Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Pode inundar São Paulo inteiro que as
lideranças do PT estarão alegres e saltitantes, fazendo o L de tanto se
lambuzar com os recursos públicos
Flávio Dino, Janja, Randolfe Rodrigues, Gleisi Hoffmann e Lindbergh
Farias celebrando o Carnaval | Foto: Montagem Revista Oeste/Reprodução
O Carnaval terminou.Mas não a hipocrisia do PT e da nossa velha imprensa. Esta tende mesmo ao infinito, com seu duplo padrão escancarado. Enquanto os paulistas afundavam na lama das intensas chuvas que castigaram o Estado, a turma do PT caía no samba.
Janja, que acompanha seu marido, Lula, em quase tudo que é evento, nem sequer largou o Carnaval da Bahia para visitar os locais da tragédia.Flávio Dino, depois de se “fantasiar” de guerrilheiro comunista, pulou numa resistente marquise fazendo o L, sem constrangimento algum com o caos paulista.
O senador Randolfe Rodrigues idem, apareceu saltitante e sorridente.
Então quer dizer que as pessoas não podem se divertir durante uma catástrofe? Claro que não. Sendo o Carnaval uma festa de fuga da dura realidade que enfrentamos todos os dias, uma válvula de escape para as agruras da vida, um convite hedonista para glorificar a carne e o prazer, claro que todos têm o direito de desligar um pouco suas preocupações e pular o Carnaval. Mas o que chama a atenção é o critério seletivo da própria esquerda e da imprensa, hoje sinônimos. Ah, se fossem os bolsonaristas…
Enquanto a tragédia das chuvas no estado de SP deixou ao menos 44 mortos, 1700 desalojados, 800 desabrigados e 49 desaparecidos, a primeira-dama do atual presidente curte o carnaval como se nada tivesse acontecido. Quando não temos um presidente, também não temos primeira-dama. pic.twitter.com/DHtlRTKc9q
Não precisamos especular. Vimos como os petistas e os jornalistas trataram Bolsonaro durante enchentes ou mesmo a pandemia. Se o presidente fosse visto num jet ski ou dando algum sorriso, isso era sinal de que ele não passa de um psicopata, um genocida, um insensível que não dá a mínima para os outros.
Por que não podemos usar a mesma régua agora, com Lula no poder?
O que mudou? Pau que bate em Francisco também não dá em Chico?
A esquerda precisa se vender como a única força política preocupada com as minorias e os mais pobres, sem ter de debater os instrumentos para efetivamente melhorar suas vidas, trazer prosperidade às classes mais baixas
No começo do desastre paulista, o governo Lula autorizou somente R$ 2 milhões para auxílio.O governo Bolsonaro chegou a mandar R$ 700 milhões para ajudar as regiões afetadas pelas enchentes durante sua gestão.
Se fosse o contrário, isso seria utilizado pela mídia como “prova” da sensibilidade social de um e da falta de empatia do outro.
Mas como nosso “jornalismo” faz de tudo para proteger Lula e demonizar Bolsonaro, a gritante diferença passou despercebida.
Novamente, o duplo padrão é gritante demais para ser ignorado.
A “consciência social”da esquerda sempre foi um slogan, uma jogada de marketing, uma estratégia fria e calculista de conquista de votos para seu único projeto real, o poder.
Ficar pregando caridade com o chapéu alheio é fácil; difícil é criar mecanismos de incentivos que realmente melhorem a vida dos mais pobres. Estes estão aguardando até agora as tais picanhas prometidas por Lula na campanha. É pura demagogia!
Sem o monopólio das virtudes a esquerda não consegue avançar. Ela precisa se vender como a única força política preocupada com as minorias e os mais pobres, sem ter de debater os instrumentos para efetivamente melhorar suas vidas, trazer prosperidade às classes mais baixas. Na prática, o esquerdismo costuma produzir apenas mais miséria, mostra-se incapaz de entregar os resultados prometidos. Mas os esquerdistas enriquecem no processo, normalmente por meio de muita corrupção.
Quando Lula foi declarado vitorioso no pleito questionado por muito eleitor, houve festa nas favelas. Mas não do povo, e sim daqueles que comandam esses territórios paralelos, os traficantes que receberam o candidato petista sem necessidade de qualquer escolta policial.
Os presídios também comemoraram. E os artistas de olho nos milhões da Lei Rouanet, claro.
A folia dessa turma pendurada em esquemas estatais ou dependente da leniência com o crime foi inversamente proporcional ao desespero do brasileiro médio trabalhador e honesto, ciente de que terá de pagar essa fatura e conviver com maiores taxas de criminalidade.
O clima no Brasil trabalhador é de apreensão, de ressaca, de medo. Os patriotas sabem que a turma de Dirceu está de volta para conquistar e não mais largar todo o poder, inspirados nos projetos totalitários do Foro de SP e mirando nos exemplos de seus companheiros da Venezuela.
Os alienados acham que isso tudo é teoria da conspiração, pois se recusam a admitir qual a essência do petismo.
Não vai ser nada fácil derrotar essa gente. [eles próprio perderão a credibilidade e as possibilidades de voltarem a vencer.] E eles contam com o velho “pão e circo” para distrair os adversários e suas vítimas.
Teremos anos de muita ressaca à frente para o povo brasileiro. Já os petistas não enxergam razão para qualquer tristeza.
Pode inundar São Paulo inteiro, o Estado pode ficar imerso na lama,que as lideranças petistas estarão alegres e saltitantes, fazendo o L de tanto se lambuzar com os recursos públicos.
Quem ousar reclamar vai ouvir apenas um “perdeu, mané”. A folia não pode parar…
Fortes rumores sopram no sentido de que o
ex-senador petista Lindbergh Farias estaria preparando uma saída
estratégica do Brasil.
Sem mandato, sem foro privilegiado, com uma
condenação em 2ª instância e outros processos avançando, o político
estaria sondando possibilidades de conseguir trabalho em uma
universidade no exterior. Na viagem que fez recentemente a Europa,
acompanhando a deputada Gleisi Hoffmann, a expensas do famigerado fundo
partidário, Lindbergh teria ido tratar do assunto.
A coluna de Lauro Jardim que circulou neste domingo (3) em O Globo
noticia que o ex-senador já confidenciou a sua pretensão a amigos. Disse o colunista: O que pretende Lindbergh Lindbergh
Farias apanhou calado. No final do ano passado, durante uma viagem a
Curitiba, ele levou um soco nas costas, desferido por um simpatizante de
Flávio Bolsonaro,candidato que o derrotou na disputa pelo Senado no
Rio de Janeiro. Não se sabe se por medo da Lava-Jato, que o
acossa, ou de novas agressões, Lindbergh contou a amigos que pretende
morar fora do país, de preferência, trabalhando numa universidade.
O candidato
participou por telefone das manifestações deste domingo e apresentou
duas saídas a seus oposicionistas: "Ou vão pra fora ou vão para a
cadeia"
O presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, afirmou
neste domingo que fará uma “faxina” e que os “marginais vermelhos” serão
“banidos” do país, em referência aos seus adversários. Em fala
transmitida a manifestantes a favor de sua candidatura
na avenida Paulista, em São Paulo, e “dedicada a todo o Brasil”
Bolsonaro afirmou que seus apoiadores são a maioria e que eles são “o
Brasil de verdade”. “Não tem preço as imagens que vejo agora da Paulista e de
todo o meu querido Brasil. Perderam ontem, perderam em 2016 e vão perder
a semana que vem de novo. Só que a faxina agora será muito mais ampla.
Essa turma, se quiser ficar aqui, vai ter que se colocar sob a lei de
todos nós. Ou vão pra fora ou vão para a cadeia. Esses marginais
vermelhos serão banidos de nossa pátria”, disse o candidato, em
referência aos que apoiam seu adversário, Fernando Haddad (PT).
“Essa pátria é nossa. Não é dessa gangue que tem uma bandeira
vermelha e tem a cabeça lavada”, afirmou. A exemplo do ocorrido no
primeiro turno, manifestantes a favor de Bolsonaro foram às ruas neste
domingo para defender o candidato, um dia após protestos contra o líder
nas pesquisas.
Vídeos e imagens publicados em seu perfil do Twitter mostravam
multidões em manifestações em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre,
Maceió, Salvador, Belém e Brasília, entre outras cidades.
O capitão reformado aproveitou a fala para bater mais uma vez na
tecla da corrupção, acusando Haddad de estar próximo de ser preso para
fazer companhia ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que cumpre
pena desde abril em Curitiba após condenação por corrupção e lavagem de
dinheiro no caso do apartamento tríplex no litoral de São Paulo. “Aqui não terá mais lugar para a corrupção. E seu Lula da Silva, se
você estava esperando o Haddad ser presidente para soltar o decreto de
indulto, eu vou te dizer uma coisa: você vai apodrecer na cadeia. E
brevemente você terá Lindbergh Farias (senador do PT) [derrotado fragorosamente na tentativa de reeleição, assim, 2m 2019, será apenas um ex-senador, a se juntar a derrotada Vanessa Graziotin.] ) para jogar dominó
no xadrez. Aguarde, o Haddad vai chegar aí também. Mas não será para
visitá-lo, não, será para ficar alguns anos ao teu lado”, afirmou.
“Já que vocês se amam tanto, vocês vão apodrecer na cadeia. Porque
lugar de bandido que rouba o povo é atrás das grades.” O tom da fala, em
clima de vitória, apesar do pedido do candidato para que seus
apoiadores não se desmobilizem até a votação no próximo domingo, seguiu
com Bolsonaro afirmando que irá cortar as “mordomias” de petistas. “Pretalhada, vai tudo vocês para a ponta da praia. Vocês não terão
mais vez em nossa pátria”, avisou. “Vocês não terão mais ONGs para
saciar a fome de mortadela de vocês. Será uma limpeza nunca vista na
história do Brasil.” O candidato aproveitou para reafirmar que as Forças Armadas e de
segurança terão papel importante em seu governo. Mais cedo, em vídeo de
entrevista à Band divulgado em seu Twitter, o presidenciável afirmou que
poderia utilizar militares para patrulhamento de rotina nas cidades,
desde que o Congresso aprove excludentes de ilicitude.
Também voltou a declarar que pretende tipificar como terrorismo as
atividades do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e do
Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). “Vocês verão umas Forças Armadas altivas. Que estará colaborando com o
futuro do Brasil. Vocês, pretalhada, verão uma Polícia Civil e Militar
com retaguarda jurídica para fazer valer a lei no lombo de vocês”,
ameaçou.
“Bandidos do MST, bandidos do MTST, as ações de ações serão
tipificadas como terrorismo. Vocês não levarão mais o terror ao campo ou
às cidades. Ou vocês se enquadram e se submetem às leis ou vão fazer
companhia ao cachaceiro lá em Curitiba.”
O segundo turno da eleição presidencial entre Bolsonaro e Fernando
Haddad (PT) ocorre no próximo dia 28. Segundo pesquisa Datafolha
divulgada na quinta-feira, Bolsonaro tem 59 por cento dos votos válidos,
enquanto Haddad soma 41 por cento.
Já
entrou para o anedotário da política brasileira a confissão do
ex-presidente Lula: “Quando a gente é de oposição, pode fazer bravata
porque não vai ter de executar nada mesmo. Agora, quando você é governo,
tem de fazer, tem que ser responsável, e aí não cabe a bravata”. Em
outra ocasião, ele confessou, entre risos de seus entrevistadores
amigos, que quando era oposição viajava o mundo falando mal do Brasil e
ganhava muita atenção no estrangeiro citando dados estatísticos que não
exprimiam a verdade.
Pois foram as bravatas de Lula e seus
seguidores que justificaram a decisão do juiz federal de primeira
instância Ricardo Leite, de Brasília, de apreender o passaporte do
ex-presidente, medida cautelar prevista no Código de Processo Civil para
substituir a prisão preventiva, impedindo-o de viajar à Etiópia, para
um evento sobre o combate à fome no mundo, onde certamente voltaria a
falar mal do Brasil e a contar bravatas sobre si mesmo e seus governos.
Dirigentes do PT detectaram sinais de que Guilherme Boulos, o líder do
MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), está se preparando para
ocupar o lugar do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quando ele
sair de cena. Boulos tem deixado claro que não pretende disputar a
próxima eleição presidencial se Lula estiver no páreo, mas a avaliação
na cúpula petista é que não existem hoje no partido sucessores que
vistam tão bem como Boulos o figurino de líder de massas.
Nas discussões internas, dirigentes petistas dizem que tanto a senadora
Gleisi Hoffmann (PR), presidente nacional do partido, como Lindbergh
Farias (RJ), líder no Senado, poderiam pegar o bastão, mas lembram que
eles não são unanimidade no PT e enfrentam problemas na Justiça.
O projeto Boulos é de longo prazo. Mesmo que Lula seja impedido pelos
tribunais de disputar a eleição de 2018, petistas não veem o líder do
MTST como opção imediata. Nesse cenário, acham que ele poderia entrar na
corrida presidencial comocandidato do PSOL,como já se cogita na sigla.[natural, por ser sabido que os dejetos sempre procuram os esgotos. Lindbergh talvez cumpra uma pena alternativa, mas Gleisi vai bater coxa durante algum tempo em uma penitenciária feminina e Lula, mesmo Deus lhe concedendo vida longa, purgará enjaulado até próximo de completar oitenta janeiros. ]
Recessão econômica provocada pela dupla corrupta Lula-Dilma foi a mais intensa desde 1980, aponta FGV
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro encolheu 8,6% em 11 trimestres
de recessão. Em reunião na última sexta-feira, o Codace, órgão independente criado
pela FGV para acompanhar os ciclos da economia, identificando períodos de
expansão e retração, marcou o quarto trimestre de 2016 como o fim da recessão.
O ciclo de retração tinha começado no segundo trimestre de 2014.
"Além de a recessão terminada no quarto trimestre de 2016 ter sido
longa e intensa, o Comitê avaliou que a recuperação tem se mostrado até aqui
lenta em comparação com o padrão observado nas saídas de recessões
anteriores", declarou o Codace em comunicado divulgado nesta segunda-feira.
O comitê avaliou que arecessão de 2014-2016 foi a mais
longa entre as nove datadas pelo órgão a partir de 1980,
empatada com a de 1989-1992. A perda acumulada pelo PIB também foi a mais
intensa da série histórica, mas muito similar com a queda de 8,5% do PIB na
recessão de 1981-1983. O cálculo teve como base os dados das Contas Nacionais
apuradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Grande Líder se esforça para manter a unidade do PT
O PT encerrou seu 6.° Congresso Nacional sem oferecer
praticamente nenhuma grande novidade ao distinto público de convertidos à
fé inabalável nos superpoderes de Lula da Silva, que, pessoalmente,
parece ser a única unanimidade – ou quase – dentro do partido. Como de
hábito, foi eleito para presidir a legenda o nome imposto pelo Grande
Líder: a senadora Gleisi Hoffmann. Mas a corrente Construindo um Novo
Brasil (CNB), liderada por Lula e antes amplamente majoritária no
Diretório Nacional, só conseguiu ocupar metade das 90 cadeiras em
disputa, assim mesmo porque fez uma composição com a corrente O
Trabalho. Já em matéria de “conteúdos”, nada mudou no Congresso.
Repetiram-se as mesmas ideias de sempre – que resultaram na atual crise
econômica, política, social e moral do País – embaladas nas também
habituais frases feitas da demagogia populista em que Lula é
insuperável, como demonstrou no discurso de abertura do encontro: “Essa
elite não sabe resolver os problemas do País. Nós provamos que sabemos.
Já fizemos e vamos fazer outra vez. A gente vai voltar a governar este
país a partir de 2018”.
É óbvio que Lula se valeu do congresso para tentar, com as frases
feitas em que é especialista, levantar o moral e recuperar a autoestima
da companheirada, relembrando o passado de lutas “em defesa dos pobres” –
expressão que repetiu insistentemente em seus discursos – e as “grandes
conquistas” dos governos petistas, todas elas grandiosas e inéditas
“como nunca antes na história deste país”. A preocupação de Lula em
manter a unidade do PT ficou demonstrada, ao longo dos três dias de
encontro, pela clara manifestação de alguns sintomas.
O mais evidente deles foi a insistência com que, em seu discurso na
abertura do congresso, Lula recomendou mais de uma vez que o debate de
teses e propostas se desenvolvesse no sentido de unir e não de dividir a
militância, uma vez que “lá fora são inimigos de classe que querem nos
destruir e nós precisamos estar preparados para derrotá-los”. Mas as
divergências internas se manifestaram, de forma mais contundente do que
nunca, com a reviravolta que acabou com a ampla hegemonia interna da
Construindo um Novo Brasil. Embora Lula ainda seja o maior líder do
partido, seu prestígio pessoal não se transfere na mesma medida para a
CNB.
A disputa interna por cargos de direção foi tão acirrada que para
acomodar todas as tendências foi necessário aumentar o número de vagas
tanto do Diretório, de 82 para 90, como da Executiva Nacional, de 18
para 26. Até mesmo a eleição de Gleisi Hoffmann, em substituição a Rui
Falcão, que ficou seis anos na presidência nacional do partido, se deu
com uma votação consideravelmente menor do que fazia prever o fato de
Lula tê-la escolhido para o cargo e conchavado sua candidatura com os
líderes de todas as demais correntes partidárias. Gleisi teve 62% dos
votos, contra 38%, mais do que um terço do total, atribuídos a Lindbergh
Farias, apoiado pelas correntes de esquerda.
Lula está claramente preocupado em manter sob controle os
esquerdistas de um partido com raízes fortemente plantadas no
pragmatismo do movimento sindical. Está convencido de que suas
pretensões eleitorais terão que estar escoradas no discurso de esquerda,
para obter o apoio dos estratos menos favorecidos da população. Não por
acaso, discursando no congresso petista, defendeu enfaticamente a
política externa de seu governo, definindo-a como “anticapitalista” e
defensora da “solidariedade humana”.
Lula teve ainda uma palavra para “tranquilizar” seus correligionários
quanto aos “problemas” que está tendo com a Lava Jato. Garantiu que ao
depor perante o juiz Sérgio Moro comprovou sua “inocência” e agora
espera que os promotores “apresentem provas” das acusações que fazem. E
sentenciou: “Está na hora de acabar com essa palhaçada neste país”. É o
que os brasileiros esperam.
Eleição da ré Gleisi Hoffmann à presidência do PT, apoiada por um
colégio eleitoral repleto de processados pela Justiça, mostra que o
partido perdeu todos os pudores, parâmetros éticos e diminuiu de
estatura moral
A eleição da senadora Gleisi Hoffmann (PR) para a presidência do PT
só corrobora o fato de que a direção tomada pelo partido é uma só: a do
precipício. O partido escolheu, por eleição indireta, uma presidente
denunciada no Supremo Tribunal Federal (STF) por receber dinheiro de
propina para financiar suas campanhas eleitorais. Com isso, o partido
segue na contramão de algumas (poucas) tendências do partido, como as
capitaneadas por petistas históricos como Olívio Dutra e Tarso Genro,
ávidos por uma reflexão profunda sobre os malfeitos da legenda nos
últimos anos. Gleisi, pelo contrário, parece não enxergar problemas na
maneira como o PT foi conduzido nos últimos tempos.À platéia, apinhada
de processados, imprimiu novas cores à narrativa. Agora, não descarta
que o partido tenha incorrido em atos ilícitos. “O dinheiro desviado só
não estava destinado a enriquecer” a companheirada – argumento que,
sabe-se, também não guarda relação com os fatos.
A petista teve escola. Gleisi não teria alcançado o posto máximo da
legenda sem a prestimosa contribuição do famoso padrinho. Foi eleita com
a bênção do ex-presidente Lula, o que mostra que ele continua sendo o
grande coronel do partido, embora pentarréu e prestes a ser condenado em
primeira instância. A atuação do ex-presidente no pleito interno do PT
contraria inclusive seu próprio depoimento ao juiz Sérgio Moro, em
Curitiba, no qual disse não possuir influência nas decisões da legenda
desde quando assumiu a Presidência da República em 2002 ao ser
questionado se ele tinha conhecimento da corrupção na Petrobras
perpetrada por seu partido.
“O PT não é organização religiosa e, por isso, não faz profissão de culpa, nem tampouco nos açoitaremos” Gleisi Hoffmann, presidente do PT
Outra demonstração de que a velha-guarda ainda continua viva entre as
galerias da legenda – e pronta para atacar de novo os cofres do país –
foi o “carinho” demonstrado a um dos políticos mais implicados nos
últimos escândalos de corrupção: José Dirceu. Durante a abertura do 4ª
Congresso Nacional do PT, na sexta-feira 2, em Brasília, o nome dele foi
recebido com o tradicional canto de guerra: “Dirceu, guerreiro, do povo
brasileiro”.
A platéia qualificada com militantes graduados no mundo do crime
contou ainda com a presença do ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares.
Delúbio foi condenado por lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato a
uma pena de cinco anos de prisão em regime fechado. Delúbio é acusado de
participar de uma operação de empréstimo fraudulento de R$ 12 milhões
concedido ao pecuarista José Carlos Bumlai e que teve como destino real o
PT. De chapéu branco, ele entabulava conversas descontraídas, sem
qualquer sensação de culpa.
Por fim, a opção pela senadora Gleisi em detrimento de petistas
dispostos a puxar o PT para outro rumo, o do mea culpa, revelou também
uma característica da cúpula que agora será liderada por ela pelos
próximos dois anos: a de descartar como sapato velho companheiros que
estão mais implicados com a Justiça, como é o caso dos ex-ministros
Guido Mantega e Antônio Palocci. Este último preso em Curitiba. Os dois
são assuntos proibidos no partido. Eles estão prestes a assinar acordo
de colaboração premiada com a força-tarefa da Lava Jato.
No seu primeiro discurso já como presidente eleita do PT, no sábado
3, Gleisi mandou um recado aos militantes e fez um gesto de que dará
continuidade à forma de se fazer política dentro da legenda. Ou seja, a
senadora vai passar uma borracha no passado de sujeira e não reconhecerá
os erros, como a institucionalização da corrupção nos governos de Lula e
Dilma.
PT não é igreja No discurso de posse carregado de ironia e escárnio, Gleisi disse que a
legenda não é organização religiosa e, por isso, não faz profissão de
culpa, nem tampouco “nos açoitaremos”. E, mais uma vez, se apoiou em
cantilenas antigas para justificar sua omissão. “Não vamos ficar
apontando nossos erros para que a burguesia e a direita se aproveitem
disso. Nós reconhecemos nossos erros na prática”, disse a senadora.
Mas o motivo dela não querer escarafunchar o passado é outro. Gleisi
também é investigada pela Operação Lava Jato. A senadora é ré no
processo que tramita no STF.A ação imputa a ela crime de corrupção
passiva e lavagem de dinheiro. Ela teria recebido R$ 1 milhão do esquema
montado na Petrobras. A senadora foi ainda citada por três delatores da
Odebrecht que afirmaram que ela se beneficiou da propina paga ao
marido, Paulo Bernardo, quando ele ocupava a cadeira de ministro dos
governos de Lula e Dilma. O dinheiro serviu para irrigar a conta de
campanha dela para a prefeitura de Curitiba em 2008 e ao Senado, em
2010. Além disso, as despesas com a corrida dela ao governo do Paraná em
2014 também contaram com aportes da empreiteira.
Gleisi responde ainda a outro processo na Suprema Corte. Os ministros
devem julgar a ação que investiga o envolvimento dela com
irregularidades em contratos do Ministério do Planejamento com empresa
de gestão de empréstimos consignados. Na ocasião em que foi deflagrada a
Operação Custo Brasil, em junho de 2016, o marido dela, Paulo Bernardo,
chegou a ser preso.
Para vencer seus adversários, como o colega de bancada no Senado,
Lindbergh Farias (RJ), ela recorreu ao colégio eleitoral petista, em
eleição indireta, contrariando a tradição do partido nos últimos anos,
em que o presidente era eleito de forma direta pelos 2 milhões de
filiados. Gleisi foi eleita por 367 (61%) dos 593 votos. Em segundo
lugar, ficou Lindbergh, com 226.
A eleição de Gleisi poderia significar um ato de vanguarda, por ser a
primeira mulher a exercer a função mais alta do partido. Mas, diante dos
crimes que lhe são imputados, esse fato passará despercebido.
PT sem rumo O PT, que prega eleições diretas, escolheu a nova presidente, a
senadora Gleisi Hoffmann (PR), pela via indireta, num colégio eleitoral
composto por apenas 593 petistas Em anos anteriores, o presidente do partido foi eleito por eleições diretas, com o voto dos dois milhões de petistas
Desta vez, Gleisi foi eleita por apenas 367 pessoas, o que dá para encher menos de dez ônibus O senador Lindbergh Farias (RJ) ficou em segundo, com 226 votos
Irritado com Lindbergh, Lula afirma: ‘Esse garoto não tem futuro’
Lindbergh Farias ganhou espaço cativo na caixinha de mágoas
de Lula desde que se recusou a abandonar a disputa pela presidência do
PT. Esses dias, o ex-presidente, que pediu a ele para desistir
do plano e apoiar Gleisi Hoffmann, sentenciou a interlocutores: “Esse
menino não tem futuro”.
Mas o pior estava por vir. Ontem, Lindbergh saiu diminuído do Congresso Nacional do
partido, em Brasília. Ele sequer estava convidado para se sentar à mesa
das autoridades no evento. Só ocupou uma cadeira depois que sua
militância, na platéia, gritou pelo nome dele.
Ao pegar o microfone, Lula não perdoou:declarou voto na
mulher que ele transformou em favorita para comandar o partido e nem
felicitou o adversário dela. “Quero dizer aqui que minha candidata a
presidente do PT é a nossa líder e senadora Gleisi Hoffmann”.
A militância reagiu de novo e, ao fundo, esboçou uma vaia ao
ex-presidente, rapidamente abafada pelos correligionários. Ao fim,
vários petistas acompanharam Lula e Dilma Rousseff à sala VIP do local
onde ocorreu o Congresso. Lindbergh tomou o caminho de casa, bem menor
do que entrou.
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF),
autorizou o envio de trechos das delações de João Santana e Mônica Moura
que tratam do uso de caixa 2 nas campanhas presidenciais de Luiz Inácio
Lula da Silva, em 2006, e de Dilma Rousseff, em 2010 e 2014,ao juiz
federal Sérgio Moro.
Além da Justiça Federal no Paraná – que receberá metade -, os
pedidos de investigação feitos pela Procuradoria-Geral da República
serão enviados a outros quatro Estados e ao Superior Tribunal de Justiça
(STJ). Alguns casos ficarão com no próprio Supremo. Sem contar os estrangeiros, 16 políticos brasileiros são citados
em 21 petições – a 22.ª não teve o conteúdo divulgado. A Justiça Federal
no Rio Grande do Norte, Sergipe, Mato Grosso do Sul e São Paulo
receberão um caso cada uma.
Outro caso que Fachin enviou a Curitiba envolve a campanha do
atual deputado federal Patrus Ananias (PT-MG) à prefeitura de Belo
Horizonte em 2012, apesar de ele ter cargo com prerrogativa de foro no
Supremo. Como a campanha de Patrus também tem menções ao governador de
Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), Fachin autorizou o envio de
informações ao STJ.
Foro privilegiado Há, além de Patrus, cinco políticos com prerrogativa de foro no
Supremo envolvidos em possíveis crimes, de acordo com a PGR. São os
senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Marta
Suplicy (PMDB-SP) e os deputados Zeca do PT (SP) e Vander Loubet
(PT-MS). [deve ser destacado que Marta Suplicy quando cometeu os crimes pertencia ao PT-SP.] No caso destes dois últimos, a PGR ainda não informou se pedirá
um novo inquérito ou se acrescentará os fatos narrados e documentos em
investigações que já existem contra os dois deputados.
Os indícios de pagamento ilícitos relacionados à campanha de 2008
de Gleisi à prefeitura de Curitiba, por já haver investigação
semelhante, serão juntados ao inquérito específico que tramita no
Supremo.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O ex-presidente Lula agora faz proselitismo em horário nobre de TV. Diz
que a economia piorou depois que o PT saiu do poder e que tudo pode
voltar às mil maravilhas –se o Partido (claro!) recuperar o controle do
Planalto. Quem ainda pode acreditar nas lorotas desse senhor, réu em
cinco processos, metido num emaranhado inominável de esquemas, que não
cansa de cometer atentados aos fatos em prol de uma ambição desmedida?
Com a cara mais lavada do mundo, mirada solene, tal qual um restaurador
da ordem, cabelos meticulosamente para trás, cada fio em seu lugar,
vestindo terno de fino corte, Lula aparece na telinha para exercer o
conhecido apego a falácias no intuito de convencer incautos.
Alardeia um
mundo de fantasias, de programas de educação e saúde que redundaram em
rotundos fracassos, com estouros de verbas e pífios resultados, aqui e
ali resvalando na corrupção. Vangloria-se da criação de mais de 22
milhões de empregos na era petista (de onde ele tirou esse número?)
quando, na prática, o rastro de destruição deixado pela agremiação gerou
um saldo de quase 13 milhões de desempregados. Vende exuberância e
prosperidade. Abusa de demagogias populistas. Escora-se na propaganda e
marketing pessoal, mesmo para tapear, como a alma do negócio. Ele nem
toca no assunto dos erros que levaram à pior e mais longa temporada de
recessão de nossa história.
No conjunto, Lula e Dilma, durante mais de
13 anos, erigiram uma máquina de desperdício, inépcia e ineficiência.
Como dar lições de moral com esse currículo? É bom revisitar
sistematicamente as chagas abertas nas gestões do PT, para nunca
esquecer. De sua lava saíram o “Mensalão”, o “Petrolão”, o aparelhamento
sindical do Estado com apaniguados e inexperientes compadres a consumir
recursos e saúde das empresas estatais. Quebraram quase tudo.
Inviabilizaram as contas da União. Saquearam a riqueza dos brasileiros.
Ninguém quer o retorno a esses tempos de tragédia. Qualquer pessoa
minimamente informada sente a virada de expectativas desde a recente
troca de comando em Brasília. Mas Lula não se cansa de pintar com
imagens mais sutis, mais benevolentes e menos reais, os feitos petistas.
Se esquece, ou desconsidera propositalmente, que a inflação só começou a
cair após a deposição da pupila Dilma. Que os investimentos estão, aos
poucos, retornando. Bem como a produção industrial, o financiamento em
conta, os juros civilizados, os gastos públicos disciplinados no limite
do orçamento. Não precisa ir longe para recordar a marcha da insensatez
na qual nos metemos. Em apenas dez meses de lá para cá, mudaram os
indicadores, as decisões e planos monetários, os objetivos de governo
que hoje luta por reformas estruturais para consertar os estragos
deixados e os vícios de origem.
Lula ataca as reformas – especialmente a
da Previdência – no intuito de sabotar o Brasil. Não pensa no que é
melhor para o País. Apenas nele mesmo e em suas costuras eleitorais.
Atalho para (quem sabe!) livrá-lo das punições da Justiça. O
ex-presidente posa de paladino, de “salvador da pátria”, em um figurino
surrado e de baixo crédito. Fala o que lhe dá na telha. Como, aliás,
sempre fez, sem medir consequências. E articula as peças do seu
tabuleiro em proveito próprio. Repetiu a tática mais uma vez há poucos
dias na escolha do candidato a presidir o Partido. O cacique estava mais
propenso pela senadora paranaense Gleisi Hoffmann e tentou dissuadir o
ex-líder estudantil carioca, Lindbergh Farias, a desistir da pretensão.
Sem sucesso. Abriu um racha nas bases. Nada que o lulopetismo não seja
capaz de contornar.Tarefa, com certeza, menos inglória do que a de
convencer milhões de brasileiros de suas boas intenções numa eventual
volta ao governo.
Fonte: Editorial - Carlos José Marques - Diretor Editorial
Justiça do Rio suspende direitos políticos de Lindbergh Farias
Senador foi condenado pelo uso promocional da própria imagem quando era prefeito de Nova Iguaçu e se candidatava à reeleição
A Justiça do Rio de Janeiro suspendeu os direitos políticos do senador Lindbergh Farias
(PT-RJ) por quatro anos, em decisão anunciada na noite de sexta-feira. O
parlamentar é acusado de ter permitido o uso promocional de sua imagem,
entre 2007 e 2008, quando era prefeito de Nova Iguaçu (RJ) e se
candidatava à reeleição (conquistada por ele em 2008). Lindbergh promete
recorrer da decisão.
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A decisão foi anunciada pela juíza Nathalia Calil Miguel Magluta,
titular da 5ª Vara Cível da Comarca de Nova Iguaçu e Mesquita, na
Baixada Fluminense, que também multou Lindbergh em 480.000 reais. De
acordo com o TJ, Lindergh distribuiu caixas de leite e cadernetas de
controle de distribuição com o logotipo de seu governo.
“O réu usou seu cargo e o poder a ele inerente para beneficiar-se em
sua campanha à reeleição. O réu causou dano ao gastar verba pública na
criação do símbolo, sua inserção em campanhas e sua propagação,
associada a seu nome, em situações em que não era necessário. Faltou à
conduta do réu impessoalidade, economicidade e moralidade”, ressaltou a
magistrada na sentença.
Resposta – Em nota, Lindbergh informou que irá
recorrer da sentença e afirmou que o STF (Supremo Tribunal Federal) já o
absolveu. “Essa mesma matéria já foi julgada em 2011, pelo STF, que
decidiu pelo seu arquivamento, com 10 votos a favor, por entender não
haver indícios para incriminar-me. Estamos recorrendo dessa decisão para
que a justiça seja feita e a verdade reestabelecida”, escreveu o
senador.
Em debate com Gilmar Mendes, juiz se limita a dizer que “agora não é hora” de votar o texto. Mas não diz por quê
Gilmar Mendes, ministro do STF e
presidente do Tribunal Superior Eleitoral,e o juiz Sergio Moro deram
uma contribuição à democracia ao aceitar participar, nessa quinta, de um
debate no Senado sobre o projeto que muda a lei que pune abuso de
autoridade. Como se sabe, Mendes é favorável — quando presidente do STF e
do Conselho Nacional de Justiça, ele próprio estimulou a formação da
comissão que a redigiu. Era o ano da graça de 2009. Moro já se disse
contrário ao texto. E repetiu essa posição nesta manhã. Mais uma vez,
ele não conseguiu dizer por quê.
Antes que continue, uma observação: a se
dar crédito a certa cobertura, parece que não houve debate; tem-se a
impressão de que Moro falou sozinho. E não foi o que aconteceu. Revejam a
integra do encontro. Mendes, como diz a meninada, “lacrou”. E vou fizer
qual é o ponto essencial.
Infelizmente,
descobrimos que a restrição principal do juiz ao projeto é o“momento”
em que este está sendo debatido, o que, francamente, é espantoso.
Pergunto: existe momento para combater abuso de autoridade? Já disse
aqui e repito: é o mesmo que sustentar que existe a hora certa para
cometer o abuso de autoridade. Instado a dizer, afinal de contas, o que
não achava bom no texto, o juiz não soube. Afirmou ser preciso impedir
que se acuse o chamado crime de hermenêutica, que consistiria em punir
um juiz ou procurador porque cometeu um erro de interpretação.
Então é por isso que Moro não quer a
aprovação do projeto? Ora, é fácil de resolver. Por mim, especifica-se
claramente que ninguém será punido por crime de hermenêutica. Ocorre que
o ponto não é esse. Tanto o juiz como os procuradores dizem “que agora
não é hora”… Isso é preocupante. Faz supor que a Lava Jato precisa de
alguns abusos para existir.Pergunto: precisa?
O debate foi cordial, como deve ser
entre pessoas civilizadas — apesar da presença de Lindbergh Farias. Num
outro momento do encontro, o juiz criticou o que chamou de “emendas da
meia-noite” nas propostas que combatem corrupção. De fato, não são boas.
Mas aí foi a vez de Gilmar Mendes indagar se os mais de 2 milhões que
assinaram a emenda de iniciativa popular, redigida pelo MPF,[a redação ser do MPF esvazia o argumento iniciativa popular - não se pode olvidar que o MPF tem vocação legislativa, o que se percebe nos TACs, que impõem à outra parte, normas que expressam como o MP gostaria que fossem as leis sobre as matérias objetos dos democráticos Termos de Ajustamento de Conduta ] sabiam que
lá estavam contidas coisas como aceitação de provas ilegais e limite ao
habeas corpus.
O juiz Sergio Moro e a força-tarefa como
um todo são dignos de todos os aplausos na sua luta contra a corrupção —
quando se comportam dentro dos limites legais e na respectiva esfera
que lhes é própria. Mas eu sempre vou me opor a esses momentos em que,
na prática, pedem: “Acreditem em nós!”.Não se trata de matéria de
crença.
O juiz teve uma chance de ouro de dizer o
que é ruim no projeto.Não disse. Como não o fez Rodrigo Janot em
entrevista à Folha.Como não o fizeram os procuradores. Aí fica difícil.
Afirmam que o projeto prejudica a Lava Jato, mas são incapazes de
explicar por quê.