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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Em nome da democracia Dilma quer que a INCOMptNCIA, a DESONESTIDADE, a IGNORÂNCIA, a ESTUPIDEZ governem o Brasil.

'Brasil é maior que sua nota', diz Dilma sobre rebaixamento
‘É fundamental muita calma nessa hora’, pediu a presidente; ela classifica como ‘versão moderna de golpe’ usar crise como mecanismo para se chegar ao poder

Em entrevista a uma rádio de Presidente Prudente, cidade do interior de São Paulo que ela visita nesta quarta-feira,
a presidente Dilma Rousseff disse ser “fundamental ter muita calma nessa hora” para enfrentar a crise política e econômica e classificou como uma “versão moderna de golpe” usar a crise como mecanismo para se chegar ao poder. Questionada se o rebaixamento da nota do Brasil a preocupa, Dilma não respondeu. Disse apenas que o Brasil “é muito maior do que sua nota” e lembrou que países como Estados Unidos e França conseguiram voltar a crescer após suas notas também serem rebaixadas. [só que os Estados Unidos e França não foram vítimas da desgraça de serem presididos por uma Dilma Rousseff.] Segundo ela, o país honra todos os seus compromissos e contratos e não tem problemas de crédito internacional para atrair investimentos. Dilma entregou 2.343 moradias do Minha Casa, Minha Vida em Presidente Prudente (SP). Durante a cerimônia, voltou a falar que qualquer tentativa de “encurtar o caminho da rotatividade democrática” é golpe.

- Aconteceu com os EUA em 2011, como também com França, Itália e Espanha em 2012, e agora conosco. Todos os países foram muito maiores que suas notas. E o Brasil é muito maior que sua nota. Todos voltaram a crescer e vai ser assim com o Brasil.

Questionada pelo apresentador da rádio Comercial 1440 AM sobre a estabilidade de seu governo, Dilma disse acreditar que ainda haja, “infelizmente no Brasil”, pessoas que não “se conformam que nós sejamos uma democracia sólida cujo fundamento maior é a legitimidade dada pelo voto popular”. [faltou ao gênio que governa os pensamentos da doutora Dilma destacar que “A DEMOCRACIA não pode ser usada para manter governos medíocres” e que o voto popular,   que permitiu a tragédia da Dilma ser reeleita, representou pouco mais de 40% do total do eleitorado brasileiro.]

Essas pessoas geralmente torcem para o quanto pior, melhor. Na área da economia, da política. Todas elas esperando uma oportunidade para navegar em águas turvas — falou a presidente, salientando ter certeza de que o Brasil tem uma solidez institucional e que em nenhum país do mundo que passou por dificuldades semelhantes às do Brasil “você viu alguém propondo uma ruptura democrática como forma de saída da crise”. [todos os países em dificuldades semelhantes as do Brasil querem se livrar da crise e a crise no Brasil tem nome: Dilma Vana Rousseff.]

Esse método de querer usar a crise como um mecanismo para você querer chegar ao poder é uma versão moderna do golpe. Atualmente, o que nós temos fazer é nos unir e mais rapidamente, independente de nossas posições e interesses pessoais ou partidários, formamos o “Partido do Brasil”, que levará a mudanças da nossa situação. Por isso é e fundamental muita calma nessa hora, muita tranquilidade — disse Dilma, garantindo estar trabalhando pelas estabilidades econômica e politica.
A presidente salientou que, como forma de sair da crise, seu governo vem adotando medidas de controle da inflação e de equilíbrio fiscal, além de pacotes para estimular o crescimento, como de investimentos na agricultura.
— Vamos atravessar esse período de crise — disse Dilma, que não falou sobre CPMF.
Na cerimônia de entrega das casas, Dilma voltou a falar que qualquer tentativa de “encurtar o caminho da rotatividade democrática” é golpe. Afirmou, ainda, que o governo está dando uma "apertada no cinto" para assegurar os programas que vão garantir “o futuro das pessoas”.  — Qualquer forma de encurtar o caminho da rotatividade democrática é golpe, sim. Principalmente quando é feito só de atalhos questionáveis — disse a presidente, que continuou: — Conquistamos a democracia com imenso esforço. Qual a base da democracia? É a legalidade e a legitimidade dada pelo voto de cada um dos brasileiros e brasileiras. 
Em uma crítica indireta à oposição, a presidente voltou a falar que tem muita gente no Brasil que aposta no "quanto pior, melhor". — Tem muita gente que acha que se piorar na política é melhor pra eles, E se piorar na economia, é melhor pra eles. Eles acham que beneficia eles. Não olham se o quanto pior melhor prejudica a população. 
A presidente comparou a crise econômica a dificuldades enfrentadas diariamente por famílias. Segundo ela, os cortes de gastos não vão afetar programas importantes, como o Minha Casa, Minha Vida: — A gente dá uma apertada no cinto e a gente preserva aquilo que é melhor pro futuro das pessoas. É pra isso que a gente está fazendo aperto no cinto. Não é para acabar com tudo, é para manter o que é mais importante. [o Minha Casa Minha Vida já se transformou no Minha Casa Minha Dívida e a Caixa Economica Federal triplicou as exigências que apresentava aos beneficiários daquele programa.
Pessoas que esperavam assinar o contrato e pagar a primeira prestação do financiamento estão sendo chamadas para apresentar nova documentação.]
Dilma disse que “temos que ter tranquilidade para reconhecer onde está o problema”.  — Queremos fazer coisas importantes: controlar inflação, que corrói a renda do trabalhador e o lucro do empresário; queremos equilibrar nosso orçamento, e ainda por cima fazer uma pequena poupança pro ano que vem. Outra coisa é continuar assegurando tanto programas sociais quanto investimentos.  Enquanto no centro da cidade, cerca de 200 pessoas protestavam contra a presidente Dilma, com um boneco gigante do ex-presidente Lula vestido de presidiário e uma carreata, Dilma foi ovacionada no local da entrega do Minha Casa, Minha Vida
Fonte: O Globo

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Minha Casa Minha Vida, sonho que se transformou no pesadelo: Minha Casa Minha Dívida



Sem alarde Levy imita aquele defensor de Dilma o babaca da peixeira – e transforma o Minha Casa Minha Vidaprograma que serviu para Dilma iludir os brasileiros com o sonho impossível que cada brasileiro seria dono de sua própria casa – no pesadelo  Minha Casa Minha Dívida

Com a faca na mão
A estratégia de corte de gastos do ministro Joaquim Levy já está em marcha. Sem alarde, o Minha Casa Minha Vida (MCMV) foi desacelerado. O governo definiu que não vai contratar obras novas antes de pagar as executadas. Faz isso também buscando contribuir para a manutenção de 500 mil empregos na construção civil.

Autoridades econômicas imaginam que a freada no MCMV é provisória. Mesmo que Levy seja contestado, sua política recebe apoios inesperados. Os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, excluídos da Esplanada dos Ministérios, estão defendendo o corte de gastos e, com entusiasmo, o corte de ministérios. 

Fonte: Ilimar Franco – O Globo

Rombo orçamentário de Dilma = a cada dia está maior

Déficit real do Orçamento pode chegar a R$ 72,9 bilhões

Valor leva em conta os gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento - PACo - como despesas, o que não havia sido considerado na proposta encaminhada ao Congresso

Mesmo com o discurso repetido pelo governo Dilma Rousseff de que enviou ao Congresso um "orçamento realista", vislumbrando déficit de 0,5% do PIB para o próximo ano, o relator-geral da proposta, deputado Ricardo Barros (PP-PR), costura um acordo para prever um rombo real maior nas contas públicas.

Isso porque o parlamentar admite ser favorável a manter uma regra que inclui os investimentos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PACo) como gastos a serem contabilizados no orçamento, o que não aparece na proposta encaminhada pelo governo ao Congresso. Na prática, além do déficit já declarado de R$ 30,5 bilhões, isso significa que o governo ainda poderia descontar outros R$ 42,4 bilhões de investimentos do programa, um dos carros-chefe da gestão da petista. Dessa forma, o rombo potencial é de R$ 72,9 bilhões, ou 1,2% do PIB.

A polêmica dedução do PACo não constava da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016 enviada pelo governo em abril, quando a meta fiscal ainda era de 2%. Foi incluída no mês passado pelo relator da LDO, deputado Ricardo Teobaldo (PTB-PE), após a queda da meta para 0,7%.

Barros - que é um dos vice-líderes do governo na Câmara, deve manter a sugestão, diante da nova meta negativa. Tecnicamente, o déficit continuaria sendo de 0,5%. Mas, na prática, o rombo pode ser elevado em mais 0,7% com o abatimento do
PACo .

Regra. A regra do abatimento das despesas do PACo foi retirada da política fiscal pela nova equipe econômica no período da transição de governo, no final de 2014, para garantir maior transparência à política fiscal brasileira que havia perdido credibilidade pelas manobras contábeis praticadas pela equipe anterior. Por causa das dificuldades financeiras deste ano, o governo acabou adotando para 2015 uma cláusula de abatimento temporária da meta até o limite de R$ 26,4 bilhões, se receitas extraordinárias previstas nesse montante não se concretizarem. A regra de abatimento foi criada no passado em negociação com o FMI para permitir o aumento dos investimentos.

Investimentos
Para o relator, a medida é importante. "A manutenção da regra de abatimento do
PACo  na meta fiscal é importante porque o País precisa manter os seus investimentos, melhorar sua competitividade e ter geração de empregos. No PACo  há R$ 15 bilhões de Minha Casa, Minha Vida, que gera muito emprego", disse Barros em entrevista ao Broadcast.  A avaliação de parlamentares governistas é a de que com o abatimento fica mais difícil haver diminuição do ritmo de investimentos em infraestrutura no País, mesmo diante da atual recessão econômica. A medida também abriria espaço para o governo acomodar novos rombos no orçamento para além dos R$ 30,5 bilhões previstos.

Aliados do governo no Congresso e fontes ouvidas pela reportagem já identificaram pelo menos R$ 13,7 bilhões em despesas não cobertas e com a previsão inflada de venda de ativos. A oposição, por sua vez, já disse que o rombo pode chegar a, pelo menos, R$ 70 bilhões.


O senador petista Walter Pinheiro (BA), integrante da Comissão Mista do Orçamento, disse ser "simpático" à inclusão do abatimento do
PACo. Contudo, defende que a medida esteja atrelada à continuidade das obras. "É de boa medida a gente amarrar a continuidade de obras, senão ninguém lança obra nova e não termina a velha", disse.

A oposição criticou a iniciativa. O líder oposicionista do Senado, Álvaro Dias (PSDB-PR), disse que, embora não haja como deixar de fazer investimentos no PAC, o governo se vale de mais uma manobra para tentar maquiar as contas públicas. "Isso não é mais uma mágica fiscal? Se estamos combatendo as mágicas, seria dar respaldo a uma mágica fiscal", afirmou.

Para o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), o orçamento é camuflado e o abatimento do
PACo é só mais uma demonstração nesse sentido. "O governo nos deu um cheque sem fundo. O que se faz com isso? Devolve-se", afirmou.


Fonte: Agência Estado 

 

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Roubo é isto o que Lula pensava da CPMF, antes de ser presidente



A CPMF é uma extorsão oficial

A CPMF é um roubo. Quem disse isso foi Lula, no governo de Fernando Henrique. Depois, já presidente, mudou de ideia

A CPMF é um roubo. Uma usurpação dos direitos do trabalhador. Quem disse isso foi Lula, no governo tucano de Fernando Henrique Cardoso. Lula foi a Brasília denunciar o imposto extorsivo sobre o cheque. Mas Lula ainda era oposição. Em 2007, presidente do Brasil, mudou radicalmente. Comparou a CPMF à salvação da pátria. Citou Raul Seixas para explicar que ele, Lula, era uma metamorfose ambulante.

Tudo é mentiroso na CPMF. A começar pelo nome: Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras. É uma trapaça ao idioma. “Contribuições” costumam ser voluntárias a palavra contribuir vem do latim e significa “ter parte numa despesa comum”. Foi chamada de “provisória” mas virou “permanente” até ser derrubada em 2007, numa derrota fragorosa de Lula no Senado.

Ao se referir a “movimentações financeiras”, parece punir os ricos, os que movimentam mundos e fundos. Não. É um imposto sobre cada cheque emitido, recebido, depositado. É um confisco direto sobre as transações bancárias e comerciais, sobre as compras no supermercado. É uma assombração e uma bitributação, porque já pagamos o IOF, o Imposto sobre Operações Financeiras – que, aliás, foi aumentado quando a CPMF acabou, em 2007. É tão matreira que se paga CPMF até no ato de pagar os impostos.

Oremos e lembremos o que Lula disse em 2007. “Estamos perdidos sem a CPMF.” “Se os senadores votarem contra a CPMF, temos de mostrar quem é o responsável de deixar milhões de pessoas sem esse programa (o Bolsa Família).” “Todo mundo sabe que o Estado brasileiro não pode viver sem a CPMF.”  Sabem o que Lula fez para tentar aprovar a continuidade da CPMF há oito anos? Liberou R$ 500 milhões de verbas para senadores. O mesmo que Dilma fez nesta semana.

A CPMF é um imposto tão impopular que precisa de uma cirurgia plástica invasiva para se tornar palatável. Primeiro, muda-se o nome. Vira CIS: Contribuição Interfederativa da Saúde. Ah, ela se tornaria, portanto, um “imposto do bem”. Quem pode ser contra ajudar o SUS, combater a penúria dos hospitais públicos, reduzir as filas de doentes? Quem? O duro é o dinheiro chegar lá. Pois uma década de CPMF não mudou o caos da Saúde.

Mais uma mentira, mais uma extorsão, mais uma imoralidade num país de pixulecos e pinóquios. Quem, em sã consciência, acredita que os impostos beneficiam os pobres no Brasil? A CPMF ludibriou até mesmo um de seus criadores, o ex-ministro da Saúde Adib Jatene. Ele se demitiu ao perceber que a verba caíra no colo do Tesouro.

O maior sonegador de todos é o Estado brasileiro. O Estado sonega da população o que arrecada de nós, os contribuintes. Dilma quer ressuscitar a CPMF para cobrir o maior rombo do governo central desde 1997 mais de R$ 9 bilhões –, divulgado na quinta-feira. A CPMF é portanto um oportunismo de princípio, meio e fim.

Dilma, além de liberar meio bilhão de reais para parlamentares, também prometeu repassar aos Estados e municípios uma parcela dos R$ 80 bilhões por ano que seriam arrecadados com a nova CPMF. A promessa deixou assanhadinhos os governadores e os prefeitos – todos pensando no bem público. [Dilma e sua trupe se ferraram, devido a turma do Nordeste, aquela de bolsistas, acostumada a viver sem trabalhar antes da inflação voltar a subir,  o acúmulo de bolsas permitia a ociosidade dos eleitores petralhas daquela região, ainda que a custa do labor dos contribuintes radicados em outras regiões.
De imediato exigiram, para apoiar a volta da CPMF, a criação de mais dois programas de Bolsa Família: a ‘bolsa-família estadual’  e a ‘bolsa-família municipal’.
Foi o que faltava para romper o saco da Dilma e declarar encerrada o assunto recriação da CPMF.]

Há duas maneiras de equilibrar um orçamento. Sabemos disso dentro de casa. Ou se cortam gastos ou se aumenta a renda. Os brasileiros cortam gastos. Não roubam dos vizinhos. Não roubamos de quem tem menos que nós, porque eles estão com a corda no pescoço. Aliás, não roubamos porque é crime.

Oi, Planalto! Os brasileiros estão inadimplentes, desempregados. O programa federal mais popular hoje é o Minha Casa Minha Dívida. Não dá para criar mais imposto. Precisa desenhar? Dilma, corte R$ 80 bilhões em sua ilha da fantasia. E não venha com essa desculpa esfarrapada de que não sabia, no ano passado, a gravidade da crise.

Vi uma cena, no programa Bom dia Rio, na TV Globo, de cortar o coração. Para agendar o recebimento do seguro-desemprego, homens e mulheres têm passado a noite inteira ao relento, deitados sobre papelões improvisados. Como eles se sentem? “Eu me sinto humilhado”, disse um deles. Os pedestres passam ao largo, achando que são todos moradores de rua, pedintes. A volta da CPMF é a maior pauta-bomba surgida até agora. Mostra o desespero de um governo que obriga os outros a decretar falência, a fechar seus negócios, a se reinventar, mas que continua a aumentar os gastos além da inflação.

A sociedade civil deveria aproveitar para exigir transparência no destino dos impostos que já pagamos. Prestação de contas. Nós merecemos. Só vemos deputados, senadores, juízes ganhando reajustes superiores à inflação. Mais de 22 mil cargos comissionados no Executivo, 39 ministérios, uma barafunda no aparato do Estado. Nós não merecemos.

Fonte: Ruth de Aquino – Revista Época