Ainda que o presidente e apoiadores acreditem na existência de um mandante do crime, Polícia Federal concluiu que Adélio Bispo agiu sozinho. No começo de agosto, STF rejeitou pedido da defesa de Adélio de transferência para um hospital de tratamento psiquiátrico
Na data do ocorrido, Bolsonaro estava nos ombros de um apoiador quando um homem se aproximou e desferiu o golpe. Na época ainda deputado, foi socorrido e levado à Santa Casa da Misericórdia. O agressor foi identificado como Adélio Bispo de Oliveira, natural de Montes Claros, também em Minas Gerais. Ele foi preso pela Polícia Federal, após ser agredido por populares, assim que cometeu o atentado contra o então candidato e permanece na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS).
No começo de agosto, o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou o pedido da defesa de Adélio de transferência para um hospital de tratamento psiquiátrico. Em junho de 2019, o homem foi absolvido pela facada. A decisão foi proferida após o processo criminal que o considerou inimputável por transtorno mental.
Ainda que o presidente e apoiadores acreditem na existência de um mandante do crime, a PF concluiu que ele agiu sozinho. A corporação analisou objetos que pertenciam a Adélio, dentre aparelhos celulares e um computador. A corporação periciou ao menos 2 terabytes de arquivos de imagens, 350 horas de vídeo, 600 documentos, 700 gigabytes de volume de dados de mídia, 1,2 mil fotos e mais de 40 mil e-mails. A PF ainda entrevistou 102 pessoas e outras 89 testemunhas. [quem pagou o advogado do esfaqueador Adélio Bispo?]
Política - Correio Braziliense