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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

TEMENDO ‘EFEITO ORLOFF’, GLEISI FEZ PT DEFENDER AÉCIO

O medo de Gleisi Hoffmann de ser presa, ou de amargar restrições semelhantes àquelas impostas a Aécio Neves, levou a senadora e presidente do PT, a fazer seus colegas de bancada criticar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o tucano. A informação é de políticos petistas inconformados com a “saia justa” da surpreendente solidariedade a um adversário que sempre os criticou e foi criticado.

VOCÊ AMANHÃ
A expressão “efeito Orloff” é inspirada numa antiga propaganda da marca de vodca cujo slogan era: “eu sou você amanhã”.

CORRUPÇÃO E LAVAGEM
Gleisi Hoffmann e o marido Paulo Bernardo, ex-ministro de Lula e Dilma, são processados no STF por corrupção e lavagem de dinheiro.

DESGASTE IMPREVISTO
Ao denunciar Aécio ao conselho de ética, o senador Humberto Costa (PT-PE) tentou compensar o desgaste inesperado no caso do tucano.

PETISTAS DIVIDIDOS
Na definição da urgência no caso Aécio, ao menos um dos três senadores do PT presentes votaram contra o partido: Paulo Paim (RS).

NÃO QUEREM REPETECO
O menor índice de apoio à ideia de “intervenção militar provisória” é de quem tem 60 anos ou mais (37%), que viveram a ditadura.

QUEM CONHECE, REJEITA
A pesquisa indicou menor apoio à “intervenção militar provisória” entre 38% dos brasileiros que têm nível de escolaridade “superior completo”.

REGIÕES
As regiões Norte e Centro Oeste, somadas, têm o maior índice de apoio aos militares (44,8%), mas o Sudeste é segundo com 43,2%.

MUDANÇAS À VISTA
Provocou uma crise política a pesquisa do Ibope indicando 3% de aprovação do governo Michel Temer. São esperadas mudanças na área de comunicação do governo.

RUIM DE SERVIÇO
Aliados compreendem as dificuldades de Michel Temer para melhorar índices de aprovação, mas acham o fim da picada que o governo não “fature” o fim da recessão, o crescimento, a queda do desemprego etc.

CPI DAS RODOVIAS PRIVADAS
A Câmara criará uma CPI para investigar irregularidades em contratos de concessão de rodovias. O autor, deputado Evair de Melo (PV-ES), diz já ter 171 assinaturas necessárias. Deve sair nos próximos dias.

MADAME NA AGULHA

Há na CPI mista da JBS quatro pedidos de convocação da ex-presidente Dilma, uma das maiores beneficiadas pelo esquema de corrupção que abasteceu os cofres do PT com grana da J&F/JBS.

FIM DO FORO

Petição destinada ao Supremo Tribunal Federal no site Change.org pede o fim do foro privilegiado de políticos investigados ou condenados por corrupção. Já acumulou mais de 29,1 mil assinaturas em sete dias.

APESAR DE TUDO
A pesquisa Global Entrepreneurship Monitor mostra que a taxa total de empreendedorismo no Brasil foi 36%; ou seja, 48 milhões de pessoas entre 18 e 64 anos estavam envolvidas em criar ou manter um negócio.

PRIVADOS, MAS NEM TANTO
A Medida Provisória 779 “reprograma o pagamento das outorgas” das empresas que compraram as concessões dos aeroportos públicos. Segundo a Anac, elas já devem mais de R$ 1,31 bilhão em outorgas.

JABUTICABA
Em 2015, o Brasil inventou a “mulher sapiens”. Em 2016, foi o impeachment fatiado. Agora em 2017 é o meio-senador, meio-solto.


Fonte: Diário do Poder -  COLUNA DE CLÁUDIO HUMBERTO

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Lula diz que Delcidio foi idiota e que nem ele seria tão imbecil

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira, durante almoço na Central Única dos Trabalhadores (CUT), que a tentativa do senador petista Delcídio Amaral de articular um plano de fuga para o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró foi "coisa de imbecil". A informação é do site do jornal Folha de S.Paulo. Delcídio foi preso nesta quarta-feira pela Polícia Federal sob acusação de atrapalhar as investigações da Lava Jato, que investiga a corrupção na estatal petroleira.
Lula também manifestou perplexidade diante da prisão de Delcídio, baseada em gravações feitas pelo filho de Cerveró, que registrou toda a negociação para tentar tirar o pai do Brasil. "Que loucura. Que idiota", disse o ex-presidente. 
A Polícia Federal também prendeu nesta quarta-feira o banqueiro do BTG André Esteves, acusado de tentar financiar a fuga de Cerveró. O acordo teria sido proposta para evitar a delação premiada do ex-diretor da Petrobras, que poderia comprometer tanto Delcídio quanto Esteves no âmbito da Lava Jato.
'Está doendo até agora', diz petista que votou para manter prisão de Delcídio
Em troca de mensagens por um aplicativo de telefone, os senadores petistas Paulo Paim (RS) e Walter Pinheiro (BA) mostraram-se consternados mesmo depois de terem votado pela manutenção do colega de partido e líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (MS), preso após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Paim e Pinheiro foram os únicos petistas que contrariaram a orientação da bancada e defenderam que Delcídio deveria permanecer em detenção preventiva durante votação ontem à noite no plenário do Senado.

"Foi duro, mas foi acertada a nossa posição", disse Walter. "De fato, está doendo até agora", respondeu Paim, ao acrescentar à mensagem um coração partido. Por 59 votos a favor, 13 contra e uma abstenção, os senadores entenderam numa votação aberta que Delcídio tem de permanecer preso. Ele é suspeito de tentar evitar que o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró o implicasse numa delação premiada da Operação Lava Jato.

No dia seguinte à votação, o senador gaúcho disse que "não tinha alternativa" que não a manutenção da pena do colega de bancada diante das evidências reveladas pela documentação encaminhada pelo Supremo ao Senado. "Ninguém aqui contestou o dossiê, infelizmente é lamentável o documento que chegou aqui, ficamos constrangidos e perplexos", disse ele, ao destacar que a Casa não queria criar obstáculos para que o Supremo realizasse as investigações.

Paim, que também defendeu a votação aberta para decidir o futuro do colega, definiu o clima no Senado de "tristeza e constrangimento". Um dos raros senadores na Casa hoje, o petista sugeriu que Delcídio se licencie por 120 dias do mandato de senador para se defender. "Por mais duro que a gente seja numa hora dessas, é legítimo o direito dele de defesa", disse.


Fonte: Revista Isto É

 

quinta-feira, 21 de maio de 2015

‘Nosso projeto está indo pro espaço’, diz o senador petista Lindbergh Farias

Depois de anunciar da tribuna do Senado que votaria contra as medidas do pacote fiscal do governo Dilma Rousseff, o senador petista Lindbergh Farias (RJ) justificou seu gesto numa entrevista ao blog. “Nosso projeto político está indo pro espaço”, ele disse. “Tem uma rebelião grande no PT contra a política econômica do governo. Alguns setores preferem fazer a crítica intramuros. Nós decidimos fazer a disputa política aberta na sociedade —em debates, em passeatas, em todo lugar.”

Lindbergh explicou que sua declaração de voto não nasceu de uma reflexão solitária. “Essa minha posição veio acompanhada de um manifesto feito nos últimos dois dias. Assinam o documento pessoas de grande expressão no PT —economistas como Luiz Gonzaga Belluzzo e Márcio Pochmann, lideranças do porte do Tarso Genro. Subscrevem também o texto entidades muito ligadas a nós. Entre elas a CUT, o MST e o MTST.”

Segundo Lindbergh, a decisão de pegar em lanças contra o ajuste fiscal se deve a uma convicção. “Estamos convencidos de que esse arrocho fiscal pretendido pelo governo, combinado com o aperto monetário, vai nos levar uma uma recessão gigantesca. Neste ano, a taxa de juros já foi elevada em 2%. Cada subida de 0,5% eleva os gastos públicos em algo entre R$ 7,5 bilhões a R$ 12 bilhões. E isso anula a economia pretendida com o ajuste fiscal.”

Lindbergh prosseguiu: “Achamos que a estratégia central da politica econômica tem que ser a retomada do crescimento, com medidas de proteção ao emprego. Não há dúvida de que o desequilíbrio fiscal existe. Mas é preciso lembrar que esse desequilíbrio decorre sobretudo de desonerações tributárias que beneficiaram grandes empresas. Não é admissível que o governo vá para cima dos mais pobres, dos trabalhadores. Não dá para aceitar que não haja nenhuma medida voltada para o andar de cima.”

O manifesto de petistas e de entidades ligadas ao petismo foi concebido com o propósito deliberado de dar suporte e oferecer argumentos aos senadores que votarão contra o arrocho fiscal de Dilma. Onze senadores aderiram ao documento. Do PT, além de Lindbergh, apenas Paulo Paim (RS) rubricou a peça. Os outros apoiadores são do “independente” PSB e dos "governistas"  PMDB, PDT, PRB, PSD.  “A bancada de senadores do PT está cheia de gente que concorda com tudo o que estou falando”, confidenciou Lindbergh. “A diferença é que essas pessoas avaliam que é preciso ter calma. E nós achamos que já basta. A pior coisa que pode acontecer num quadro como esses é um silêncio subserviente.”

Na noite desta quarta-feira (20), seria votada a parte do ajuste fiscal que endurece as regras para o pagamento do seguro-desemprego e do abono salarial. Porém, após mais de quatro horas de debates, o governo preferiu retirar de campo o que restou de sua infantaria e adiar a encrenca para terça-feira (26) da semana que vem. O Planalto temeu ser derrotado. E preferiu não pagar para ver.

Lindbergh ataca sem meias palavras o ministro Joaquim Levy (Fazenda). “Não temos nada de pessoal contra o Levy. Ele é um cara honesto em suas posições. Fala o que pensa. O problema é que ele pensa como um secretario do Tesouro. Só fala em ajuste e corte. Como formulador de política econômica, o Levy fica devendo.”

O senador petista pergunta, apontando para cima: “Será que a presidente Dilma e o Aloizio Mercadante [chefe da Casa Civil] acham mesmo que, acabado esse ajuste do Levy, a situação vai melhorar? Não sei o que passa pela cabeça da Dilma e do Mercadante. Mas creio que eles não estão se dando conta de que essa política econômica vai nos afundar. Isso não será ruim apenas para o PT, mas para toda a esquerda brasileira. “A situação já está muito ruim”, arrematou Lindbergh. “A renda do trabalhador caiu, aumenta a sensação de desemprego. Esse pessoal está brincando com fogo. Não está em jogo apenas a popularidade da presidente. Esse caminho em direção à recessão leva também à degradação social. Essa estratégia é uma maluquice.”

Fonte: UOL/Notícias
 

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Congresso Nacional "trabalhando"

Uma noite no Congresso

Uma noite no Congresso


O senador Paulo Paim (PT-MG) boceja ao lado de parlamentar que cochila, durante sessão do Congresso Nacional que aprovou nesta madrugada, o texto principal da proposta que muda a meta Fiscal de 2014, no Plenário da Câmara

Foi nesta sessão em que 240 deputados e 40 senadores concordaram com o preço estabelecido por Dilma pelo voto deles aprovando a "Lei da IRRESPONSABILIDADE Fiscal'.

Parlamentar joga joga no celular enquanto espera pelo final da votação no Congresso, na qual seus companheiros decidem o preço do voto de cada membro do Congresso Nacional que foi comprado por Dilma

Clique aqui para ver galeria completa  das fotos da sessão em que a maioria dos parlamentares se vendeu- por tão cansativa atividade, os parlamentares passam a ganhar a partir de FEVEREIRO/2015, quase R$35.000,00 mensais.