das praias da Normandia no Dia D, ficou o teleférico, símbolo da conjugação da demofobia com a corrupção. Custou R$ 210 milhões num cenário de concorrências viciadas e desde outubro está parado. Foi lá que madame Christine Lagarde, diretora do FMI, sentiu-se “no Alpes”.

Graças à Polícia Federal e ao juiz Marcelo Bretas, Sérgio Cabral está em Bangu 8, vestindo uma camiseta verde. Carnavalizaram-se os deslocamentos do detento com faixas, fogos e festas. De uma hora para outra, Sérgio Cabral tornou-se o estuário de todas as reclamações. Vá lá, mas Cabral pareceu ser solução. Em 2010, 5,2 milhões de eleitores (66%) deram-lhe um segundo mandato. Quatro anos depois ele elegeu Pezão, o hóspede no hotel Portobello. O “Je suis Sérgio Cabral” foi um grito popular, tanto no andar de baixo como no de cima.

A declaração demófoba de 2010 foi amplamente noticiada (e até admitida).  Nem todo mundo sabia a extensão de suas relações com o empreiteiro Fernando Cavendish (o do anel da Van Cleef), mas os deputados da CPI do contraventor Carlinhos Cachoeira sabiam muito bem o que estavam fazendo ao blindá-lo.

O estouro das verbas de obras públicas foi exposto episodicamente. Era como se todo mundo soubesse que o bicho tinha quatro patas, orelhas imensas e tromba, mas achava-se que o elefante era bonitinho. Era, mas não deixava de ser um elefante, daqueles que comem 125 quilos de folhagem (verdinha) por dia.  A manada do PMDB comeu a lavoura do Rio, jantou no Alain Ducasse de Mônaco, quebrou o estado e fechou os restaurantes populares. O doutor era a peça reluzente e modernosa de uma máquina que sobrevive, intacta.  Cabral está em Bangu por corrupção porque demofobia não é crime. Para muita gente, é virtude.


Fonte: O Globo - Elio Gaspari, jornalista

terça-feira, 1 de novembro de 2016

A disputa pela Vale

Reforçado nas urnas, o PMDB manobra para lotear o comando da empresa, e entra em rota de colisão com o principal aliado de Temer, o PSDB

Michel Temer teria motivos para comemorar: numa etapa de atomização partidária (são 35 partidos), seu PMDB predominou, elegendo 1.038 prefeitos e 7.570 vereadores. 

 Consolidou importante rede de cabos eleitorais locais para a disputa presidencial de 2018 — ao contrário do que ocorreu com o ex-sócio no poder, o PT de Lula e Dilma, que se restringiu a um par de prefeituras em cidades com mais de 100 mil eleitores.  No entanto, Temer manteve-se discreto, equidistante da campanha. Tornou-se o primeiro presidente a optar por ficar à margem de uma eleição, na qual os aliados do governo ganharam em 85% dos municípios.  Entre as razões está a dependência de uma base parlamentar ampla, instável e vulnerável, como mostram os inquéritos sobre corrupção. Um retrato da instabilidade está na disputa permanente por espaços de poder — físico, inclusive — entre o secretário Moreira Franco e os ministros Geddel Lima e Eliseu Padilha, vizinhos do presidente no Palácio do Planalto. 

Amostra da vulnerabilidade do PMDB está no clima de apreensão com a contagem regressiva para divulgação das delações de acionistas e executivos das empreiteiras Odebrecht e OAS sobre estranhas transações — uma delas proporcionou R$ 75 milhões aos bolsos de três caciques peemedebistas. Parte dos negócios já foi mapeada pelo Ministério Público Federal a partir de contas de meia centena de bancos de Suíça, Holanda, Mônaco, Panamá e Liechtenstein. 

A preocupação estende-se à eventual “colaboração” do ex-deputado Eduardo Cunha, operador de um dos principais canais de irrigação das finanças peemedebistas.  Há múltiplas formas de se medir o aumento de temperatura no governo e no PMDB. Ontem, por exemplo, jogou-se luz sobre uma manobra destinada a lotear o comando da Vale. Até maio de 2017, o mandato de presidente da companhia é de Murilo Ferreira, cuja gestão acabou soterrada sob a lama tóxica despejada na bacia do Rio Doce pela Samarco, sociedade da Vale com a australiana BHP Billiton.

Um grupo de parlamentares, com destaque para os deputados Newton Cardoso Jr. e Leonardo Quintão (Minas Gerais), apoiados pelo senador Romero Jucá (Roraima), resolveu agir para indicar o futuro presidente da Vale. O voto do governo é decisivo, porque controla 52% da empresa, via BNDESpar e fundos da Petrobras, Caixa e Banco do Brasil. Os principais sócios privados, Bradesco e Mitsui (Japão), já haviam informado a Temer sobre a pressão peemedebista. 

Ela se tornou perceptível e ontem virou tema de protesto do PSDB no plenário do Senado, pela voz do senador Ricardo Ferraço (Espírito Santo): “Se o mandato do presidente da Vale será renovado ou não, é uma decisão que cabe aos acionistas dessa empresa”, ele disse, acrescentando: “Qualquer tipo de intervenção, de intromissão ou de pressão política será absolutamente indevida e, evidentemente, vai ser denunciada”.  Temer completou 60 dias na Presidência da República. Governa sobre uma base composta por placas tectônicas que se movimentam, em rota de colisão.

Fonte: José Casado - O Globo

quarta-feira, 22 de junho de 2016

O Rio e o mito do governo de eventos

A falência de um modo de administração irresponsável, espetaculoso e demófobo

O decreto que colocou o Rio de Janeiro num regime de calamidade é mais uma pirueta do estilo de administração que arruinou o estado. Havendo um problema, cria-se um evento. O problema era a falência, assinou-se um decreto, criou-se um evento, e transferiu-se o problema para Brasília. Lá, um governo fraco e fiscalmente combalido capitulou, concedendo uma moratória a estados administrados por perdulários.

O governo do Rio faliu pelo mais elementar dos motivos: gastou o que não tinha e pôs dinheiro onde não devia. O mesmo núcleo do PMDB controla o estado desde 2007. Não é um núcleo qualquer. Seus caciques são Sérgio Cabral, Luiz Fernando Pezão, Eduardo Cunha e Jorge Picciani. Uns, como Cabral e também o prefeito Eduardo Paes, são políticos com tino para o espetáculo. Outros, como Pezão, Cunha e Picciani, costuram por dentro.

A atividade espetacular cavalgou a Copa do Mundo, reformou o Maracanã e deu à cidade uma eventual sensação de segurança com a criação das Unidades de Polícia Pacificadora e a ocupação militar de comunidades. A Copa foi-se embora, o Maracanã transformou-se num escandaloso elefante branco e as UPPs adernaram por falta de ações sociais complementares e excesso de corrupção policial. Sobrou o teleférico do Complexo do Alemão, onde a diretora do Fundo Monetário Internacional sentiu-se nos Alpes. A madame ecoava a cultura cosmopolita do governador Cabral no restaurante Louis XV do Hôtel de Paris, em Mônaco: “Este é o melhor Alain Ducasse do mundo”. (Referia-se ao chef da casa.)

Quando um governo vive de eventos, uma crise jamais começa com a paralisação de alguma grande obra ou de um projeto da vitrine. A conta vai sempre para os serviços básicos oferecidos ao andar de baixo. A falência do Rio foi exposta no final de 2015 com o colapso da rede de saúde pública. Havia fornecedores que não recebiam há meses. Na ocasião, o governador Luiz Fernando Pezão ensinou: “O estado não fabrica recursos”. Consome-os, mas deixa pra lá.

A aula de economia de Pezão passou longe da prática da gestão pública. Na hora de suspender serviços para a população, a matemática funciona, mas quando se trata de gastar dinheiro para sustentar a máquina, a administração pública brasileira contorna uma lei da física, segundo o qual dois corpos não podem ocupar, ao mesmo tempo, o mesmo espaço. 

Um servidor pode ocupar, ao mesmo tempo, duas folhas de pagamento, trabalhando num só lugar. A repórter Carina Bacelar mostrou que no Rio os secretários Christino Áureo, da Agricultura; Wagner Victer, de Educação; e Júlio Bueno, da Fazenda, acumulam seus vencimentos com os salários de funcionários do Banco do Brasil ou da Petrobras.  

Victer acumula salários desde 1999. Bueno, o homem das contas, recebe R$ 16.579 como secretário, e os contribuintes do Rio pagam R$ 49 mil à Petrobras pela cessão de seus serviços. Tudo de acordo com a lei, sempre superando os tetos constitucionais. 

O próximo evento desse estilo espetacular de administração será a Olimpíada. Como explicou o secretário Moreira Franco, ex-governador do Rio e fundador do PMDB, “não podemos pagar um mico internacional”. Disse isso no dia em que o governo pagou um orangotango nacional.


Fonte: Elio Gaspari,  jornalista - O Globo


quarta-feira, 20 de maio de 2015

Em derrota para Dilma, Senado rejeita nome de Guilherme Patriota para OEA

No POST anterior comentamos que no visível, no que chama atenção da mídia e dos babacas dos brasileiros e é menos importante para o Brasil, o Congresso vota contra Dilma e a imprensa faz um alarde danado.

Vejam o caso da indicação de um embaixador medíocre para um posto menor - imprensa faz o maior alarde. Qualquer desavisado pensa que Dilma está acabando.

Indicação foi negada por 38 votos contra e 37 a favor 

Em mais uma derrota da presidente Dilma Rousseff, o Senado rejeitou a indicação do nome de Guilherme Patriota para ser o representante permanente do Brasil na Organização dos Estados Americanos (OEA). A indicação de Patriota foi negada por 38 votos contra e 37 votos a favor. A votação de Patriota era dada, nos bastidores, como teste para a votação do jurista Luiz Edson Fachin.

Na Comissão de Relações Exteriores, a aprovação de Patriota foi apertada. O embaixador Guilherme Patriota é irmão de Antônio Patriota, que foi ministro das Relações Exteriores no governo Dilma. Pouco antes, o Senado aprovou o nome do embaixador Paulo César de Oliveira Campos teve seu nome aprovado pelo Senado para ser o novo embaixador do Brasil na França e em Mônaco. O nome do diplomata foi aprovado por 66 votos a favor, quatro contra e apenas um contrário. Conhecido como "POC", o diplomata era homem de confiança do ex-presidente Lula, ao ter exercido por quase seis anos no cerimonial do Palácio do Planalto.

Os aliados do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disseram que esse seria o "troco" em caso de aprovação de Fachin para uma vaga do Supremo Tribunal Federal (STF). Diante da derrota do governo, o senador Lindbergh Farias criticou o resultado.
É a primeira vez que um diplomata tem seu nome rejeitado. É lamentável — disse o petista.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que votou, reagiu na hora.  Para além de ser um ato lamentável, é uma decisão do Senado que tem que ser respeitada. É atribuição do Senado — disse Renan.
O Senado ainda aprovou o nome de João Alberto Quintaes para ser embaixador do Brasil na República do Mali.

Fonte: O Globo