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segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Conheça os tiroteios mais letais nos EUA nas últimas décadas

Confira abaixo alguns dos mais sangrentos tiroteios já ocorridos nos Estados Unidos, após a tragédia em Las Vegas nesta madrugada, que terminou em pelo menos 50 mortos e 200 feridos:
– 49 mortos em boate gay de Orlando –
Em 12 de junho de 2016, o americano de origem afegã Omar Mateen matou 49 pessoas e feriu outras 50 em uma boate gay na cidade de Orlando. O grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou o ato. O agressor teria morrido no confronto com a polícia.

– Virginia Tech: 32 mortos –
Em 16 de abril de 2007, um estudante de origem sul-coreana, de 23 anos, matou 32 pessoas no campus de Virginia Tech em Blacksburg (Virgínia), antes de se suicidar.

– Escola Sandy Hook: 26 mortos –
Em 14 de dezembro de 2012, um rapaz de 20 anos assassinou a mãe em casa e, depois, seguiu fortemente armado para a escola Sandy Hook (Connecticut). Lá, abriu fogo e matou 20 crianças e seis adultos.

– Killeen, Texas: 22 mortos –
Em 16 de outubro de 1991, um homem matou 22 pessoas em um restaurante de Killeen (Texas) e feriu pelo menos 20 que estavam no estabelecimento. Matou-se em seguida.

– San Bernardino: 14 mortos –
Em 2 de dezembro de 2015, um casal de islamitas radicalizados de origem paquistanesa abriu fogo em uma festa de natal de uma empresa em San Bernardino (Califórnia), deixando 14 mortos e 22 feridos. Foram abatidos pela Polícia.

– Fort Hood: 13 mortos –
Em novembro de 2009, um psiquiatra militar de origem palestina deixou 13 mortos e 42 feridos na base americana de Fort Hood (Texas). O agressor ficou paralítico, após ser ferido a balas no confronto com a Polícia.

– Centro de imigrantes em Nova York: 13 mortos –
Em 3 de abril de 2009, um homem de origem vietnamita matou 13 pessoas antes de tirar a própria vida em um centro para imigrantes de Binghamton, no estado de Nova York.

– Columbine: 13 mortos –
Em 20 de abril de 1999, em Littleton (Colorado), dois adolescentes assassinaram a tiros 12 colegas de turma e um professor na escola de Ensino Médio Columbine. Depois, suicidaram-se.

– Base naval em Washington: 12 mortos –
Em 16 de setembro de 2013, um ex-reservista naval de 34 anos matou 12 pessoas em uma base naval americana em Washington antes de ser morto.

– Aurora: 12 mortos –
Em 20 de julho de 2012, um jovem matou 12 pessoas e feriu 70 em um cinema, durante a projeção do filme “Batman: O cavaleiro das trevas ressurge” em Aurora, no Colorado.

Fonte: AFP
 

quinta-feira, 21 de julho de 2016

'Lobo solitário' é revolta do indivíduo contra o poder crescente das instâncias

No domingo passado, em Baton Rouge, Louisiana (EUA), Gavin Long, 29, negro e ex-fuzileiro naval, matou três policiais e feriu mais três, antes de ele mesmo ser morto. No dia 7, em Dallas, Texas, Micah Johnson, 25, também negro e veterano, tinha matado cinco policiais brancos.  Não pense num movimento organizado, tipo Partido dos Panteras Negras dos anos 1960. Num vídeo, o próprio Gavin pediu: "Se algo acontecer comigo (...), só quero dizer a todos, não me afiliem com nada. (...) Eu sou afiliado ao espírito de justiça, nada mais".

O autor do atentado de Nice, na França, talvez gostasse do Estado Islâmico, mas tudo indica que ele agiu por iniciativa própria. O mesmo vale para o ataque a um supermercado kosher dois dias depois do massacre do "Charlie Hebdo", em janeiro 2015, ou para o casal que matou 14 pessoas em San Bernardino, Califórnia, em dezembro de 2015. A lista é longa. Ultimamente, os assassinos em massa são frequentemente avulsos –não pertencem a grupos.

Nesta terça (19), na Folha, Hélio Schwartsman ("Opinião", pág. A2) fez a mesma constatação: os lobos solitários estão aumentando. Claro, eles servem suas "causas", que são diferentes, mas compartilham o fato de serem solitários; por isso mesmo, talvez sejam a ponta incandescente de um fenômeno social mais vasto: uma vontade de "desregulamentação", pela qual há os que alugam seu apê no Airbnb, sem ser hoteleiro nem pedir permissão e pagar imposto por isso, há o Uber, para que todos possamos ser taxistas, e há terroristas autônomos, sem movimento organizado. Schwartsman cita um artigo de Liah Greenfeld, no "New York Times", em que a socióloga sugere que os "lobos solitários" sejam considerados desajustados com transtornos mentais.

Concordo com Schwartsman, e acho que a vontade de "desregulamentação" (inclusive no terrorismo) merece a maior atenção. Mas discordo radicalmente de Greenfeld. Há mais: a tese de que os assassinos avulsos sejam trastornados mentais é exatamente o que pode nos explicar porque, de repente, aparecem tantos homens avulsos com um rifle na mão. Vou explicar. A questão política fundamental da modernidade é a contradição entre a liberdade do indivíduo e as necessidades sociais da coletividade (que implicam obediência a regras, costumes, leis etc.). Norberto Bobbio não tinha ilusões: o compromisso entre liberdade do indivíduo e coletividade é sempre insatisfatório.
Mesmo assim, nós cultivamos a ilusão de que viveríamos numa época de extrema liberdade do indivíduo. O clichê é que nossas coletividades (a começar pelo Estado) seriam tolerantes e permissivas como nunca. Penso, ao contrário, que vivemos numa época de extremo controle coletivo sobre o indivíduo –bem perto do limite do que o indivíduo pode aguentar. Quando o indivíduo não aguenta mais, ele se revolta. E o protótipo do indivíduo revoltado não é um Exército, um partido ou um bando: é ele, sozinho, com um fuzil.

Mas é preciso explicar por que penso o contrário do que diz o clichê de que estaríamos numa época de grande liberdade. Duzentos anos atrás, mais ou menos, mudou radicalmente o tipo de poder. Até então, o poder se manifestava como possibilidade de nos privar da vida: dominar a gente significava poder nos matar arbitrariamente. A mensagem era: "Viva como quiser, só que, no dia em que eu não gostar de como você vive, corto seu pescoço ou lhe coloco na fogueira".

O poder moderno não nos mata mais arbitrariamente. Em compensação, ele dita o jeito certo de vivermos. É isso que Michel Foucault chama de "biopoder" moderno: ninguém nos mata, mas medicina, higienismo e mil opiniões maioritárias, supostamente morais ou religiosas, pretendem regulamentar nossas vidas. Exemplo? Se pegássemos um assassino em massa não o enforcaríamos na praça pública (como faria o poder clássico). Mas, pelo artigo de Liah Greenfeld, fecharíamos o culpado num manicômio, para que fosse "curado". Estamos convencidos de sermos livres porque "eles" não podem decidir nossa morte. Mas decidem nossa vida. Qual poder é mais opressivo: o que nos mata ou o que quer modelar nossa vida inteira? Contra qual poder você se tornaria um lobo solitário?

Atrás da "causa" que defende, o "lobo solitário" é uma espécie de mensagem raivosa e revoltada do indivíduo avulso contra o poder crescente de todas as instâncias coletivas modernas –que moldam nossas vidas.
 
Fonte: Contardo Calligaris - Folha de S. Paulo
 
 

segunda-feira, 13 de junho de 2016

AR - 15Excelente arma, grande poder de fogo, precisa, relativamente barata e útil para defesa

AR-15: o fuzil dos ataques a tiros nos EUA

O modelo do fuzil que Omar Mateen levou ao atentado em uma boate de Orlando no final de semana já foi usado por atiradores em outros massacres

Fuzil AR - 15

Na madrugada do último domingo, o americano descendente de afegãos Omar Mateen, de 29 anos, abriu fogo contra cerca de 100 frequentadores de uma boate gay em Orlando, nos Estados Unidos. O pior massacre a tiros e o maior atentado nos EUA desde o trágico 11 de setembro de 2001 deixou 49 mortos e mais de 50 feridos.

Morto pela polícia, o atirador, que trabalhava como segurança na Flórida, tinha porte de arma e promoveu o massacre na boate Pulse portando um fuzil AR-15 e uma pistola semi-automática 9mm, ambas compradas legalmente dias antes do atentado.

Não foi a primeira vez que um fuzil AR-15 foi usado por um atirador em massacres desse tipo, reportou o jornal Miami Herald. E, embora se trate de uma arma com alto poder de fogo, não é difícil comprá-la. "Ele não tinha nenhum impedimento legal, portanto podia entrar em uma loja de armas e adquirir armas de fogo. E assim ele o fez na última semana", disse à publicação americana Trevor Velinor, agente do Escritório de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos dos Estados Unidos.


O AR-15 é uma variação civil do M16, fuzil militar do Exército americano. É leve, fácil de manusear e pode disparar um grande volume de munição com boa precisão a uma distância de cerca de 450 metros. No modelo padrão, esse tipo de fuzil dispara 30 tiros entre uma recarga e outra, mas há pentes capazes de armazenar até 100 cartuchos. A polícia ainda não divulgou qual era a capacidade da arma de Mateen nem quantas vezes o atirador recarregou as armas durante as três horas em que manteve como reféns os frequentadores da boate Pulse.

O 'fuzil mais popular da América' esteve presente em grandes massacres a tiros em escolas americanas e em San Bernardino, quando, em dezembro do ano passado, um casal matou 14 pessoas em um centro de assistência social. Estima-se que existam entre 8 milhões e 10 milhões de fuzis AR-15 em circulação nos Estados Unidos atualmente.

Um modelo padrão pode custar entre 600 e 1.200 dólares (de 2.000 a 4.000 reais), segundo o Miami Herald. Em geral, os modelos vendidos nos EUA são semiautomáticos, o que significa que a cada acionamento do gatilho, uma única bala é disparada - o que não impede que o atirador faça muitos disparos em um curto período de tempo. É possível modificar ilegalmente a arma para transformá-la em um fuzil de assalto, o que significa que basta deixar o gatilho pressionado para disparar continuamente, de acordo com o jornal Washington Post.

Por enquanto, ainda não se sabe os detalhes da arma de Mateen, mas as autoridades dos Estados Unidos estão investigando se alguém ajudou o atirador, fornecendo treinamento, por exemplo, ou se ele agiu sozinho. Embora o grupo extremista Estado Islâmico tenha assumido a autoria da ação, isso não significa que necessariamente tenha dirigido o ataque: nada em sua declaração indica uma coordenação entre o atirador e o EI antes do ataque.

[Foi desenvolvida pela Armalite, que a vendeu para a Colt que a lançou sob o nome M 16, versão militar que também é conhecida como M4.
Tem uma cadência de tiro de 800 tiros por minuto, calibre .45.
Não é tão eficiente quanto o AK-47, devido ser menos resistente a travamentos.]

Redação VEJA

 

 

terça-feira, 3 de maio de 2016

Desembargador nega recurso do WhatsApp e mantém bloqueio

Operadoras continuam obrigadas pela Justiça de Sergipe a bloquear e  suspender serviço

O desembargador Cesário Siqueira Neto negou a liminar do mandado de segurança impetrado pelo WhatsApp. A decisão foi publicada à meia-noite e meia desta terça-feira durante o Plantão do Judiciário do Tribunal de Sergipe (TJSE) e confirmada nesta manhã pela assessoria de comunicação do órgão. Assim, as operadoras de telefonia fixa e móvel continuam obrigadas pela Justiça de Sergipe a bloquear o serviço de mensagens instantâneas WhatsApp em todo o país por 72 horas desde as 14h de segunda-feira.

A decisão de 26 de abril foi ordenada pelo juiz Marcel Montalvão, da cidade de Lagarto, no Sergipe. As empresas de telecomunicação e o aplicativo de bate-papo, porém, só foram notificados na segunda-feira. O escritório de advocacia Trench, Rossi & Watanabe, que representa o WhatsApp, entrou com um mandado de segurança na Justiça no fim da tarde de ontem pedindo a suspensão da medida.

Entre os argumentos usados pelos advogados está a questão da proporcionalidade, já que a medida afeta milhões de usuários enquanto os criminosos investigados são apenas alguns. Tanto o escritório quanto a argumentação do recurso são os mesmos usados no caso da suspensão de dezembro, quando a Justiça determinou o bloqueio do serviço por 48 horas, mas durou apenas 12 horas.

Às 14h05m de segunda-feira, os usuários do serviço começaram a parar de enviar e receber mensagens. Mas ainda havia relatos de uso do serviço sem problemas às 14h35m. Às 14h40, o uso do aplicativo foi de fato suspenso, de acordo com os clientes das operadoras.

BLOQUEIOS ANTERIORES
Esta é a segunda vez que o WhatsApp é bloqueado pela Justiça. Em ambos os casos, a suspensão foi uma represália da Justiça por a empresa ter se recusado a cumprir determinação de quebrar o sigilo de dados trocados entre investigados criminais. O primeiro bloqueio foi em dezembro do ano passado e ocorreu a pedido da 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo, que determinou a suspensão do serviço por 48 horas. A decisão foi derrubada 12 horas depois, quando o próprio WhatsApp impetrou um mandado de segurança pedindo o restabelecimento do serviço.


Em março deste ano, Diego Dzodan, vice-presidente do Facebook, empresa dona do WhatsApp, foi preso também porque não houve o cumprimento de ordem da Justiça de enviar dados dos usuários do sistema de troca de mensagens. Esse é o mesmo processo que bloqueou o serviço do aplicativo na segunda-feira, tocado pelo juiz Montalvão.

Houve ainda uma outra tentativa da Justiça de derrubar o serviço, em fevereiro. Da mesma forma, o objetivo era forçar a empresa a colaborar com investigações sobre casos de pedofilia na internet, desta vez da polícia do Piauí. A decisão, porém, foi suspensa pelos desembargadores Raimundo Nonato da Costa Alencar e José Ribamar Oliveira, do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), que concederam liminares sustando os efeitos da decisão do juiz Luiz de Moura Correia, da Central de Inquéritos do Poder Judiciário em Teresina, que suspendia o uso do aplicativo WhatsApp em todo o Brasil.

PRIVACIDADE DE DADOS
A discussão de acesso a dados pessoais de usuários tem ganhado força nos últimos meses. Desde fevereiro, a Apple enfrenta uma batalha judicial contra o FBI, que tenta desbloquear o sistema operacional de um iPhone recuperado de um dos atiradores da chacina em San Bernardino, na Califórnia, no final do ano passado. A empresa se opôs ao objetivo da polícia com os argumento de ameaça à segurança dos usuários.

Fonte: O Globo