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segunda-feira, 23 de agosto de 2021

A democracia sem povo - A Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

Por isso mesmo precisam "empurrar a história" rumo ao progresso, promovendo a "justiça social e racial". Não precisam de votos para tanto, pois não se interessam por cargos menores no Legislativo, onde se cria leis. Preferem os atalhos, as trilhas que levam direto ao Poder. Um poder supremo! 
E é de lá que desejam impor suas vontades, criar novas leis, prender desafetos, rasgar a Constituição ao seu bel prazer.
 
A democracia sem povo

Nesse nobre intuito, deparam-se com obstáculos imprevistos. Um presidente meio tosco, por exemplo, um tipo um tanto falastrão que, não fosse um acidente do destino, poderia estar fazendo piadas sem graça num churrasco qualquer.  
Mas está lá, no comando do Executivo, das Forças Armadas, da nação. E resolveu oferecer resistência ao projeto ambicioso e "iluminado" desses deuses togados.
É a areia na engrenagem do sistema, que precisa ser expelida para que tudo volte ao normal, ou seja, aquela roubalheira inevitável para se construir um Novo Mundo. 
Não se faz uma omelete sem quebrar uns ovos, não é mesmo? E claro que os nobres fins justificam quaisquer meios, como sabia titio Lenin. Logo, todo esforço da patota iluminada precisa se concentrar em retirar esse obstáculo do caminho paradisíaco.
 
A mídia, sofrendo de abstinência, entra em peso no projeto, massacrando o presidente diariamente, confundindo-o com o próprio vírus chinês, espalhando Fake News, deturpando cada fato. 
Institutos de pesquisa seguem no rastro e projetam o corrupto que não pode sair às ruas como o grande favorito, quiçá levando no primeiro turno. Tudo pronto para o golpe!
 
Só um detalhe: o povo. Ah, esse ingrato! Não é capaz sequer de entender que tudo que fazem esses iluminados é para seu próprio bem?! São ignaros demais, cegos, alienados, bitolados, fascistas! 
 Agora o povo resolveu participar de uma enorme manifestação para demonstrar sua força, para lembrar que na própria Constituição resta claro que todo o poder emana dele, do povo. Assim não é possível...

Os deuses precisam agir, impedir esse tipo de absurdo. Prendem um sujeito mais fanfarrão, aprovam ações de busca e apreensão na casa de alguns organizadores, vetam as transferências de recursos, baixam regras que impedem sua aproximação da Praça dos Três Poderes. Se alguns povos enfrentam terroristas como Talibã, Hamas ou Al Qaeda, nós temos o cantor sertanejo octogenário e sua viola em cima de uma colheitadeira...

O projeto é bonito demais para ser estragado por gente assim, simples, pueril. Uma dona de casa mineira, que grava vídeos com deboche (e muitos fatos), não pode ser um entrave entre o sonho e a realidade. Retirem já sua monetização, para ela entender uma coisa! As tias do Zap saem em coro em sua defesa, formando uma multidão, mas quem liga? O projeto é belo demais para se preocupar com picuinhas...

Nessa democracia iluminada, tem de tudo! Tem muita ciência, do tipo que trava perguntas incômodas para repetir verdades reveladas. Tem muita tolerância, desde que o sujeito não venha com manias direitistas. Tem enorme diversidade, com cada um podendo escolher entre os cinquenta tons de vermelho. Tem liberdade a rodo, com cada um livre para escolher como obedecer seus senhores.

A única coisa que esse incrível projeto democrático não reservou qualquer espaço foi para o povo mesmo.

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


sexta-feira, 20 de agosto de 2021

O fiasco de Joe Biden - Revista Oeste

Ana Paula Henkel

Talibãs no aeroporto de Kabul ontem, dia 19 | Foto: Shutterstock
Talibãs no aeroporto de Kabul ontem, dia 19 | Foto: Shutterstock

O que isso tem a ver com o tema central desse artigo, o Afeganistão? Tudo. Em 1980, os Estados Unidos lideraram o boicote aos Jogos Olímpicos em Moscou para protestar exatamente contra a invasão soviética do Afeganistão no fim de 1979. No total, 65 nações se recusaram a participar dos Jogos, enquanto 80 países mandaram atletas para competir.

Quando a União Soviética invadiu o Afeganistão, em 27 de dezembro de 1979, a comunidade internacional condenou a ação. Os conselheiros do líder soviético Leonid Brejnev afirmaram que a intervenção seria rápida e incontestável e sugeriram que o presidente dos EUA, Jimmy Carter, estava muito envolvido na crise de reféns em curso no Irã para responder à situação em Cabul (vale a pena assistir ao filme Argo, de 2012). Na realidade, a intervenção soviética no Afeganistão levou a um conflito prolongado na Ásia Central, e Carter reagiu com uma série de medidas destinadas a pressionar os soviéticos a se retirarem. Essas medidas incluíram a ameaça de um embargo aos grãos, a retirada do acordo Salt II e um possível boicote aos Jogos Olímpicos de Verão de 1980, programados para ter sede em Moscou.

Os governos ocidentais consideraram pela primeira vez a ideia de boicotar as Olimpíadas de Moscou em resposta à situação no Afeganistão na reunião de representantes da Otan de 20 de dezembro de 1979 — embora naquela época muitos governos não estivessem interessados ​​na proposta. A ideia ganhou popularidade quando o dissidente russo Andrei Sakharov pediu um boicote no início de 1980. Em 14 de janeiro, a administração Carter juntou-se a Sakharov estabelecendo um prazo no qual a União Soviética deveria se retirar do Afeganistão ou enfrentaria consequências, incluindo um boicote internacional aos Jogos. Quando o prazo expirou, um mês depois, Carter pressionou os aliados dos EUA a retirarem suas equipes olímpicas. Não adiantou. A guerra soviético-afegã continuou até 1989.

Ao longo de sua história, os afegãos passaram por várias invasões estrangeiras, guerra civil, insurgência e um período anterior de opressão do Talibã. Há muitas vertentes para serem exploradas desde o golpe comunista em 1978 até os dias de hoje. Quando o assunto é o Afeganistão, seria impossível falar de todo o contexto geopolítico que envolve o país e a região em apenas um artigo. O que vimos nesta semana, a retirada das tropas norte-americanas do país junto com o colapso do governo afegão e a retomada do poder pelo Talibã, apenas inclui mais um capítulo em décadas de instabilidade e conflitos.

Desde a eleição presidencial nos EUA, em novembro de 2020, muitos analistas e historiadores apontavam para onde a América poderia ir com a eleição de Joe Biden. Não foi diferente aqui em Oeste. Biden na Casa Branca seria um desastre anunciado, como previram diversos artigos aqui publicados. O que seria difícil imaginar é a rapidez com a qual o presidente democrata marcou a maior potência do mundo com um dos maiores fiascos da história. [tem mais: se a vice assumir, seja qual for o motivo,  será a tragédia das tragédias = piorar o 'impiorável']

O presidente que não deu as caras durante a corrida presidencial mais importante do Ocidente, que venceu uma eleição ainda envolta em mistérios, perguntas sem respostas e uma quantidade inacreditável de indícios de fraude, que vem assinando ordens executivas draconianas como nenhuma outra caneta no Salão Oval, que vem encampando uma toada de medidas tirânicas dentro da pandemia que sufocam o bem mais precioso para o americano: a liberdade. Esse homem agora mostra toda a sua incompetência no cenário internacional. O Afeganistão apenas expõe, da maneira mais explícita possível, todas as fraquezas de um presidente.

Meu pai, figura sempre presente na minha vida e agora também em meus artigos, sempre dizia: “Filha, não é apenas o que você fala, mas como você entrega. Não perca um excelente argumento entregando-o de maneira porca”. Poderia ser simplista demais de minha parte trazer um velho conselho para retratar uma questão geopolítica que envolve militares e a maior potência do mundo, mas é exatamente isso. É fato que a grande maioria dos cidadãos americanos não quer mais saber de guerras, há problemas demais para serem resolvidos domesticamente, e a própria administração de Donald Trump já havia anunciado a retirada — de maneira progressiva — das tropas americanas do Afeganistão. O plano, minuciosamente desenhado pelos generais da administração anterior que teve um dos melhores secretários de Defesa dos últimos tempos, Mike Pompeo —, era trazer os soldados para casa e acabar como uma ocupação de 20 anos, iniciada logo após os ataques às Torres Gêmeas, em 11 de setembro de 2001.

A aprovação de Biden derrete diante das terríveis imagens que não param de chegar de Cabul

Como diria o professor Monteiro, não foi o que foi feito, mas como tudo foi feito. Joe Biden, que caminhava a passos largos nas políticas domésticas para se tornar a versão atual de Jimmy Carter, solidificou a teoria nesta semana. Para Biden e sua equipe, as analogias com o presidente Carter e a crise dos reféns iranianos podem ser ainda mais perturbadoras do que os paralelos óbvios com a queda de Saigon, em 1975, na Guerra do Vietnã, que seus assessores estão se esforçando tanto para negar. A história se repete diante de nossos olhos. Biden agora tem a letra escarlate da fraqueza estampada em seu peito. Donald Trump queria sair e negociou um acordo com o Talibã. Fato. Mas Biden é o atual presidente, e o problema não é simplesmente a retirada, mas a maneira incrivelmente ingênua com que a executou. Biden perdeu uma oportunidade política que jamais voltará: usar o 20º aniversário do 11 de setembro para ser retratado como o homem que pôs fim à guerra mais longa da América.

E, como diria Ronald Reagan, fraqueza gera fraqueza. A fraqueza de Jimmy Carter não se limitou aos iranianos que invadiram a embaixada em Teerã e mantiveram reféns americanos presos por mais de 400 dias. Pouco menos de dois meses depois desse episódio, a União Soviética o surpreendeu com a invasão do Afeganistão.

A grande diferença entre Biden e Carter é que o segundo estava no final do mandato e já havia construído sua reputação — a de não ter uma espinha dorsal moldada na coragem. Antes da queda de Cabul, a aprovação de Biden oscilava entre 50% e 54%. Quando ele começou a trilhar o caminho da retirada, apostou que o povo americano, cansado de 20 anos de guerra, não se importaria muito com o que aconteceria depois. E, contrariando um plano bem desenhado e todos os conselhos da Inteligência norte-americana, Biden decidiu sair de “bate-pronto”, cometendo sucessivos erros, como o de retirar tropas antes dos civis. O governo não sabe quantificar quantos americanos ainda estão em solo afegão, mas esse número pode chegar a 30 mil. A aprovação de Biden derrete diante disso e das terríveis imagens que não param de chegar de Cabul. Os americanos não gostam de parecer patéticos diante do mundo, e qualquer repetição das barbaridades que atingiu o povo na última vez em que o Talibã ocupou o poder será usada contra ele.

“Isso claramente não é Saigon”, insistiu o fraco secretário de Estado, Antony Blinken. As palavras dele, que já havia demonstrado fraqueza diante dos chineses, não batem com as de seu chefe. Em 8 de julho, Biden negou qualquer paralelo com o Vietnã e declarou: “Não haverá nenhuma circunstância em que você veja pessoas sendo levantadas do telhado de uma embaixada”. Há relatos de assessores da Casa Branca dizendo que a única ordem inequívoca em meio ao caos desta semana foi direcionar os pilotos de helicóptero dos Estados Unidos que evacuaram a embaixada americana em Cabul para pousar em qualquer lugar, exceto no telhado.

As imagens que continuam chegando do Afeganistão não mostram apenas pessoas desesperadas diante do terrível regime das trevas que as espera. Elas escancaram a incompetência que deixou os americanos — de democratas a republicanos, de Fox News a MSNBC e CNN — estupefatos com tamanha incapacidade de governar. A reação mais comum a esse desastre é semelhante à de Ryan Crocker, embaixador de Barack Obama no Afeganistão: “Fiquei com algumas questões graves em minha mente sobre a capacidade de Joe Biden de liderar nossa nação como comandante-chefe”, afirmou. “Ter entendido tudo isso de maneira tão errada — ou, pior ainda, ter entendido o que provavelmente aconteceria e não se importar.”

A marca do “segundo Saigon” ficará nos livros de história e impregnará o legado de Joe Biden, não há dúvidas quanto a isso. Mas a ideia de que temos outro Jimmy Carter no comando do país pode ser ainda mais assustadora. Especialmente se essa ideia for interpretada por Teerã, Moscou ou Pequim. Há meses temos escrito que Biden representa sangue na água. E os tubarões sabem disso.

Leia também “A fraqueza explícita diante dos adversários”

 Ana Paula Henkel, colunista - Revista Oeste

 

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Islã, um massacre e a homofobia - a sodomia, essencial a prática gay entre elementos do sexo masculino, é considerada prática abominável pela própria Bíblia

A maioria das escolas de pensamento islâmico acha que somente Deus pode julgar alguém por ser gay

O massacre de 49 LGBTs em Orlando, Flórida, por Omar Mateen, de 29 anos e ascendência afegã, no dia 12, foi um choque tamanho que ainda estamos tentando entender o que aconteceu. É claro que, como sempre, a direita americana, assim que soube que o matador era muçulmano, começou a gritar que era mais um ataque islamita contra os Estados Unidos e suas liberdades.

Essa linha de pensamento fica mais evidente nas coberturas do canal Fox News, que acha que todo o mal que atinge os americanos pode ser resumido em duas palavras: islã radical. Por isso, eles têm atacado o presidente Barack Obama por não ter usado esta terminologia a cada atentado no país. Mas Obama tem razão ao não querer resumir os males do país em somente duas palavras. Ele sabe que a questão é muito mais complicada do que isso e que um mero lema não vai trazer soluções, e sim causar mais ódio e medo.

Ser muçulmano e gay ao mesmo tempo no Ocidente atrai dois males para si mesmo: a islamofobia e a homofobia. Mateen, pelo que podemos concluir, sofria dos dois males. Nascido em Nova York, filho de imigrantes, ele cresceu numa família conservadora e religiosa. O pai de Mateen mantinha laços com o Talibã no Afeganistão, gravando vídeos diários de si próprio, falando para a câmera na língua local, dari, e vestindo um uniforme militar. De acordo com relatos, ele chamava o filho de gay às vezes, não sabemos se de gozação ou reprovação. Mas, com certeza, isso o magoou, deixando sequelas que o levaram ao massacre de Orlando.

Um frequentador da boate Pulse, em Orlando, disse a jornalistas que Mateen frequentou a casa por muitos anos, e que ele tinha lhe dito que só podia beber álcool à vontade ali, longe de sua família. O matador também tinha perfil num aplicativo de namoro gay. Tudo isso leva à evidência de que Mateen era um homossexual se escondendo no armário, e que o banho de sangue que causou na boate foi uma tentativa de matar a parte gay de si próprio.

As ligações iniciais entre Mateen e o Estado Islâmico — já que ele declarou fidelidade ao líder do EI num telefonema para a polícia de Orlando quando já estava dentro da boate matando inocentes foram rapidamente descartadas pela maioria da mídia americana. Para mim, essa declaração de Mateen foi somente para atrair mais atenção. Não acho que ele realmente soubesse quem era quem no mundo islâmico, ao dizer que apoiava o Hamas e o Hezbollah, mesmo sendo estes rivais.

A má vontade de certos meios de comunicação ao querer pintar o mundo islâmico como extremamente homofóbico ressaltou que eles não tinham feito seu dever de casa e não sabiam do que estavam falando. É verdade que a homossexualidade no Islã não é vista com bons olhos, mas a maioria das escolas de pensamento islâmico acha que somente Deus pode julgar alguém por ser gay e, certamente, ninguém aqui na Terra. Da mesma forma, no entanto, não acham que homossexuais devam expor sua sexualidade em público. É uma versão da política militar americana de “Não pergunte, não diga.”

As horríveis execuções pelo EI de homens acusados de homossexualismo nas quais eles são jogados de prédios altos na Síria baseiam-se na punição dada aos habitantes da cidade pecaminosa de Sodoma, que foram jogados para cima e deixados cair à Terra pelo anjo Gabriel. Essa história está no Alcorão e na Bíblia, de quando o profeta Ló recebeu três anjos de Deus como hóspedes na sua casa, e os homens de Sodoma foram até lá para tentar estuprá-los. No entanto, essa punição do EI é uma interpretação literal de uma passagem do Alcorão, e não é aceita pela maioria dos muçulmanos.

Mas outras perguntas muito importantes nesse caso têm que ser feitas: por que Mateen conseguiu comprar com tanta facilidade o rifle Sig Sauer MCX, que dispara quase 50 vezes por minuto, depois de ser interrogado pelo FBI três vezes por ter simpatias por terroristas? E por que seu empregador, a empresa britânica de segurança G4S, continuou a deixá-lo portar uma arma mesmo depois de saber dos seus problemas mentais e de suas simpatias por extremistas? Sua ex-mulher disse a jornalistas que ele batia nela quando voltava para casa à noite e descobria que ela não tinha acabado de lavar as suas roupas. [depoimentos de ex-mulher sempre devem ser visto com reservas].De acordo com o jornal “The Guardian”, a G4S se recusou a submeter Mateen a testes psicológicos mesmo depois de saber dos seus interrogatórios no FBI. E pior, a empresa disse que submeteu Mateen a um teste psicológico em 2007, quando ele foi contratado, mas a psicóloga mencionada como sua examinadora disse nunca tê-lo encontrado.

Um dos maiores obstáculos a restringir ou banir a venda de armas de fogo é o poderoso lobby da Associação Nacional do Rifle. A entidade usa a Segunda Emenda da Constituição americana que diz que todo cidadão tem o direito de portar armas para se defender — como escudo contra os políticos que querem diminuir a violência cometida com elas.

O único raio de sol em toda essa tragédia foi a reação da comunidade muçulmana dos EUA, que prestou solidariedade às vítimas de Orlando, denunciando a homofobia de Mateen e fazendo um apelo para doações de sangue aos feridos. Eles sabem que vivem numa democracia vibrante e, assim, têm que aceitar a diversidade que vem com isso. Isso não quer dizer que agora vão aceitar muçulmanos gays de braços abertos, mas, pelo menos, pode ser o começo de uma visão mais abrangente e menos discriminatória. [não há necessidade de se aceitar os gays; eles sim, é que tem que aceitar que são anormais, praticam atos abomináveis e assim devem se auto segregar evitando qualquer tentativa de imporem sua presença no mundo das pessoas não homossexuais.]  A islamofobia fez a comunidade muçulmana se unir. E isso só pode ser bom para todo mundo, homossexual ou não.

Fonte: Rasheed Abou-Alsamh,  é jornalista