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quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Pedofilia em alta no Planalto - Posse de ministra da Mulher tem homenagem à autora que defendia pedófilos

Ninguém nasce mulher, torna-se mulher. A fala é da francesa Simone de Beuvoir, uma das principais teóricas da segunda onda do feminismo. Na terça-feira 3, a citação da feminista aconteceu durante a cerimônia de posse da nova ministra da Mulher do governo Lula, Aparecida Gonçalves. Na ocasião, a cantora Myrla Muniz bradou a frase de Simone antes de começar a cantar o Hino Nacional. Cida, por sua vez, foi uma das poucas pessoas do palco que bateu palmas para a citação.

 Simone provou que jamais teve nenhum tipo de compaixão pelas mulheres

Simone provou que jamais teve nenhum tipo de compaixão pelas mulheres -  Foto: Reprodução/Pinterest 

Segundo o livro Uma Relação Perigosa, da historiadora Carole Seymour-Jones, Simone venerada pelas feministas deste século — defendia pedófilos condenados ao lado de seu companheiro, o filósofo Jean-Paul Sartre. Ambos já assinaram uma carta pedindo a revogação de uma lei que classificava como estupro os atos sexuais cometidos com menores de 15 anos. Na opinião da feminista, crianças de 11 anos já eram sexuais.

Juntos, Simone e Sartre mantinham relações com diversas alunas menores de idade. Segundo o livro, era Simone quem atraía as meninas, pois a aparência do filósofo causava repulsa nas jovens. Olga Kosackiewicz, a primeira vítima, chegou a se auto-mutilar com queimaduras e cortes na pele, pois se recusava a manter relações sexuais como Satre. No entanto, ela e Simone mantinham. 
Na obra Memórias de Uma Moça Malcomportada, a filha de refugiados judeus Bianca Lamblin contou tudo o que passou nas mãos do casal. Bianca foi a terceira vítima de ambos, sendo que a própria Simone a apresentou para o companheiro “distrair-se”.

Diferentemente de Olga, Bianca, que também era menor de idade, teve relações sexuais com Sartre. “A camareira do hotel vai ficar surpresa, pois ontem mesmo tirei a virgindade de outra menina”, disse o filósofo para Bianca antes de sua primeira relação sexual com ele. Com o passar do tempo, Bianca, Olga e tantas outras meninas foram descartadas pelo casal. Em suas memórias, Bianca contou: “A perversidade foi cuidadosamente escondida debaixo do exterior manso de Sartre e da suave aparência séria e austera de Beuvoir”.

Conforme escreveu a deputada Ana Caroline Campagnolo (PL-SC) no livro Feminismo: Perversão e Subversão, Simone provou que jamais teve nenhum tipo de compaixão pelas mulheres e que nunca mediu esforços para agradar os desejos de Sartre. Ao que parece, essa feminista é o ideal de mulher defendido e cuidado pelo Ministério da Mulher do governo Lula.

 
Redação - Revista Oeste

quarta-feira, 19 de outubro de 2022

TSE se transformou em facção política em favor de uma candidatura - O Estado de S. Paulo

Lula não se contenta mais em censurar o que o concorrente diz dele e quer censurar também o que ele próprio já disse no passado

Nunca antes, na história das eleições nesse país, um candidato usou tanto a posição de força que tem no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para censurar o que o seu adversário de campanha diz nos órgãos de imprensa e nas redes sociais. 
Nunca houve, ao mesmo tempo, um TSE como esse – um organismo de Estado que abandonou sua obrigação de operar de maneira neutra o mecanismo da votação e apuração dos votos, e se transformou numa facção política em favor de uma candidatura e contra a outra.

Agora, neste final de campanha, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o TSE se empenham num esforço neurótico de superação. Lula não se contenta mais em censurar o que o concorrente diz dele. Quer censurar também o que ele próprio, Lula, já disse no passado - em público, por sua livre e espontânea vontade e com a costumeira arrogância de quem se julga capaz de decretar o que é a verdade sobre tudo que existe no mundo. Acha, agora, que uma porção das coisas que disse pode lhe tirar votos, e exige que o TSE proíba a sua divulgação. O TSE concorda.

Lula afirmou, tempos atrás, que “a natureza” tinha feito um grande favor ao Brasil quando mandou a covid para cá. “Ainda bem”, disse ele. Assim as pessoas aprendem a “importância do Estado” – ou, mais exatamente, aprendem a obedecer ao governo.

Poucas afirmações poderiam deixar tão claro como Lula vê o Brasil – uma massa de gente que está aí para servir ao deus único do seu “Estado”, e, naturalmente, a quem manda nele. Tudo bem. Mas se ele pensa assim, por que não tem a coragem mínima de assumir a responsabilidade pelo que disse há tão pouco tempo atrás, e disse com tanta empáfia?

A verdade é que Lula não tem convicção séria nenhuma – só tem interesses, e só diz o que lhe parece render mais proveito pessoal no momento em que está falando. Agora já é outro momento, e ele vê que a sua oratória de outro dia sobre a covid pode lhe fazer mal na hora da eleição. Corre, então, para pedir censura ao TSE: “Proíbam que alguém divulgue o que eu falei”, exige ele. O TSE executa no ato – se censura o que os outros dizem de Lula, qual é o problema de censurar o que ele diz de si mesmo, se é isso que os seus advogados estão querendo?

 Lula chega à véspera da eleição fazendo um esforço extraordinário para mostrar ao eleitor que ele não pensa nada sobre coisa nenhuma; acha que é mais seguro, para sua candidatura, não se comprometer com coisa nenhuma e ficar na repetição de bobagens que lhe rendem palmas nos auditórios do PT - do tipo “eu vou devolver a felicidade a este país”. Não quer, nem mesmo, responder alguma pergunta feita em público. Diz que todos já o conhecem, que ele não deve explicações a ninguém e que não precisa mais demonstrar o seu gênio sem limites na política do Brasil e do mundo. É esse o seu projeto de governo. [e se alguém insistir ele manda chamar aquele jornalista da Globo e sua parceira, Bonner e a Renata Vaz, que eles cuidam da limpeza de algum inconveniente e de garantir a idoneidade do descondenado, porém, não inocentado candidato do perda total = PT.]

J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo

 

quinta-feira, 4 de junho de 2020

"Prefeitos têm poderes de presidente, e Brasil caminha para a anarquia" - J.R. Guzzo

Gazeta do Povo

Após decisão do STF Prefeitos têm poderes de presidente, e Brasil caminha para a anarquia

Em São Paulo, neste domingo (24), os soldados e oficiais da Polícia Militar (PM) prestaram continência aos manifestantes de mais um protesto de rua, na Avenida Paulista, contra o confinamento e contra o governador João Doria. No Ceará, numa manifestação idêntica, a polícia prendeu participantes e confiscou seus celulares e carros, sem qualquer base na lei – eram objetos de propriedade pessoal, e não prova de crime. (Que crime? Sair na rua?)

[Esclarecimento:
Diante do fato de que vários veículos da grande mídia começam a publicar matérias insinuando que o presidente  Bolsonaro é responsável pelas mortes advindas da pandemia, estamos publicando com atraso - mas sem prejuízo aos leitores já que a matéria permanece atual - este Post.
Lembrem-se que até a OMS conspira contra o governo Bolsonaro - proibiu a cloroquina há quase um mês e esta semana voltou atrás, cancelando a proibição.]

Dois estados, dois países. Onde fomos parar? O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, dois meses atrás, acabar com a federação no Brasil, ao dar autonomia absoluta aos governadores e prefeitos no trato da Covid-19 e cassar do governo federal qualquer autoridade sobre o assunto. O resultado começa a aparecer, com episódios de anarquia como esses. Só tende a piorar, se as coisas continuarem abandonadas à sua própria natureza.


Se a lei não vale no Ceará, por que haveria de valer em São Paulo? Se o governador de São Paulo não tem de obedecer às leis nacionais, por que a PM teria de obedecer ao governador?  É o raciocínio que os policiais paulistas, na prática, parecem ter adotado em sua conduta diante da última manifestação na Avenida Paulista.

A lei, como se sabe há séculos, não pode ser aplicada por partes; ou vale por inteiro e para todos, ou não vale nada. No Brasil, por conta da irresponsabilidade de ministros do STF que tomam decisões individuais e estão empenhados apenas em impedir o Poder Executivo de governar, a legalidade se perdeu. São 27 constituições diferentes – ou milhares, porque os prefeitos também foram transformados em presidentes das repúblicas municipais. É nisso que está dando a aventura de submeter a justiça às posições políticas do Supremo.

É inútil querer anular o episódio de ontem na Avenida Paulista não falando dele – dezenas de vídeos e áudios, gravados em celulares, estão circulando pelas redes sociais. Tão inútil quanto isso foi a tentativa do governador João Dória de dizer – em nota oficial – que o apoio dos policiais à manifestação era falso; segundo ele, as continências teriam sido “em homenagem a um soldado da PM morto no sábado”.

Aí já é o desespero. Porque os policiais fariam a sua homenagem ao colega justo na hora e local do protesto de rua? 
E as palmas que bateram para os manifestantes? E os cumprimentos e selfies?

O fato é que a cada dia o Brasil dá mais um passo na direção da desordem. Há o risco real de que o governador Doria dê uma ordem à PM e não seja obedecido – que tal uma coisa dessas?  Os comandantes da tropa, é claro, jamais vão admitir que seus comandados estejam fazendo algo fora da normalidade. E isso vai mudar o quê? A realidade não pode ser anulada por notas oficiais, ou pelo fato de não aparecer no noticiário.

Quando a Suprema Corte de Justiça do país dá a um prefeito de interior o poder de decidir quais direitos o cidadão tem, e a quais obrigações precisa obedecer, a anarquia só tende a prosperar. [seja do interior ou da capital não funciona;
o prefeito da cidade de São Paulo simplesmente decidiu priorizar o combate à covid-19 comprando urnas funerárias e tomando medidas para facilitar enterros. Será que com medidas tão absurdas e ineficazes para salvar vidas, ele pretendeu ocultar sua incompetência?]

J.R. Guzzo, jornalista - Vozes - Gazeta do Povo


sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Cabe veto a projeto que premia má gestão municipal

Câmara e Senado anteciparam o Natal dos clãs políticos que demonstram absoluta incapacidade de administrar a maioria das prefeituras, sejam ricas ou pobres. Na quarta-feira, deputados federais referendaram uma iniciativa dos senadores que concede uma espécie de anistia prévia à má gestão pública.  Aprovaram um projeto de lei complementar que isenta de punições prefeitos que não souberam, ou não quiseram, impedir o aumento das despesas com pessoal acima do limite fixado na Lei de Responsabilidade Fiscal. Existe um teto de gastos com o funcionalismo, o equivalente a 60% da receita corrente líquida. A ultrapassagem deixa o governo infrator sujeito a várias penalidades.

O que a Câmara e o Senado fizeram, na prática, foi liquidar com o espírito da lei sobre responsabilidade fiscal, premiar os maus gestores e punir prefeitos que têm se dedicado a equilibrar as contas. Não é exagero afirmar que o objetivo foi aplainar o caminho de vários políticos às eleições municipais de 2020.  Se oito em cada dez dos 5.570 municípios estão insolventes, não é somente por causa da longa recessão. O Ministério da Fazenda mostra que a indigência administrativa de 52% das prefeituras não lhes permite sequer apresentar dados básicos sobre compromissos assumidos. Para uma inflação de 3,4% no ano passado (IPCA), houve um aumento médio de 6,8% no custo da folha de pessoal. Ampla maioria das cidades depende dos repasses federais e estaduais para abrir as portas da prefeitura todo dia e pagar ao funcionalismo no final do mês. É o caso da baiana Novo Triunfo, a 360 quilômetros da capital, onde o índice de desenvolvimento humano é inferior ao do Congo, na África. Ainda assim, há iniciativas legislativas para permitir a criação de novos municípios.

Entre a elite política municipal, os mais favorecidos com o generoso presente natalino são os prefeitos de capitais que extrapolaram nos gastos. O Rio se destaca. A cidade nada investiu com recursos próprios no ano passado, e sobrevive com caixa suficiente apenas para duas semanas de despesas, uma situação similar à das capitais mais pobres, como Teresina e Palmas.

É do Rio, também, a liderança na irresponsabilidade fiscal, com despesa de pessoal equivalente a 76,2% da receita corrente líquida — muito acima do limite da lei. Caso oposto ao de São Paulo, que conteve as despesas com servidores em 44%.  A crise nacional explica parte dos problemas, mas não justifica má gestão. A mensagem que os legisladores transmitem à sociedade é que o fracasso administrativo é perdoável, o êxito punível. Resta ao presidente Michel Temer vetar o projeto e impedir a desastrosa manobra política. Não importa se está na contagem regressiva para deixar o Planalto. Deve fazê-lo até por coerência, pois seu governo conseguiu tomar medidas certas em defesa do equilíbrio fiscal.

[Temer não vai vetar;  a sanção ao aumento salarial  dos MEMBROS  do Poder Judiciário e MP é a prova mais eloquente de que ele segue a política do 'quero que se f...'.